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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Como ser polímata nestes tempos modernos?

1) Pela minha experiência, os e-books que faço já fizeram a câmera, o snapter (o software que eu uso para digitalizar livros), o tripé e o suporte em v se autopagarem. Além disso, a venda dos e-books autopagou os respectivos livros físicos que deram origem a esses livros digitais e ainda financiou a aquisição de outros livros físicos, expandindo, assim, a minha biblioteca. Isto é a prova cabal de uma economia organizada.

2) Se eu conseguir me estabelecer como vendedor de e-books, poderei financiar minha atividade de programador de lua (que é a linguagem de programação do Civilization V) e de engenheiro de software. Poderei financiar a transcrição de todos os vídeos, bem como a tradução das transcrições para o português.

3.1) Para ser polímata nestes tempos modernos, você precisa criar uma atividade econômica organizada bem estabelecida antes de passar para a etapa seguinte, que é a diversificação dos negócios. 

3.2.1) É dos lucros advindos da atividade econômica organizada, do pró-labore, que você se aprimora, a ponto de aprender outras coisas. E para que as coisas dêem certo, você precisa ouvir o verdadeiro chamado para servir aos outros dentro daquilo que você faz de melhor, uma vez que Deus capacita os escolhidos - eis a vocação. 

3.2.2) Eu ouvi o chamado para servir aos meus colegas fazendo modificações para o Civilization V e estou me especializando em lua, perto dos meus 40 anos de idade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2020.

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domingo, 13 de dezembro de 2020

Qual é a melhor maneira de conhecer a minha pessoa?

1) Como sou escritor e escrevo muitos textos, a melhor maneira de conhecer meu pensamento é lendo os artigos que eu escrevi e que estão no meu blog ou me perguntando diretamente quais foram as fontes dos artigos que eu escrevi. Nunca soneguei informação a quem realmente tem interesse em conhecimento e que esteja disposto (a) a ter um contato mais pessoal comigo.

2.1) Quanto ao meu caráter, só conversando comigo online ou convivendo comigo na Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Pechincha, a paróquia mais próxima de minha casa. Por conta da peste chinesa, não tenho ido à Igreja. Sei que estou em falta com Cristo, mas ver a Igreja em estado de Novo Normal é algo que me revolta bastante. 

2.2) Tenho passado esses dias me dedicado a combater essa corja comunista, embora neste mês em particular tenha tirado uns dias de descanso, pois não agüento cobrir politicagem por períodos muito longos sem uma boa higiene mental. Portanto, faça comigo aquilo que você deveria fazer com o professor Olavo de Carvalho: antes de me perguntar alguma coisa, verifique se já algum artigo meu falando de alguma questão da qual você esteja eventualmente interessado (a). Acredito que boa parte da resposta à sua pergunta possa estar no artigo que já escrevi antes. 

3.1) Se você não é falante de língua portuguesa, eu peço que me faça o seguinte favor: usar o tradutor do google para conversar comigo. Como estou constantemente em guerra contra o mal no Brasil, comunicar-me em outro idioma que não o português seria contratempo para mim, pois isso faria me desviar da função principal, que é escrever para o meu povo.

3.2) Quando o Brasil assinar a sua segunda Lei Áurea, abolindo o comunismo, que é uma verdadeira escravidão, aí terei tempo para me dedicar a falar contigo no seu idioma, tomando o seu país como um lar em Cristo tanto quanto o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2020.

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Da leitura como um encontro entre autor e leitor - aspectos da minha experiência pessoal

1) Desde que tomei por hábito digitalizar livros, ler livros se tornou uma verdadeira experiência especial. Ler os livros que eu mesmo digitalizei no tablet, sentado num poltrona confortável, é uma experiência extremamente prazerosa. E mais do que isso, eu mesmo digitalizei o livro. Afinal, tudo o que fiz foi preparar o ambiente para que meu encontro com o autor do livro fosse o mais agradável possível para mim. 

2.1) O mercado literário é marcado pelo encontro do autor com o leitor - e esse encontro não pode ser confundido com a mera sujeição. Quando vou me encontrar com alguém, eu me preparo espiritualmente para esse encontro, pois este dia é um dia muito especial para mim. 

2.2) A mesma coisa faço quando vou ler um livro - não é muito diferente do encontro que teria com ele se fosse pessoalmente.

3.1) Fazer da leitura um encontro cerimonioso - um evento especial, cheio de pompa e circunstância - é muito do meu jeito de ser, já que não trato o livro como se fosse banana na feira. Eu digitalizo o livro porque desejo preservar o material que adquiri, uma vez que papel envelhece - isso é como salvar semente da lavoura onde semeio o meu alimento de subsistência. 

3.2) Além disso, vender o e-book que eu mesmo faço tem-se mostrado um bom negócio. Uma vez que que meus contatos estão espalhados pelo Brasil inteiro e até mesmo fora do Brasil, vender o e-book via download é a forma mais rápida e prática de se passar o conhecimento adiante, já que o livro de papel tende a ocupar espaço e a pegar poeira. A menos que a pessoa viva num palácio, com espaço para uma vasta biblioteca particular, colecionar livros faz sentido, pois podem servir de backup. Como moro num apartamento pequeno, a digitalização foi a solução para mim.

3.3) Outra coisa que tenho observado é que o lucro da venda do meu trabalho vai todo para mim, descontada a taxa do paypal. Os que recebem comissão revendendo livros da Amazon através de um link, mais cedo ou mais tarde, terminarão reféns do Jeff Bezos - esse sujeito é anticristão e é apontado como um dos prováveis sucessores de George Soros na cúpula do globalismo. E não pagar royalties a essa gente é uma ótima medida de não me sujeitar esses criminosos, visto que eles financiam a esquerda.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2020 (data da postagem original).

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sábado, 12 de dezembro de 2020

Henrique VIII e o processo de destruição da Cristandade na Inglaterra

“Na Inglaterra, o processo de destruição da Cristandade foi liderado por Henrique VIII. O monarca percebeu que a apostasia traria benesses materiais esplêndidas para si. De um lado, poderia concentrar o poder espiritual em suas mãos. Do outro, obteria o tão almejado divórcio com a rainha Catarina de Aragão. Tratava-se de uma proposta atraente demais para um homem sem escrúpulos, incapaz de perceber a primazia dos bens espirituais sobre os ganhos materiais.” 

– Dr. Álvaro Alberto Ferreira.

Fonte: http://aspedrom.com/3bjr (Monarquia do Brasil)

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Notas de Guerra Cultural - como criar mecanismos de defesa psicológica contra as más notícias?

1) As más notícias costumam vir mais rápido do que a velocidade da luz, uma vez que elas obedecem às suas próprias leis, formuladas por gente que conservou o que era conveniente e dissociado da verdade, somado ao impacto do sensacionalismo da mídia, que causa grande revolta.

2) O que eu faço nestes casos? Não me informo agora. Só me informo do essencial e deixo que a notícia venha de uma pessoa da família que seja extremamente confiável e de uma pessoa apenas. Para estes casos, minha mãe é minha mensageira, pois ela tem estômago para essas coisas; eu e meu pai não temos isso.

3) Uma vez que a má notícia já seja uma notícia velha e superada ou seja essencial para se compreender todo o curso histórico subseqüente, aí vejo a notícia sem problema, com toda a frieza necessária. Vejo as notícias com olhos de historiador, com olhos de quem investiga o passado. Por isso, consigo ter essa frieza.

4.1) Não ser informado das más notícias é mais do que um direito - trata-se de um tipo de defesa psicológica, já que é preciso que se mantenha o otimismo na luta contra o mal. 

4.2) Como já falei em certas postagens, às vezes você precisa cultivar uma certa ignorância enquanto você busca conhecer a verdade - do contrário, você perde o ânimo. O diabo fará de tudo para acabar com o seu moral - e você não pode deixar isso te abater.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2020.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Como a classificação etária das obras literárias mata a imaginação dos seus filhos? Balanço de uma experiência pessoal

1) Quando era uma criança bem nova, meu pai costumava comprar os gibis do menino maluquinho para eu ler. Não entendia as piadas - só mais tarde, já adulto, é que comecei a entendê-las e a rir delas.

2) Aquele gibi não era para crianças - era voltado para os adultos. Mesmo que uma criança não tenha a compreensão necessária para entender o que está sendo lido, o que foi lido fica no imaginário daquela criança e vai ser usado como uma informação interessante ou engraçada acerca da vida quando ela meditar sobre isso, assim que ficar mais velha.

3) A classificação indicativa de idade mata a imaginação da criança. Ela desconsidera o aspecto imaginativo das leituras e sua relação com a memória de longo prazo. Sonegar a leitura de um texto por ser "inadequado" ao intelecto de uma criança gera entropia, ou perda de informação. E isso é criminoso.

4) Se eu tivesse filhos, não sonegaria aos meus filhos que lessem Camões no original, ainda que fossem muito novinhas. Quando tiverem uma certa idade, elas meditarão sobre as passagens do livro lido e compreenderão melhor as coisas. Digo isso por experiência própria, pois eu já fui criança e já li textos "inadequados" à minha idade. Aliás, considero um crime toda e qualquer adaptação - ela é feita para não se imaginar, para não se pensar no que foi escrito. 

5) Parece que as coisas foram feitas para emburrecer, no sentido de que não devemos pensar por nós mesmos. E isso é um crime contra a pátria e contra a civilização do país, feita para propagar os valores da Cristandade em terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2020. 

domingo, 6 de dezembro de 2020

Resenha do livro A Teoria da Classe Ociosa, de Thorstein Veblen

1) Na época de Carlos Martel, os monarcas não estavam interessados em governar, em agir como representantes de Deus na Terra de modo a prover o bem comum daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Esses monarcas, na verdade, estavam preocupados em se divertir, delegando o trabalho de governar para os mordomos do paço.

2) Foi na época dos chamados "reis indolentes" que a França quase foi conquistada pelos muçulmanos. A França foi salva justamente por Carlos Martel, que era mordomo do paço em sua época. É de Carlos Martel que veio a dinastia Merovíngia e daí Carlos Magno, transformando o Reino da França na filha favorita da Igreja.

3) Hoje, estamos à volta com uma classe ociosa. Temos políticos "profissionais", mas estes não se dedicam ao bem comum, mas aos seus próprios interesses. Na verdade, esses políticos não passam de profissionais do lobby, pois agem a mando de quem lhes paga mais. Essa gente vive fomentando intriga palaciana, freqüenta as festas mais badaladas e consome a comida mais requintada dos restaurantes de Brasília, esta ilha da fantasia que nada produz.

4) Para se tentar compreender o fenômeno da classe ociosa, Thorstein Veblen escreveu um livro sobre o assunto, na passagem do século XIX para o século XX: a sua Teoria da Classe Ociosa. À medida que esta classe se expande, mais o comunismo lhe serve de modo que tudo esteja nas mãos dessa gente. Eis a gênese do globalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2020.

Acesso para a compra do livro no payhip: https://payhip.com/b/KW8X

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