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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Dos fundamentos conservantistas que há no movimento monárquico, até onde eu pude observar

1) Monarquia é que nem sukita - se você estudou seriamente este assunto, então você não engole qualquer coisa.

2) Não digo amém a qualquer regime monárquico. Só reconheço como legítimas as monarquias de direito divino fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, sejam elas fundadas através do intermédio da Igreja ou por intervenção direta do próprio Cristo, como aconteceu no milagre de Ourique.

3) Monarquias de direito divino onde o demiurgo manda mentir em nome do Islã são sistemas de tirania organizada, são sistemas de dominação. Nem reconheço a existência delas. Nenhum monarquista sério deveria reconhecer.

4) Monarquias liberais, onde o homem busca não se submeter a vontade do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem a ponto de buscar uma nova liberdade sem Deus, estas são tiranias, ainda que mascaradas de governo democrático. Não reconheço também a existência delas.

5.1) Enfim, monarquista sério só reconhece uma monarquia onde o rei é vassalo de Cristo e que governe o povo tal qual sua família, de modo que ninguém seja escravo de ninguém. 

5.2.1) Isso preserva a virtude republicana dos antigos e consagra o princípio do império - o de propagar a fé cristã a outros lugares, como parte do serviço sagrado organizado.

5.2.2) Os povos que se consagram nessa missão de propagar a fé cristã não dominam outros povos, mas os libertam da ignorância e do paganismo em nome do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de escrever uma verdadeira página de civilização e cultura. Desse modo, esses povos se tornam um exemplo a serem seguidos por quaisquer povos que desejem ser sérios, nos méritos de Cristo.

6) De uma coisa eu estou certo: estou cansado desses pseudomonarquistas que se vislumbram facilmente com as aparências de uma cabeça coroada - isto é um indício de que essa gente está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade a ponto de edificar uma falsa ordem onde a liberdade será servida com fins vazios, não obstante o fato de usar coroa - eis a monarquia da Inglaterra. Eles não sabem muito bem a diferença entre um vassalo de Cristo e um tirano, ainda que estes usem coroa - e se eles por acaso souberem, é porque são cínicos, pois a fisiologia deles só é saciada por um título de nobreza, o que não é muito diferente daquela cambada que eu vejo lá em Brasília.. Rua com eles! Rua com esses que vivem só de aparência!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2022 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2022 (data da postagem atualizada).

terça-feira, 28 de junho de 2022

O STF foi projetado para ser um tribunal revolucionário, com a fundação de Brasília

 

Reparem: a imagem não tem balança - logo, não é Themis, a deusa da justiça, mas Nêmesis, a deusa da vingança

A estátua da "deusa da justiça" que enfeita o Supremo não poderia ser mais fidedigna ao que vivemos.

Não é uma Themis (deusa da justiça), mas uma Nêmesis (deusa da vingança).

Repararam que não há balança?

Há apenas uma espada no colo.

Não há justiça. Só há vingança, no caso, de quem é a "bola da vez".

Viva Niemeyer! Viva o estupro aos direitos inatos ao ser humano! Viva o "Estado Democrático de Direito"!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Idéias têm conseqüências - por que o movimento antivacinal deve ser tomado como uma heresia política e por que ele deve ser combatido?

1) Num mundo permeado pela pós-verdade, onde o conservantismo move todas as coisas, existem certas heresias políticas que devem ser combatidas - se isso não for feito, isso acaba esgarçando o tecido social consideravelmente.

2) Um exemplo disso é o movimento antivacinal. Como idéias irresponsáveis produzem irracionalismo, o que pavimenta o caminho para o totalitarismo, a repulsa por esse experimento bizarro de laboratório que fizeram com as vacinas levou também as pessoas a rejeitarem as vacinas mais tradicionais - como as vacinas que combatem a poliomielite, por exemplo. E o resultado disso é que essas doenças, antes erradicadas, estão voltando a atacar as pessoas.

3) O movimento antivacinal é uma heresia política e ela deve ser combatida nos mesmos moldes de uma heresia religiosa que ataca a doutrina ensinada pela Santa Madre Igreja Católica, pois ela atenta contra a segurança da comunidade, a vida livre, além de gerar um ambiente de desconfiança onde o homem tende a ser o lobo do próprio homem - um cenário perfeito para a luta de classes, o que nega o cristianismo, fundado no princípio na concórdia entre as classes, a base da sociedade de confiança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de junho de 2022 (data da postagem original).

domingo, 26 de junho de 2022

Notas sobre a natureza corruptora dos presentes - sobre o perigo para a alma ter um sugardaddy ou uma sugarmammy na vida

1) Outro dia no Twoo, eu tentei conversar com uma jovem - ela era oriental e pela minha experiência com esta plataforma, que vai sair de circulação daqui a alguns dias, as minhas melhores conversas foram com moças orientais. Além de serem muito inteligentes, muitas delas me pareceram pessoas muito doces. 

2.1) O grande trade-off de uma relação com uma moça chinesa, pela minha experiência, é o fato de não serem cristãs - muitas se autodeclaram atéias ou agnósticas. 

2.2.1) No caso desta conversa em particular, ela foi, digamos, muito "pé na porta" - não da minha parte, mas da parte dela. Sem que eu pedisse, ela já foi me dando seu contato no Whatsapp e me pediu para eu adicioná-la.

2.2.2) No maior estilo de uma ex-namorada que tive entre 2018 e 2019, que me prometeu mundos e fundos, ela disse que poderia me dar presentes, se eu quisesse. Ela me perguntou o que eu precisava que ela me daria. Como já levei cano nesse tipo de experiência antes, eu simplesmente bloqueei a criatura, pois a abordagem dela me pareceu direta e agressiva demais - senti que estava sendo tratado como se fosse um objeto e eu não quero ser tratado desse forma. 

3.1) O presente, se não for fundado nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, é uma ferramenta de corrupção. E pessoas mimadas são pessoas corrompidas por natureza, pois são cheias no amor de si até o desprezo de Deus. Por isso que não quero ser sugardaddy de ninguém, nem quero isso para mim.

3.2) Se essa chinesa quisesse me conhecer de verdade, ela não poderia adotar esta estratégia de pôr o pé na porta e passar dos limites logo no começo: ela deveria conversar comigo, ganhar minha confiança e só então me dar seu telefone. Esta é abordagem que sempre adotei na rede social, sobretudo no facebook - o que me levou a escrever artigos fundados na arte de conhecer alguém. Afinal, eu não sou um pedaço de carne - eu fui criado em valores cristãos. 

3.3.1) Se ela fosse sensata e tivesse boa formação católica, ela se lembraria desta lição de Santo Agostinho: ela deveria olhar para o que eu mais amo, nos méritos de Cristo - e meu perfil naquela plataforma dá uma boa pista do que eu sou, embora esteja escrito em língua portuguesa. Bastava só usar o google para traduzir, já que o Google está traduzindo muito bem.

3.3.2) Se ela visse meu perfil de Facebook, ela encontraria muitas boas dicas sobre quem eu sou nesta plataforma que tanto uso, pois eu sou muito do que escrevo nos meus artigos. 

3.3.3) Se ela percebesse que eu amo a atividade intelectual e que esta é a minha vocação, ela não precisaria me perguntar do que preciso, pois esta pergunta é desnecessária - ela saberia que precisaria ver bons livros de História do Brasil e de Portugal, de modo a que eu melhor sirva aos meus leitores, que são os meus cristos necessitados de conhecimento. Tudo o que precisaria fazer seria ver quais livros que ela me compraria, mais ou menos como um certo relacionamento que eu tive fez acertadamente, há muito tempo atrás. 

3.3.4) Com relação a este presente que ganhei há muitos anos atrás, eu só não levei porque descobri antes que a ofertante era protestante e, até onde sei, eu não posso me relacionar com pessoas não-católicas, conforme orientação da Igreja - o que fez com que eu terminasse com a conversa mais cedo do que o esperado, já que ela não queria ser católica. E isso foi um grande azar para ela, pois ela lidou com um católico bem formado, que soube resistir aos seus avanços - e uma grande sorte para mim nos méritos de Cristo, pois evitei ser corrompido. Foi aí que eu percebi a intenção corruptora do presente, a razão de toda essa reflexão que faço.

4.1) Se essa chinesa agisse com essa postura e fosse católica, ela já teria conquistado os meus favores, visto que não é muito comum as pessoas no Brasil agirem desse modo, pois as pessoas - mesmo quando me são muito amigas - nunca agiram comigo desse modo desde que me entendo por gente - até porque elas não sabem lidar com alguém como eu, vocacionado à vida intelectual. Elas não estão acostumadas a estudar as pessoas, mas a medi-las pelo tamanho de sua estupidez ou daquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade.

4.2) Posso contar nos dedos as vezes em fui agraciado com presentes sinceros que não eram oriundos de minha própria família. Foram muito poucas vezes em que isso aconteceu, ao longo dos meus 41 anos de existência, pois a bondade humana no Brasil é um bem escasso e raro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2022 (data da postagem original). 

Não me meça pela sua estupidez quando for me adicionar

1) Parece que o pessoal não lê os meus artigos. Se lessem, veriam que não tolero small talking (conversa fiada) entre pessoas do mesmo sexo, sobretudo dois homens. 

2) Um homem é medido pelo que ele faz de bom em prol do bem comum - se algum contato do sexo masculino não me aborda dentro da linha de trabalho a que me de dedico, então vou presumir que a conversa será impertinente, improdutiva - e vou ser obrigado a ter de bloquear a pessoa, já que nada de bom sairá dali.

3) Eu não tenho amigos - tenho aliados naquilo que se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.  Amigos para mim são a minha esposa e os meus filhos, pessoas que Deus porá na minha vida. 

4) Ou você me aborda dentro de tudo aquilo que eu produzi até agora ou eu te convido a sair da minha lista de contatos para todo o sempre. O que escrevi não é enfeite - por isso, aprenda a observar. Não me meça pelo tamanho da sua estupidez.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de junho de 2022 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/06/no-mundo-conservantista-voce-colhe.html

No mundo conservantista, você colhe coisas diversas do que você plantou - lições da minha experiência pessoal

1) Pela minha experiência, tenho colhido coisas diversas do que planto.

2) Quando planto sensatez, colho insensatez; quando afirmo coisas tendo por base informações que recebi de fontes sérias e idôneas, fundadas em mídia independente, nego me responde dizendo que estou sendo mal-informado. Eles fazem isso porque não têm argumentos para rebater a mensagem - por isso, usam a estratégia de desqualificar o mensageiro, que é uma postura claramente conservantista.

3) Quando vou abordar alguém online, eu estudo o perfil da pessoa de modo a estabelecer um diálogo produtivo com a mesma; quando sou abordado, nego, além de tentar me adicionar - o que é arbitrário -, ainda tenta conversar comigo na forma do small talking, o que torna a conversa tediosa e improdutiva (parece que essa gente não observa meu perfil, que é público, e não estuda o que faço).

4) Algo me diz que o senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade gera uma espécie de distorção naquilo que se funda na lei do eterno retorno, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Estamos lidando com homens que não estão nem um pouco dispostos a cooperar com Deus no plano da Salvação. Vivemos exatamente o tempo oposto do que era vivido na Idade Média.

5) Mas eu não posso desistir - Deus é testemunha e sei que não posso enganá-Lo. Continuarei fazendo o que sempre fiz, pois Deus é maior do que eu. Por mim, eu já teria desistido, pois os animais que mentem em suas ações são muitos. O mundo é muito injusto, mas a injustiça não passará. Vivemos tempos onde a dação em pagamento se tornou a moeda de todas as coisas, a ponto de negar o princípio mais basilar da justiça, que é dar a cada um o que é seu de direito, que tem natureza distributiva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2022 (data da postagem original).

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sábado, 25 de junho de 2022

Quem me chamar de mal-informado será processado por injúria, pois isto é ataque ad hominem

1) Com relação às pessoas que vão a terras distantes em busca de si mesmas - movidas pela vã cobiça, a ponto de ignorar a advertência dada pelo velho do Restelo, constante n'Os Lusíadas -, eu só posso dizer uma coisa: o próximo ad hominem desferido contra mim vai terminar em processo.

2) Será um prazer pra mim arrancar dinheiro de todo aquele que faz da riqueza sinal de salvação e que não honra os seus semelhantes, a ponto de pisar neles como se fossem opositores de seus vis interesses, fundados no que essa gente conserva de conveniente e dissociado da verdade. 

3.1) Esta me parece a solução cultural a se adotar contra todo aquele que abraçou a ética protestante e o espírito do capitalismo. 

3.2) Essa gente é inimiga do Império de cultura fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Essa gente deve ser esmagada sem dó ou piedade, pois rejeitaram a pedra que se tornou a pedra angular de nações inteiras, como a Polônia, por exemplo. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de junho de 2022 (data da postagem original).

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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Notas sobre um canto de sereia que rola na internet e que será pedra de tropeço para muitos: a imigração de brasileiros para o Canadá hoje

1) O governo canadense revoga o direito de propriedade e ainda faz propaganda para brasileirinho trouxa investir seu dinheiro no Canadá.

2) Denuncio que o Canadá aboliu o direito de propriedade e alerto para não investirem nessa Cuba das Tundras, mas tem apátrida que não acredita em mim, que me chama de mal-informado, pois tem cliente e amigos no Canadá, a ponto de subestimar o comunista que governa aquele país, que é filho bastardo do Fidel Castro. 

3.1) Essa gente terminará como Crasso, que desejou tanto as riquezas do Oriente para si que terminou sendo derrotado numa campanha militar. Ele foi obrigado a engolir ouro derretido até a morte. 

3,2.1) É o que farei com esses novos Crassos de minha terra que anseiam pelas riquezas vindas da tundra canadense, que são ilusórias - se eu tivesse autoridade para dizer o direito nos termos das regras constitucionais do meu país imaginário, a Pseikörder, essa gente seria condenada à morte, pois quem preza mais o dinheiro que a verdade terminará condenado à morte eterna, mais cedo ou mais tarde, uma vez que essa gente está buscando a si mesma e não está cumprindo aquilo que foi estabelecido em Ourique: servir a Cristo em terras distantes - com essa gente eu não dialogo, pois apátrida não é amigo da verdade e é incapaz de ser livre, a ponto de ser incapaz de tomar qualquer país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

3.2.2) Quando perderem tudo, exceto a razão de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, aí já será tarde demais, pois rejeitaram a pedra angular, sobretudo naquele se revestiu de Cristo para sacrificar a si mesmo e aperfeiçoar a liberdade de muitos a ponto de falar a seus patrícios o que realmente acontecia naquele país, tendo por base mídia independente confiável, a quem muitos reputam como falsa. 

3.3) É como sempre digo: conservantismo é um pecado que clama aos céus. E é um pecado que Deus não perdoa, pois atenta contra o Espírito Santo na forma de Império de amor, caridade e cultura.

 José Octavio Dettmann 

 Rio de Janeiro, 24 de junho de 2022 (data da postagem original).

Prova do que alego: http://usheethe.com/me4r

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/06/quem-me-chamar-de-mal-informado-sera.html

terça-feira, 21 de junho de 2022

E se a série The Guild fosse 4 x? Como ela seria?

1) O The Guild 3 tem toda uma complexidade de bens que, se forem associados a outros bens complementares, estes produzem um determinado bem específico, com propriedades específicas.

2.1) Por exemplo, se meu personagem for um Patron, ele pode criar gado, o qual pode ser usado para a produção de couro, leite e carne ou pode ser usado como força de motriz, seja para puxar carroça ou para fazer as moendas funcionarem, de modo que a indústria possa funcionar.

2.2.1) Caso eu decida produzir carne, posso fazer uma variedade de alimentos, caso ele adote essa inovação do Thea 1. Se eu usar carne e vegetais, terei um determinado tipo de prato; se eu usar carne e peixe, terei outro prato. 

2.2.2) Ao cozinhar a carne, posso usar carvão ou madeira, seja ela mais dura ou mais macia - se eu estiver numa era mais moderna, posso usar gás de cozinha, microondas ou mesmo o cozimento solar. Dependendo do tipo de catalisador que eu use, isto poderá produzir um determinado efeito sobre a comida. 

2.2.3) Como na Série The Sims, a qualidade da comida vai depender do nível de habilidade do meu cozinheiro no trato com as panelas - o que torna o jogo ainda mais complexo.

3) Se o The Guild 3 fosse por turnos, esse jogo seria muito mais interessante, pois simuladores de comércio podem ser bons jogos 4 x.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2022 (data da postagem original).

Impressões sobre o Thea 1 - Parte 2

1) No Thea 1, se você resolver começar um jogo novo, a experiência que você acumulou com um determinado deus num jogo anterior o torna ainda mais poderoso, a ponto de facilitar as coisas para você num jogo seguinte. Isto premia muito o processo de tentativa e erro, já que isso estimula a o jogador a jogar com outros deuses de modo a desenvolver as suas habilidades.

2) Vamos supor que eu jogue com Portugal sob Dona Maria I num jogo 1 e que cheguei a um ponto do jogo onde não dá mais para progredir nesse jogo 1 e que seria mais sensato que eu crie um jogo 2 com a mesma personagem. Toda experiência que eu colhi com ela no jogo anterior vai servir de base para eu liberar novos atributos da personagem, que a tornarão ainda mais poderosa conforme for jogando com a mesma personagem com o passar do tempo. 

3) No Thea 1, há personagens que se tornam desbloqueáveis se eu atingir um determinável nível de experiência usando qualquer um dos que me estão disponíveis no momento para eu jogar. Novos líderes e novas civilizações do Civilization poderiam ser desbloqueados conforme vou adquirindo experiência dentre os que me estão disponíveis até um determinado nível - o que me permite que eu explore todas as possibilidades do jogo.

4) Esta me parece uma idéia muito interessante que poderia ser introduzida nos próximos Civilizations.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2022 (data da postagem original).

Impressões sobre o Thea 1 - Parte 1

1) No Thea 1, você pode escolher quais aldeões vão contigo numa expedição de exploração e coleta de recursos.

2) Sempre que sua expedição estiver com todos os movimentos carregados e pronta para avançar rumo ao desconhecido, estabeleça acampamento se a área estiver rica em recursos dignos de serem coletados e beneficiados na sua aldeia.

3) O Colonization podia usar esse elemento do Thea, pois o começo do jogo é pautado pela economia de sobrevivência - você deve ter conhecimento da natureza e fazer amizade com os índios de tal maneira que você possa instalar gente de seu povo e tomar aquele seu território como seu lar em Cristo de maneira melhor.

4.1) Os soldados vão instalando os acampamentos, os batedores vão obtendo conhecimento da natureza ou junto aos nativos e os colonos livres podem fazer o trabalho de coleta de bens. Estes recursos, por sua vez, podem ser postos numa diligência puxada a cavalo, boi ou a burro que acompanha a expedição e retornando à aldeia ou vila em segurança de modo a ser beneficiado. 

4.2) No assentamento, os recursos são processados a ponto de serem trocados com os nativos por outros produtos como ouro ou prata ou mesmo remetidos à Europa com intuito de lucro - ou mesmo usados para saciar as necessidades internas da povoação por alimento, cura de doenças, desenvolvimento de armamentos melhores ou novas técnicas de produção com base no conhecimento da natureza do Novo mundo ou da experiência adquirida dos nativos - o que torna o jogo bem mais realista.

5) Se fosse fazer um Colonization 3, eu me valeria deste elemento do Thea, que me pareceu bastante inovador. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 20 de junho de 2022

O que faria se fosse começar um segundo perfil no Facebook?

1.1) Se fosse começar um segundo perfil no Facebook, eu não iria adicionar pessoa alguma inicialmente - até porque adicionar alguém, logo de cara, é um arbítrio. Como não é do meu feitio praticar o arbítrio, eu muito raramente mando pedido de amizade, a não ser que este contato me seja uma pessoa conhecida e com qual eu tenha boas relações de longa data. 

1.2) No Facebook, só posso enviar o pedido de amizade uma única vez; se este for recusado, já era. É por esta razão que o pedido de amizade é uma pérola que não pode ser atirada aos porcos - tal como a vida, você só tem uma tentativa; se você perdê-la, tudo se acaba. Por isso, preciso ser muito responsável com os pedidos de amizade que envio, uma vez que eu não posso mandar pedido de amizade a alguém fundado no meu arbítrio, nos meus desejos desordenados -  eu devo praticar a diplomacia pessoal e convencê-la a ser minha amiga, pois sei que tenho muito a ganhar com ela e ela pode ganhar algo comigo. Eis a verdadeira política que se deve praticar na rede social.

2.1) Quando conheço uma pessoa que tem muito conteúdo intelectual na rede social, eu favorito o perfil dela com o Google Chrome. As postagens que parecerem mais importantes, eu as favorito também, pois elas merecem uma análise importante, a qual virá com o tempo. 

2.2) Quando dou à postagem do meu contato a resposta que ela merece, eu respondo a esse contato em conversa reservada - quero conversar em reservado de modo a ganhar-lhe a confiança. Tão logo eu ganhe a confiança dessa pessoa, eu a adiciono como contato na rede social. Depois disso, eu parto para outras pessoas - a idéia é preencher os cinco mil contatos a que tenho direito da rede social com o melhor material humano disponível.

3.1) Muitos dos que têm perfil intelectual, ainda que se digam católicos nominalmente falando, não praticam a mortificação do espírito, a tal ponto que muitos têm ego inflado. Por isso que você não pode praticar arbítrio com essas pessoas, uma vez que elas pessoas são incapazes de enxergar o Cristo necessitado que há em você e vão te recusar. Intelectuais cheios de si até o desprezo de Deus são pequenos faraós do Egito - e para lidar com eles, você deve praticar diplomacia.

3.2) Quando converso com alguém, eu converso de maneira individual. Quero que a pessoa seja dócil comigo e aprenda a ser gente, nos méritos de Cristo. Quando ela tiver aprendido isso, eu vou adicionando outras pessoas ao círculo de conversa tomando por base suas habilidades pessoais. 

3.3) Jamais adicionarei alguém com caráter ruim na minha rede social. A podridão do caráter de alguém, eu descubro com o tempo. Não preciso ficar investigando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2022 (data da postagem original).

domingo, 19 de junho de 2022

Sair do Brasil intelectualmente - eis o primeiro passo para se servir a Cristo em terras distantes e tomá-las como um lar tanto quanto o seu país de origem nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem

1) O professor Olavo de Carvalho deu uma dica valiosa a seus alunos: se você não puder sair do Brasil, ao menos saia intelectualmente dele.

2.1) A melhor forma de sair dele intelectualmente é tomando dois países como um mesmo lar em Cristo. 

2.2.1) Quando você preza as virtudes da Polônia enquanto nação, você vai prezar a língua, a religião e a alta cultura da Polônia como as bases desse novo ser que vai se formar a partir de você, que são tão essenciais quanto as do Brasil. A Polônia é é católica, a Polônia é eslava e tem uma longa tradição de luta contra o nazismo, contra o comunismo e de defesa da cristandade - e isso é um porto seguro num cenário de hostilidade cultural, esse cenário que reina no Brasil.

2.2.2) Conhecer um país implica servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique - o que implica que você conheça as pessoas de lá, que você se envolva com essas pessoas de tal maneira a tomar como sua a dor que elas sofrem e as alegrias que elas sentem. Se conhecer uma pessoa é um exercício de filosofia, então isso é exercitar bem a virtude da compaixão, uma virtude heróica, uma das bases da nobreza.

3.1) Esta cultura deve ser passada aos seus filhos e seus filhos devem passá-la para seus netos, pois o exercício da compaixão é um exercício para a vida inteira. Quanto mais experiência acumulada ao longo das gerações e mais povos tomados como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo dessa maneira, mais senso de nobreza você adquirirá. 

3.2.1) Uma geração de crianças cujos pais tenham educação nacionista desde o berço tomará vários países como um mesmo lar em Cristo e compreenderá a real dimensão do drama humano nas mais diferentes nuances, pois cada geração anterior da família conviveu com diferentes povos - como na família haverá toda uma literatura familiar que documente essa tradição na forma de diários, este é um conhecimento muito mais rico e mis precioso do que todo o pseudoconhecimento que estudamos no campo das Relações Internacionais, fundados tão-somente nos gabinetes governamentais e nos gabinetes dos think-tanks, uma vez que são conhecimentos onde a técnica e ciência estão a serviço da ideologia, a serviço da construção de comunidades imaginadas onde nelas reina o princípio de que Deus está morto - e um império dessa natureza já nasceu morto de antemão, pois esta pretensão é vil e vã. 

3.2.2) Os conhecimentos nacionistas são conhecimentos acumulados a partir da realidade vivida por diferentes gerações de uma mesma família, que se especializou em tomar diferentes países como um lar em Cristo em diferentes épocas - e isso é uma tradição poderosa, o que remete à conformidade com o Todo que vem de Deus, pois a verdade é o fundamento da liberdade. 

3.2.3) Tal como no mundo antigo, a verdadeira riqueza, que é o conhecimento, ela se constrói por gerações - e isso é maior do que ouro ou prata.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2022 (data da postagem original).

Do potencial do jogo Oriental Empires

1) No ano passado, eu comprei o Oriental Empires - a primeira coisa que eu percebi é que o jogo é um Civilization que abrange um período específico da História da China, que vai do começo da Idade do Bronze e vai até a Idade Imperial, onde os Estados Guerreiros deram lugar a um só China unificada. 

2.1) Embora, historicamente falando, o vencedor dessa guerra tenham sido os Qin, que deram origem à China, o jogador é convidado a rever esse período histórico através da simulação, ao estilo 4x. Através dela, o jogador pode mudar um pouco a história do jogo, pois pode fazer com que outra civilização diferente acabe vencendo as guerras de unificação. 

2.2.1) A beleza deste gênero é que ela permite ao jogador analisar a história pelas possibilidades que acabaram não se tornando realidade - ainda que elas não tenham conhecido a luz do dia, esses dados têm muito valor, se houver uma cultura de meditação e de especulação racional sobre eles  - e a simulação, nesse ponto, é uma leitura, é um caminho, o que permite eu veja o fato duas vezes melhor, pois estou vendo o que não se vê.  

2.2.2) Isso não vai alterar o passado tal ele como se deu realmente, mas aproxima o estudo histórico daquilo que fazemos na literatura, o que permite que imaginemos as possibilidades da época tais como um dado da realidade, enquanto delimitadores de circunstância - o que favorece uma melhor reabsorção da realidade, uma vez que a literatura vai acabar se tornando um instrumento de mediação de tal maneira que assumamos, com o nosso eu, a situação do outro que viveu aquela época, de modo a melhor conservar a dor que ele sentiu, nos méritos de Cristo - e isso pode se tornar um jogo, um RPG. Agindo dessa forma, esses dados podem ser mais bem transpostos e melhor comparados com os nossos tempos atuais -  o que amplia e muito os nossos horizontes, já que a verdade é o fundamento da liberdade. 

2.2.3) Afinal, o propósito de um jogo como este, e o Oriental Empires não é exceção, é meramente educacional, cultivar a alma para as coisas do alto - nem mesmo eu conhecia o passado da Civilização Chinesa, mas o que aprendi com este jogo me permite que eu faça um estudo mais sério de sua história, de sua cultura e sua literatura, já que este é um dos modelos mais antigos e bem-sucedidos de organização social humana que atingiu a alta cultura, a base de um legado civilizacional digno de ser estudado e até emulado num jogo de computador - e isso é maior do que a dominação e o barbarismo praticado pelo Partido Comunista Chinês. 

3) O conhecimento da História da China e a experiência pessoal que eu tenho jogando essa simulação me fazem ampliar ainda mais os horizontes a respeito de coisas que poderiam ter acontecido na História da China caso os Qin tivessem perdido a guerra de unificação para uma outra civilização qualquer - o que teria reflexo no curso da História dos outros povos no futuro, o que permite ainda mais avanço no campo da possibilidade e da especulação racional - um verdadeiro exercício filosófico. E neste ponto, eu passo a ter mais dados da realidade de modo a melhor compreender o mundo ao meu redor - e isso é libertador.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de junho de 2022 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2022 (data da postagem atualizada).

sábado, 18 de junho de 2022

Do potencial de programas assemelhados ao honeygain em tempos de pandemia

1) Recentemente, por volta do dia 15 de junho, eu comprei o jogo Machiavelli The Prince na Good Old Games. Quando fui testar o jogo no dia seguinte, que era feriado de Corpus Christi, o dia estava tão frio que me vi incapaz de realizar os testes pelo tempo que gostaria. Eu só pude escrever algumas impressões iniciais sobre o jogo, a partir de certos contextos que já conheço, e olhe lá.

2.1) Como não estamos longe do inverno, resolvi entrar em recesso até o frio passar.

2.2) Durante o recesso, eu não faço digitalizações, não escrevo artigos, muitos menos jogo videogame, uma vez que são atividades essencialmente de verão, o que significa ausência de frio para mim - o máximo que dá para fazer nestas circunstâncias é assistir a vídeos. Como no inverno estou mais passivo, isso é um cenário perfeito para o honeygain, já que eu obtenho renda a partir desse cenário de passividade. Pelo menos é uma compensação financeira por conta de não estar fazendo o que eu mais gosto no momento - embora não ganhe muito dinheiro com isso, pelo menos já me dá um certo alento, o que alivia um pouco as coisas.

2.3.1) Fico imaginando como programas dessa natureza seriam extremamente úteis num cenário de pandemia como aquele que tivemos em 2020 e 2021, pagando toda a renda que as pessoas precisam para viver, sem depender da boa vontade dos animais que mentem que controlam o governo do país.

2.3.2) Programas de renda passiva seriam boas idéias que a iniciativa privada precisaria criar de modo a complementar a renda do auxílio-Brasil - e ela seria uma boa solução para tempos de crise onde o emprego falta e onde o governante do país é um filho da puta. Para nós do Brasil, a sorte é que tivemos um Bolsonaro na presidência e ele nos foi um bom governante, pois ele se revestiu de Cristo para cuidar do povo necessitado; os demais povos não tiveram a mesma sorte.

3) Depois de dois dias meditando sobre essa questão da renda passiva no honeygain, na noite do dia 18, o frio - ao que me parece - diminuiu consideravelmente, a tal ponto que voltei às minhas atividades habituais. Caso esfrie de novo, não tenho outra escolha senão ficar na cama e ver aulas do Estratégia Concursos ou ver jogos da NBA o máximo que posso, pois não dá para fazer muita coisa no computador.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2022 (data da postagem original).

Acesso ao honeygain:https://r.honeygain.me/PSEIKCC24A

Como se combate as FARC (dentro do ponto de vista de Nietzsche)

 1) Forças Amadas (e Armadas) Contra-Revolucionárias da Polônia, um dia vou vê-las existirem, pois, para se vencer a guerra, bastam duas coisas: bala nos comunistas e missionários católicos para os que necessitam de Cristo. 

2) Movidos de amor a Deus e a tudo o que é sagrado, os novos cruzados desta força expedicionária católica vão armados de rifle, bíblia, rosário e de água benta. Às vezes, eles podem fazer uma pia batismal improvisada para fazer batismos de emergência para crianças pagãs necessitadas de Cristo de pequenos povoados europeus contaminados pelo modernismo e pelo ateísmo. O mesmo vale para adultos também - afinal o braço é forte, mas a mão é amiga também, seguindo o exemplo das nossas Forças Armadas

3) Mais do que forças de combate, elas são também forças de catequese, pois o combate espiritual é tão importante quanto o combate com armas ou mesmo corpo-a-corpo. Expulso o demônio, o cristianismo é reinstalado novamente até a verdade ser o fundamento da liberdade do Velho Mundo, do Novo Mundo e de todos os cantos do mundo.

4) Como bem disse o professor Olavo, ao citar Nietzsche, a FARC é um símbolo da inqüidade socialista - e este só deve ser destruído e  substituído por um outro símbolo, próprio da justiça cristã. Por isso, as Forças Amadas (e Armadas) Contra-Revolucionárias da Polônia têm por modelo os cristeros do México, que lutaram contra o ateísmo militante que era, e ainda é, projeto de Estado daquele país desde que este se separou da Espanha.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2022 (data da postagem original).

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Do potencial do jogo Machiavelli The Prince

1.1) Certa ocasião, eu havia visto um vídeo do jogo Machiavelli The Prince na Good Old Games. A primeira coisa que eu notei é que o jogo tinha design de Civilization clássico.

1.2.1) Movido pela curiosidade, comprei o jogo - logo percebi que o jogo foi feito pela Microprose, mas não teve o dedo do Sid Meier. A empresa usou a mecânica do Civilization e fez um jogo de comércio - o que serviu de base para o Colonization, que soube muito bem casar a mecânica do Civilization clásscio com a mecânica desse jogo experimental a ponto de se tornar um clássico atemporal, que mereceu remake da Firaxis, tempos depois*.

1.2.2) Como no Colonization, esse jogo tem limite de tempo - ele faz um recorte específico da História, pois esse jogo abrange um período que vai de 1301 a 1492, da baixa Idade Média até o descobrimento da América. Neste ponto, o jogo é considerado uma preqüela do Colonization.

2) É uma pena que esse jogo ficou na sombra de seus irmãos mais famosos, pois é um jogo muito bom - a Microprose fazia excelente jogos nessa época e este é um excelente exemplar da família Civilization. Adoraria ver um remake dele usando as mecânicas dinásticas do Old World - elas parecem perfeitas para este jogo, em particular.

3) Foi uma boa iniciativa da Good Old Games promovê-lo, pois ele tem o seu valor. Ele está sendo muito bem avaliado na plataforma e tem tudo para se tornar um clássico, ainda que tardio. Ele pode não ter feito sucesso na época em que foi lançado, mas está chegando ao merecido sucesso tempos depois, quando reconheceram que este era de fato um bom jogo. Neste ponto, Machiavelli The Prince pode ser considerado um cult.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2022 (data da postagem original).

Notas de pós-escrito:

1) A própria Firaxis, a exemplo de sua mãe Microprose, faria um experimento semelhante, ao criar o CivCity Rome, onde fizeram um jogo com pegada de SimCity - Sid Meier havia admitido, certa ocasião, que o próprio Civilization havia nascido do SimCity. 

2.1) Neste ponto, o acessório seguiu a sorte do principal: o lançamento de jogos experimentais - eles podem não ter feito sucesso em sua época, mas se tornaram clássicos tempos mais tarde, quando a crítica especializada em jogos eletrônicos passou a avaliar os jogos de maneira mais histórica, a partir do que já se conhecia no mercado, pois verdade conhecida é verdade obedecida, no sentido de valorizada, por conta da excelência envolvida na produção desses produtos - o que leva a isto ser considerado uma bela arte eletrônica, a exemplo das demais belas artes clássicas. 

2.2) Os sites de abandonware ajudaram bastante nessa mudança de entendimento, a ponto de surgir um negócio lucrativo por conta da nostalgia: o retrogaming.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

O Brasil de Bolsonaro e o Chile histórico - considerações sobre as capitanias-gerais

1) O Brasil sob Bolsonaro lembra o Chile, quando era parte da Espanha. Ambos foram capitanias-gerais.

2.1) As capitanias são Estados corporativos - elas são repúblicas onde se  vigora o princípio mais básico da Rerum Novarum: a concórdia entre as classes. Nelas, as classes produtivas devem viver em concórdia e harmonia uma vez que a amizade no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é a base da sociedade política, a ponto de haver justiça na sociedade, sobretudo no âmbito do trabalho, estudo, ou mesmo nas relações de família.  

2.2) No ambiente de trabalho, em particular, empregador e empregado devem amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento a ponto de primarizarem suas relações econômicas e sociais de tal maneira a proteger a economia de suas famílias da ganância dos globalistas, dos megacapitalistas que vivem a concentrar o poder de usar, gozar e dispor dos bens da vida de tal maneira de modo a relativizar o que é mais sagrado - e neste ponto, o socialismo é um poderoso instrumento de corrupção e lobby, um método para se conseguir poder absoluto, na forma de monopólios ou mesmo de tratamentos privilegiados tendo por base a odiosa política dos campeões nacionais dos petistas. 

2.2.2) Ao mesmo tempo em que buscam mútua proteção, mútua assistência e mútua santificação através do trabalho e do estudo, empregado e empregador buscam servir ao Cristo necessitado na forma dos consumidores, a ponto de fazer a empresa crescer e servir a cada vez mais Cristos necessitados em terras cada vez mais distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

3.1) O cabeça desse Estado corporativo é o capitão-mor. Ele defende a terra que é tomada como um lar em Cristo de seus inimigos internos e externos. E o ataque pode vir por terra, por mar, pelo ar ou mesmo pelo ciberespaço, já que estamos vivendo em tempos de guerra cibernética, de guerra híbrida.

3.2) O capitão-mor é auxiliado por um provedor-mor e por um ouvidor-mor. O trabalho dos assistentes deve ser coordenado, uma vez que a economia e a justiça estão sempre ligados aos ditames da Criação, já que a verdade é o fundamento da liberdade, a ponto de o desenvolvimento econômico ser a expressão dessa verdade nos méritos de Cristo.  

3.3.1) Não se tratam de compartimentos estanques, como querem os liberais. O capitão-mor, por ser autoridade, deve aperfeiçoar a liberdade de muitos. E para isso ele deve se revestir de Cristo e possuir virtudes heróicas, coisas que podem ser aprendidas no Exército, nas Forças Armadas em geral.

3.3.2) Se ele for um excelente capitão-mor, ele move o espírito de corpo da pátria inteira de tal maneira a fazer cumprir o que foi estabelecido em Ourique: servir a Cristo em terras distantes. E a nação se move numa forma de messianismo que vai restaurando e renovando o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus em tempos de crise, a ponto de reunir o que já estava disperso pelo mundo afora, o que traz novas experiências para a pátria, para a economia da salvação nos méritos de Cristo, o que renova todo o processo. salvífico.

3.3.3) O erro do Chile foi ter posto a fé católica de lado em tempos de abundância. O liberalismo é a porta de entrada para mais comunismo. Agora que eles têm Boric no poder, haverá choro e ranger de dentes por lá, pois Deus foi posto de lado. Que o Brasil nunca cometa esse erro do Chile!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de junho de 2022 (data da postagem original).

domingo, 12 de junho de 2022

Sob Bolsonaro, o Brasil tem um capitão-mor e está se tonando uma capitania-geral (e acho isso bom!)

1) O Brasil nunca foi colônia da forma como foram os Estados Unidos América, quando a Inglaterra dominou aquela nação, visto que os ingleses sempre foram piratas. Mas, desde que o presidente Bolsonaro tomou posse do poder, venho observando o Brasil está se tornando de fato uma capitania, semelhante aos tempos em que éramos parte de Portugal (ela só não é hereditária). E sendo uma capitania, nossa sociedade tinha virtudes republicanas numa sociedade monárquica e cristocêntrica, pois preservava as lições dos povos da Antigüidade Clássica e temperava isso com Cristianismo a ponto de propagar a fé cristã a terras cada vez mais distantes, criando um império de cultura, tal como Cristo,  o Crucificado de Ourique, nos mandou fazer. Este é o nosso destino!

2) Por conta disso, nosso presidente, por ter sido capitão do Exército, é de fato um capitão-mor, enquanto Guedes é provedor-mor nos assuntos econômicos - a única coisa que nos falta é um ouvidor-mor, coisa que  ainda não temos. Moro poderia ter sido esse ouvidor-mor, se não fosse um traíra.

3) Nos tempos atuais, em tempos de complexidade econômica, a provedoria-maior se divide em economia, educação, saúde, infra-estrutura, minas e energia, além de telecomunicações e ciência e tecnologia. Aqui, as autoridades devem fornecer subsídios de tal maneira a aperfeiçoar a liberdade de muitos.

4) Não se trata aqui de Estado inchado, mas de governo organizado tendo por base aquelas bases históricas que conhecíamos de quando éramos parte de Portugal, pois elas foram estabelecidas de modo que o país se santificasse através do trabalho e assim propagar a fé cristã servindo a outros países através de produtos de excelente qualidade, como vemos nos alimentos, por exemplo. Afinal, verdade conhecida é verdade obedecida.

5.1) Contrariando a crença "popular", estabelecida pelos professores de História marxista, isso aí se funda em bons princípios fundados na arte de bem governar uma nação, tanto é que o país era mais rico do que os EUA, no passado.

5.2.1) O Brasil está se tornando colônia, no sentido dicionarizado pelo padre Rafael Bluteau: está lavrando a terra de seu vasto território, de maneira sustentável, de modo atender a necessidade do mundo por alimentos, uma vez que a mão que produz é a mesma mão que preserva. 

5.2.2) Nesse sentido, o Brasil está cumprindo sua vocação: é o Brasil do agro, é um governo fisiocrata. É a prefiguração da volta de uma monarquia republicana com alma portuguesa, de um império de cultura criado em Ourique para propagar a fé cristã e de um império colonial cuja definição não se encaixa nas definições marxistas, pois faz da atividade agrícola organizada - quer na forma de empresas cooperativas, quer na forma de agriculturas familiares, quer em grandes empresas agro-exportadoras - a base para o desenvolvimento de sua própria riqueza e da riquezas da nações que se associam a ela, a ponto de gerar riqueza para outros povos também, como bem disse Quesnay, já que a agricultura é a fonte primária de riqueza, por ser fonte de alimentos e de matérias-primas. 

5.2.3) É dessa forma que o Brasil vai consolidando interesses e aproximando tais povos de modo que todos amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o que é essencial para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Uma comunidade está se revelando por conta de tudo isso!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Notas sobre uma das melhores coisas que já ouvi na vida - a esperança de uma esmola

1) Uma amiga polonesa acha que eu tenho vocação para ser santo. Como não optei pelo sacerdócio, ela me imagina casado com uma polonesa. E ela me falou que as polonesas são excelentes mães e esposas.

2) O maior desafio é encontrar uma mulher bem católica e que seja professora de polonês. Esta seria a pessoa perfeita para mim, pois ela me manterá na virtude e ainda aprenderei a língua de São João Paulo II de modo a tomar este país como meu lar em Cristo tanto quanto o Brasil. E se eu a encontrar, o fato de estar casado com ela será uma glória que se dará nos méritos de Cristo.

3.1) Eu me senti muito feliz ao ouvir isso! Todo dia eu rezo para que Deus me mande mais poloneses. Se Deus me mandar uma polonesa bem católica e que seja professora dessa língua, eu amarei esta pessoa, não só por ser minha professora, mas também por ser o amor que Deus pôs da minha vida para fazer de mim uma pessoa melhor. Deus sabe da minha tendência de ser mais fiel a alguém quando tenho algo a aprender com uma pessoa virtuosa - e ele viu o quanto queria ficar perto do Padre Jan de modo a querer aprender mais polonês e conseguir mais alguma esmola na forma de aprendizado. Esta professora de polonês, se vier, ela será a princesa que transformará este mendigo que sou num príncipe nos méritos de Cristo, tal como venho falando nos meus artigos. 

3.2) Esta será a melhor esmola que posso aceitar dos poloneses - a esmola que eu precisava. Com ela vou multiplicar os talentos de modo a tomar os dois países como um lar em Cristo. Que Deus me ouça e que assim seja!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de junho de 2022 (data da postagem original).

Da passagem do conservantismo herético para o tradicionalismo - notas sobre algumas verdades fundadas a partir da História

1) Toda heresia é uma escolha. E essa escolha se funda no que é conveniente e dissociado da verdade - o que é uma insensatez aos olhos de Deus.

2) Quando gerações vivem esta falsa vida ao longo do tempo, elas passam a ser revolucionárias, pois o diabo se apossou dessas almas de tal forma que é difícil dissuadi-las de largarem o mal, que já está muito enraizado nelas.

3.1) Argumentos humanos não conseguem atingir as raízes do conservantismo. Somente a força divina pode mover os homens a fazer aquilo que lhes é impossível - e aí uma conversão ocorre. Só aí é que a insensatez progride em sensatez para só depois virar conservadorismo verdadeiro. 

3.2) E se todos os povos tiverem a mesma capacidade de guardar o dogma da fé tal como Portugal guardou, então eles poderão ter uma missão dada por Cristo dentro daquilo que eles têm de melhor, enquanto povos de Deus, de modo a propagar a fé Cristã. E nesse sentido, esses povos poderão se dizer tradicionais, pois o que fazem está tão unido à verdadeira fé que Cristo quererá um Império para Si dentro das vocações desses povos, visando ao bem comum de toda a Cristandade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de junho de 2022 (data da postagem original).

Do mapa da ignorância como um mapa do conservantismo

1) Uma vez, o professor Olavo de Carvalho falou que devemos traçar um mapa da ignorância. E mapa da ignorância, até onde sei, implica mapear aquela parte do seu eu que ainda está obstinadamente conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, que ainda não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2) A melhor forma de conhecer a si próprio é conhecendo outras pessoas - é vendo o que as pessoas gostam e detestam que você tem um bom referencial. E quanto mais isto é fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, mais você será capaz de identificar nas pessoas a sinceridade de propósitos do fingimento organizado, coisa fundada no animal que mente.

3) Quando você dominou a arte de conhecer alguém - a ponto de conhecer seus interesses, o que ela ama, o que ela detesta, se ela tem sinceridade de propósitos naquilo que faz ou não -, você poderá fazer um exame de consciência de modo a pedir perdão a Deus pelos pecados que você pratica e se emendar, pois o outro que foi descoberto serve de parâmetro para você ser uma pessoa melhor. Você deve entregar o meliante, o conservantista que há em você, perante o justo juiz, para que você possa conservar a dor de Cristo. E isso se dá através de confissão e comunhão freqüentes. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2022 (data da postagem original).

Como nasce um jornalista a partir do escritor?

1) Graças ao conselho do professor Rodrigo Gurgel de escrever em diário, eu passei a escrever cada vez mais e melhor, a tal ponto que isso se tornou parte do meu jeito de ser, da minha cultura pessoal.

2) Algumas postagens, dependendo da relevância, eu compartilho com pessoas da família ou mesmo com amigos, com pessoas de bom coração que me compreendem e que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.1) Esse compartilhamento do que é relevante é a pequena via do jornalismo. A grande via do jornalismo é quando você se torna uma autoridade capaz de aperfeiçoar a liberdade de muitos, a ponto de anunciar a verdade, que é o fundamento dessa liberdade, na forma de notícias que te contam. 

3.2) Para proteger quem te conta, você deve resguardar o sigilo da fonte. Eis a principal diferença de um comunicador social de um fofoqueiro - o comunicador social respeita a honra, a intimidade e a privacidade alheias, além de proteger suas fontes da perseguição de todos aqueles que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. É por conta de haver nobres comunicadores sociais que se repudia a fofoca, que é isso servido com fins vazios, com intuito de se praticar assassinato de reputação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de junho de 2022 (data da postagem original).

Notas sobre as minhas circunstâncias, enquanto possibilidades de articulação e de empreendimento na vida virtual e intelectual

1) Além de estar me informando sobre o que acontece na Polônia, estou me informando sobre a guerra contra-revolucionária que acontece na América Espanhola. Uma verdadeira guerra cultural e espiritual está sendo travada contra a maçonaria que dividiu a América Espanhola em várias republiquetas. É esta a verdadeira luta que deve ser feita aqui na América Portuguesa e que ninguém está fazendo. 

2) Ao longo desse esforço de guerra, foram publicados vários livros e várias discussões foram feitas em reservado, nos grupos de discussão em espanhol. Aqui, do jeito como o pessoal despreza o conhecimento, as pessoas simplesmente não sabem o que querem, pois só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Acho que faz muito bem eu acompanhar essas discussões em paralelo, sem deixar de lado o que acontece no meu país. 

3.2) Para fazer as pessoas abrirem os olhos para isso que estou acompanhando, eu tenho que ser discreto e estabelecer uma cultura de conversas reservadas com elas, pois só posso agir num cenário de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Sem isso, o conservantismo impera - e como o diz o professor Olavo de Carvalho, minha vocação está no fato de que eu tenho uma resistência específica a essa cultura odiosa de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que estabelece liberdade com fins vazios e relativismo moral - a base de tudo o que não presta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de junho de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Aspectos econômicos e culturais do mercado de livros - por que não posso simplesmente colocar um produto importado de modo a competir com um produto nacional caro e de difícil acesso tal como se faz com banana na feira?

1.1) Quando se tem uma pessoa extremamente influente como o professor Olavo de Carvalho, que indica um determinado livro para ser lido por seus alunos, subitamente a demanda por esse livro sobe a tal ponto que ocorre a inflação de demanda, visto que essas edições, muitas delas, estão esgotadas e nem sempre a editora que publicou originalmente a obra ainda existe no mercado.

1.2) Este tipo de inflação de demanda circunstancial, movida por uma pessoa influente, se deve ao fato de que toda oferta gera sua própria demanda, sem mencionar que o valor dado a um determinada obra é dado por uma determinada pessoa que o conhece muito bem - e quando ela morre, seu espaço dificilmente será ocupado por outra pessoa, se ela não tiver o devido preparo para a sucessão. Por isso que os livros apresentam valor relativo, pois esses alimentos da alma só alimentam quem dá real valor ao conhecimento - e essas pessoas são poucas no Brasil.

2) Para compensar o fato de que certos livros traduzidos em português estão caros demais, você deve importar a versão original dessa obra, pois só a obra original pode superar os limites de uma tradução em português, posto que você poderá pensar dentro das nuances do idioma usado pelo escritor para produzir aquela obra, o que dá uma oportunidade única de experiência de se desenvolver uma filosofia da linguagem que dará fundamento para se tomar o país daquele escritor como seu lar em Cristo tanto quanto o Brasil, seu país de origem. E neste ponto, o nacionismo se torna uma espécie da alargamento dos limites do conhecimento humano, a ponto de redefinir os limites da possibilidade de uma tradução, a ponto de criar uma tradição de conhecimento que pode ser passado de pai para filho - o que torna o ensino domiciliar mais do que uma necessidade, mas uma liberdade, a ponto de se tornar cultura, o que cria um novo jeito de ser e um novo estilo de vida.

3.1) No mercado nacionista, um livro, cuja obra original está em inglês, pode competir com uma versão em português. Se a pessoa tiver cultura e paciência, ela preferirá os bens do futuro aos bens do presente - ela comprará a versão original em inglês, perceberá as diferenças da versão em português para o inglês e, para compensar as eventuais discrepâncias entre um texto original e a tradução, desenvolverá reflexões com base nessa diferença, o que enriquecerá muito o léxico do português, a ponto de desenvolver traduções melhores.

3.2) Mas esse tipo de mercado pede uma cultura personalista - para isso poder funcionar, o vendedor precisa lidar com pessoas que gostem de estudar, que amem e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que dêem valor a essas coisas que levam uma pessoa a estabelecer uma economia organizada fundada na produção e disseminação do conhecimento. 

3.3) Se o mercado não for operado nesses princípios, o mais valioso diamante produzido em terras estrangeiras será considerado um lixo em terras nacionais, visto que as pessoas desprezam o conhecimento - e neste ponto, o mercado se torna sujeição ao conservantismo alheio, visto que a maioria das pessoas estão no autoengano, a ponto de não terem razão neste ponto - o que é contrário aos princípios da economia da salvação, pois a verdade é o fundamento da liberdade, uma vez que a finalidade do livro é livrar quem lê da ignorância.

4.1) Por isso que os livros são jóias de valor universal relativo - para eles terem o valor que merecem, é preciso que as pessoas tomem vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

4.2) Como a Igreja é a mãe das nações, é preciso um senso de cultura católica muito forte, pois você um dia será chamado a servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido no milagre de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de junho de 2022 (data da postagem original).