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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Comprar, colecionar e digitalizar livros de História do Brasil é a preparação para se completar um grande quebra-cabeça, cujo processo se completa com o estudo de todas as peças reunidas

1) Agora que comprei o livro Brasil: colônia de banqueiros, eu senti que adquiri uma peça que faltava no quebra-cabeça para melhor compreender a História do Brasil. Uma vez digitalizado esse livro, passarei essa peça adiante para o meu amigo Felipe Lamoglia.

2) Esse livro deve ser lido em conjunto com o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil e O Brasil não foi Colônia, de Tito Lívio Ferreira. Embora Loryel Rocha recomende a seus alunos a não comprarem livros, eu tive a sensatez de não seguir esse conselho. Eu compro os livros, digitalizo e ainda vendo as cópias digitais a quem interessar possa. Afinal, eu sou empreendedor - consigo ser escritor e ser vendedor de livros porque passei bastante tempo da minha vida me preparando para fazer o que faço.

3) Além disso, os livros digitais que produzo também são por mim lidos, sobretudo quando estou fora de casa ou precisando aprender alguma coisa nova. E se por alguma razão eu voltar à sala de aula, na qualidade de aluno-ouvinte, posso mostrar os e-books aos meus contatos numa eventual conversa após a aula - nesse sentido, poderei fechar alguma venda, pois mercado é encontro, não sujeição. Eis a pedagogia do bom prestador de serviço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Notas sobre um diálogo imaginado entre Menandro e o professor Olavo de Carvalho

 1) Lá pelos idos de 2004 ou 2005, quando estive na Biblioteca Nacional pela primeira vez na vida, eu vi um marcador de livros que tinha mais ou menos esta frase: "Aqueles que lêem um livro vêem duas vezes melhor". Esta frase foi atribuída a Menandro, um líder do mundo antigo, responsável pela helenização da cultura grega à indiana, já que o império de Alexandre chegou até os confins do mundo conhecido.

2) Se ler é ver duas vezes melhor, isto implica ver o que não se vê, como diria Bastiat, a ponto de usar a imaginação de modo a compreender as possibilidades do mundo real, muito embora elas de fato não tenham acontecido ainda - o que leva a uma atitude intelectual propositiva, em vez de reativa. E é dentro de uma atitude propositiva, fundada na reflexão filosófica, que se cria a necessidade de se dizer a verdade, pois ela é o fundamento da liberdade - eis o motor da cultura.

3.1) Se ler é ver duas vezes melhor, então aplique isto a 80 livros lidos por ano.

3.2) Considerando que alguns livros são para serem provados, enquanto outros são para serem engolidos, ao passo que  há outros que são para serem mastigados e digeridos, então este tipo de degustação não pode ser feito se você não estiver revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Ele é o caminho, a verdade e a vida - a unidade por meio da qual se mede o verdadeiro valor do conhecimento das coisas objetivamente falando, uma vez que ele foi igual a nós em tudo, exceto no pecado. 

3.3) Se você não for imitador de Cristo, então não ouse dar este passo - não se envaideça. O conservantismo leva à presunção e à inflação do ego - o que leva à morte eterna. Conheci muita gente que está amargando o fogo eterno por conta disso, pois mediu as coisas pela sua própria estupidez ao invés dos méritos de Cristo. Digo estas coisas por experiência própria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de abril de 2022 (data da postagem original).