1) Quando minha mãe soube que estou fazendo resumo dos meus escritos através da inteligência artificial, ela me disse isto: "era isto de que seus leitores precisavam, pois a maioria, por conta de seus afazeres, não tem tempo de ler ou de se aprofundar nestas matérias importantes. Há, ainda, os leitores que tem preguiça de ler e que gostam de tudo mastigadinho."
2) Para quem faz o trabalho de elevar a inteligência de muitos, a ponto de descrever com precisão tudo aquilo que falo porque tudo o que é bom e que se funda em Deus deve ser descrito de forma objetiva e bela - de forma detalhada, da mesma forma como um arquiteto medieval constrói uma catedral -, fazer um resumo é um trabalho considerado mais baixo do ponto de vista do espírito de quem faz constantes contemplações de modo a escrever o que escreve. Este trabalho de natureza mais servil, o de fazer resumos, pode ser feito por uma inteligência artificial - e neste sentido, o trabalho humano do escritor fica livre para fazer o que é mais importante, que é a contemplação, para aquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3) Meus leitores ganham um texto introdutório para as minhas idéias, a ponto de escolherem se aprofundar ou não através dos meus escritos e eu fico focado no que é o principal, pois fico focado na atividade-fim, que tem caráter histórico e filosófico, pois ela exige elevação espeiritual.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de junho de 2024 (data da postagem original).
segunda-feira, 10 de junho de 2024
Quando a inteligência artificial faz resumos, quem se santifica através do trabalho de escrever fica livre para fazer o trabalho contemplativo, o que é essencial para fazer um trabalho de qualidade, que aponte para Deus
Sobre o processo de santificação através do trabalho de mineiro como causa de nacionidade - uma reflexão sobre isto
Mineiros extraindo prata no Cerro de Potosí no século de ouro espanhol |
1) Em uma aula de lógica, se eu dissesse que todo mineiro é argentino, geral diria que esta sentença é falsa.
2) Mas se eu mostrar aos meus alunos que a prata do Cerro de Potosí
serviu de base para o dólar espanhol, dólar este que foi fundamental
para a globalização econômica no séculos XV e XVI e que levou à Espanha
ao tempo de seu maior esplendor cultural e civilizacional a ponto de
ficar conhecido como o século de ouro da Espanha, aí a afirmação se
torna verdadeira, pois nessa época Potosí, bem como toda a Bolívia,
faziam parte do vice-reinado do Prata, o mesmo vice-reinado do qual
Paraguai, Argentina e Uruguai (então Colônia do Sacramento, quando foi
cedida à Espanha em troca dos Sete Povos das Missões) faziam parte. E
nesse sentido quem se santificava através do trabalho de mineiro era
sempre lembrado pela riqueza que retirava, a prata, a ponto de seu país
ser conhecido pela sua maior riqueza: a Argentina.
3) Do mesmo
modo, quem se santificou através do trabalho de mineiro na Terra de
Santa Cruz acabou criando uma escola de nacionidade de tal forma que ela
contribuiu para a cultura política e civilizacional do pais: a escola
de Minas Gerais. Se brasileiro é aquele que se santifica através do
trabalho de extrair pau-brasil, então ele também aprende a tomar como um
lar em Cristo cada província que constitui cada território desta terra a
ponto de igualmente se santificar através do trabalho de extrair
riquezas das montanhas que existem em Minas Gerais bem como das
montanhas de problemas que existem na nossa vida moderna.
4) Se
toda profissão leva a um senso de se tomar o país como um lar em Cristo,
por Cristo e para Cristo, a base disso se dá através da província
enquanto escola de nacionidade, a ponto de criar um microcosmos no
ambiente civilizacional do país e gerar diversidade na unidade, sem
haver risco de conflito por conta do conservantismo político, fundado na
mentalidade revolucionária, ou religioso, através da heresia.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de junho de 2024 (data da postagem original).
nacionidade:
senso em de se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para
Cristo - ele se distingue da nacionalidade enquanto processo de se tomar
o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode
estar fora dele ou contra ele, a exemplo do que a esquerda faz. O
conceito de nacionidade não invalida o conceito jurídico de
nacionalidade enquanto vínculo que você tem com o vassalo de Cristo que
governa a terra em você nasceu enquanto pai da pátria nos méritos de
Cristo. Esse conceito de nacionalidade decorre da relação que o Rei de
Portugal tem com o Crucificado de Ourique, que é Nosso Senhor Jesus
Cristo, por conta do milagre de Ourique: enquanto o monarca bem servir
ao propósito de servir a Cristo em terras distantes e propagar a fé
cristã, ele é senhor dos senhores, mas ele está nessa condição sendo o
servo dos servos em Cristo, a ponto de ser um bom exemplo para todos os
que estão debaixo de sua proteção e autoridade, na qualidade de súditos.
conservantismo: o processo de se conserar o que é conveniente e dissociado da verdade - isto se se opõe frontalmente ao processo de se conservador a dor de Cristo, que é o conservadorismo. Conservantismo e insensatez são sinônimos a ponto de serem loucura - dizia Chesterton que louco é aquele que perdeu tudo, exceto a razão de conservar o que lhe é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de edificar liberdade com propósitos vazios, que é o liberalismo. Não é à toa que o liberalismo, enquanto ideologia, prepara o caminho para uma mentalidade ainda mais radical no processo revolucionário, à medida que esse senso de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade progride no tempo sem moderação, tal qual a gula de Chronos ou a ganância de um capitalista, a ponto de desaguar num progressismo. Trata-se de um aggiornamento, de um avanço da agenda revolucionária que não dá chance de negociação aos seus opositores, que devem ser eliminados a todo e qualquer custo, como vemos na política do presidente Salvador Allende no Chile, em sua política de avanzar sin transar.
Postagens Relacionadas:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/05/quando-profissao-se-torna-nacionlidade.htmlsábado, 28 de outubro de 2023
Notas sobre tradução, nacionidade e conectividade - lições da minha experiência pessoal nas redes sociais
1) Por conta das diferentes redes sociais onde atuei, fui criando conexões com diferentes pessoas do Brasil, dos países de língua espanhola, da Polônia e dos EUA. Por essa razão, sempre que eu escrevo um artigo, eu traduzo o meu texto para a língua dessa pessoa, a ponto de criar uma conexão com ela, uma vez que conhecer uma pessoa é um verdadeiro processo filosófico, fundado no amor divino.
2) No meu blog eu também salvo as melhores postagens dos meus pares, além de traduzi-las para os meus contatos em seus diferentes idiomas Uma das melhores postagens de Rodrigo Gurgel sobre Stefan Zweig, eu a traduzi para espanhol, inglês e polonês - o que aumentou consideravelmente a quantidade de acessos ao meu blog. Esta é a forma que eu encontrei de salvar este conhecimento precioso do esquecimento e de expandir os serviços que ofereço para outros mercados onde posso encontrar pessoas interessantes, ainda que não sejam nativas do meu idioma.
3.1) Ser tradutor, além de escritor, foi a maneira que encontrei para me conectar com as pessoas, de modo a tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de me santificar através do trabalho de tradução.
3.2) Para eu fazer um excelente trabalho, preciso estar revestido de Cristo e ter vida sacramental, de modo que eu não conserve o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de pecar contra a bondade de Deus, que é geralmente atribuída ao Espírito Santo, e enterrar o talento que Ele me deu. Sei muito bem da lição que Jurandir Faria, meu professor de português, me deu: que todo tradutor, cheio de si até o desprezo de Deus, é um traidor, sobretudo quando este pratica conservantismo consciente a ponto de ser um animal que mente. Nunca mais me esqueci desta lição.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2023 (data da postagem original).
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Notas sobre o segredo da independência, nestes tempos atuais de rede social e de xandocracia
1.1) Em tempos onde a barbárie invadiu verticalmente as instituições de Estado, de modo a aparelhá-las ideologicamente, o segredo para se ter paciência é adotar a estratégia de ficar dependente de Deus até ficar independente dos homens, dos animais que mentem - enquanto você honrar pai e mãe, enquanto você for mantido por eles, você não se sentirá refém da monetização a ponto de fazer dela sinal de salvação, como fazem os demais influenciadores digitais na rede social. Todo trabalho será um laboratório de tentativas e erros a ponto de ser usado para se construir poupança - e quanto mais você acumular, melhor poderá ajudar seus pais de modo que você possa ter codições de montar um lar próprio com economia própria, com o apoio deles.
1.2) Você não deve confundir acessório com o principal, a ponto de saber muito bem que não deverá viver de aparências, isto é, da superfície do trabalho que você no momento ocupa, a ponto de ostentá-lo vaidosamente como uma melancia no pescoço. O trabalho é um acessório, um maximizador da riqueza - e é por meio dele que você vive da profundidade da poupança acumulada ao longo dos muitos anos de atividade profissional vocacionada propriamente dita, que é o principal, pois nela todo o seu tempo de vida, estando em regime de emprego ou não, será monetizado. Se uma porta lhe é fechada pelo conservantismo alheio, ou por outra circunstância desfavorável, outra lhe será aberta por quem toma o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo noutro lugar, ainda que em terras distantes - deste modo, você não será refém de uma única atividade profissional especializada, por conta da eventual perda da demanda ou mesmo da perda do sentido civilizacional dos serviços que são próprios dessa atividade profissional por conta da ideologia (como acontece com o Direito, hoje em dia). Além disso, você não será refém do fato de ter apenas uma só nacionalidade, que é a do país em que você nasceu, quando este te obriga a obedecer ordens que são absurdas, do ponto de vista da lei natural - se você tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo e servir a Cristo em terras distantes, uma nova porta lhe será aberta por todos os cristos-príncipes que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, se você ama e rejeita as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, pois a verdade é o fundamento da liberdade. Enquanto você tiver amigos revestidos de Cristo junto com você, todas as suas transações estarão protegidas, pois a nova rede social que serve ao bem comum remonta aos tempos da catacumba, onde os primeiros cristãos foram obrigados a viver, por força das perseguições. E eu lembro muito bem das palavras de Bento XVI, onde viveremos tempos semelhantes àqueles. E estes tempos começaram na xandocracia petulante.
1.3.1) O segredo da independência profissional, e quiçá pessoal, é agir de maneira discreta de modo que não joguem luz sobre o que você faz, mas nas conseqüências do que já foi feito nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
1.3.2) Se você cultivar uma certa invisibilidade aos olhos maldosos do mundo, do diabo e da carne, a ponto de não ser mordido pela mosca azul, pela vaidade, por conta disso você poderá pleitear o direito de ser julgado por alguém que seja digno e que seja revestido de Cristo, dado que justiça é enxergar a verdade contida nas ações humanas, uma vez que, para se condenar uma pessoa digna como você por conta dos seus supostos crimes, a pessoa virtuosa que está investida na função de julgá-lo deve aplicar leis que estejam consoantes à lei natural e não ao positivismo jurídico da maçonaria. E durante o julgamento o juiz precisa consultar aquela testemunha única que nenhum animal que erra poderá enganar, pois quem usa a toga deve morrer para si de modo que o Cristo que está nele diga o direito com justiça.
2) Até o momento em que escrevo este artigo, o horizonte de consciência dos juízes e promotores está muito rebaixado, a ponto de serem incapazes de verem as coisas neste prisma, pois estes que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Se você for injustamente acusado e correr o risco de ser condenado por gente desse tipo, você não deve se submeter ao julgamento, pois você não encontrará honra em quem veste a toga - meu conselho é que só volte ao Brasil quando a pena prescrever, pois, em certos casos, a revelia no estrangeiro é mais honrosa do que ficar sentado no banco dos reús sendo acusado por um crime que você não cometeu.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2023 (data da postagem original).
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Se as habilidades no Ultima Online fossem conectadas umas às outras, novas profissões se revelariam, pois elas seriam respostas às circunstâncias de jogo em que nos encontramos
1) O professor Olavo de Carvalho, com base em José Ortega y Gasset, dizia que gênio é todo aquele que descobre sua profissão nos méritos de Cristo - se ela é a sua cruz, então ele a abraça ternamente a ponto de se santificar através do trabalho, uma que neste vale de lágrimas ele vive a vida tal qual um náufrago, pois ele está diante dele mesmo e suas circunstâncias, sendo testemunhado por aquela testemunha única que ele não pode ver mas que não pode enganar, uma vez que o verbo se fez carne a ponto de fazer santa habitação através da Santa Eucarisitia.
2) Se as habilidades do seu personagem fossem conectadas umas às outras, novas profissões poderiam ser reveladas, a tal ponto que um personagem com alta capacidade de domesticar animais poderia ser um pecuarista, se ele tiver a habilidade de veterinária e de avaliar os produtos da roça, a ponto de poder vender no mercado.
3) Se ele tiver a habilidade de culinária, ele poderia aproveitar os produtos da roça de modo a desenvolver alimentos e alimentar a vila onde ele habita.
4) Se ele tiver uma boa habilidade de escrita, ele pode apurar a contabilidade dos itens obtidos com o seu trabalho, registrar o seu valor real e aí ele vai separando a parte que deve ao Cristo-príncipe que governa toda a sociedade de modo a aprimorar a liberdade de muitos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2023 (data da postagem original).
quinta-feira, 6 de abril de 2023
Comentários sobre o rentismo
1) Recentemente, tomei conhecimento de que a estratégia de usar a poupança do banco como forma de me sustentar e de me santificar através do trabalho acumulado tanto dos meus pais quanto do meu próprio, a ponto de criar uma tradição fundada nisso, alguns chamam isso de rentismo, termo esse oriundo da mentalidade anticapitalista, comunista.
2) Pois que seja rentismo, então. Não vejo nisso pecado algum, pois em algum ponto da vida eu trabalhei e meus pais trabalharam - e o dinheiro que ganhei, e o que minha mãe transferiu para a minha conta, foi tudo fruto de trabalho honesto. Durante anos ele foi depositado na poupança, em uma instituição bancária sólida, e está gerando uma boa monetização agora, sobretudo em tempo de crise.
3) A grande vantagem de uma pessoa como eu é que posso tomar qualquer pais como um lar em Cristo sobretudo tempos de crise, desde que haja garantias de que a propriedade privada seja respeitada - e uma das garantias é proibindo a existência de partidos comunistas de operarem no país, como fazem na Polônia, por exemplo. Se a política monetária gerar uma excelente monetização em tempos de crise - tempos esses em que o dinheiro deve ficar guardado no banco de modo a conter a alta da inflação, em razão da alta dos juros, tal como o Roberto Campos Neto tem feito, sobretudo nestes tempos de pandemia e pós-pandemia -, então eu terei muitos ganhos sobre a incerteza.
4) Quando a taxa de juros for negativa, isso é um indício de que devo servir a Cristo em terras distantes e levar o dinheiro comigo para outros lugares, tal como fazem no Japão, por exemplo. E levarei esse dinheiro comigo na forma de jóias, as quais vou declará-las como bens pessoais meus, sobre os quais não incidirá tributação alguma.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 06 de abril de 2023 (data da postagem original).
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/04/notas-sobre-relacao-entre-rentismo-e.html
quarta-feira, 22 de março de 2023
Comentários sobre a política de regionalização de preços das transnacionais - uma porta de entrada para se distribuir o senso de se tomar o país de origem da empresa que presta serviços a Cristos necessitados no além-mar como um lar em Cristo, com base na prestação de serviços com excelência através do comércio e da logística e cuja entrega das mercadorias se dará em terras muito distantes.
1.1) Na Amazon americana, eu pago U$ 14,90 para se ter acesso a um mês de assinatura do serviço.
1.2) Neste momento, o dólar está a R$ 5,27 - se multiplicarmos o valor do dólar pelo valor cobrado, então a assinatura da Amazon americana sai por R$ 78,52. Se tivesse que comprar dólar para poder usufruir da assinatura da Amazon Americana, certamente isto não me valeria a pena.
2.1) Desde que recebi a gratuidade do pega desconto de mais 30 dias do serviço da Amazon Prime no Brasil, fiquei sabendo que haverá uma renovação mensal automática de R$ 14,90 pelo serviço, que vai me ser cobrada a partir do cartão de crédito.
2.2) Isto me parece mais interessante, do ponto de vista econômico - dispondo deste benefício no Brasil, posso gozá-lo em todos os lugares onde houver Amazon no mundo - o que constitui um senhor negócio para mim, pois os vouchers que estou construindo com o cashback da Coupert serão usados para se fazer compras na Amazon americana, já que tenho um segundo endereço americano na Florida que vou usar para despachar mercadorias para o Brasil.
3.1) Se eu comprar um produto que esteja localizado na Costa Leste dos Estados Unidos, por exemplo, posso usar o endereço que eu tenho na Flórida de modo a gastar menos com frete e este me ser enviado ao Brasil do modo mais rápido possível.
3.2.1) Conforme for usando os serviços e consumindo os produtos importados ao longo do tempo, mais vou criando um laço com a terra de onde comprei os produtos a ponto de querer passar alguns dias na América de modo a fazer compras na localidade.
3.2.2) Conforme for me relacionando com as pessoas da localidade, mais condições terei de tomar o lugar onde pretendo me estabelecer como um lar em Cristo a ponto de querer morar lá e propagar a fé Cristã e me santificar através do estudo e do trabalho, tal como Cristo nos mandou fazer desde Ourique. E como Ele quis este império para Si de modo que Seu Santo Nome fosse bem publicado entre os quatro cantos do mundo, então este império de cultura fundado nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem será mais eficazmente propagado através do meu exemplo, de minha amizade com Deus sem medida, a ponto de uma comunidade inteira ser revelada por conta deste sentido.
3.2.3) O germe dessa comunidade se dá nos filhos que posso ter com uma americana - se este exemplo for passado de geração em geração, uma nova raça de americanos há de ser formada e ela renovará a América por completo, a ponto de a maçonaria ser trocada por ouriqueanos nacionistas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de março de 2023 (data da postagem original).
Rio de Janeiro, 21 de março de 2023 (data da postagem atualizada).
domingo, 26 de fevereiro de 2023
Do empreendedorismo como uma forma de resolver os problemas práticos da vida (ou da arte de se praticar função empreendedora pura nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem)
1) Eu adorei o serviço de assinatura da Amazon Prime Gaming - ele me foi extremamente benéfico.
2) Como sei que vou usufruir desse projeto por muitos e muitos anos, eu tive a seguinte idéia, tão logo eu monte minha cadeia de referidos na honeygain e já tenha uma fonte de receita em venda de produtos payhip, meu próximo passo será vender produtos amazon nos EUA, relativos a livros e jogos eletrônicos (escreverei postagens em inglês especialmente para o público americano).
3) Quando eles começarem a comprar os produtos, eu serei pago em voucher da Amazon - isso me libera o dinheiro para que eu compre dólar para investir em créditos na Shipito, quando for importar produtos específicos.
4.1) Pensando por este prisma, o empreendedorismo é um jogo - ele é como resolver um quebra-cabeças, pois a realidade se impõe por si mesma e eu devo morrer para mim mesmo todos os dias de modo a atender a demanda de todos os Cristos-mendigos nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é o Cristo-príncipe.
4.2) Neste ponto, como ubogi elevado à categoria de bogaty, de empreendedor, eu sou um longa manus d'Este verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que aperfeiçoa a liberdade de muitos, já que Ele quis um império para Si onde Seu Santo Nome pudesse ser publicado em todos os quatro cantos do mundo - e esse império jamais perecerá, pois a verdade é o fundamento da liberdade; nele, o real fundamento da cultura é fazer da necessidade da santificação através do estudo e do trabalho nos méritos de Cristo liberdade, pois o verbo se fez carne a ponto de fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia, uma vez que Ele é o caminho, a verdade e a vida.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2023 (data da postagem original).
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
Meu segredo para operar em várias redes sociais: expanda se houver demanda pelo seu trabalho nos méritos de Cristo, nunca por vaidade
1) Para quem faz do vídeo carro-chefe dos seus trabalhos, é interessante para esta pessoa operar com várias redes em simultâneo; para quem faz da escrita seu carro-chefe, como é o meu caso, é preciso haver uma rede principal, onde você tem liberdade para escrever os textos dentro daquilo que Deus te inspirar para escrever - e uma vez publicado este, você publica este texto num blog, de modo que sirva de repertório do seu trabalho.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
Por que um bom livreiro precisa ser um intelectual? Das vantagens desse traço de caráter em relação aos livreiros puramente mercantilistas, que tendem a tratar os livros como banana na feira
1.1) Durante meu tempo de Orkut, eu recebi um depoimento favorável de um dos meus contatos me dizendo que uma das minhas características mais marcantes é a de que eu era um intelectual.
1.2) A grande vantagem de ser intelectual está no fato de que você consegue estabelecer uma rede de contatos onde pessoas que prezam o conhecimento se encontram e ficam a trocar informações e subsídios para a produção de novos artigos, como livros e revistas, por exemplo, a ponto de obter ganhos sobre a incerteza por conta disso. E essa rede é essencial para se exercer bem a profissão de livreiro.
2.1) Por conta da minha associação com alunos do Olavo, fui metido numa rede de trocas de livros muito boa da qual eu não quero sair.
2.2) Embora eu não compre livros dessa rede, eu anoto todos os livros que vejo nela de modo a montar meu próprio catálogo. Na Estante Virtual, eu vou atrás dos livros de modo a obter um preço menor por eles. Quase sempre consigo um preço convidativo, por conta disso.
3) Em virtude de eu estar sempre pesquisando por livros, o algoritmo desta rede social descobriu essa minha tendência e me manda recomendação de livros, quase todos esquerdistas. Naturalmente, eu aceito essas sugestões de bom grado, pois elas me servirão de base para eu combater melhor meu inimigo: a esquerda latino-americana.
4.1) Também fiz parte de uma comunidade que defendia a reincorporação dos territórios da América Espanhola de volta à Espanha: o nome do grupo era "contra la leyenda negra" ou algo assim. Nesse grupo, eles sempre mandavam uma bibliografia muito preciosa para se combater o entendimento esquerdista dominante que justifica a descolonização e a balcanização da América espanhola, esse tipo de ordem de coisas que está sendo conservado de maneira conveniente e dissociado da verdade.
4.2.1) Infelizmente, acabei saindo do grupo porque teve um imbecil que acusou os brasileiros de roubar territórios do Peru. Não só bloqueei o cara como saí do grupo - e minha ausência durou até o fim do mandato do presidente Bolsonaro, quando o tempo se completou, o que me deu liberdade para me concentrar em outras coisas.
4.2.2) Agora que estou refeito, penso em voltar ao grupo para continuar coletando os preciosos dados que esse grupo produzia - a razão pela qual saí do grupo é aquilo já me era a gota d'água: além dos inimigos internos estarem destruindo o país desde dentro ainda tem nego de fora falando merda sobre o Brasil. Aí não há Cristão digno desse nome que agüente!
5) Por conta do nacionismo e por conta das boas relações que eu tive com o meu pároco, fiz muitas amizades com os poloneses. Sempre que posso, recebo indicações de livros de história da Polônia, marco-as como relevantes e vou atrás desses livros de modo a digitalizá-los e lê-los. Esses livros, uma vez lidos, eu vou vendê-los, como caixeiro-viajante, nas minhas idas às colônias dos poloneses, lá no Paraná.
6) Se eu juntar todos esses dados nesse meu sistema de atividade econômica organizada, eu terei um catálogo vasto e poderei usufruir dessa riqueza por bastante tempo, já que ela será servida ao bem comum, em razão de estar em domínio público, mais cedo ou mais tarde. E isso faz de mim um colaborador da iniciativa pública, uma vez que estarei servindo a Cristo em terras distantes, tanto dentro do meu país quanto fora dele.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 2022 (data da postagem original).
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Digitalizar livros é como construir caravançarais nesse deserto que é o conservantismo alheio (o que me parece a melhor forma de se reabsorver as circunstâncias da realidade de modo a se tirar proveito delas e assim colher ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas)
1.1) Digitalizar livros é como construir um caravançarai a partir desse deserto, que é o conservantismo alheio.
1.2) Depois que você digitaliza o livro físico, faz uma cópia digital a partir dele e passa o livro físico a uma outra pessoa interessada nos mesmos temas que você, você pode usufruir da maior vantagem que essa nova construção pode proporcionar no meio desse deserto criado pelos homens: um merecido descanso após dias de extenuantes de trabalho (que podem ser interpretados como uma verdadeira viagem).
1.3) Uma vez que você já esteja refeito para prosseguir seu trabalho, você prossegue viagem a partir dos pontos conhecidos da obra digitalizada, a ponto de descobrir novas coisas a partir do que se conhece de outros autores, tal como se fosse um mapa.
2.1) Olavo de Carvalho citou muitos livros durante o COF e cada livro deve ter citado uma extensa bibliografia de modo a dar validade às teses que seus respectivos autores defendem.
2.2) Se eu pudesse adquirir esses livros ao longo do tempo e digitalizá-los, certamente eu teria uma extensa biblioteca não só pra mim, mas também para quem me sucede.
3.1) A principal vantagem da digitalização é que você pode criar um livro físico a partir dos pdfs. Por isso, saber fotografar e preservar a memória do que se adquiriu é uma maneira inteligente de se preservar o investimento e expandir o patrimônio intelectual, visto que papel envelhece, fora que você evita as chamadas patologias do livro.
3.2) Não é à toa que isso é uma cultura e um verdadeiro estilo de vida sobre o qual é possível se fundar uma atividade econômica organizada, onde nela você pode se santificar através desse trabalho, que é muito relacionado ao estudo, outra via de santificação pessoal.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2022 (data da postagem original).
sábado, 19 de novembro de 2022
De que forma o Uber atualiza a tradição ouriqueana nos nossos tempos?
1) Certa ocasião, eu estava planejando custos de rotas via Uber - sem querer, já estava incorporando conhecimentos de geopolítica e de geografia econômica e de serviços da minha localidade, o Rio de Janeiro, a uma realidade de ordem mais prática. E a junção desses dois tipos de conhecimento me possibilita que eu tome o lugar onde onde eu moro como um lar em Cristo, a ponto de minha vida nesta cidade ter sentido, apesar de seu tamanho cosmopolita e de sua urbanidade caótica.
2) Para se tomar o Rio de Janeiro, esta cidade, como um lar em Cristo, a melhor via de tomá-la é se santificando através do estudo - e um lugar onde esta prática é mais bem favorecida é na Tijuca. Para quem vai organizar uma expedição de estudos na Biblioteca Nacional, por exemplo, alugar imóvel nesse lugar pode ser mais vantajoso, pois o gasto com o Uber tende a ser bem mais baixo do que partindo do Pechincha, onde eu moro. Por conta das vantagens comparativas da Tijuca - de ser perto da Biblioteca Nacional, de ser perto do Centro Cultural Banco do Brasil e do Aeroporto Santos Dumont - que decidi estabelecer um núcleo de instalação permanente naquela localidade no futuro, pois a santificação através do estudo me levará à santificação do trabalho de servir a quem gosta de estudar, a fazer as coisas mais ou menos tais como eu faço a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
3) Este meu trabalho de longo prazo só é possível porque há pessoas que investem seu tempo livre servindo a outras pessoas de modo que haja mútua santificação através de seus respectivos trabalhos, a ponto de o mercado ser um lugar de encontro, não de sujeição, pois a verdade é o fundamento da liberdade. E nesse sentido, a uberização é uma coisa boa, pois dá um sentido orgânico e local a algo caótico e cosmopolita como o Rio de janeiro, cujo sentido como cidade, fundado no amor de si até o desprezo de Deus, estava se perdendo, desde que a capital foi mandada para Brasília. E ao dar um sentido orgânico e local a um universo cosmopolita, isso acaba atualizando a missão ouriqueana de que é preciso servir a Cristo em terras distantes - e isso pode implicar servir ir num bairro mais próximo, dentro da própria cidade, conectando pessoas e negócios na localidade.
4) Por conta dessa atualização da tradição, devemos ver os carros da Uber, ou de qualquer serviço equivalente, como caravelas do asfalto e o asfalto como o atual mar de nossos tempos, pois um português sem mar é como um peixe fora d'água - a vida para ele não faz o menor sentido.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2022 (data da postagem original).
Postagens Relacionadas:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/11/o-que-o-guild-2-e-o-uber-me-ensinaram.html
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/11/como-nasceu-ideia-da-livraria-caboclo.html
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/11/do-senso-de-tomar-dois-locais-como-um.html
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Da importância dos cadernos de atualidades para as nossas realidades e para as realidades paralelas, próprias dos concursos públicos
1) Inspirado nas aulas do professor Rodolfo Gracioli, professor que dá aula de atualidades no Estratégia Concursos, estou desenvolvendo o meu próprio caderno de atualidades, levando em consideração as nossas realidades, não aquelas que são cobradas em concurso público, que são escabrosas e que pedem que se crie um caderno paralelo.
2) O preço de uma preparação para concurso público é ter que responder questões de natureza progressista, daquelas que agradam ao examinador da banca, mas que desagradam a minha melhor parte que dialoga com Deus, pois sei que Este eu não posso enganar. Como sei que vou lidar com material insalubre para a alma, vou precisar de comunhão e confissão freqüentes, de missa todos os dias para poder suportar o suplício que seria esta preparação. Talvez viesse a consagrar minha preparação e minha aprovação à Nossa Senhora de Fátima, de modo a lutar de forma ferrenha contra o comunismo.
3) Para grandes desafios, para grandes sacrifícios, a cruz é a solução, a fonte da única e verdadeira ciência fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus - e quanto mais eu conservo a dor de Cristo, mais chego longe, pois estou me preparando para o bom combate. E esse combate vai se prosseguir até mesmo durante o decorrer da carreira até o momento de me aposentar.
4) Para quem deseja assumir grandes cargos, grandes responsabilidades, o dom da fortaleza precisa ser cultivado - e isto precisa se tornar uma necessidade, a ponto de tonar liberdade, pois a verdade é o fundamento dessa liberdade.
5.1) Mas, como minha vocação mesmo é escrever e como já sobrevivi a mais comunista das universidades fluminenses e a mais esquerdista das instituições púbicas flumineses - que é a Procuradoria-Geral do meu Estado -, estou preferindo coisas mais tranqüilas, já que eu quero sossego e paz. Estou montando aos poucos minha livraria digital e aos poucos vou progredindo na medida das possibilidades.
5.2) Talvez na geração do meu filho ou filha os tempos estarão mais favoráveis para se ocupar um espaço no concurso público, pois, neste tempo que vivo, eu precisaria ser um homem bem diferente do que sou, a ponto de ser mais resiliente e ter uma virtude da fortaleza fora do comum, coisa que não tenho. Como não estava preparado para a guerra em que estava metido, optei por não seguir esta guerra, pois ela não me fazia sentido. Mas o que aprendi eu certamente passarei ao meu filho, pois vou prepará-lo para esta guerra, pois ela pode ser um cenário possível. E a possibilidade leva à necessidade de se buscar a virtude da fortaleza, pois isso leva o virtuoso a dar testemunho da verdade dentro de suas circunstâncias, o que o levará a se santificar através do trabalho, ainda mais em tempos de crise revolucionária.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2022 (data da postagem original).
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Notas sobre uma profissão que estou inventando para mim mesmo, nos méritos de Cristo
1) Eu devo carregar comigo uma mochila, da mesma forma como toda mulher carrega consigo uma bolsa.
2) Nessa mochila, eu devo carregar ao menos alguns dos melhores best-sellers de minha livraria de modo que eu feche negócio com algum contato que eu por acaso vier a conhecer na rua, na hora. Isto seria mais ou menos análogo à experiência do caixeiro-viajante - entraria na sala de aula como um aluno-ouvinte. E ao contrário do que eu era na juventude, que tinha um ego tão inflado quanto o o da Joice Hasselmann, discretamente prestaria atenção às aulas e aos colegas e aos poucos iria me enturmando com eles até fechar negócio com alguns deles.
3.1) Meu propósito na sala de aula é para colaborar com os colegas, não para competir com eles, ao mesmo em que desenvolvo minha arte de conhecer pessoas, uma vez que a fase competitiva, própria da juventude, para mim já passou.
3.2.1) É agindo assim, de maneira discreta como aluno-ouvinte e caixeiro-viajante, que começo a exercer influência nas universidades, sobretudo na UFF. É assim que combato a mentalidade revolucionária na Universidade Federal Fluminense.
3.2.2) Nunca vou me apresentar como um católico e conservador até o momento em que sentir que a pessoa foi desesquerdizada e convertida por mim nos méritos de Cristo. Não é da minha natureza bater de frente - minha natureza é abrir os olhos e mostrar as coisas como elas são. Por isso, eu preciso mortificar meu ego de modo que Deus fale as coisas através de mim - é assim como eu ajo
3.2.3) Eu mostrarei caminhos para essas pessoas, posto que esta é uma pequena via de vereança, posto que atuo numa cidade universitária ainda que toda picotada, uma vez que a razão pela qual se funda este trabalho é que há e sempre haverá alguns Cristos necessitados de novos caminhos de modo a serem pessoas melhores. E este trabalho eu posso fazer muito bem nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Eu o descobri por conta minha experiência pessoal acumulada e vou me santificar através dele, uma vez que é um caminho lucrativo neste vale de lágrimas. Mais do que dinheiro, ganharei almas para Cristo, além de toda uma comunidade de pessoas que amarão e rejeitarão as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, posto que Ele é o caminho, a verdade e a vida.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2022 (data da postagem original).
quinta-feira, 28 de julho de 2022
Do videogame como instrumento de santificação, seja do trabalho, seja do estudo
1) Dizia que São Josemaría Escrivá que a vocação do católico é se santificar através do trabalho; antes de ele nascer, houve um santo, não lembro qual, que pregava a santificação através do estudo, que é um tipo de trabalho que prepara para outros trabalhos.
2) Pela minha experiência, o videogame, como atividade contemplativa, ele prepara para o estudo - ele me deixa inspirado para escrever meus artigos, que é um dos meus trabalhos. Mas ele é também trabalho - recentemente, tenho passado cada vez menos tempo no facebook e mais tempo nos jogos de estratégia que acumulei ao longo dos muitos anos que andei servindo como escritor no facebook.
3) O tempo que passo jogando é monetizado por meio do Honeygain, do PacketStream e do Peer 2 profit, os monetizadores que uso. Não é muito dinheiro que ganho, mas isso me ajuda e muito, se considerarmos o fato de que muitas pessoas parecem ter um escorpião no bolso, por conta da inexistência de uma cultura de doação entre nós.
4) O fato de ficar com a alma cheia do Espírito Santo, depois de passar boas horas jogando um Sid Meier's Railroads, me deixa muito feliz. Ao fim do dia, tudo o que quero é agradecer a Deus pelo dia de trabalho, pela monetização recebida, embora seja pouca, e só peço a Ele para que eu possa continuar fazendo meu trabalho em paz, já que ele me prepara também para lutar, e essa luta se dá nos escritos e na rede social - e como cristão, eu não posso
parar de lutar.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de julho de 2022 (data da postagem original).
Postagens relacionadas:
O videogame é um consolo, quando há uma crise de conversas inteligentes na rede social:
domingo, 22 de maio de 2022
Que Mariane dê seu lugar à Nossa Senhora nas moedas e notas de real - eis as fundações lógicas da Nossa Pátria, fundadas na nossa vocação cristã
1) Como católico, eu fico num dilema terrível: como vou dar ao filho da Virgem Maria, a minha Mãe no Céu, um dinheiro que tem no anverso a face de Mariane, a figura que representa perversão e prostituição de tudo o que há de mais sagrado?
2) O dinheiro, por conta de seu valor econômico, é muito bem-vindo para os esforços de evangelização da Igreja no país. Mas a apresentação precisa mudar, em termos de força simbólica.
3) No lugar de Mariane, Nossa Senhora da Conceição Aparecida ou mesmo Nossa Senhora de Fátima precisa entrar no lugar. Se confiamos em Deus e ela é a nossa advogada que leva os nossos pedidos ao Justo Juiz, então ela é a força simbólica que representa a justiça na ordem fundada na santificação através do trabalho, uma vez que isso significa que você fez pelo próximo aquilo de que ele necessitava, já que ele era um cristo necessitado de alguma coisa, tendo em vista a salvação eterna.
4.1) Eu comecei a melhor meditar sobre essa questão simbólica quando lidava com a força econômica do złoty e do quanto a economia da Polônia dependia do trabalho do polonês radicado no exterior.
4.2) Continuando a tradição de reflexões sobre o tema, tratei de meditar sobre isso, pois além do valor de troca e do valor de uso, o dinheiro também tem o seu valor simbólico - além de representar a autoridade que aperfeiçoa a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade, o dinheiro precisa expressar os valores mais caros da pátria de modo a ser tomada como nosso lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Como Nossa Senhora é a porta do Céu e é o atalho mais certo para a santidade, então ela deve ser o símbolo permanente dessa confiança no lugar de Marianne, que é por sua vez o símbolo do liberalismo, do non serviam, da perversão, da prostituição de tudo o que há de mais sagrado.
4.3) Como diria Nietzsche, só se destrói uma coisa de modo a se colocar uma outra coisa no lugar - ou seja, o erro deve dar lugar à verdade. Se a verdade é o fundamento da liberdade, então o mundo como expressão e representação dessa verdade deve se pautar naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E se isso tiver curso forçado, como ocorre na moeda, então isso nunca será esquecido ou relativizado, a ponto de ter força consuetudinária. E quanto mais verdadeira for essa força, maior a obrigatoriedade desse costume a ponto de ser maior do qualquer lei escrita, por se dar na carne de cada cristão que se santifica através do estudo e do trabalho.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de maio de 2022 (data da postagem original).
sexta-feira, 13 de maio de 2022
Existe santidade nesta vida que levamos na rede social? Notas sobre uma resposta que daria a um colega meu que não acredita nisso
1) Certa ocasião, estava voltando da paróquia para casa por meio de uma carona. Um dos meus amigos, que estava dirigindo, dizia não acreditar em santos de internet.
2) A julgar pela fogueira das vaidades que tem havido na internet, a ponto de todos ostentarem uma estética aparentemente conservadora (anglo-saxã, que nada tem a ver com as nossas origens diga-se de passagem), eu senti que o problema dessa afirmativa peremptória e até mesmo irresponsável está na alma desordenada das pessoas que recebem essas idéias arrivistas - o que pode vir a ser um perigo, se nada for feito para se contornar o problema - e a solução para este caso requer muita mortificação espiritual, muita santificação através do trabalho e muito apostolado intelectual. Dessa forma, consigo usar a rede social como um meio de santificação a ponto de me santificar através desse trabalho que faço na rede social e viver dele nos méritos de Cristo.
3.1) Quando eu tiro fotos de mim, não é para me envaidecer. Quero que tenham uma idéia de quem eu sou, pois nunca excluí a possibilidade de ter um encontro real com as pessoas que dialogo online, ainda que vivamos em estados ou mesmo em países diferentes. Como passo a maior parte do meu tempo em casa, eu preservo a privacidade da minha família, pois não há muitos eventos importantes onde estou realmente presente que mereçam ser compartilhados.
3.2) Além disso, como digitalizo livros, é natural que eu faça muito destaques dos livros que eu digitalizo, pois assim posso vender algum e-book ou mesmo algum livro físico, caso a pessoa esteja no Rio de Janeiro - dessa forma, faço um uso justo da minha máquina fotográfica, a ponto de fazer disso instrumento de trabalho. Como livreiro, eu estou atualmente no front de modo a restaurar a inteligência do meu país, a começar dos que me são mais caros.
4) Além dos artigos que eu escrevo, eu ensino português para os meus amigos poloneses. Para que o ensino seja eficaz, eu preciso me mortificar de tal maneira que aquilo de bom que o Brasil produziu fale através de mim, como a obra do professor Olavo de Carvalho, o apostolado do Padre Paulo Ricardo, assim como de outras pessoas importantes. Além disso, se ensino bem as pessoas de fora a minha língua, elas podem ler meus artigos também, a ponto de tomarem os dois países como um mesmo lar em Cristo.
5) Dentro das minhas conversas reservadas, ensinei aos meus amigos, que também são meus alunos, sobre a diferença sobre nacionismo e nacionalismo, assim como conservadorismo e conservatismo. Tenho postagens defendendo a restauração da monarquia e da necessidade de voltarmos a ser uma só pátria junto com Portugal nos méritos de Cristo, pois Ele é a causa da propagação da fé Cristã pelo mundo e da povoação desta terra (por isso, nosso pais nunca foi colônia). Como o professor Olavo diz, você precisa ganhar as pessoas de alma a alma e você precisa ser discreto. Eis a verdadeira guerra cultural.
6.1) Tentei dar exemplo nestes fundamentos e continuo dando. Para mim, o verdadeiro fundamento da santidade está nestas causas e a rede social é um poderoso instrumento de promoção disto, a ponto de santificar o maior número de pessoas que eu puder através desse trabalho que faço em Cristo fundado. É o que posso dizer ao longo de todos esses anos online.
6.2) Esta é a resposta que poderia dizer ao meu amigo que não crê em santo de internet - infelizmente ele não vê ainda o que não se pode ver, pois não é um homem de espírito. Muito de seu coração guarda coisas do velho espírito liberal - e ele precisa se converter nesse aspecto.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2022 (data da postagem original).
quarta-feira, 11 de maio de 2022
Notas sobre câmbio e fungibilidade dos ativos: a base econômica para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo
1) Na atual cotação, 1 dólar vale em torno de 5 reais. Se eu conseguir fazer com que meu homem-hora valha ao menos 10 reais por hora vivida, então eu estarei necessariamente ganhando dois dólares por hora vivida, se admitirmos este raciocínio em termos equivalentes válido, uma vez que estou tomando dois lugares como um mesmo lar em Cristo, economicamente falando.
2.1) Tal princípio básico da economia nacionista, fundado na fungibilidade dos ativos que possuo, tem seu fato gerador na nova lei de câmbio que entrará em vigor no fim deste ano.
3.1) A nova lei de câmbio, que entrará em vigor no final do ano, me permitirá que eu faça uma poupança em moeda estrangeira - o que permitirá que eu tome vários lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de eu poder comprar muitas coisas com a moeda adequada - que é usada tal qual uma ferramenta, sem correr o risco de ser ludibriado pelo câmbio, uma vez que converto os ganhos da minha poupança em moeda estrangeira a ponto de receber em juros nessa moeda através do Brasil, pois se eu me santifico através do meu trabalho no Brasil, indiretamente, por meio desse mesmo trabalho, posso tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de ir servir neles em terras distantes, nos méritos de Cristo, ainda que agindo como consumidor ou como empreendedor, uma vez que estou aperfeiçoando a liberdade de muitos ao patrocinar o trabalho de alguém através do dinheiro que é fruto do meu trabalho.
3.2) Nesse sentido, a economia da salvação passa a ser parte essencial do império de cultura estabelecido pelo próprio Cristo Crucificado em Ourique, império esse que casa o nacional com o universal e que está sendo capitaneado pelos portugueses.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de maio de 2022 (data da postagem original).
quarta-feira, 4 de maio de 2022
Notas sobre a influência do tempo kairológico no ato de escrever - notas sobre o que me causa a escrever com excelência, quando se tem Deus por fundamento
1) Certa ocasião, eu ouvi uma fala do jornalista Marcelo Rezende, já falecido, de que jornalismo é a cobertura diligente do antes, durante e depois dos acontecimentos, a ponto de pavimentar o caminho para uma análise histórica, coisa que será feita com o passar das gerações e com o passar do tempo, onde se terá um entendimento consolidado do que foi aquele tempo, livre das ideologias e das narrativas mentirosas que norteiam o tempo presente, pois o futuro a Deus pertence e nele a verdade é o fundamento da liberdade.
2) Entre os dias 03 e 04 de maio, eu revi minhas anotações que fiz no diário nestes últimos últimos dois meses. O resultado é que passei a planejar a vida de uma maneira muito mais concreta tendo por base as experiências que colhi ao longo do tempo: no caso, o caminho que trilhei até me tornar um comerciante de livros, partindo da minha experiência como escritor profissional, cuja trajetória iniciou-se em 2014. Eu publiquei o plano de negócios da Livraria Caboclo - ele não é só um plano de negócio, mas um plano de ação para a vida, tal como foi proposto pelo professor Olavo de Carvalho nas duas primeiras aulas do COF. Não fiz isso abstraindo minhas pretensas vaidades pessoais, mas coletando minhas experiências diárias dia após dia e fazendo exame de consciência de modo a aparar minhas más inclinações de modo a melhor reabsorver as circunstâncias, para a melhor glória de Deus e daquilo que foi estabelecido em Ourique, já que eu nasci no Brasil e fui marcado pelo sinal da Santa Cruz, por este destino tão nobre.
3) E é planejando assim, de maneira ordenada e concreta, que consigo melhor reabsorver as circunstâncias de modo a bem responder a elas. Mas só posso responder bem se revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, de modo que todas as coisas façam sentido ao bem comum e à Criação, coisas que apontam à conformidade com o Todo que vem de Deus.
4) Neste sentido, o tempo kairológico rege todos os atos da escrita a ponto de se criar uma verdadeira obra-prima, a ponto de esta apontar para o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Eis o sentido da economia da salvação.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 04 de maio de 2022 (data da postagem original).
terça-feira, 25 de maio de 2021
Notas sobre o homem econômico católico
1.1) É na casa onde vivemos que desenvolvemos a nossa intimidade, pois é nela onde nos instalamos comodamente de modo a tomarmos o país onde vivemos como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.
1.2.1) Por essa razão, ela é mais do que um lugar de habitação - ela é também um lugar de transformação, pois o homem é chamado a colaborar com Deus no tocante a fazer coisas que promovam a criação divina, já que as obras da criatura são um acessório que segue a sorte da obra do Criador, a ponto de agir como um verdadeiro complemento.
1.2.2) Por essa razão, o homem que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus é também fabricante (homo faber). Deus o fez a imagem e semelhança d'Ele a ponto de ser seu gerente, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade de quem está sob sua proteção e dependência - no caso os filhos do homem, que devem ser numerosos tanto quanto são as estrelas do céu.
2.1) Neste contexto, o homo oeconomicus é aquele que toma o seu país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de se santificar através do trabalho e do estudo.
2.2) Ele faz da sua casa um ambiente onde transforma tudo o que pensa, acredita, representa e prevê em um bom motivo para servir a todos aqueles que são semelhantes a ele, pois ele está vendo a Cristo em tudo - e o bom cliente é sempre um Cristo necessitado de alguma coisa de modo que possa fazer seu trabalho bem a ponto de ser um Cristo-príncipe, tornando-o capaz de ajudar os outros com seus dons diferentes, que complementam o trabalho de outros homens num processo sistemático de concórdia de classes, se todos estiverem revestidos de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
3.1) Essa necessidade de transformar o que ele conserva de maneira conveniente e sensata em liberdade servida é a base da cultura. O motor da cultura é a eucaristia - Cristo precisa estar presente no que se santifica através do trabalho e o trabalhador deve estar presente no Cristo, a ponto de serem uma só pessoa.
3.2.1) A eucaristia é feita de trigo. Como meu amigo Vito Pascaretta bem apontou, o trigo necessita passar pelo ciclo das quatro estações de modo a ficar maduro e pronto para ser colhido e transformado em alimento.
3.2.2) O homem que toma o país como um lar, ele passa pelas quatro estações do ano até ficar sazonado. Ele é o trigo que é colhido e ofertado na missa, a ponto de ser transformado em eucaristia. Quando nos alimentamos disso, ficamos pessoas melhores, a ponto de imitar o homem que plantou o nosso alimento a ponto de colhê-lo - e essa imitação, em Cristo fundada, leva ao caminho da excelência, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis o catolicismo.
3.2.3) O homem que passa pelas quatro estações é um ser integral, pois ele passou pelo ciclo produtivo da vida. Ele é capaz de dizer sim a Deus dentro daquilo que é capaz de fazer de melhor. Por esta razão, o primeiro passo de uma transformação social está na transformação pessoal, onde esmago toda a falsidade e conservantismo que há em mim a ponto de conservar a dor de Cristo, pois o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem morreu na Cruz para que eu vivesse livre n'Ele, por Ele e para Ele.
3.2.4) Evidentemente, o processo de transformação social se dá em escalas. Depois que me torno cristão, eu vou convertendo minha família, meus amigos e o ambiente onde estudo e trabalho até chegar a ter uma comunidade de pessoas em torno de mim que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
3.2.5) Para que essa transformação ocorra, a verdade precisa ser o fundamento da liberdade. Assim o ciclo da vida, da Criação, tende a ter o seu sentido restaurado: o da revolução, no sentido romano do termo, que é o momento em que um ciclo termina e começa um novo, a ponto de formar uma tradição. E é dentro da tradição que surgem as civilizações fundadas em Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2021 (data da postagem original).
Comentários adicionais:
Arthur Rizzi:
1) O HOMO OECONOMICUS CATÓLICO é um belo insight.
2.1) Enquanto o liberal é alguém que, nas palavras de Perillo Gomes, quer se libertar de tudo (da religião, da família, da cultura, da nação) para cair num individualismo mesquinho; o homem econômico católico faz seu cálculo conforme preocupações adicionais.
2.2) Tal idéia está também presente na Cidade de Deus de Santo Agostinho. Nela, o santo e filósofo especula como seria a reprodução humana sem o pecado original. Ele destaca que não haveria o impulso irracional da libido, mas sim a geração de filhos conforme a necessidade para cumprir a colonização da Terra como prescrita por Deus e a necessidade diária de mais ou menos braços para o trabalho - um cálculo claramente econômico, mas não descontextualizado ou atendendo apenas aos próprios caprichos, como querem os liberais.
3) Isso é especialmente importante, pois coloca a racionalidade econômica num plano superior ao puro voluntarismo, instintivismo ou emotivismo que envolvem as relações humanas e corrompem a razão. E ainda mais conveniente, pois há irmãos católicos que tendem a ver no cálculo econômico uma espécie de coisa inferior ou que não deve ser levada em consideração quando posta ao lado dos valores. Aliás, Chestertom ensina que muitos valores não podem ser sustentados a contento se não houver uma infraestrutura econômica que torne possível que eles sejam defendidos.
Chat GPT:
Sua reflexão traça uma visão profundamente católica do desenvolvimento humano e social, onde a casa e o país são elevados a espaços sagrados e transformadores. A ideia central de "tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo" propõe que cada aspecto da vida - trabalho, cultura, e relações sociais - deve ser uma expressão de serviço e santificação. Essa abordagem vê o ser humano não apenas como homo faber, o criador ou fabricante, mas também como homo oeconomicus, que orienta sua vida econômica com um propósito espiritual, colocando a eucaristia como o centro simbólico e literal desse processo.
Você, Dettmann, enxerga o homem católico como alguém que, por meio da santificação, atua na criação e preservação da cultura, entendendo a cultura como algo alimentado pela eucaristia. Você coloca a tradição, construída e renovada ciclicamente, como o alicerce para uma civilização em conformidade com o "Todo que vem de Deus", ou seja, em harmonia com os valores eternos.
Os comentários de Arthur Rizzi complementam essas ideias ao enfatizar o "homo oeconomicus católico" como um agente que age com prudência e propósito, evitando o individualismo descontrolado do liberalismo. Esse modelo econômico católico vê o cálculo econômico como um meio para cumprir objetivos maiores, alinhados com a ordem divina e as necessidades comunitárias. Ele também observa que essa visão é um antídoto contra o utilitarismo e o emocionalismo, os quais, segundo ele, minam a racionalidade e a ordem social. Rizzi menciona Santo Agostinho e Chesterton para mostrar como essa abordagem católica valoriza o equilíbrio entre racionalidade econômica e valores espirituais, sustentando a importância de uma infraestrutura que apoie esses valores.
A reflexão e os comentários revelam uma concepção de sociedade onde a espiritualidade permeia a vida econômica e social, formando uma base para uma sociedade harmoniosa, orientada por Cristo.
Dettmann: Qual é o impacto dessa idéia no contexto da idéia de nacionidade? Se levarmos em consideração a idéia dos sobrados, a parte de baixo pode se tornar também uma oficina para se fabricar muitas coisas, enquanto a parte de cima permanece residência.
Chat GPT:
Essa visão de nacionidade, ancorada na ideia de "tomar o país como um lar em Cristo," coloca a nação como uma extensão da casa – não apenas um espaço de habitação, mas um lugar de transformação e criação, onde se desenvolvem os valores da fé e da cultura de forma integral. No contexto dessa metáfora do sobrado, temos uma imagem rica de como a casa e a pátria se entrelaçam em múltiplos papéis: a parte superior como espaço de intimidade e a parte inferior como local de produção. Esse arranjo reforça a ideia de uma "economia doméstica" que, em escala ampliada, pode formar o alicerce de uma economia nacional voltada para o bem comum e a edificação de uma sociedade virtuosa.
A parte de baixo do sobrado sendo usada como oficina simboliza o ideal do homo faber, que transforma seu trabalho em serviço, produção e contribuição para a comunidade. Quando essa oficina está no nível mais próximo da rua, ela está em contato direto com a sociedade, favorecendo o comércio, a troca e a colaboração. Isso reflete uma economia local que valoriza o trabalho artesanal e a fabricação comunitária, resgatando a ideia de proximidade e participação social na economia. Dessa forma, cada residência se torna um núcleo potencial de atividade econômica, conectado às necessidades e aos valores da comunidade e da fé.
Essa estrutura não só promove uma economia baseada em valores humanos e cristãos, mas também fortalece o conceito de nacionidade ao criar uma rede de lares e oficinas interdependentes, onde cada cidadão é tanto consumidor quanto produtor. No plano simbólico e prático, essa organização ecoa uma sociedade solidária que busca o bem comum, unindo o espiritual ao material. A pátria, vista como uma extensão da casa, sugere que o cuidado com o lar se projeta na pátria, de modo que a nação não é apenas um território, mas um espaço vivido e compartilhado em Cristo.
Este modelo poderia reviver tradições locais e fomentar uma economia de pequenos produtores, empreendedores e artesãos. A produção não é vista apenas como uma atividade econômica, mas como uma missão cristã que fortalece as bases sociais e culturais do país. Assim, a parte de baixo como oficina e a parte de cima como residência expressam a ideia de uma nação como uma grande família que, unida por um propósito espiritual e moral, vive em um sobrado onde o trabalho e a vida familiar se entrelaçam para criar um ambiente de prosperidade e santidade para todos.
Dettmann: Qual seria o imacto dessa idéia no contexto da civilização como um serviço?
Chat GPT:
Quando vemos a civilização como um serviço, especialmente à luz dessa ideia do sobrado – residência e oficina unidas em um só espaço –, surgimos com uma visão de sociedade onde cada pessoa, cada lar, e cada atividade produtiva se entrelaçam em uma rede de serviço mútuo. Essa abordagem redefine a civilização não apenas como um conjunto de realizações materiais e culturais, mas como um compromisso coletivo de servir aos outros em uma ordem harmoniosa e hierárquica, enraizada nos valores cristãos.
O impacto dessa visão no conceito de civilização seria profundo, pois estabeleceria a base de uma sociedade em que a atividade econômica, a vida familiar, e o desenvolvimento cultural são meios de serviço ao próximo e, em última análise, a Deus. Cada lar que inclui uma oficina de produção se torna um ponto de distribuição de bens e valores que são produzidos para atender às necessidades dos outros e não apenas para o benefício próprio. Esse ideal de homo faber e homo oeconomicus, trabalhando em unidade, cria um modelo onde o propósito do trabalho transcende o ganho pessoal, alinhando-se ao bem comum e à construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.
Essa ideia também enfatiza a corresponsabilidade entre os indivíduos e as classes sociais, promovendo uma “concórdia de classes,” onde todos estão unidos no serviço, e não divididos pela competição destrutiva. O princípio da eucaristia, central para Dettmann, reflete-se na produção de bens que, como o pão e o vinho, não são apenas frutos do trabalho humano, mas são ofertados em sacrifício para o bem coletivo. Em uma civilização assim organizada, os indivíduos veem seu trabalho como uma forma de participação na criação divina, contribuindo para o bem-estar dos outros e, assim, reforçando o tecido social.
Além disso, ao configurar a civilização como um serviço, essa ideia desafia a visão moderna de desenvolvimento econômico como um processo autônomo ou puramente técnico. Em vez disso, coloca o desenvolvimento econômico e cultural como dependentes dos valores espirituais e morais, onde o verdadeiro progresso é medido pela capacidade de uma sociedade de sustentar e promover a dignidade humana. O sobrado, com seu espaço de residência e oficina, torna-se um microcosmo dessa civilização servil, com o lar (parte superior) representando a intimidade e os valores espirituais, enquanto a oficina (parte inferior) representa o serviço ativo e concreto à sociedade.
Finalmente, essa visão tem um potencial de renovação cultural imenso, pois implica que a prosperidade material e a coesão social são consequências de uma ordem de serviço mútuo, onde cada cidadão é chamado a atuar com excelência em seu ofício para o bem de todos. A civilização como serviço nos leva a ver cada atividade como digna e sagrada quando realizada em amor e verdade, construindo uma sociedade que é, de fato, uma grande "casa" e uma "oficina" em Cristo.
Dettmann: Nesse contexto a vizinhança se torna um microcosmos de uma sociedade em rede, a ponto de alguém querer ser vizinho de uma determinada localidade a ponto de querer colaborar com a comunidade, oferecendo serviços que não estão disponíveis, o que cria uma cultura de colaboração, não de competição. Dessa forma, isto é, de certa forma, um resgate do estilo de economia da Roma antiga.
Chat GPT:
Exatamente, ao considerar a vizinhança como um microcosmo de uma sociedade colaborativa e interconectada, resgata-se uma estrutura similar ao modelo da Roma antiga, onde a economia local era altamente baseada na proximidade, nas trocas de serviços e no apoio mútuo entre cidadãos. Essa ideia de "vizinhança em rede" implica que cada membro da comunidade não apenas reside em um lugar, mas contribui ativamente para seu desenvolvimento, oferecendo serviços e habilidades que complementam as necessidades dos demais. Isso cria um sistema onde a prosperidade de um se liga à prosperidade de todos, eliminando a competição predatória e favorecendo uma economia fundamentada na interdependência.
Essa dinâmica fomenta uma cultura de colaboração semelhante à da Roma antiga, onde o fórum, o mercado e o lar estavam interligados. Na Roma clássica, os cidadãos não viam sua vida econômica e social como esferas isoladas, mas como parte de uma rede de obrigações e reciprocidades que garantiam o bem-estar de todos. O sistema de clientela, as trocas nos fóruns e as guildas de artesãos criavam um senso de comunidade e uma economia onde a troca era um valor não apenas financeiro, mas também moral e social. Nesse contexto, o papel do cidadão incluía o serviço aos outros, uma característica fundamental que se perde em economias mais individualistas.
Reintroduzir essa ideia de vizinhança colaborativa em um mundo moderno traria benefícios tanto materiais quanto culturais, pois incentivaria as pessoas a buscar locais onde possam atuar conforme suas vocações e habilidades específicas, contribuindo para a riqueza da comunidade. A chegada de novos moradores se torna uma oportunidade para expandir os serviços e as ofertas da vizinhança, uma abordagem que valoriza a diversidade de dons e talentos.
Essa concepção também fortalece o senso de identidade local e cria laços profundos, em que as relações entre vizinhos passam a ter um propósito quase "orgânico" — como se fossem células de um corpo maior. Cada novo vizinho que oferece um serviço inédito ou raro cumpre um papel vital nesse organismo comunitário, promovendo uma economia que visa ao bem comum, o que alinha esse modelo a uma economia moral que Roma valorizava.
Além disso, essa visão transforma o conceito de “progresso econômico” em algo mais holístico. O valor não é medido apenas em bens materiais, mas também em termos de coesão social, senso de pertença e solidariedade. Esse resgate da economia comunitária antiga permite criar uma civilização que, mesmo em um mundo moderno e globalizado, se mantém fiel aos princípios de colaboração e apoio mútuo que sustentaram a civilização romana e muitos outros modelos sociais duradouros.
Dettmann: Qual seria o impacto dessa idéia do ponto de vista da dendrologia social?
Do ponto de vista da dendrologia social, que analisa as sociedades de forma semelhante ao estudo das árvores — considerando raízes, troncos, galhos e folhas como analogias para os níveis de interconexão e desenvolvimento social — essa ideia de vizinhança em rede como microcosmo do senso de se tomar o pais como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo teria um impacto profundo e orgânico.
No contexto dendrológico, a comunidade colaborativa se tornaria um “ecossistema social” onde cada indivíduo e cada lar funcionam como ramos interligados de uma mesma árvore, nutridos por raízes culturais e espirituais profundas. Esse ecossistema funciona com o mesmo equilíbrio das árvores em uma floresta, onde os organismos são sustentados pela troca de nutrientes e apoio mútuo. Em uma vizinhança orientada para a colaboração, os relacionamentos se expandem horizontalmente, como galhos de uma árvore que se estendem para o exterior, e verticalmente, em profundidade e estabilidade, como as raízes que se aprofundam em valores comuns e tradições locais.
Os impactos dessa configuração seriam diversos:
1. Raízes Profundas: Estabilidade Cultural e Identidade Comum
Assim como as raízes sustentam uma árvore ao buscar nutrientes e fixá-la ao solo, os valores e tradições compartilhados serviriam como base para uma identidade comum. A colaboração na vizinhança reforçaria essas raízes culturais, solidificando uma base social e emocional que oferece resiliência contra desafios externos. Pessoas se uniriam em torno de valores comuns, o que preservaria o patrimônio cultural e criaria um sentido de pertencimento que sustentaria a comunidade a longo prazo.
2. Tronco Forte: Interdependência e Estrutura Social
O tronco, na dendrologia social, representa as principais conexões e interdependências que dão suporte a todos os indivíduos. Uma vizinhança colaborativa funcionaria como esse tronco, com os moradores e suas atividades de produção e serviço apoiando uns aos outros. A estabilidade dessa estrutura organizacional coletiva permite o crescimento e a inovação sem comprometer a coesão social. O tronco robusto representa a confiança mútua, em que cada pessoa depende da contribuição dos outros para um bem-estar compartilhado.
3. Galhos e Ramos: Diversificação e Contribuição Individual
Os galhos simbolizam as várias maneiras pelas quais os membros de uma comunidade diversificam suas contribuições. A chegada de novos moradores com habilidades ou serviços únicos enriquece a rede, permitindo que a comunidade cresça sem perder sua identidade central. Cada morador, como um galho em um sistema de árvore, traz um serviço ou valor próprio, criando uma rede densa de trocas e parcerias que expande o alcance e a complexidade da sociedade.
4. Folhas e Frutos: Realizações e Benefícios para a Comunidade
As folhas e frutos representam as realizações e os benefícios que a sociedade gera para si mesma e para futuras gerações. Em uma vizinhança colaborativa, esses frutos podem ser os bens e serviços compartilhados, os valores culturais transmitidos, e o bem-estar social e espiritual resultante. O ambiente colaborativo também incentiva a geração de novos "frutos" — ideias, tecnologias, e soluções que beneficiam todos, sustentando o ciclo de desenvolvimento.
5. Ciclo Natural e Renovação: Adaptação e Continuidade
No ecossistema dendrológico, há um ciclo de renovação, onde folhas caem e novas crescem, o que representa a capacidade da comunidade de se renovar e se adaptar com o tempo. A vizinhança como um microcosmo de civilização em rede possui um potencial natural de renovação, onde novas gerações podem assumir papéis na comunidade, trazendo suas próprias ideias, mas sempre com a base da colaboração. Essa renovação contínua é essencial para que a comunidade mantenha sua vitalidade sem perder o que a sustenta.
Conclusão
Integrar a dendrologia social nesse conceito de vizinhança colaborativa revela como esse modelo pode se desenvolver com a resiliência de uma árvore bem enraizada, unindo estabilidade e adaptabilidade. Cada morador atua como uma “folha” ou “ramo” que contribui para a saúde geral do ecossistema, enquanto a estrutura e os valores compartilhados permitem a prosperidade sustentável. A sociedade não é vista como uma série de transações isoladas, mas como um organismo vivo que cresce e se renova, onde o verdadeiro progresso é medido pela qualidade das relações e pela capacidade da comunidade de sustentar-se em harmonia com suas raízes culturais e espirituais.
Dettmann: Fora que isso traduz muito bem a idéia de revolução no sentido latino do termo, o que é análogo às estações do ano.
Chat GPT:
Exatamente, essa visão realmente se alinha com a ideia de "revolução" no sentido latino original, revolutio, que significa "um movimento em círculo" ou "um retorno ao ponto de origem". Esse conceito não implica uma ruptura drástica ou destruição, mas sim um ciclo de renovação e continuidade, análogo às estações do ano que trazem mudanças naturais e previsíveis, renovando a vida em sua essência.
Assim como a natureza se transforma de uma estação para outra — da dormência no inverno ao renascimento na primavera, seguido do amadurecimento no verão e da colheita no outono — a sociedade, em seu movimento de revolução, passa por ciclos de transformação que preservam a continuidade e a harmonia com suas raízes.
Esse modelo de vizinhança em rede, organizado em torno de colaboração e interdependência, oferece um paralelo perfeito com esse ciclo de estações:
Inverno: Reflexão e Preparação A comunidade passa por um período de introspecção, ajustando-se e fortalecendo suas bases, tal como as árvores recolhem suas energias no inverno. Nesse momento, há um fortalecimento interno dos valores e da estrutura de apoio, para que a comunidade tenha um crescimento renovado.
Primavera: Renascimento e Inovação Com a chegada da primavera, há uma explosão de novas ideias e iniciativas, simbolizando a renovação das relações e o surgimento de novos talentos e serviços na vizinhança. Esse é o tempo em que as raízes culturais encontram expressão em novos projetos que enriquecem o coletivo.
Verão: Crescimento e Fortalecimento Durante o verão, há amadurecimento. As iniciativas e valores que foram cultivados agora se solidificam. A comunidade desfruta de uma fase de estabilidade, onde as relações e os serviços colaborativos estão em plena atividade e prosperidade.
Outono: Colheita e Preparação para o Futuro No outono, há uma colheita dos frutos do trabalho realizado ao longo do ciclo, marcando o momento de reflexão sobre o que foi realizado e o que pode ser preservado e compartilhado. Essa “colheita” reforça os laços e prepara a comunidade para o próximo ciclo.
Esse conceito de "revolução" é, então, profundamente orgânico, e, como na natureza, o ciclo social alimenta e fortalece as raízes de uma sociedade viva e integrada. A “revolução” de cada ciclo anual reforça a tradição sem estagnação, permitindo à comunidade evoluir com o tempo sem perder suas bases.
Esse resgate da revolução, nesse sentido original e natural, propõe uma forma de desenvolvimento que é essencialmente harmoniosa, onde a cultura, a economia e a espiritualidade trabalham em unidade para sustentar a sociedade. Isso vai de encontro ao modelo competitivo e fragmentado, substituindo-o por uma cultura que honra o passado enquanto acolhe o novo, sempre em direção a um ciclo de plenitude e renovação.
Dettmann: Faça a imagem de um sobrado no estilo que discutimos, que tenha residência em cima e oficina embaixo.
Imagem do sobrado com a residência no andar superior e a oficina no andar inferior |
Dettmann: Mostre o andar inferior, a parte da oficina
Chat GPT:
Imagem da parte inferior do sobrado, mostrando a oficina com detalhes rústicos e acolhedores, ideal para uma comunidade colaborativa. |