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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Notas sobre as duas faces do voto secreto: o caso das eleições para a presidência do Senado (continuação das reflexões que desenvolvi ao longo dos anos anteriores)

1) Além de mascararem os motivos determinantes de uma escolha, o voto secreto protege as intenções de quem vota conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Neste sentido, o voto secreto se torna uma faca de dois gumes: se por um lado ele protege as pessoas da coação e da violência política, a ponto de ser uma das bandeiras do liberalismo político, ela abre a porta para o assassinato do futuro da nação, por outro - o que faz da câmara de votação uma sucursal da Planned Parenthood, pois isto selará o destino dos que ainda não nasceram, o que mata o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus de um povo.

3) Se este tipo de coisa aconteceu nas eleições para presidente do Senado, imagina entre os que estão em meio a nós e que se encontram na base da pirâmide, que é o lugar onde fica o povo, que é, segundo a Constituição, o titular do poder constituinte?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de fevereiro de 2023 (data da postagem original).

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sábado, 22 de outubro de 2022

Debate versus sabatina - qual seria o melhor formato para se escolher o melhor candidato para chefiar o Estado e a nação, dentro das nossas circunstâncias históricas atuais?

1.1) Quando foi restabelecida as eleições diretas para presidente da República, em plena era televisiva, os primeiros debates, ocorridos na eleição de 1989, foram realmente livres, sem regras - eles mais pareciam mais um Programa do Ratinho do que um programa feito para se discutir propostas, visto que os candidatos não eram pessoas sérias. 

1.2) Com o tempo, os debates foram ficando engessados, cheios de regras estupidamente desnecessárias - o que denota não só a canalhice da imprensa mas também a estratégia das tesouras da época entre PT e PSDB - o que criava uma ilusão de polarização, que na verdade era uma hegemonia de dois partidos que mais se completavam do que propriamente rivais entre si.

1.3) Com a ascensão do fenômeno Bolsonaro e a derrota de todo esse mecanismo canceroso, com o tempo foi se consolidando um novo formato de debate que parece ser muito melhor do que o tradicional debate que marcou muitas eleições: a sabatina.

2.1) Surgida numa circunstância onde Lula fugiu dos debates, o presidente do Bolsonaro, candidato à reeleição, foi respondendo a todas as perguntas da imprensa revestido da autoridade própria de quem está revestido do cargo de presidente e de quem fez de tudo para aperfeiçoar a liberdade de muitos, não obstante a tirania dos governadores e do STF, sobretudo durante a pandemia. 

2.2) Num cenário onde o político é sério e usa de toda a autoridade de seu ser para prestar contas de seu mandato, a sabatina se provou a melhor forma sondar a candidatura de alguém à reeleição. E este formato só vale para alguém que ainda está na ativa ou já foi presidente. Quando não há mais candidatos comprovadamente experimentados disponíveis, aí vale a forma do tradicional debate, tal como havia no tempo da redemocratização.

3.1) Dizia Santo Agostinho que, quando a questão se trata de necessidade - de observar a verdade, enquanto fundamento da liberdade, tal como temos nestes tempos atuais, onde tivemos a ameaça real de o Brasil virar uma nova Cuba ou Venezuela - a melhor forma de escolher o candidato se dá pela aclamação, pois o sabatinado está realmente revestido de Cristo, em razão de seu cargo, tal como podíamos ver nos reis de Portugal. Quando todos os candidatos são virtuosos e a escolha pelo melhor dentre deles é difícil, aí cabe o instituto do debate, pois a questão aí se funda em liberdade, de melhor proposta. Como nunca tivemos candidatos virtuosos, então esta fórmula nunca funcionou de verdade.

3.2) Se o debate for conduzido no formato dos podcasts - no estilo de conversas fluidas, sem fórmulas engessadas, como eram praticadas pela velha imprensa - certamente escolher o melhor candidato ao governo da nação será um verdadeiro prazer, não essa baixaria que sempre foi. Não é à toa que vejo Bolsonaro como a prefiguração da volta da monarquia, pois está criando uma cultura de debates que só tivemos na monarquia, coisa que nunca houve na república.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2022 (data da postagem original).

sábado, 26 de junho de 2021

Da eleição de 2022 como a Guerra dos Messias - comentário sobre isto

1) Em 2022, nós vamos ter uma guerra dos messias, como bem apontou o professor Loryel Rocha. 

2) De um lado, nós temos o Messias fabricado, um mentiroso contumaz, que foi múltiplas vezes condenado por corrupção e que se acha melhor do que Jesus, mas que não passa de um Barrabás, um criminoso da pior espécie. No caso, Lula, esse famigerado bandido de nove dedos.

3) Do outro, nós temos um presidente que cuidou bem de seu povo e que fez o país progredir, não obstante a tempos difíceis, como os da pandemia de peste chinesa.  Por coincidência, ele tem Messias no nome, mas não se arroga ser Deus como o primeiro. No caso, o presidente Jair Messias Bolsonaro.

4) Em outubro, nós vamos ter de escolher entre o que tem Messias nome e o Barrabás. Se a voz de povo é a a voz de Deus, que escolha sabiamente o que tem Messias no nome ao Barrabás - do contrário, é a pátria que será crucificada no socialismo, a exemplo da Argentina ou da Venezuela.

5) Trata-se do choque de dois Brasil: o Brasil do presente, que está fazendo o futuro promissor tornar-se realidade,  e o eterno Brasil do futuro dos socialistas, do futuro constantemente adiado, que nunca chega. Trata-se do choque de uma civilização que está florescendo e de uma anticivilização, impropriamente chamada de civilização pelos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Uma verdadeira guerra assimétrica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2021 (data da postagem original).

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