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terça-feira, 30 de junho de 2020

Novo Normal, esse nada admirável mundo novo

1) No próximo domingo, no dia 04 de julho, voltaremos a ter missa comunitária em toda a arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

2) As missas serão no esquema do novo normal. Pra entrar, você precisa ter uma espécie de ingresso, confirmado com código Qr. A temperatura corporal será medida e a entrada será pela lateral da paróquia, com máscara. Você terá de lavar as mãos com álcool em gel e as cadeiras estarão a dois metros de distância uma da outra. A comunhão será na mão - e na hora da comunhão você poderá retirar a máscara. Na hora da saída, ela será fila por fila, de modo a evitar aglomerações.

3) Neste regime, decidi que não vou à missa. Vou esperar mais um pouco - enquanto não voltarmos à antiga realidade, seguirei lutando online, recluso em minha casa. Esta loucura não vai durar muito tempo, pois a realidade se impõe por si mesma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2020.

Postagem relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/do-jogo-normality-como-prefiguracao.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/08/regras-do-novo-normal-mais-relaxadas-em.html

Matéria relacionada:

Mais uma derrota do "Novo Normal": perde a pandemia de esquerda: http://raboninco.com/2CJnQ

Novo normal sendo superado. Santa Sé restabelece a obrigatoriedade das missas presenciais e a volta da comunhão na boca: http://vonasort.com/20V4

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Notas sobre a natureza direta e indireta que um bem pode se autopagar em razão de ser empregado numa atividade econômica organizada

1) Em meus artigos anteriores, eu afirmei certa ocasião que os melhores investimentos, os mais úteis, tendem a se autopagar com o tempo. Se os bens tiverem uma relação direta com a atividade economicamente organizada, então eles tendem a se pagar por si mesmos mais rapidamente.

2) Quando compro um computador para escrever artigos e recebo doações a partir dos artigos produzidos, estou fazendo com que o computador se autopague diretamente. Quando compro jogos para jogar e faço desses jogos base para se produzir artigos, eles tendem a se pagar de uma maneira indireta, pois eles me induzem a produzir artigos e é com esses artigos que ganhos dinheiro para comprar mais jogos e um computador melhor para rodá-los.

3.1) O livro, quando digitalizo, ele pode ter uma relação direta ou indireta.

3.2) Se ele é usado para aprimorar a qualidade do meu trabalho, eles tendem a se autopagar indiretamente, pois o conhecimento adquirido me deixa mais sábio; se digitalizo os livros de modo a convertê-los em e-books para depois revendê-los aos meus contatos, eles tendem a se autopagar diretamente. Não só os livros se autopagam, mas também o tripé, a câmera, os softwares que uso para para produzir as fotos e o pdf - tudo isso a ponto de constituir uma atividade econômica organizada. Conforme vou vendendo bastante material, posso pagar o aluguel do quarto onde moro, a minha alimentação e outras coisas que possibilitarão ter uma vida própria, fora da casa dos meus pais.

3.3) Ao longo da minha experiência, tenho conseguido fazer da escrita e da digitalização atividades produtivas, pois produzi excelentes artigos e e-books muito bem digitalizados. Por isso que dedico boa parte do meu tempo a essas atividades, pois sei muito bem como fazer esses bens se autopagarem, visto que tento dar o melhor de mim nestas atividades.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de junho de 2020 (data da postagem original).

sábado, 27 de junho de 2020

Lidar com conservantista é lidar com uma caricatura de alguém

1) Quando alguém fala que poupança é algo obsoleto, a verdade é que não estou lidando com alguém, mas com uma caricatura de alguém, uma vez que conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é lidar com uma caricatura de pessoa, com um espectro dela.

2,1) Os falsos não atacam o real problema, mas o espantalho de um problema. 

2.2.1) Quando você vai descontar a raiva num falso, você retrata o sujeito de uma maneira bem genérica, a ponto de descrever sua conduta imoral e atacar tudo o que está de errado nela. 

2.2.2) O falso, por ser uma caricatura de si mesmo, não vai se emendar, pois ele é tão cheio de si até o desprezo de Deus, mas se você ataca um personagem que é uma caricatura desse falso, isso acaba chacoalhando a cabeça de muitas pessoas que lêem o que escrevo. Eu faço isso em meus escritos o tempo todo - e meus escritos servem de vacina para isso.

2.2.3) É por essa razão que pego a conduta de certos conservantistas e as descrevo com precisão, de modo a destruí-las, por serem condenáveis. Não faço isso com intuito de assassinar reputação nenhuma, tanto que não cito nomes - até porque a estupidez é anônima, por estar abaixo de todo e qualquer nome honroso, para os quais palavrões não bastam.

3.1) Na minha vida online, já coletei várias declarações absurdas. Tal como Lévi-Strauss, estou catalogando o anti-humano na rede social, fundado no que se diz de conveniente e dissociado da verdade. 

3.2.1) Isso será usado para compor um dummy, um boneco cuja função é ser saco de pancada de modo a denunciar o que não presta.  

3.2.2) É o que posso fazer em termos de literatura, já que não tenho vivência ou traquejo suficiente para compor personagens que retratem o diabo conservantista que há nas profundezas da alma de cada um de nós, quando cometemos o pecado de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E eu certamente odeio este pecado - e eu odeio isso mortalmente, pois isto destruiu o meu pais.

3.2.3) Afinal o lixo de um homem é, na verdade, o tesouro de outro homem - eis os tesouros do absurdo, pois o que é insensato para um é sensato para outro. E o segredo para transformar lixo em ouro é a reciclagem. A literatura neste aspecto é a arte de reciclar esse lixo em ouro, a ponto de fazer a fênix renascer das próprias cinzas (ou um urubu renascer da própria merda, se você for insensato).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de junho de 2020.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Notas sobre a vigarice

1) O que é a vigarice, senão burrice servida como se fosse sapiência? 

2.1) É como pegar uma garrafa de veneno, colocar nela um rótulo de remédio e anunciar a Deus e ao mundo que isso promove a cura milagrosa. O incauto, quando toma do veneno, morre.

2.2.1) Se isso acontece com remédio, a mesma coisa acontece com conhecimento. O sujeito que estuda de modo a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade jamais curará a sua doença, que é a ignorância, sua falta de instrução. Ele inculcará mais desinformação na sua cabeça, a ponto de fortalecer ainda mais o conjunto de falsas crenças que você conserva de conveniente e que são dissociadas da verdade - e essas crenças podem ser herdadas dos antepassados, se forem ricos em má consciência.  

2.2.2) Esse falso patrimônio herdado e acumulado não passa de um patrimônio de afetação, posto que afeta a vaidade de quem conserva essas coisas para deleite próprio, seja por moda, seja por status.

3.1) Como bem falou Nietzsche, só se destrói o que pode ser substituído. 

3.2.1) A ignorância se destrói com conhecimento, fundado na verdadeira fé no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.2.2) Ao invés de darmos crédito a charlatães - que devem ser processados criminalmente, pois eles matam a verdade -, é melhor darmos crédito aos que realmente se dedicam ao saber, pois eles buscam a Cristo em tudo aquilo que fazem de melhor, como bem fez o mais sábio dos santos, São Tomás de Aquino.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2020.

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Aos hipócritas, a pergunta que não quer se calar

1) Dettmann, você apagou sua conta ou você me deletou mesmo?

2) Na verdade, eu me deletei de você, a ponto de dar-lhe justa causa. Para quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade em tempo de crise, falar o que penso a esta pessoa que é você nada mais é do que atirar pérola aos porcos.

3) Estas pessoas são tão insensatas que não percebem o absurdo desta informação: que poupança é algo obsoleto. Eis o progressismo, a marcha à ré pública em que estamos metidos.

4) O argumento da poupança é só um exemplo: a questão de suspender o juízo para um papa comunista e condenar um presidente que luta para abrir os olhos do povo contra o comunismo é outro exemplo, pois vejo perda do senso das proporções.

5) Se pudesse alterar o tipo do artigo 121 do Código Penal, o tipo agora seria "matar alguém inocente ou indefeso". Matar um inimigo da pátria, um apátrida, é matar alguém que está abaixo da dignidade da pessoa humana - isso não seria considerado crime, no meu modesto entendimento.

6) Se o insensato está abaixo da dignidade divina, o que se dirá da dignidade humana ou da animal? De todos os animais, o animal que mente - o que vive separado da ética e da justiça - é o pior dos animais. Ele deve ser caçado até a sua completa extinção, pois a vida na mentira não é uma vida digna.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2020.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Da importância de não ter ilusões sobre esta vida de modo a melhor compreender os problemas da sua cidade e do seu país

1) Houve quem me dissesse: Dettmann, eu conheci sua cidade recentemente. Que cidade maravilhosa! Gostaria de visitá-la todos os anos.

2.1) Lamento dizer isso, mas este tipo de pessoa é uma vislumbrada. E uma das coisas que aprendi do meu professor de filosofia é não ter ilusões sobre esta vida. Para quem mora nesta cidade, tal orientação é muito fácil de ser seguida, pois sou testemunha ocular do mau exemplo praticado à luz do dia, todo santo dia.

2.2.1) De nada adianta morar numa cidade com belezas naturais encantadoras se o elemento humano, que é parte da composição da cidade enquanto um todo orgânico que aponta para Deus, está todo podre, corroído. 

2.2.2) Se o homem está totalmente apodrecido, incapaz de enxergar o belo bem diante dos seus olhos, então a razão de ser desta cidade perdeu o seu completo sentido, pois as pessoas fizeram do senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade uma cultura, uma cultura revolucionária. 

2.2.3) Essa cultura de conservantismo como um estilo de vida aponta para o feio, para o disforme a tal ponto que a beleza natural da cidade não passará de um canto de sereia de tal modo a atrair os incautos para uma armadilha - e esta armadilha é o banditismo que há nesta cidade, após 40 anos de brizolismo instalado no Rio logo após a fusão da cidade com o Estado, criando uma nova realidade política que não foi nem um pouco vantajosa para os dois lados da baía da Guanabara.

3.1) Você pode detestar discutir política num site de namoro como o Twoo, mas discutir estas coisas é um ato de amor, de caridade para com a verdade. E libertar as pessoas da cegueira, da ilusão é o maior serviço que posso fazer pela pessoa amada. Há muita gente iludida acerca do que ocorre no Rio de Janeiro. 

3.2) Enquanto esta ilusão não for combatida, os problemas do Brasil jamais serão superados, pois o Rio é o coração do meu Brasil, dado que é a verdadeira capital do país, não obstante o fato de terem feito a transferência da sede do poder para Brasília, para aquele fim de mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de junho de 2020. 

Notas sobre o academia.edu como banco cultural e a questão da capitalização moral

1) No academia.edu, eu vejo muitos artigos interessantes. Tudo o que devo fazer é baixar os artigos e estudá-los, a ponto de fazer anotações ou caçar a bibliografia onde quer que ela esteja. O que produzir desses artigos vai ser publicado no blog, com a fonte devidamente citada. O conhecimento por mim produzido será incorporado ao playbook do Civilization 5 ou 6, dependendo da situação.

2) É como se fosse um banco. O indivíduo produz seu conteúdo - se ele for relevante, pego o conteúdo dele emprestado de modo a produzir o meu. Se cito o artigo, estou pagando as honras com juros e correção monetária. É um dos muitos tipos de capitalização moral.

3) Digo moral porque decorre do mores, do comportamento. Se amo a verdade, então devo ver no produtor de conhecimento um Cristo-príncipe, um bogaty - e a ele devo todas as honras, pois Deus cria os ricos de modo a beneficiar a vida dos Cristos necessitados, dos ubogis, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade. Isso induz um costume muito nobre que promove a integração entre as pessoas, a ponto de gerar um senso de lealdade no tomador de empréstimo de tal maneira de modo a pagar o conhecimento emprestado com honras, com juros e correção monetário - e isso se dá citando a fonte daquilo que lhe serviu de base.

4.1) Digo capitalização porque a honra que é fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem produz a riqueza, que é a base para se construir o bem comum, essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

4.2) Tudo o que é feito de modo a maximizar esta riqueza para trazer para o presente aquilo que está no futuro é capitalização. Ela se funda na virtude teologal da esperança, na pressa de querermos o maior bem futuro, a vida eterna, o mais rápido possível. O progresso material e intelectual que desfrutamos é a prefiguração do que vamos desfrutar na pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de junho de 2020.

sábado, 20 de junho de 2020

Enquanto alguns fazem guerra cultural, outros fazem da cultura arado, serviço pessoal

1) Tanto a direita quanto a esquerda apelam para a cultura de massa, pois os números governam o mundo.

2.1) Se a cultura importa, se Deus importa, então o indivíduo o importa. E isso implica dar uma de caixeiro-viajante virtual de modo a conhecer pessoas na rede social, seja no facebook, seja no Twoo. 

2.2) Quando você encontra alguém interessante, você tenta conquistar essa pessoa, servindo-lhe conhecimento até poder ser sustentado por ela de modo a poder continuar crescendo frutiferamente na sua missão. Você deve entrar no mundo da pessoa de modo a servir a Cristo na intimidade de seu ser, ainda que esta pessoa more em terras distantes - e a rede social é um mar que só pode ser navegado por quem é movido pela misericórdia de bem servir ao próximo, a ponto de lhe servir amor e conhecimento.

3.1) Quando você tiver um grupo de clientes grande o suficiente, capaz de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, só aí que você abre um canal no facebook. É melhor ser grande de maneira sustentada na verdade, servindo a muitos indivíduos - o que toma muito tempo - do que buscar ser grande na propaganda de massa, fazendo propaganda de modo a enganar a todos. 

3.2) Há muitos círculos concêntricos a serem preenchidos. E a única forma de preenchê-los é eliminando esse falso eu que há em mim de modo que Cristo governe todas as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2020.

Fomentando a intelectualidade feminina pelo Brasil afora ou como criar uma boa candidata pra casar

1) Como a missão de servir a Cristo em terras distantes não pode parar, eu agora exploro perfis alheios no Twoo e facebook em busca de gente realmente interessada em conteúdo sério.

2.1) Quando encontro este tipo de pessoa, começo a conversa com ela participando de sua postagem comentando algumas coisas relevantes, de modo a lhe servir confiança. 

2.2) Quando estabeleço este primeiro contato, depois estabeleço uma conversa inbox, de modo a nos conhecermos melhor - e finamente começo vendendo meus livros, meus artigos a ela ou mesmo pegando o Whatsapp dela de modo a oferecer acessos a ela ao meu blog. Conforme ela vai acessando aos links, mais grana eu vou ganhando. É como vou construindo clientela.

3.1) Em sites como o Twoo, onde a maioria dos homens geralmente têm reputação de safados e golpistas, eu me faço de ovelha enviada em meio aos lobos, de modo a ganhar o coração do sexo oposto. Sirvo ordem, através da bondade e do conhecimento, e começo a ter ganhos sobre a incerteza em razão disso. 

3.2) Não posso ter um harém, mas dentre as amigas posso ter ao menos uma que seja minha esposa. Isso sem falar que estou fazendo um trabalho de modo desenvolver a intelectualidade feminina, que é um bem escasso. 

4) É como o Fernando do Comunicação & Política falou: na falta de uma boa candidata, que goste de estudar, crie uma. Então, estou criando uma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2020.

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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Meditando sobre o conceito de nacionidade em John Borneman

1) Em um debate com Ernst Gellner, constante na obra Belonging in the Two Berlins, John Bornneman estabeleceu a diferença entre nacionidade e nacionalidade. Para ele, nacionidade seria tomar o país como um lar, enquanto nacionalidade seria tomar o país como se fosse religião.

2.1) Em uma certa postagem de facebook, eu observei que a idéia de lar está associada à idéia de intimidade. E é na intimidade que se faz da necessidade de se ter vínculo com alguém ou alguma coisa liberdade, a ponto de produzir cultura. 

2.2.1) Ocorre que sem a verdade, sem a conformidade com o Todo que vem de Deus, esses vínculos tendem a ser frágeis, líqüidos, pois tendem a ser úteis enquanto bem servirem aos propósitos nefastos daqueles que conservam o que é o conveniente e dissociado da verdade. 

2.2.2) Como neste ponto o homem tende a ser um animal que mente, então o liberalismo prepara o caminho para uma cultura de relativismo e de traição, a ponto de gerar uma sociedade niilista, o que é a base de uma sociedade totalitária.

3.1) É por esta razão que fui sábio em acrescentar à definição de nacionidade isto: tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, pois a verdade é o fundamento da liberdade, posto que isto decorreu do sacrifício do cordeiro pelo perdão dos nossos pecados. 

3.2) Borneman esteve perto da verdade - como ele não era católico, e como acredita piamente que a história não está atrelada a nenhum homem ou objeto em particular, acabou por aderir a uma tradição liberal que só prepara o caminho para que os animais que mentem tenham poder total, a ponto de terem poder sobre tudo e sobre todos. E como Borneman é americano, ele certamente é ligado ao pessoal do Partido Democrata, que é ligado ao partido comunista chinês, ao partido mais assassino que tem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2020.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A verdade sobre a questão das privatizações

1) Por muito tempo havia um clássico debate entre ser a favor da privatização e ser contra, por motivos estratégicos.

2) Estamos num tempo agora em que, se vendermos a Petrobras, a China vai comprar tudo. Esta privatização, portanto, é ilusória, pois é a troca de um Estado por outro, de um governo totalitário por outro.

3) Este é o grande trade-off da privatização: qualquer um que tenha dinheiro pode comprar, incluindo os que seguem ideologias satânicas, como o Islã e o comunismo.

4.1) A solução é o caminho do meio. Se vendermos a Petrobras, que a vendamos para um grupo empresarial ligado a um governo aliado, como os EUA, por exemplo. Eles exploram a riqueza que há no nosso subsolo, atendem nossas necessidades e ainda fortalecem o laço que há entre nós e os EUA, nestes tempos tão difíceis. Até porque temos um inimigo em comum, que é a China.

4.2) Se há uma empresa privada de um governo aliado contribuindo para o nosso desenvolvimento econômico, o petróleo continua sendo nosso. E abrir o mercado para os aliados é a melhor estratégia que há.

5) O debate das duas posições foi marcado pela abstração. Ou ao menos esta abstração ficou no horizonte durante décadas sem que pudéssemos vislumbrar uma ameaça real no horizonte. E essa ameaça veio: é a China.

6.1) Estou escrevendo estas linhas porque isto já me ficou patente. Para outras pessoas, como o Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, isso já teria ficado patente desde a década de 90, se ele tivesse condições de ver isso.

6.2) Que falta faz um homem público como ele! Nós não tivemos um homem como ele dentre nós durante os anos 90 e 2000, quando houve a hegemonia cultural esquerdista. A verdade está patente até para diaristas como eu. Só não enxerga quem não quer. E ser burro, neste ponto, não tem perdão, por ser pecado contra o Santo Espírito de Deus.

7) Esta é a conclusão a que chego após todo esse debate sobre a questão da privatização das nossas empresas, o eterno embate entre nacionalistas e entreguistas, coisa que permeia nossa realidade desde o tempo da Campanha "O Petróleo é Nosso".

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2020.

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Da literatura como um mistério servido

1) Meus contatos de facebook, a primeira leva de leitores, acompanhou meu trabalho, a ponto de consumi-lo praticamente de maneira gratuita, sem pagar nada por isso. No entanto, na hora de ajudar naquilo que realmente importa, nunca me ajudaram.

2) Agora que estou dedicando cada vez mais meu tempo no Twoo para ensinar outras pessoas, estou adotando um esquema diferente: coloco os artigos em pdf e publico no payhip. Se a pessoa quiser o artigo, que pague por ele. No Twoo, eu me ponho a serviço das pessoas a ponto de ser pago por isso.

3) A idéia é fazer do serviço literário um mistério, que vai sendo revelado à medida que a pessoa vai pagando pelo conteúdo que forneço. Quando a pessoa compra o artigo, ela terá uma agradável surpresa.

4) As pessoas gostam de mistérios e a graça na vida é justamente isso. Se você serve mistérios que edificam, você colhe ganho sobre a incerteza. E o bom escritor é um jogador que sabe muito bem o momento de quando mostrar e de quando esconder as coisas na hora certa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2020 (data da postagem original).

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/08/como-fugir-da-ideologia-e-do.html


quarta-feira, 17 de junho de 2020

Do potencial de whatsapp como rede social preparatória para outras redes sociais

1) Durante muito tempo, adicionei pessoas do Twoo para o meu perfil no facebook. Mas fui percebendo que muitas dessas pessoas estão muito alheias em relação ao que realmente importa, se comparadas ao pessoal que conheci no facebook, que constitui o meu meio natural, já que trabalho com política.

2) Antes de incluir estas pessoas que conheci no Twoo no facebook, eu devo primeiramente prepará-las individualmente no whatsapp, antes de virem para a minha rede aqui no facebook. Uma vez devidamente preparadas, eu as adiciono à minha base de trabalho, pois elas me ajudarão naquilo de que necessito, uma vez que a amizade é a base da sociedade política.

3.1) Se não houver este preparo, ocorrerá o pecado mais comum praticado por 10 entre 10 pessoas: misturar contatos das mais diferentes tendências num único perfil, a ponto de ocorrer confusão, conflito. 

3.2) Se pararmos para pensar, ainda que eu seja uma só pessoa, eu tenho outros perfis de vida, a ponto de seguir outros caminhos de rede social, pois tenho outros interesses além da política, mas a exteriorização desses interesses se dá na forma de um outro perfil diverso deste que uso, voltado para a política.  

3.3.1) O fator unificante desses perfis, dessas facetas da personalidade, é sempre invisível - só Deus pode vê-lo, pois ele é leitor e ouvinte onisciente. 

3.3.2) O fato de tornar visível o que o próprio Deus e as circunstâncias naturalmente puseram um véu só expõe a vaidade dos homens de quererem se exibir, a ponto de fazer com que a ferramenta seja usada com fins vazios. 

3.3.3) Este me parece o maior problema do uso da rede social: o desconhecimento das fronteiras da própria vida, onde termina uma faceta da sua personalidade e onde começa a outra, fundada nos seus interesses pessoais. Se as pessoas tivessem vida intelectual, vida reflexiva, e passassem anos escrevendo em diário, elas, poderiam perfeitamente gerenciar quais seriam esses limites, a ponto de saber incluir quais pessoas seriam as mais adequadas aos seus perfis de trabalho, e assim evitar usar esta ferramenta com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2020.

Da casa de palha para a casa de madeira: notas sobre as primeiras notas de síntese que estou elaborando

1) Os mais de cinco mil artigos, e contando, que escrevi em meu blog constituem matéria-prima para artigos ainda mais elaborados, caso eu resolva dar um encadeamento a eles. Estes cinco mil artigos constituem as notas de base do meu trabalho intelectual - eles são a pedra angular através da qual poderei construir um edifício teórico mais elaborado.

2) Essas pedras não são o único material de construção de que disponho: além dos artigos, tenho as notas de playbook que escrevi dos jogos que já joguei. Estas notas de jogos, devidamente adaptadas para a realidade, podem ser contadas como notas de base, pois muita coisa que pensei só me foi possível através do uso de simuladores.

3) Quando junto os dados, eu produzo uma nota de síntese mais elaborada. Ela constitui um mosaico reunido de todos os textos que já escrevi, escritos na forma de um texto mais completo e mais rico. Tento, na medida das minhas possibilidades, dizer o indizível e apontar para o belo, que se funda em Deus.

4) Por ser um trabalho mais elaborado, eu não coloco as notas de síntese no meu blog. Elas ficam na minha lojinha no payhip. Quem quiser lê-las, é só comprá-las.

5) Estas notas de síntese são a passagem da casa de palha para a casa de madeira. O livro, que é a casa de tijolos, é a reunião elaborada e meticulosa de várias notas de síntese. Se a Polônia, enquanto nação, passou por este grau evolutivo, então como escritor passarei por este mesmo grau, pois é preciso ser humilde de modo a ser elevado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2020.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Dos requisitos mínimos para se ter uma loja, quando se opera num mercado local

1) Antes de ter um armazém, um empório de livros, ao menos eu devo ter uma quantidade de pessoas conhecidas que acompanham meu trabalho como intelectual e que estejam dispostas a consumir meus produtos (meus artigos e os livros que vendo e digitalizo). 

2) Quando tiver um público considerável num mesmo local, aí por direito natural estarei autorizado a abrir uma loja. A loja só será aberta para receber os clientes agendados e cadastrados - ela não estará aberta para receber qualquer pessoa. Além de ser lugar de venda, é também lugar de reunião.

3.1) Como a minha loja é minha casa para fins comerciais, ela é inviolável. Ninguém entra nela sem o consentimento do proprietário do negócio. Se eu quiser receber pelo menos 50 pessoas da minha inteira confiança, eu as recebo sem problemas.

3.2) Se o Estado tomado como se fosse religião tentar frustrar o direito de reunião, que ele seja aniquilado à bala. Aprenderei a fabricar armas, montarei um paiol e armarei os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento de modo a cortarmos o mal totalitário pela raiz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2020.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Do casamento fundado no amor romântico à retomada do casamento arranjado - considerações sobre isso

1) Na geração dos meus pais, eu via muitas brigas de família. As esposas dos meus tios, dos irmãos da minha mãe, eram todas ricas em má consciência e acabaram desunindo a família. Todas essas pessoas eram cheias de si e conservavam o que era conveniente e dissociado da verdade.

2) Na minha geração seguirei o conselho do professor Luiz Gonzaga, o filho do professor Olavo: vou tingir o sangue da minha família de azul. Vou casar com uma mulher virtuosa e que goste de estudar; se tiver um amigo virtuoso, vou me casar com a irmã dele, pois desejo que ele seja tio dos meus filhos. Para que a união seja possível, a irmã precisa ter qualidades que viabilizem essa união para a vida toda. Se tiver um amigo mais velho do que eu, a ponto de me tratar como filho, eu me caso com a filha dele - assim, serei filho dele, segundo as leis do casamento, a ponto de ser seu genro. 

3) Se casamento é ato nobre, então escolhamos pessoas com espírito de nobreza. Escolhamos pessoas ricas de virtude e conteúdo, uma vez que isso é buscar o Reino de Deus e sua Justiça. Isso fará com que o casamento assuma uma natureza mais política, já que a amizade é a base é da amizade política, a ponto de o casamento se tornar uma coisa arranjada.

4.1) O casamento fundado no amor romântico se baseia no princípio de que o importante é ser feliz. E nestes tempos de crise, onde tudo é relativo, o que realmente mais importa é a verdade, que é o fundamento da liberdade.

4.2) Devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, pois Ele deu sua vida pelo perdão de nossas faltas. E é isto o que realmente importa. Que a renovação comece neste aspecto!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de junho de 2020.

domingo, 14 de junho de 2020

Notas sobre a verdadeira oposição que deve ser feita ao governo Bolsonaro

1) A verdadeira oposição ao projeto de Brasil fundado em 1822 é a dos poucos que têm consciência de sua origem, daqueles que sabem que o Brasil nasceu como desdobramento da missão que Portugal recebeu de modo a servir a Cristo em terras distantes. Por isso toda riqueza criada é destinada à glória da Cristandade, a ponto de santificar o trabalho do vassalo que Cristo colocou como Rei de Portugal, enquanto sucessor de D. Afonso Henriques.

2) O governo Bolsonaro, gostando ou não, tem cariz positivista e maçônico. Ainda que muitos não gostem do que eu falo, é um governo que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, toda essa falsa história do Brasil estabelecida pela maçonaria. A verdadeira oposição que deve ser feita contra ele não deve ser da esquerda revolucionária, mas dos ouriqueanos. 

3.1) Fazemos essa oposição não porque odiamos Bolsonaro - fazemos isso com o intuito de abrir os olhos do presidente para a verdade sobre o que o é o Brasil. 

3.2.1) Esse negócio de independência do Brasil e de soberania amparada na falsa alegação de que foi colônia de Portugal só gerou um vazio cultural e espiritual que vai fazer com que a China acabe nos dominando. 

3.2.2) Se o Brasil voltasse a ter o seu sentido restaurado dentro do que foi fundado, a partir do senso de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique, e ajudasse Portugal na luta contra esta república regicida, certamente teríamos muita força para voltarmos a ser a maior nação cristã que um dia já fomos. 

4) Tal como o Olavo, só tenho a internet pra postar, visto que o irracionalismo domina tanto o esquerdismo quanto o lado que apóia o projeto maçônico.

5.1) É preciso distinguir o verdadeiro pensamento de oposição do pensamento da esquerda, cuja postura é de ser inimiga da pátria. 

5.2) Eu não sou inimigo da pátria - eu apenas rejeito tudo aquilo que rejeita a missão de recebemos de Ourique, que é a a nossa razão de sermos livres em Cristo, enquanto membros de uma América Portuguesa. Por isso mesmo, sou partido português.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2020.

Notas sobre a Era do Governo Metonímico (a parte sadia é o verdadeiro todo que sobreviveu ao totalitarismo e à liberdade servida com fins vazios)

1) Quando se divide a sociedade em direita e esquerda, é ilusão pensar que você governa para toda a sociedade.Você na verdade governa para uma parte dela, que é a parte vencedora, já que política virou guerra.

2) Quem está à direita do Pai é conforme o Todo que vem de Deus, enquanto quem está à esquerda conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, ainda que se diga de direita nominalmente falando, fundado em argumentos fundados na heresia liberal, igualmente revolucionária.

3.1) Os conservantistas são todos apátridas e não têm direito a nada. 

3.2.1) Como sempre digo, brasileiros somos poucos, a tal ponto que vivemos a Era do governo metonímico. 

3.2.2) De todo o tecido social, somente a parte sadia é conforme o Todo que vem de Deus e toma o país como um lar em Cristo. 

3.2.3) A parte que está necrosada deve ser arrancada e jogada fora - é melhor entrar no Reino dos Céus com um olho sadio do que com dois, sendo que um deles está necrosado pelo pecado. 

3.2.4) O membro necrosado deve ser amputado, pois é classe ociosa - em nada contribui para o desenvolvimento da comunidade política a não ser gerando filhos para o mundo criar, aumentando e muito os quadros do lumpemproletariado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2020.

Mais meditações sobre a organização social das guildas

1) Se formos pensar em termos de gênero e espécie, o escritor, ou pelo menos aquele que sabe escrever para sê-lo, é a base para as seguintes espécies de profissão: notários, registradores e secretários; jornalistas e contabilistas (responsáveis pelo registro da movimentação de receita de uma empresa, assim como do tributo que está sendo pago ao governo).

2) Um gênero profissional abrange toda uma família de profissões. Se a sociedade é um organismo vivo, então cada guilda constitui um órgão com uma função bem definida, enquanto os indivíduos que trabalham constituem as células.

3.1) Num regime de voto distrital, a guilda representa o interesse de seus associados e vai dialogando com as outras guildas do mesmo ramo de modo a discutir um projeto visando ao bem comum de todos. 

3.2) Vamos citar o exemplo do distrito cultural: o voto decorrerá do que for discutido e negociado pelas guildas que constituem o distrito, observado o princípio da concórdia entre as classes e o bem comum.  

3.3.1) Ouvida a decisão do distrito cultural da cidade, o distrito científico, o industrial, o científico, o militar, o religioso e o comercial devem ser igualmente ouvidos. 

3.3.2) Assim as eleições políticas tendem a ser mediadas e moderadas através da justiça, a ponto de se evitar um conflito de interesses qualificado numa pretensão resistida. Essa justiça se dá no tempo da eleição, com o intuito de se observar a concórdia entre as classes, de modo que não haja alguma desarmonia ou esgarçamento do tecido social.

4.1) Uma sociedade complexa é composta de múltiplos interesses, de múltiplos órgãos e múltiplas classes. E para que bem funcionem, tudo isso precisa estar em harmonia, em concórdia. 

4.2) Por isso, o fim último do Estado é a justiça e a segurança, uma vez que a autoridade é própria do pai, o cabeça de uma família, enquanto a santidade cabe à mãe, que é a imagem da Igreja, que cuida da saúde e da educação de seus filhos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2020.

sábado, 13 de junho de 2020

Notas sobre plutologia e estética

1) Riqueza é tudo aquilo que é bom e aponta para o belo, a ponto de promover a integração entre as pessoas, estimulando nelas o senso de responsabilidade, de lealdade. A causa dessa riqueza está na própria Criação, na renovação feita a partir do sacrifício definitivo de Jesus pelo perdão de nossas faltas. 

2) Toda esta riqueza leva ao surgimento de uma república, onde nenhum homem será escravo de seu semelhante, a não ser por amor a Deus, do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que foi igual a nós em tudo, exceto no pecado. Se o Rei dos Reis foi Servo dos Servos, então eu devo imitar o mesmo caminho - é assim que o mais humilde dentre os ubogis se torna um bogaty, o primeiro dentre os seus pares, a ponto de ser um rei.

3) É servindo por meio do amor que se governa todas as coisas. É por meio do amor, da verdade como fundamento da liberdade, que se estabelece uma cidade dos homens que seja um espelho de justiça da Jerusalém celeste, a ponto de escrever páginas e páginas inteiras de História através do exemplo visto, testemunhado, fotografado e cantado ao longo das gerações. 

4.1) Atualmente as artes são sete: cinema, fotografia, dança, literatura, escultura, pintura e teatro. Se Roma foi fundada sobre sete colinas, uma nação que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento se respalda através destas sete colunas da verdade. 

4.2) Se estas sete colunas cantarem o belo desta civilização na forma de sinfonia, isto servirá de caminho até Roma. Mas isto não deve partir do Ministério da Cultura, mas do mecenato de pessoas que estabeleceram atividades econômicas organizadas e que servem a pátria e a Cristo através de seu trabalho como empreendedor. 

4.3.1) A comunidade precisa ser revelada através do trabalho de quem ama a Deus sobre todas as coisas, financiado igualmente por quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

4.3.2) Isto deve servir de testemunho e de evangelização, pois o nosso país foi fundado para servir a Cristo em terras distantes, tal como estabelecido em Ourique - esta é a razão de ser da nossa liberdade. Fora disso, a vida não tem sentido. 

4.3.3) É dentro desta missão que se busca o senso de estética que melhor reflita esta razão de ser - e isso influirá em todos os matizes da vida social, a ponto de formar homens íntegros. É isto que separa o integralismo português, que é bom, do nazismo alemão, que é mau, uma vez que esta doutrina odiosa se funda na superioridade racial, na divisão do mundo entre eleitos e condenados, fundado na heresia protestante.

5) Eis a relação entre prestação de serviço através do comércio e governo - a plutologia aponta para o estudo do belo, a mãe da estética, a causa do bem comum, uma vez que o belo aponta para a verdade, que é o fundamento da liberdade, do senso de servir a Cristo em terras distantes, a ponto de construir um império de cultura de modo que o Santo Nome Jesus seja conhecido em todas as partes do mundo.

José Octavio Dettmann

Como a guilda dos escritores pode dar origem à guilda dos notários e dos registradores, em razão da expansão da sua atividade, visando ao bem da civilização a que serve

1) Como a escrita tem a função de registrar, além da guilda de escritores, ela também deu causa à formação da guilda dos notários e dos registradores, gente ligada à classe governamental, capaz de arquivar e administrar os interesses governamentais relativos à vida dos cidadãos, a ponto de promover a integração de negócios públicos e privados e assim promover o bem comum.

2) A guilda dos notários e dos registradores surge da associação dos secretários que serviam aos príncipes das casas reais européias ou a autoridades por eles comissionadas. Eram uma associação de classe onde se aprendiam as técnicas de secretariado e onde se trocavam informações importantes sobre o que os príncipes pensavam. Por isso, muitas discussões políticas aconteciam ali, como em toda guilda. 

3) Muitos notários e registradores se especializavam em diplomática e se tornavam funcionários consulares de confiança de reis e príncipes da Europa.

4.1.1) O processo de uma guilda desmembrar-se em uma outra guilda era o mesmo processo de uma expansão de um império. Sempre que uma nova cidade era fundada, os novos habitantes guardavam vínculos com os habitantes da antiga cidade. 

4.1.2) A mesma coisa se dava entre a guilda dos notários e registradores e a guilda dos escritores. O desmembramento não se dava por razões de divergência de opiniões, mas para melhor aproveitar as oportunidades que foram abertas em razão da expansão da civilização, a ponto de surgir novas carreiras derivadas de uma carreira mais antiga - por isso, a expansão guardava o princípio da concórdia entre as classes. 

4.2.1) Em razão disso, informações entre as guildas eram trocadas, a ponto de o conhecimento se disseminar através do espírito de corpo das guildas, influindo assim no tecido social de maneira operativa através de novos usos e costumes.

4.2.2) O registro dos escritores era estocado na biblioteca e isso acabava fomentando ciência política, ciência jurídica e outros temas correlatos, o que motivou o desenvolvimento da universidade, na Idade Média.

José Octavio Dettmann

Notas sobre a questão dos distritos culturais como base da complexidade econômica

1) A academia é o lugar onde se discutem os problemas da sociedade em que vivemos. É lugar também de formação de filósofos, pois é lá que se aprende a pensar. Por esta razão, é a casa da filosofia.

2) Se pensar é uma atividade especulativa, a ponto de a academia ser contada como se fosse uma guilda de estudantes, então surgem guildas operativas que transformam o pensamento em arte. Eis a guilda dos escritores, a guilda dos artistas, a guilda dos músicos, dos cineastas e dos escultores. A associação da academia com as guildas operativas que produzem as artes do belo cria um distrito cultural. 

3) Uma investigação genuína da realidade, sem ideologia, tende a criar um projeto filosófico, uma tradição filosófica de tal modo que a cidade que a abriga tal projeto se torna a capital de uma comunidade revelada fundada na busca da Verdade. Eis aí Atenas como uma das bases do Cristianismo,junto com Roma e Jerusalém.

4) Se a busca por conhecimento se fundar por afetação ou por vaidade, ou com intuito de se obter ainda mais poder, então a comunidade será imaginada de tal modo a se justificar tal pretenso poder. E um ministério da cultura será criado de modo a se financiar todo de tipo de narrativa falsa, fundado no que se conserva de conveniente e dissociado da verdade.

5.1) O Brasil tem ministério da cultura porque é muito forte entre nós a sandice de que fomos colônia de Portugal. 

5.2) Essa narrativa de que fomos colônia é mentirosa - nenhum documento constante na Biblioteca Nacional consta o nome colônia, mas estado, terra, principado ou vice-reinado.

5.3) Se houver uma investigação a sério da documentação portuguesa, a tendência é o Brasil e Portugal serem uma só nação, pois o que se fundou por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes não pode ser dissolvido por conservantismos anticristãos e antimonárquicos.

José Octavio Dettmann

Notas sobre o processo de investigação do conhecimento disperso na sociedade através dos assuntos nela discutidos

1) Algumas pessoas gostam de discutir política, enquanto outras discutem arte; outras discutem economia, história, teologia, culinária, receitas de cozinha, moda, esportes e entretenimento em geral. Por essa razão, todo leitor tem seu livro e todo livro tem seu leitor, por conta da diversidade de interesses.

2.1) O bom escritor deve ser versado em um certo número de assuntos, a ponto de ser um polímata. 

2.2.1) Para falar bem sobre uma determinada matéria, ele precisa estudar antes de falar. E para escrever bem sobre algo, ele precisa coletar histórias - e isso ele só consegue conversando com pessoas que tenham interesse neste tipo de assunto. 

2.2.2) As conversas precisam ser as mais produtivas possíveis, de modo que produzam muita reflexão e que induzam a uma investigação acerca da questão que está sendo discutida, de modo a vermos se ela aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus ou se ela tem um fim vão, fundado na estupidez humana, fundada neste animal que mente e que conserva o que é  conveniente e dissociado da verdade, em razão do pecado da vaidade, a base da soberba. 

2.2.3) Em todo o caso, esta investigação profunda acerca do que está sendo discutido pode produzir uma grande obra literária, uma vez que o escritor adentrou a alma humana através do tecido social de tal maneira que nenhum sociólogo foi capaz de fazer. E para isso, ele usou a observação e o bom senso, conservando o que era conveniente e sensato, o qual aponta para a verdade, a qual remete à dor de Cristo na cruz pelo perdão de nossas faltas. 

2.2.4) Essas observações, esses dados, acabam gerando impressões e imagens, o que acabará influindo decisivamente na cultura de um povo, a ponto de chamar os leitores da obra para aquilo que não pode e não deve ser esquecido.

3.1) O processo de observação da alma humana a partir do que está sendo feito e discutido pede muito amor à sabedoria. 

3.2) Trata-se de uma constante pesca de homens na terceira margem no rio de tal modo que eles não esqueçam aquilo que precisa ser observado, uma vez que o filósofo não bebeu das águas da aletéia, que estão envenenadas. Por esta razão, o trabalho do escritor é o trabalho operacional do trabalho do filósofo - é a sua vara de pescar. 

3.3.1) É desejável que todo filósofo saiba escrever bem, mas nem todo bom filósofo é necessariamente bom escritor. Para isso, ele deve ter secretários que sejam bons escritores e que façam este trabalho por ele. 

3.3.2) Por isso que havia sempre uma guilda de escritores próxima às academias. Ela era a parte operativa daquilo que se especulava na academia, uma vez que os dons são desiguais. Suas atividades se completavam, servindo assim ao bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de junho de 2020 (data da postagem original).

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Notas sobre o despertar deste Cristo-príncipe chamado filósofo

1) Você se torna um bogaty, um Cristo-príncipe, uma pessoa que ficou rica de conhecimento sobre as grandes verdades da vida fundada na conformidade com o Todo que vem Deus, quando Deus envia Cristos necessitados de conhecimento de modo a serem melhores a cada dia, os ubogis, os portadores da pobreza evangélica, a quem Deus tanto preza.

2.1) Dar instrução a quem não tem é um ato de misericórdia espiritual, um serviço fundado no amor. Eis aí Deus chamando você para este nobre trabalho.

2.2.1) Além da instrução, você deve dar bom conselho, consolar os aflitos, repreender os ricos em má consciência, a ponto de pararem de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade e assim se tornarem biednys, pessoas que se acham salvas de antemão, mas que terminam seus dias no inferno, por conta da malvadez da fortuna, das muitas posses que têm. 

2.2.2) É repreendendo os ricos em má consciência que se evita um dia que muitos, na extrema pobreza, terminem se desesperando por conta de sua própria miséria, por conta de haverem perdido a esperança. Afinal, a essência do biedny é ser como o filho pródigo.

2.2.3) É por conta da desesperação que o biedny, o despossuído material, acaba se tornando exército de reserva da Revolução em marcha, a ponto de se tornar lumpemproletário. 

2.2.4) É por meio do bedny, do que vive segundo a carne, segundo o espírito desesperado dos tempos atuais, completamente esvaziado de sentido, que se tem o aggiornamento da mentalidade revolucionária, a ponto de se tornar uma ameaça permanente a cada dia que passa.

3) A missão do filósofo é cuidar dos Cristos necessitados e não deixar que este rebanho que lhe foi confiado se perca por conta da astúcia do lobo. É o maior trabalho que um leigo pode fazer. Não é à toa que muitos deles terminam sendo pessoas consagradas em razão disso.

José Octavio Dettmann

Como construir laços profundos através do serviço

1) Quando uma pessoa qualquer sente que tem muito a ganhar contigo e você sente que não tem nada a ganhar com ela de imediato, faça dessa relação uma prestação de serviço. O maior interessado é o cliente: em troca do tempo que vai deixar de estudar para instruir esta pessoa, você será remunerado. Nada mais justo do que isso. Este é o germe do pacto da mútua assistência, o começo de tudo.

2) Nesta relação de serviço, é preciso ser gárgula: vá servindo verdade até o ponto onde o conservantismo da pessoa bater. Quando esse conservantismo bater, a pessoa irá embora, mas deixará um pouco de dinheiro, que será usado no desenvolvimento da sua atividade intelectual organizada. Se a pessoa se interessar por mais verdade, a relação tenderá a ser ainda mais profunda, a ponto de evoluir numa sociedade ou numa amizade.

3.1) No caso de mulher, o estudo acabará se tornando a melhor forma de se passar a vida a dois. Pela minha experiência, não há nada mais romântico do que o estudo, pois você conhece a alma da pessoa amada melhor naquilo que você sabe fazer de melhor, mas poucos casais fazem isso. 

3,2) Até o surgimento do Netflix (ou da sua versão pornográfica Meteflix), o programa de 10 entre 10 casais era o cinema. Hoje, isto é uma realidade inconcebível, ainda mais nestes tempos de peste chinesa.

4.1) Quando você conhece a alma da pessoa amada, a relação de serviço acabará evoluindo para uma amizade, e daí para um namoro e um casamento, posto que você deu tudo que tinha pelo bem do interessado, da pessoa amada

4.2) Se esta pessoa for leal a você, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, esta pessoa será crucial no seu projeto de vida. Se você toma o Brasil como um lar em Cristo, a ponto de servir a Ele em terras distantes, então traga esta pessoa para trabalhar com você em seu apostolado fundado na santificação através do trabalho. Não só sua esposa mas também todos os amigos que você acumulou ao longo do caminho. 

José Octavio Dettmann

Seja mestre da capitalização moral, não da riqueza tomada como sinal de salvação, tomada como um fim em si mesmo

1) Nando Moura criou o curso mestres do capitalismo. Riqueza a qualquer custo levará certamente a todos imitarem a mão sínica (chinesa), que está armada até os dentes, sempre pronta para atacar aos indefesos.

2) Quando escrevo meus artigos, estou escrevendo minhas experiências sobre a arte de domar o processo de capitalização através da virtude, não do vício. E o processo de capitalização através da virtude gera bons usos e bons costumes na sociedade, uma ética virtuosa, uma vida fundada na conformidade com os planos da criação, uma vez que Deus vê nisso coisas boas. Eis a capitalização moral. Tudo o que há de bom ou de ruim entra por meio de um só homem - e o exemplo arrasta. Se o homem estiver revestido de Cristo, então o bem prevalece.

3) Não existe fórmula mágica.  O seu ponto de partida é você mesmo, sua circunstâncias e o senso de servir a Cristo em terras distantes (lembre-se que você é da América Portuguesa e você foi marcado com o sinal da Santa Cruz). Honre seu pai, sua mãe, o legado de D. Afonso Henriques, a Igreja Católica e Nosso Senhor Jesus Cristo - assim, você encontrará um sentido em meio a este caos em que estamos metidos. 

4) Se houver boa vontade para seguir o caminho da verdade, sempre haverá um caminho. E esse caminho é Cristo, pois Ele é a vida.

5) Se economia é ação humana fundada na comunhão de vida fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é o sumo logos, então praticar a virtude e conhecer a história de Portugal, Brasil e Algarves é a maior logoterapia que pode ser feita.

José Octavio Dettmann

Da relação de clientela como estágio evolutivo prévio da amizade - relatos da minha experiência pessoal

1) O que fazer quando uma pessoa sente que tem muito a ganhar contigo, mas você sente que não tem muito a ganhar com esta pessoa, em termos de conteúdo? 

2) Transforme a relação numa prestação de serviço pessoal. Na prestação de serviço, você testa o interessado - se ele é um bom cliente, aos poucos ele pode ser elevado ao teu nível, a ponto de ser um espelho de você.

3) Na qualidade de cliente, a pessoa se mostra confiável. E o grande segredo de uma relação duradoura é lidar com gente confiável, que mantenha o serviço produtivo. Ela ganha conhecimento e você passa a ter ganhos sobre a incerteza.

4) Mas antes de aceitar alguém como cliente, é preciso saber se a pessoa tem algum ranço esquerdista. Se a pessoa tiver laços de esquerda na família, a nefasta influência vermelha influirá no seu temperamento, a ponto de encerrar os serviços, pois a verdade servida entrará em choque com o que ela guarda de conveniente e dissociado da verdade.

5.1) Eu lidei com uma pessoa assim, em tempos recentes. Embora o relacionamento tenha durado pouco tempo, ganhei algum dinheiro, em razão do serviço prestado (mandei para ela artigos e vendi para ela um dos ebooks que eu digitalizei). Se a pessoa fosse cria do Olavo, certamente nadaria em dinheiro.

5.2) Afinal, gratuidade só é bom quando há ganho mútuo. Quando há superiores e inferiores, a relação tende a ser de serviço, o que implica sacrifício, de modo a elevar o inferior ao mesmo patamar do superior. O serviço de elevação do inferior precisa ser remunerado, pois é o tempo do superior que está sendo tomado para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2020 (data da postagem original).

Postagens relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/06/dos-tres-graus-da-relacao-social.html

Dos três graus da relação social: clientela, amizade e casamento

1) Na relação de serviço pessoal, ocorre o primeiro fundamento de uma amizade: a mútua assistência. Eu ajudo você com o meu conhecimento e você coopera com a minha atividade, a ponto de me santificar através do meu trabalho.

2) Se me santifico através do meu trabalho, você se torna santo também, se isso é produtivo e salvífico para você, já que é em Cristo fundado, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3) Se te chamo para ser meu empregado, há mútua assistência e mútua santificação através do trabalho, o que faz com que meu empregado trabalhe em função do meu trabalho, desejando sempre o meu melhor.

4) Dentre todos os meus empregados, a esposa é a princesa dentre eles e a rainha do lar. Além da mútua assistência e da mútua santificação através do trabalho, com ela posso constituir uma família. Eis os três fundamentos do matrimônio, a ponto de ser a evolução da amizade, a ponto de se tornar uma missão pessoal em prol da Igreja de Cristo.

5.1) Minha esposa como empregada goza de uma estabilidade que nenhum empregado possui. O que Deus une o homem não separa - por isso, a esposa é indemissível. 

5.2) Quem instituiu o divórcio pensou na lógica de que a mulher pode ser demitida. Eu uso a pessoa - quando me canso dela, eu a descarto. Isso não é amor - isso é diabólico.

5.3) Negue o amor como o fundamento do bem servir e a amizade como a base da sociedade política e tudo será servido com fins vazios.

José Octavio Dettmann

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Definindo muito bem o papel do historiador e do político à luz da realidade

1) O professor Loryel Rocha fala que política não é guerra. Durante muito tempo a política foi exercida por monarcas - e historicamente, reis eram aqueles que sabiam muito bem organizar um exército. 

2) Assim como na guerra, na política lidamos com situações onde precisamos tomar uma decisão imediata, emergencial e improvisada. Esta decisão pode decidir a vitória ou a derrota no campo de batalha, afetando assim o curso da guerra e, quiçá, da história.

3) Estamos num tempo onde o que conta é justamente isto. Por sorte, nosso atual presidente sabe tomar decisões em tempos difíceis - a vida no exército o preparou muito bem para isso. Se nada for feito, nosso país corre o risco de ser destruído pelos comunistas. Por isso mesmo, a política neste tempo é de guerra contra este mal objetivo, pois ele é anticristão. Ela é a continuação da trindade ainda que por meios violentos, a ponto de se tornar guerra santa, legítima, já que se trata de defender o senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

4.1) É por conta de pessoas com este dom de tomarem decisões rápidas em momentos de grande pressão que existem pessoas com outro tipo de dom: ela precisam estar distanciadas dos fatos de modo a fazer uma melhor análise dos acontecimentos históricos. Este sou eu - por natureza, sou um historiador, não um político, dado que não tenho a capacidade de tomar a melhor decisão num momento de grande pressão. 

4.2.1) Historiadores, por natureza, são pessoas voltadas para os tempos de paz - os políticos, os verdadeiros políticos, precisam estar prontos para qualquer tempo. Alguns são bons para atuarem em tempos de paz, outros em tempos de guerra - e somente muito pouca gente é capaz de fazer fazer um bom trabalho em qualquer ocasião, seja em guerra ou na paz. 

4.2.2) O valor do político será medido pela maneira como ele reage às suas circunstâncias. É assim como se mede o verdadeiro homem, como diria Ortega y Gasset.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2020.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Criticar gosto musical virou racismo

1) Quando publiquei meu artigo sobre o pagode em meu blog, teve nego dizendo que eu era racista e acabei sendo bloqueado por isso.

2.1) Lutar contra o mau gosto musical, por ser emburrecedor e provinciano, é racismo. Se critico o pagode, eu sou racista; se critico o funk carioca, eu sou racista.

2.2.1) Gosto se discute porque o belo aponta para a verdade, para o universal, para o objetivo. 

2.2.2) Quando você fala que gosto não se discute, você aponta para o feio, para o disforme, para o que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, para o vão particularismo, como se toda cultura fosse boa, como se toda religião fosse boa, como se todo gênero musical fosse bom, uma vez que o homem nasce bom e que a sociedade o corrompe.

3.1) O pessoal não se atenta sequer para o estado da questão exposta. 

3.2) Se exponho que o batuque apela para invocação dos deuses pagãos africanos e que deveríamos dar mais ênfase à nossa herança portuguesa, isso é racismo. Se digo que bater tambor para invocar os deuses da África não é cristão, é racismo. É impressionante! O minority report só relata a menoridade da inteligência por estas bandas.

José Octavio Dettmann

domingo, 7 de junho de 2020

Assim como há um só MP, deveria haver uma só polícia e uma só justiça

1) Do mesmo princípio como só há um Ministério Público, haverá uma só polícia e uma só justiça, pois o país é um só.

2) As polícias estaduais cuidam das necessidades locais, enquanto a força nacional de segurança cuida das necessidades de segurança do país como um todo, deixando o Exército para assuntos de guerra.

3.1) As polícias estaduais respondem ao governador e a força nacional responde ao presidente. 

3.2) Quando um mau governador usa a força policial para fomentar o mal, esta força se une ao presidente de modo a depor o governador, uma vez que ele violou o princípio da não-traição. E em razão desse princípio, nenhum homem da lei deve ser submetido a obedecer ordens ilegais, que estão fora da lei natural.

3.3) Estas são as lições que devemos aprender, em razão de toda a crise fomentada a partir da peste chinesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Da nacionidade e dos princípios da organização da polícia na sua luta contra o crime

1) Dizia Chesterton que um soldado vai a uma guerra não por conta do ódio ao inimigo, mas pelo amor à pátria que está sendo invadida.

2) A mesma lógica acontece com a polícia militar dos estados. O militar estadual, na sua guerra contra o crime, luta contra os inimigos da sociedade por amor à cidade que defende. Se essa cidade é influente na província inteira, então ele lutará em prol da província inteira contra o crime.

3) Como a província é uma escola de nacionidade - e é através da parte, da província, que tomamos o país como um todo como um lar em Cristo -, os melhores soldados na luta contra o crime são recrutados de modo a constituírem uma força de elite que lute contra o crime, de modo a reprimi-lo. Trata-se de uma força armada nacional, auxiliar ao exército, composta dos melhores homens que serviram aos seus estados. Trata-se de uma força de elite.

4.1) Eis a força nacional de segurança, mas sem os princípios comunistas que deram ensejo à sua criação. 

4.2) Esses melhores homens na luta contra o crime podem ser chamados a servir a Cristo em terras distantes, combatendo o crime. É combatendo o crime que eles se santificam através desse trabalho, agindo como verdadeiros cruzados da civilização do país na sua luta contra o banditismo.

5) A polícia federal poderia seguir a lógica das polícias civis estaduais. Os melhores investigadores e detetives poderiam ser chamados a trabalhar na polícia federal, pois seu trabalho pode ser usado de modo a servir a Cristo em terras distantes. 

6.1) Tal como acontece no exército, as pessoas que desejam cooperar com o país na luta contra o crime podem se alistar. Se passarem no teste de aptidão física e psicológica, poderão atuar como soldados na luta contra o crime. 

6.2) Na polícia civil, que é uma polícia de investigação e que usa as mais modernas técnicas de investigação contra o crime, é preciso que se tenha uma excelente formação em ciências biológicas ou econômicas, de modo a fazer a fazer o trabalho contábil necessário para se investigar os crimes financeiros. Como é um trabalho de responsabilidade elevada, é necessário que se tenha um curso superior.

6.3.1) Será preciso toda uma reforma nas polícias de modo que elas atendam ao princípio da subsidiariedade. E para isso você precisa fomentar na cultura o senso de que servir a sua cidade constitui uma porta de entrada para servir a pátria, a ponto de servir a Cristo em terras distantes e se santificar através desse trabalho. 

6.3.2) Isso pede um conhecimento muito sério da História do Brasil, negando o que foi estabelecido em 1822, que só fomentou má consciência em muitos neste aspecto, além de uma cultura nula.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Do direito autoral como um direito natural - considerações sobre isso

1) Sempre que você termina de escrever um livro, você tem o direito natural de fazer cópias de um livro de modo a serem vendidos para outras pessoas - esse direito é transmissível para outra pessoas da família através de herança, uma vez que a riqueza da pátria vem do conjunto do que as famílias produzem de bom. Como se trata de um direito natural, então esse direito é permanente - ele dura enquanto houver herdeiros dispostos a continuar o legado da família.

2.1) Como os livros são sementes do verbo organizadas e sistematizadas de modo que os leitores possam melhor tomar o país como um lar em Cristo a partir do ensinamento do autor, as cópias ficam estocadas de modo que sejam vendidas a quem pagar o justo preço por elas. 

2.2) Trata-se de um mercado fundado na honra - um bom escritor tende a ser bem remunerado em razão do excelente trabalho feito. E um trabalho excelente beneficia a sociedade ao seu redor, a ponto de fomentar imaginação no tocante de estimular a todos a fazerem o bem ou fazer com que todos não esqueçam da possibilidade de que algo ruim pode ser feito por quem busca o poder pelo poder e que isso, portanto, deve ser evitado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Do pagode como estio musical provinciano

1) Outra palavra que deriva de pagus é pagode (ou ode ao pagus ou às coisas do pagus, como o paganismo).

2) Não é à toa que esse tipo de gênero musical é provinciano. E o provinciano é o terreno do inculto, do fechamento da alma para a verdade.

3) Não há nada de bom vindo daí.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Márcio Coelho:

1) Nota-se claramente no pagode que o ritmo, por ser extremamente acentuado por conta das repetições exageradas, causa uma espécie de prejuízo mental por conta de suas excessivas batidas, tendo em vista o processo de queda de QI. Parece preconceito, mas não é. O livro "Música, Inteligência e Personalidade" - cujo original foi escrito em francês - demonstra as freqüências dos ritmos e efeitos.

2) Além do mais, toda matriz musical africana vem realmente desses usos instrumentais de percussão, usados com o propósito espiritual de invocação dos chamados "deuses" das religiões africanas. O ritmo aumentado é sempre o mesmo praticado nos rituais africanos.

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