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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Como construir laços profundos através do serviço

1) Quando uma pessoa qualquer sente que tem muito a ganhar contigo e você sente que não tem nada a ganhar com ela de imediato, faça dessa relação uma prestação de serviço. O maior interessado é o cliente: em troca do tempo que vai deixar de estudar para instruir esta pessoa, você será remunerado. Nada mais justo do que isso. Este é o germe do pacto da mútua assistência, o começo de tudo.

2) Nesta relação de serviço, é preciso ser gárgula: vá servindo verdade até o ponto onde o conservantismo da pessoa bater. Quando esse conservantismo bater, a pessoa irá embora, mas deixará um pouco de dinheiro, que será usado no desenvolvimento da sua atividade intelectual organizada. Se a pessoa se interessar por mais verdade, a relação tenderá a ser ainda mais profunda, a ponto de evoluir numa sociedade ou numa amizade.

3.1) No caso de mulher, o estudo acabará se tornando a melhor forma de se passar a vida a dois. Pela minha experiência, não há nada mais romântico do que o estudo, pois você conhece a alma da pessoa amada melhor naquilo que você sabe fazer de melhor, mas poucos casais fazem isso. 

3,2) Até o surgimento do Netflix (ou da sua versão pornográfica Meteflix), o programa de 10 entre 10 casais era o cinema. Hoje, isto é uma realidade inconcebível, ainda mais nestes tempos de peste chinesa.

4.1) Quando você conhece a alma da pessoa amada, a relação de serviço acabará evoluindo para uma amizade, e daí para um namoro e um casamento, posto que você deu tudo que tinha pelo bem do interessado, da pessoa amada

4.2) Se esta pessoa for leal a você, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, esta pessoa será crucial no seu projeto de vida. Se você toma o Brasil como um lar em Cristo, a ponto de servir a Ele em terras distantes, então traga esta pessoa para trabalhar com você em seu apostolado fundado na santificação através do trabalho. Não só sua esposa mas também todos os amigos que você acumulou ao longo do caminho. 

José Octavio Dettmann

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