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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Why don't I have any relationship with Chinese?

1) I definitely do not have any patience to talk to a Chinese who strongly believes that Mao Zedong came to liberate China and that the Chinese Communist Party represents the continuity of Historic China and its more than 5,000 years of history. They firmly believe that this rapid progress is due to all the knowledge accumulated over this entire period.

2) In fact, all this is due to espionage and the steal of technologies from the West, in addition to debt slavery of entire countries through the 1 belt, 1 route system. Only outside intervention can free China from this terrible evil, from this bad conscience that is being formed.

3) I just talked to a Chinese woman on Twoo who firmly believes in this Chinese Communist Party plot and I had to block her. I say these things from my own experience.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, September 29th, 2020.

Por que não me relaciono com chineses?

1) Definitivamente, não tenho paciência para conversar com chinês que acredita piamente que Mao Tsé Tung veio libertar a China e que o Partido Comunista Chinês representa a continuidade da China Histórica em seus mais de 5 mil anos de história. Eles acreditam piamente que esse progresso rápido se deve a todo o conhecimento acumulado ao longo de esse período vivido.

2) Na verdade, tudo isso se deve à espionagem e ao roubo de tecnologias do Ocidente, além da escravidão por dívida de países inteiros através do sistema de 1 cinturão, 1 uma rota. Só mesmo uma intervenção de fora para dentro pode libertar a China desse mal terrível, dessa má consciência que está sendo formada.

3) Acabei de conversar com uma chinesa no Twoo que acredita piamente nessa lorota do PCC e tive que bloqueá-la. Digo essas coisas por experiência própria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2020 (data da postagem original).

sábado, 26 de setembro de 2020

O movimento conservador dos britânicos não é afeito ao espírito português, que é próprio à nobreza e à aventura

1) É lugar comum no pensamento conservador dizer que é mais fácil conservar do que reconstruir o que foi perdido por conta da ação revolucionária. 

2) O problema do movimento conservador é o pragmatismo - conserva-se o conveniente, por ser sensato. Mas a sensatez dá lugar ao comodismo, ao espírito burguês, ao senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, causa do espírito morno, daqueles que Deus vomita. E o espírito de conservar o que é conveniente e sensato se perde por conta da perda do espírito de nobreza, do espírito de aventura.

3) Nós somos portugueses. O senso de servir a Cristo em terras distantes nos dá causa a restaurarmos todas as coisas em Cristo. Por mais que seja difícil restaurar o que se perdeu o por conta da ação revolucionária, nós somos partidários da tese de que tudo vale a pena quando a alma não é pequena, ainda mais quando ela se funda numa missão salvífica que nos foi confiada pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que quis um Império para Si de tal modo que Seu Santo Nome fosse publicado em terras muito distantes.

4.1) Não podemos abraçar o pragmatismo pirata inglês, pragmatismo esse que edificou liberdade com fins vazios. Temos uma tradição e ela é viva porque conservamos a dor de Cristo, cuja memória se faz residência em nós através da Santa Eucaristia. 

4.2) Façamos o que deve ser feito - preparemos o caminho para a segunda vinda do Cristo. E este caminho se dá na forma deste império por Ele desejado em Ourique. E desde aquele fatídico 25 de julho de 1139, a ação do Divino Espírito Santo transmutou num império de cultura. Esta demanda divina só pode ser suprida apenas por nós, pois fomos por Ele escolhidos para esta tarefa - por isso, temos este mandato do céu, que não pode ser quebrado por forças humanas. 

4.3) É um encargo e uma honra sem tamanho! É preciso ser de um império espiritual e ser uma pessoa espiritual para entender essas coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020.

Da água e do óleo no movimento monárquico

1) Unir a direita a todo e qualquer custo não é solução, uma vez que juntar quem conserva a dor de Cristo com quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é o mesmo que querer misturar água e óleo: eles não se misturam, ontologicamente falando.

2) No movimento monárquico, a imiscibilidade da água e do óleo se dá entre os conservantistas - leais ao império maçônico, forjado em 1822 a partir de um golpe que se deu contra a vassalagem entre Cristo e o Rei de Portugal e que se transmutou nesta república criminosa - e os ouriqueanos, que estão estudando a sério a verdadeira História do Brasil a partir da História de Portugal, sem as falsificações propostas por von Martius, escritas em seu trabalho "Como devemos escrever a História do Brasil".

3) Essa divisão fundada na verdade, essa água e óleo, é saudável, visto que haverá apenas dois partidos e somente dois: o partido brasileiro, leal a essa falsa narrativa - a ponto de estar à esquerda do Pai, nos mesmos moldes do Partido Democrata -  e o partido português, fundado no lastro de que somos monarquistas porque somos portugueses, da forma como foi pensada por Antônio Sardinha em sua Teoria Geral das Cortes.  E a monarquia portuguesa é respaldada na virtude republicana - por isso mesmo, seria como se fosse o Partido Republicano nos EUA.

4.1) Afinal, nossa tradição se funda em servir a Cristo em terras distantes e persistimos leais nessa missão porque conservamos a dor de Cristo em nossas memórias, quando Cristo faz Santa Habitação em nós através da Santa Eucaristia. 

4.2) Por isso mesmo, a base do partido português sempre será Deus, Pátria e Família, sendo o Rei, o vassalo de Cristo, o chefe dessa grande família que está em cinco continentes: no caso ,o império que Cristo quis criar para Si em Ourique.

5.1) O ponto nevrálgico que revela essa água e óleo é o argumento de que o Brasil foi colônia. Quando este argumento ideológico cair por terra, o velho partido brasileiro dará lugar a um novo partido brasileiro a ponto de enxergar o partido português como um espelho de seu próprio eu. 

5.2) A luta de classes dará lugar a uma concórdia entre as classes e gerará uma política voltada para o bem comum desta terra, a ponto de ser tomada como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Afinal, o Brasil é a jóia do Império criado para Cristo em Ourique, não uma colônia

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020.

Lógica do absurdo: como o ECA faz o bandido limpar-se na própria merda

1) No norte do país, beque é o nome que costuma ser dado ao porco do mato, a capivara.

2) Na linguagem policial, capivara é o nome que se dá à ficha criminal do sujeito. Considerando que capivara é um comedor de capim e que capim é dinheiro, então o sujeito à solta é um sério prejuízo ao erário e à economia popular, já que ele corrói o tecido social, por ser uma praga que precisa ser exterminada.

3.1) Quando estava estudando para concurso público, eu tomei conhecimento de que o menor infrator, quando completa 18 anos, ele fica com a ficha limpinha, como se não tivesse cometido crime nenhum. 

3.2) Como beque, a capivara, é o outro nome da ficha criminal, então o ECA em certo sentido dá ao menor de idade o direito de fumar um beque, usando sua folha corrida como alimento para o fogo. Não é à toa que o ECA lembra o comunismo: os bandidos se limpam na própria merda que fazem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2020 (data da postagem original).

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Sobre a questão da Era de Virgem e a reconciliação da Alemanha de Lutero com a fé verdadeira

1.1) Muitos têm falado, a partir de Voegelin, de um tempo mariano, um tempo de glórias do Cristianismo, uma vez superada a fé metastática da mentalidade revolucionária tanto positivista quanto comunista.

1.2) Esse tempo mariano descrito em Voegelin constitui a Era de Virgem - ela tem relação com reconciliação da Alemanha com a verdadeira fé, uma vez que o homem que abriu a caixa de pandora, Lutero, era devoto da Virgem Maria. Por isso, no dizer de Ortega y Gasset, o pensamento de Voegelin se funda numa teoria cuja aplicação só tem sentido na própria Alemanha, onde essa realidade faz sentido.

2.1) Esta descrição do cenário de Voegelin não se aplica à realidade que decorre a partir de Ourique. 

2.2) Estamos na Era de Peixes, sendo que os conservantistas querem por forças humanas retornar à Era de Aquário. Até o mundo português atingir a era de Virgem, muitas outras eras na história precisam acontecer. Não podemos fazer supressões de eras suprimindo as casas do zodíaco, pois isso leva a uma iconoclastia que destrói muito conhecimento que poderia advir da ordem simbólica e cosmológica.

3.1) Não que eu despreze a opinião de Voegelin, mas se a pessoa não estuda o verdadeiro fundamento pelo qual o Brasil foi fundado, então ela vai se sentir deslocada em relação ao seu jeito de ser, a ponto de ter seu imaginário colonizado por outras idéias que não aquelas que decorrem da religião verdadeira. É o que acontece com esta direita que estuda muito Voegelin já nutrida pelo imaginário de que o Brasil foi colônia. Ela jamais encontrará o Crucificado de Ourique - eles imaginarão uma outra utopia tão perigosa quanto a utopia revolucionária dos comunistas e dos positivistas. O império do impérios dos mundo dará lugar a outro tipo de loucura, se o Brasil não for reconectado ao que se fundou em Ourique. 

3.2.1) Eis as graves conseqüências de se estudar uma ordem de ser importada, totalmente deslocada da nossa razão de ser. Símbolos não migram - por essa razão, estamos deslocados da nossa realidade, a ponto de nosso país perder o seu completo sentido, desde que foi fundado em Ourique . 

3.2.2) O verdadeiro conhecimento de História terá de vir de uma profunda logoterapia espiritual de modo a recuperar sua verdadeira ordem, sua verdadeira razão de ser. E os símbolos estranhos precisam ser retrabalhados de tal maneira que as coisas façam sentido no Crucificado de Ourique. 

3.2.3) A maior prova desses signos retrabalhados está na aparição de Nossa Senhora de Fátima, que conectou nossa realidade metafísica àquela realidade metafísica advinda da Revolução Protestante, que desaguou no comunismo. Sem o devido estudo Cristológico, a ponto de conectar todas as coisas em Cristo, o estudo do pensamento de Voegelin não passará de uma moda passageira

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2020 (data da postagem original).

O império dos malucos um dia perecerá

1) Maluco é relativo às ilhas de Maluco, antigo nome das ilhas Molucas, a terra das especiarias. Maluco vem de Jazirat al-Muluk, pois o nome dessa terra, em árabe, se chama "ilha dos reis".

2) A pessoa que sofre de transtorno de personalidade narcisista, como a Joice Hasselmann acha que tem o rei na barriga, pois ela é tão cheia de si que despreza todos os planos de Deus para o país desde Ourique. Por isso mesmo, ela é maluca, pois ela vive isolada em relação ao resto da sociedade e ao destino histórico desta terra, além de querer levar a todos a esse mesmo isolamento onde se encontra, já que ela se encontra espiritualmente numa ilha.

3.1) Não é à toa que gente desse naipe colabora com qualquer um desses três esquemas globalistas: o esquema islâmico, o russo-chinês e o metacapitalista. 

3.2) Como todos eles se fundam no animal que mente, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, então tais impérios de domínio um dia perecerão. No final, sobrará um e apenas um: o Império de cultura que foi criado para Cristo a partir da propagação da fé, cujo marco inicial se dá no milagre de Ourique. Quando esse império conquistar o mundo, estará pronto todo o caminho para a segunda vinda do Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2020.

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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Da eucaristia como alimento que converte a alma de um canibal

1) Definitivamente, Rodrigo Maia não serve nem como alimento para os índios antropófagos, de tão pérfido que o sujeito é.

2) Considerando que esses índios acreditam que vão assimilar as qualidades do devorado, se comerem da carne do sujeito, então não seria boa idéia oferecer um comunista como alimento, dado que ele é alimento estragado até a alma, o que resume bem a essência de sua pessoa.

3) Seria mais sensato oferecer o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como alimento. Ele mesmo disse que, se não comermos de sua carne e se não bebermos de seu sangue, não seremos como Ele - e isso é perfeito para a conversão desses índios.

4) Uma vez alimentados do corpo e do sangue de Cristo, os índios antropófagos se tornam cristãos e mudam todo o seu jeito de ser, a ponto de serem integrados na sociedade, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5) Se os índios são crianças espirituais, então devemos entrar na missa com a mesma disposição que eles tiveram quando aceitaram se alimentar do corpo e do sangue de Cristo, a ponto de se emendarem de seus pecados.

José Octavio Detttmann

Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2020.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Notas sobre a gênese de uma companhia de comércio

1) É verdade conhecida que a união faz a força.

2) Quando companheiros de uma mesma guilda se associam de modo a estabelecer uma atividade econômica organizada no tocante a colaborar com o propósito de que devemos servir a Cristo em terras distantes buscando a santificação através do trabalho, então está criada a companhia de comércio. Nela, a produção de riquezas assume um caráter salvífico, pois isso vai fazer as pessoas tomarem o país que fornece essas riquezas ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de todos, produtores e consumidores, irem para a pátria definitiva que se dá no Céu, uma vez que a economia de mercado é a economia do encontro do Cristo-príncipe com os Crístos-necessitados, nunca uma economia de sujeição, de dominação, fundada em algum animal que mente. Como Deus é provedor, então por meio de mãos humanas ligadas ao vassalo de Cristo que ele instituiu em Portugal, Ele fornecerá alimentos e pequenos luxos aos necessitados de Cristo, a ponto de toda essa glória se fundar nos méritos de Cristo.

3) A companhia de comércio, quando faz disso missão salvífica, ela faz feitos de empresa, a ponto de escrever páginas de páginas da história da civilização por conta disso. 

4.1) É graças a companhias de comércio que cidades passam a ter cartas de franquia e províncias passam a ser organizadas, a ponto de a cidade que lhe serve de sede ser tomada como referência, a ponto de ser capital da província, sua cidade-modelo. 

4.2) Afinal, a província é uma escola de nacionidade em matéria local. E o local aponta para o universal, já que o Todo é maior que a soma das partes, posto que isso se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2020.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Da natureza jurídica da Lei da Boa Razão

1) A lei da Boa Razão é uma lei portuguesa da época em que D. José, pai da rainha D. Maria I, era rei de Portugal e dos Algarves. Ela tinha um dispositivo interessante: toda legislação romana, civil ou criminal, que fosse contrária ao cristianismo tinha uma boa razão para não ser aplicada.

2.1) Esta lei é mais do que uma lei ordinária e está acima de toda e qualquer lei orgânica onde o Estado é pensado no homem, pelo homem e para o homem, enquanto animal que mente, uma vez que ela está fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

2.2) Ela está no rol da lei natural, posto que a própria natureza e nos incutiu a idéia de Deus. Ela tem natureza de direito natural positivado porque o Rei de Portugal, enquanto vassalo de Cristo, legislou de tal maneira a fazer a dar pleno cumprimento à missão de fazer com que sirvamos a Cristo em terras distantes sem criar conflitos de interesses qualificados pela pretensão resistida, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade.E neste ponto, o vassalo de Cristo criou as pontes políticas necessárias para fazer vários povos amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo a ponto de tomar este império para Cristo criado como seu lar, a ponto de se preparar para  o Céu, para a pátria definitiva.

2.3)  Isso passou a ser uma verdade de fé deste império,a ponto de ser uma boa razão que constitui todas as coisas para que tomemos o país como um lar em Cristo,criando assim um Direito Constitucional Natural consoante ao nosso sentido histórico, ao nosso mitologema. Por isso, a natureza jurídica da lei da boa razão só pode ser entendida se você entender a verdadeira Hstória do Brasil e estudar o direito desta terra dentro desta razão de ser salvífica, em Cristo fundada. Eis o verdadeiro law of the land que devemos estudar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2020.

Notas de boa razão histórica e de direito natural que inviabilizam o princípio liberal da anterioridade da lei penal, arguido de modo a evitar a aplicação da pena capital contra criminosos comunistas ou mesmo maçons, em razão de seus crimes contra a Igreja e contra a monarquia

1) Vocês podem me dizer que eu não posso mandar um maçom ou um comunista para a forca porque impera entre nós o princípio da anterioridade da lei penal. Se um criminoso desse naipe for eventualmente condenado à prisão, então a pena dele não pode ser convertida em pena de morte, em razão do ato jurídico perfeito praticado durante a égide da Carta Constitucional de 1988.

2) Ocorre que esta constituição nega a Deus, não faz o Estado sujeitar-se ao que ensina à Santa Madre Igreja, além de conter princípios que fazem trair as verdades mais sagradas. Seus atos jurídicos só edificam liberdades com fins vazios, fundados no que se conserva de conveniente e dissociado da verdade. Por isso, aos olhos da lei natural, não há que se falar em ato jurídico perfeito aqui.

3.1) Além disso, o princípio da anterioridade não pode ser pensado em bases abstraídas, sob pena de este ser servido com fins vazios. 

3.2.1) A maçonaria foi beneficiada da piedade de Maria I, que não os executou por conta de seus crimes contra a pátria e contra Cristo, uma vez que aplicar a pena de morte não era do feitio dela, nem de D. João VI, por conta da índole misericordiosa dos dois monarcas. E eles não tiveram piedade nenhuma com o nosso povo d'aquém ou d'além-mar. Por isso, não cabe abuso de direito do direito natural, uma vez que há boas razões históricas para que o princípio da anterioridade não seja aplicado a maçons e comunistas, com relação à pena capital. 

3.2.2) Afinal, a verdade é o fundamento da liberdade. Eles, os maçons e os comunistas, se enquadram na condição do mau servo que não tratou seu servo com misericórdia, da mesma forma como o seu superior hierárquico bem os tratou. Isto foi tema da missa no último domingo e o raciocínio é perfeitamente aplicável aqui. Os crimes que eles cometeram contra os reis, contra a coroa e contra a Igreja não passam de graves atentados contra o céu e por isso não prescrevem - e não observar esta verdade conhecida é trair tudo o que há de mais sagrado. E o princípio da anterioridade não pode passar por cima do princípio da não-traição à verdade revelada e da nossa razão de ser enquanto pátria, tal como foi estabelecida em Ourique.

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2020.

Pondo-me no lugar do outro - o que faria se estivesse na mesma situação que o Bolsonaro

1) Se eu fosse presidente e fosse acusado injustamente pela esquerda e pela mídia de ditador, então eu seria ditador, bem nos moldes de Salazar. Eliminaria a esquerda e maçonaria, além de restaurar as bases cristãs do Brasil fundadas em Ourique. Se é isso que eles querem, então é o que eles terão. Eu faria essa gente sentir o peso de suas próprias palavras.

2) Antes de fazer campanha para presidente eu não iria tentar a sorte no cargo sem antes montar uma equipe que me garantisse a possibilidade de governar o país de uma maneira salazarista, de modo a livrar o povo de todos os revolucionários. E ditadura não é tirania, dado que em Roma é governo de emergência, principalmente quando se lida com criminosos de mentalidade revolucionária.

3) Hoje percebo que a intervenção militar não funcionaria, dada a mentalidade positivista e até comunista dos nossos generais. Seria um grande erro. Como bem apontou Fernando Melo, do Canal Comunicação e Política, essa gente não ama o Brasil, mas a república - por isso mesmo, são todos apátridas.

4) Talvez nosso maior erro foi o fato de que elegemos um Messias, pois o erro está na maneira como vemos o nosso presidente. Ele tem feito muitas coisas boas, mas ele não tem quem o respalde, quando o assunto é ter de buscar uma solução de emergência. E a constituição comunista de 1988 não ajuda muito.

5) Se pudesse me colocar na mesma situação que a dele, eu não iria para uma campanha sem antes montar uma equipe que me garantisse esse governo de molde salazarista, conforme já disse. Eu estudaria a História de Portugal, neste aspecto. Talvez este seja o erro do Bolsonaro - ele é fruto da incultura programada da República, uma vítima do regime tanto quanto eu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2020.

Se a verdade é o fundamento da liberdade, então o Brasil não foi colônia - notas sobre uma guerra cultural declarada

 1) Desde que publiquei o livro "O Brasil não foi colônia" na minha página de escritor, os historiadores de esquerda piraram. Eles impulsionaram a postagem ainda mais e isso só aumentou ainda mais o sucesso, a relevância da postagem. Eu fiz essa gente cavar a própria cova.

2) Quanto mais batem em mim ou no Tito Lívio Ferreira, mais a verdade cresce - isso é cristianismo, pois a verdade é o fundamento da liberdade! Afinal, o Brasil foi fundado para propagar a fé cristã - por isso, tem lastro no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3) Este livro é só o começo - por isso, vou publicar muito mais livros. Além do público brasileiro, também vou direcionar publicações ao público português para que acordem também. Como diz Antônio Conselheiro, a República é o cativeiro do anticristo - e a república portuguesa decorre da brasileira, pois tem o sangue de D. Carlos nas mãos.

4) O mundo português precisa acordar. E vou fazer isso, pois sou um bom agitador. Os conservantistas já me chamaram de ideólogo e de que faço propaganda. Então, semearei consciência para que a verdade, que é maior do que essas ideologias todas, venha à tona.

5) O riso dos esquerdistas não passa de desespero para mim.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2020.

Como lidar com uma greve dos correios em tempos de pandemia?

1) Uma das reivindicações dos carteiros é o vale-peru (uma gratificação completa de modo comprar uma ceia completa de Natal).

2) Se estivesse no comando da situação, eu iria mandar um vale-peru (no valor de um peru de plástico) com uma mensagem dizendo: 

"Querido carteiro: 

Eis aqui seu vale-peru, conforme solicitado. Agora enfia isso na bunda e vá trabalhar, seu vagabundo! Você não tem direito a nada, pois está prejudicando a vida de muitos brasileiros de bem. O seu egoísmo pode ter matado pessoas, pois uma encomenda representa a vida de alguém - e você não a tratou bem. Por isso, não vou tratá-lo bem, por uma questão de justiça, seu genocida".

3) Enfim, é o que esse pessoal merece. Não conheço gestão de crise melhor do que essa (sem contar a privatização tão necessária, é claro).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2020.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Pirataria ética e a questão da guerra cultural - notas circunstanciais sobre o assunto

1) Paulo Coelho falou para os estrangeiros não comprarem produtos brasileiros. Isso geraria divisas de modo a empoderar o Bolsonaro, a quem ele chamou de Talibã Cristão.

2) Isso me gerou a oportunidade perfeita para lançar uma campanha interessante: "Não compre livro do Paulo Coelho ou do Paulo Freire. Compre livro do Paulo Coelho ou do Paulo Freire digitalizado por mim". Você obtém os livros de esquerda de modo a conhecer o pensamento do inimigo e evitar que este destrua você e sua família e ainda você ajuda a acabar com as editoras esquerdistas e com indústria do livro esquerdista.

3) Como agora estou trabalhando no campo da pirataria ética, todo e qualquer escritor esquerdista que falar mal do meu país ou da minha religião terá seus livros digitalizados e pirateados. O dinheiro será usado para fomentar livros de direita contra eles. Tenho planos de montar uma editora nessa direção. Roubarei seus direitos autorais. E roubar de ladrão é caso de perdão.

4.1) Esta é a verdadeira guerra cultural que deve ser feita. A economia é parte da cultura e precisamos acabar com a indústria do livro esquerdista. E isso se combate por meio de pirataria e contrafação. 

4.2) Com gente desleal, a concorrência deve ser desleal - simples assim. Não espero agir leal de comunistas e de quem faz da riqueza sinal de salvação - por isso, acabarei com comunistas e liberais. Crime é guerra e guerra é continuação da política por meios violentos, ainda que sutis. Como a justiça do meu país está fora da verdade, o que faço é pura desobediência civil - o que para eles já é crime.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2020.

Relatos da minha experiência como publicitário

1) Após 8 dias seguidos impulsionando a segunda campanha que organizei para o livro O Brasil não foi colônia, a ponto de alcançar mais de 10 mil pessoas, finalmente a campanha ficou orgânica. Muita gente passou a freqüentar a postagem.

2) Como ataco uma pedra angular do conservantismo revolucionário, uma legião de esquerdistas passou a manhã a me xingar e a desacreditar o historiador Tito Lívio Ferreira. Dois historiadores sérios vieram me acudir e propagaram ainda mais a postagem.

3.1) Já vendi 3 e-books em dois dias, desde que a postagem ficou orgânica, a ponto de não receber mais nenhum impulsionamento pago. Quanto mais me xingam, mais a postagem cresce. 

3.2) Se o facebook permitisse que eu publicasse as postagens de meu blog, os esquerdistas iriam me encher de dinheiro, só de acessarem as postagens do meu blog, uma vez que coloco o monetizador adf.ly em todas as minhas postagens. O dinheiro seria usado para comprar livros que desmontam teses esquerdistas e maçônicas. Afinal, estou dando a própria corda para eles se enforcarem.

4.1) Certa ocasião, quando o adf,ly estava em fase de testes, pois estava conhecendo o encurtador, eu o testei num grupo de discussão marxista do yahoo (na época, a rede dominante era o orkut). Ganhei muitos acessos em pouco tempo, além de muita grana também (na época, o Brasil não pagava tanto dinheiro quanto hoje, mas foram tantos acessos que ganhei uma quantia considerável, cujo valor não lembro agora). Se morasse nos EUA, isso iria gerar uma monetização ainda maior. 

4.2) Esta foi uma época boa que não volta mais. Infelizmente, meu blog está censurado nesta rede por causa do monetizador. Considerando que agora estou impulsionando campanhas com o dinheiro que acumulei ao longo dos anos, faria da polêmica um negócio, a ponto de gerar um excelente retorno  A treta com essa gente seria um negócio da China, a ponto de me gerar compras de livros nos EUA, já que nesse monetizador eu era pago em dólar.

5) Para quem quiser saber mais sobre o adf.ly sobre o meu blog, basta só falar comigo, pois tenho muita história pra contar.

José Octavio Dettmann

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Da pirataria como arma de guerra cultural

1) Desde que resolvi publicar o livro O Brasil não foi colônia, de Tito Lívio Ferreira, veio uma legião de historiadores esquerdistas tentando zombar de mim e desacreditar o trabalho por mim publicado - bani a todos. Veio um liberal, inclusive, me acusar de pirataria. Bani o idiota útil igualmente.

2) Agora eu sinto o que George Orwell disse: jornalismo é publicar o que os outros escondem - e a digitalização que eu faço é um tipo de jornalismo, um dos muitos ramos do fotojornalismo. O IMUB escondeu este livro neste momento tão importante, mas resolvi publicar. Por isso, jornalismo sério acabou virando pirataria ética.

3) Além disso, a verdade é o fundamento da liberdade. Decidi estabelecer uma economia de prestação de serviço organizada nessa direção. Enquanto a direita limpinha, capitaneada pelo Küster e outros, vende livro na Amazon e preza direitos autorais e lucros, a ponto de acabarem correndo o risco de terminarem sendo reféns deste provável sucessor de George Soros, eu prezo vencer a guerra contra a esquerda e a maçonaria, nem que para isso eu tenha de piratear seus trabalhos. Vou sabotar a indústria do livro esquerdista. Para a direita crescer, preciso piratear a indústria esquerdista, a ponto de levá-la à falência. Uma editora esquerdista a menos é uma editora de direita a mais no mercado. 

4) A justiça está de costas para a verdade. Se os direitos autorais estão sendo usados para destruir os valores tradicionais da pátria, então esses direitos não passam de abuso de direito, ainda que tenham respaldo legal. Trata-se de licença de corso infra-constitucional. E estou acabando com isso de uma vez por todas.

5) Depois de passar a manhã inteira sendo insultado por historiadores esquerdistas, enfim a cavalaria veio: historiadores sérios, conhecedores da obra de Tito Lívio Ferreira, confirmaram o que falei e ainda divulgaram o meu texto. Estou muito feliz - venci esta luta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2020 (data da postagem original).

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sábado, 12 de setembro de 2020

Somos monarquistas porque somos portugueses

1) Em sua Teoria Geral das Cortes, dizia Sardinha esta lapidar frase: somos monarquistas porque somos portugueses.

2) A razão de ser de Portugal como nação independente de outros impérios de domínio se funda em Cristo. E Cristo escolheu Portugal para que um império fosse criado para Ele de modo que seu Santo Nome fosse publicado em terras muito distantes.

3) Como Cristo é Rei no céu, o rei de Portugal, coroado por Cristo, é vassalo de Cristo na terra, seu representante, a ponto de coordenar os esforços econômicos, religiosos e militares de tal maneira que essa missão salvífica seja realizada, razão pela qual há um Estado-nação soberano, tal como conhecemos hoje

4) Quanto mais servo dos servos de Cristo for o rei de Portugal, mais ele se torna senhor dos senhores. O seu poder se respalda na humildade - quanto mais o vassalo de Cristo morrer para si, mais pessoas haverão de lutar por ele, uma vez que estarão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5) Este é o segredo do príncipe perfeito. E esse príncipe não foi D. João II, mas D. Afonso Henriques, o primeiro rei, o primeiro vassalo - ele foi fiel a Cristo, a ponto de receber essa visão e promessa em Ourique. Por isso que o aclamamos rei, pois vemos na pessoa do vassalo de Cristo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nos governando, uma vez que Ele está em meio a nós.

6) O Brasil, sob a mentirosa alegação de que foi colônia, montou um império maçônico com a pretensão de ser o império dos impérios do mundo. E esse império, que se transmutou numa república, perecerá um dia. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2020 (data da postagem original).

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Os frutos do Concílio Vaticano II

É comum e já se tornou banal na internet culpar o Concílio Vaticano II por uma crise inaudita na Igreja e por ser uma árvore de péssimos frutos.

Por isso, elenquei aqui os frutos bons que o Concílio nos legou:

• Apelo à santidade Universal dos fiéis. Todos podem e devem ser santos, não só os religiosos e santos celibatários

• Foi proclamado pela primeira vez que Nossa Senhora é "Mãe da Igreja", e a ela foi dedicado um capítulo todo, que explicita de modo muito bonito o papel dela na Igreja.

• Definição mais clara do papel do leigo na Igreja, com o seu correto enquadramento teológico.

• Restauração do Diaconato Permanente

• Redescoberta da Palavra de Deus na vida da Igreja.

• Restabelecimento dos direitos e Privilégios Patriarcais

• A deslatinização das igrejas católicas orientais em comunhão com Roma e, consequentemente dos ritos orientais, e a recuperação de um maior reconhecimento pelas igrejas particulares

• Reafirmação da igualdade e dignidade entre os Ritos, que já havia sido salientado pelo Papa Leão XIII. Não existe Rito Superior na Igreja

• A volta da conciliaridade e da sinodalidade.

• A patrística como legado dos mestres. Dentre as muitas perspectivas sob as quais podemos colher o " Logos theologicus ou eclesiologicus privilegiado" está sem dúvida no período patrístico. Os Santos Padres não representam toda a Tradição, mas são seus expoentes máximos.

• Introdução explícita e valorização da Epiclese (prece de invocação ao Espírito Santo para que desça sobre os dons eucarísticos) nas orações eucarísticas

• A Cristologia deixou de ser Cristomonista e passou a ser trinitária. A Igreja vem da Trindade, está estruturada à imagem da Trindade e caminha para o cumprimento trinitário da Igreja.

• Da Sociedade ao Mistério: Para o Concílio Vaticano II a Igreja é "mystérion" (mistério). Em que sentido? Não no sentido de desconhecido ou incognoscível, mas no sentido bíblico-paulino, presente também nos Padres pré-nicenos, do desígnio divino de salvação que se vai realizando e revelando na história humana. A idéia já tinha uma incipiente tradição antes do Vaticano II: " a Igreja é primariamente uma realidade invisível. Com isso não se nega absolutamente a visibilidade da Igreja, antes ela é mesmo exigida em virtude do conceito de mistério, que significa uma comunicação da salvação envolta em formas visíveis'."

• Acentuação à dimensão pneumatológica

• Restauração da Ordo Virginum ( mulheres que decidiram se tornar virgens em seu próprio contexto de vida) e que existe desde os primórdios do cristianismo.

• Os meios de comunicação social receberam decreto especial ( Inter Mirifica) por parte do Concílio Vaticano segundo. A Igreja tem o dever e o direito de pregar a mensagem da salvação pelos meios de comunicação social.

• Volta daquilo que no Oriente nunca havia se perdido: como por exemplo a concelebração na missa por vários sacerdotes, as litanias, ou oração dos fiéis com a introdução de intenções apropriadas às necessidades atuais da assembléia.

• Resgatou-se a importância da História e da escatologia na perspectiva eclesiológica, favorecendo ressaltar a condição peregrina da Igreja.

• Permitiu um maior desenvolvimento da Josefologia, segundo Francis Filas.

David Milán

Facebook, 11 de setembro de 2020.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Somos monarquistas porque somos portugueses - informação complementar

Para um católico português pretender ser republicano, terá que:

1) Negar a aparição milagrosa de Jesus Cristo a D. Afonso Henriques, chamando de mentiroso ao nosso primeiro Rei, e a todos os que testemunharam em seu favor, nomeadamente São Teotónio, confessor de D. Afonso Henriques e primeiro santo português. (Se não negar o facto do milagre, terá pelo menos que negar a fundação divina do Reino de Portugal, dizendo que Deus mentiu, ou enganou, quando edificou uma Monarquia sobre D. Afonso Henriques).

2) Dizer que a Igreja se enganou quando deu crédito ao Milagre de Ourique, e quando declarou D. Afonso Henriques como Venerável. Pois se o Milagre de Ourique é uma mentira, então D. Afonso Henriques nunca poderia ser digno de heroicidade nas virtudes, tal como reconheceu a Igreja ao proclamá-lo Venerável.

3) Dizer que os nossos antepassados estavam enganados, e que Portugal foi um erro até 1910, ano em que finalmente viu a "luz". Ou seja, Portugal só passou a existir verdadeiramente a partir de 1910, uma vez que antes disso só havia erro e engano.

4) Entrar em rebelião contra Deus, a Igreja, a Pátria e os Antepassados. Pecar contra o 4º Mandamento, que nos manda honrar pai e mãe, e outros legítimos superiores.

Assim, conclui-se que é impossível um católico português ser republicano. Trata-se de uma contradição moral e ontológica. Haverá uns que são republicanos por ignorância, mas também haverá outros que são por culpa própria. Estes últimos não são portugueses verdadeiramente, uma vez que se colocam na posição de inimigos de Portugal, contradizendo uma verdade conhecida como tal.

Thalles Paiva Nunes

Facebook, 10 de setembro de 2020.

https://www.facebook.com/thalles.paiva.79/posts/2979835775455160

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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Do brasileiro como cruzado (habitante da Terra de Santa Cruz)

1) Há quem comente que boa parte da desgraça que se abateu sobre o Brasil se deve ao fato de que esquecemos o nome pelo qual esta terra foi batizada: Terra da Santa Cruz.

2.1) Se esse nome for tornado oficial, quem nasce nesta terra deve ser chamado de cruzado. 

2.2) Além de o indivíduo descender de três raças, o que constitui uma verdadeira trindade, ele é cruzado porque o país foi fundado para propagar a fé cristã.

2.3) Em todo lugar da Lusitânia Dispersa onde for santificar-se através do trabalho, ele fará disso uma cruzada, a ponto de fazer do compromisso com a excelência um verdadeiro evangelho pessoal. É através das boas obras do exemplo, fundadas na verdadeira fé, que as pessoas desta terra evangelizam as demais no estrangeiro.

3) Se nome é destino, então abracemos a Santa Cruz nesta dupla vocação: como Terra de Santa Cruz e como Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2020.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Considerações sobre muticulturalidade e multiculturalismo

1) A mentalidade revolucionária globalista tem matado a nacionidade de povos inteiros através do multiculturalismo.

2) O princípio do multiculturalismo é o liberalismo: a não-sujeição do homem, tomado como se fosse um deus, aos ditames do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e vida. Para isso, ele busca a liberdade, a igualdade e fraternidade (vulgo independência)  dse associando a outros animais que mentem de modo a destruir a verdadeira ordem, fundada no princípio de que verdade conhecida é verdade obedecida.

3) De modo a solapar o Cristianismo, buscam fundar uma pseudociência, uma antropologia fundada no homem enquanto animal que mentem. Nela toda cultura bárbara, não-cristã é valorizada, em detrimento da cultura verdadeira, fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Essas culturas são trazidas para a Europa incentivando a migração desses bárbaros (muitos deles inimigos históricos da Igreja, como os islamismo, por exemplo). Um supermercado cultural é criado e tudo é produzido para o consumo, relativizando ainda mais a verdade. 

4) Como cada cultura tem sua verdade, os membros dessas culturas se acham na razão de reivindicarem direitos particulares em detrimento aos direitos de uma comunidades específica. Como a idéia de verdade e de justiça no Direito foi negada, porque Cristo foi negado, então esses valores são fabricados a partir do conservantismo do consenso - e isso é uma verdadeira bomba-relógio, pois só estimulará novas demandas, a ponto de gerar novos conflitos.

5.1) Em oposição a isso, temos a idéia de multiculturalidade.

5.2.1) A fé católica é uma fé universal fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

5.2.2) Por meio da eucaristia, Cristo faz santa habitação num afegão de modo a resistir aos impérios de domínio que tentam subjugar o seu país. Por meio da mesma eucaristia, Ele estimula os cristeros a lutarem contra a República Maçônica Universal instalada no México que visa destruir as razões pelas este país deve ser tomado como um lar em Cristo - um império de domínio muito similar ao nosso, contra o qual devemos lutar. Por meio da mesma santa eucaristia, Ele estimula o brasileiro a santificar-se através do trabalho e do estudo, ainda que este trabalho seja árduo, como extrair pau-brasil, por exemplo. 

6.1) Embora a eucaristia seja a mesma, ela produz diferente efeitos em diferentes povos, de modo a exercerem a sua vocação fundada nas suas circunstâncias.

6.2) Os efeitos positivos da luta dos cristeros e dos afegãos contra os impérios de domínio é um tesouro de exemplo que deve ser seguido nesta terra. Se este tesouro for adotado, isso aperfeiçoará o espírito brasileiro de tal modo a lutar contra o mal objetivo.

6.3.1) Abraçar o exemplo virtuoso é tomar o país que fornece tal exemplo como um lar em Cristo, ainda que você não esteja nele geograficamente falando. Ele se funda no amor a Deus, a ponto de você ser capaz de rezar pelo povo que forneceu tal exemplo virtuoso, pedindo a Deus que Este forneça a esta pátria longínqua dignos sacerdotes e políticos.

6.3.2) A junção de tesouros virtuosos faz com que uma nova razão de ser surja por conta do conhecimento de todas essas experiências da cristandade em múltiplos lugares. E isso faz com que a Igreja de Cristo seja universal e verdadeira, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

6.3.2) Meu senso de tomar meu país como um lar em Cristo é aperfeiçoado e só pode ser compreendido se eu compreender a história e o exemplo de outros povos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, fazendo com que essa amizade no verdadeiro Deus e verdadeiro seja a base da política internacional, um princípio das relações internacionais. E isto certamente é mais poderoso e rico do que a liberdade servida com fins vazios que é própria do liberalismo e que prepara o caminho para o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2020 (data da postagem original).

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A verdade sobre a independência do Brasil

7 de Setembro de 1822 - Fundação do Império Maçónico do Brasil

"Salve, Salve, ó Povo Luzo [...] Hum amor tão verdadeiro."

Escolhi este excerto do nobre Hino de aclamação de D. João VI como Rei do Reino-Unido de Portugal, Brasil e Algarves, porque hoje, dia 7 de Setembro de 1822, muitas pessoas, nomeadamente o povo brasileiro, celebram o dia da chamada "Independência"; diria que foi e é a independência/deslealdade à verdade.

Como podeis celebrar um golpe ou até mesmo uma infidelidade contra a Mãe-Pátria que vos deu o essencial, o mais importante, a maior herança que um ser-humano pode deter: A FÉ CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA. De facto, como podeis celebrar um golpe de matéria independente feita e organizada por membros maçónicos, anti-clericais, liberais economicamente, religiosamente e socialmente, e com evidências neo-pagãs?! - características essas condenáveis pela Santa Madre Igreja.

Esta independência não foi para o bem do povo, muito menos para garantir uma felicidade, felicidade essa plenamente ilusória. Pois, é inegável a realidade de que, quem fez o Brasil foram os portugueses. Aliás, durante a época colonial ou até mesmo no período em que o Brasil ganhou o privilégio e o mérito da titulatura "Reino", notou-se obviamente o desenvolvimento em várias vertentes: económicas [construção e abertura dos portos], sociais [promoção do clericalismo e da moralidade católica na sociedade - preservação dos valores ocidentais, saneamento básico e desenvolvimento das infraestruturas] e comerciais [produção de açúcar, mineração, diversificação agrícola, pecuária, entre outras].

Solenizar esta rebelião contra a Mãe-Pátria (Portugal) é descaracterizar e denegar toda a Tradição histórica, religiosa e política. Poderia mencionar aspectos extremamente relevantes e que foram gravíssimos não só para o Brasil mas para Portugal, precipuamente a entrada e o apogeu do liberalismo, que conforme as pregações do grande Padre Agostinho de Macedo, que dizia o seguinte: "A entrada destes malfeitores liberais deu origem a uma Revolução Francesa em Portugal, nefanda e asquerosa. Malditos sejam os constitucionalistas! Malditos sejam estas Cortes demagogas!".

Efectivamente, Sua Majestade Fidelíssima, o Senhor D. Miguel I, foi o legítimo à Coroa Portuguesa, um grande patriota, devoto e combatente contra a Maçonaria, a Liberdade Religiosa, o Liberalismo e o Constitucionalismo sacrílego. Na verdade, a Santa Igreja, particularmente o Papa Gregório XVI, expôs o seu apoio a D. Miguel: "Eis o Rei mais católico que tenho em toda a Cristandade!". Logo, não é preciso muita sabedoria ou ciência para saber que D. Pedro I do Brasil não tinha direito de disputar o trono Português, uma vez que, ao criar outra nacionalidade verdadeiramente autónoma e apartada de Portugal, perderia a autoridade régia em terras lusitanas. Por conseguinte, não devemos enaltecer Dom Pedro I ou Bonifácio, porque foram traidores e deram liberdade aos maçónicos e protestantes, o que resultou a uma perseguição aos católicos.

Por fim, apregoo continuamente:

VIVA AO REINO-UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES!

Gonçalo Mendes

Sobre o senso de tomar um país como um lar em Cristo através de uma virtude admirável: casos de multiculturalidade católica

1.1) Por mais insignificante que seja um país, devemos buscar um motivo determinante para tomá-lo como um lar em Cristo. 

1.2) Como bem apontou Ítalo Lorenzon, do Canal Terça Livre, não é a geografia que define uma nação, mas as qualidades de um povo ao longo de sua história, a ponto de manifestar isso na forma de cultura.

2) O Afeganistão pode ser tomado como um lar em Cristo por conta de sua rica história de ser cemitério de impérios de domínio. Esta virtude é nobre e é do tamanho de um grão de mostarda. Essa virtude, por mais pequena que seja, serve muito bem à causa da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) O México deve ser tomado como um lar em Cristo em razão do exemplo dos cristeros, que lutaram contra um império de domínio similar ao nosso. 

4) Em tempos de crise, exemplos admiráveis fazem com que tomemos múltiplos países como um mesmo lar, a ponto de produzir uma multicultura fundada na verdade e observadas as nossas circunstâncias. Se quisermos continuar a bem servir a Cristo, precisamos ser cemitério de impérios de domínio, nem que seja matando e morrendo por Cristo-Rei, que é uma pequena Cruzada fundada na nacionidade.

José Octavio Dettmann

Do brasileiro enquanto afegão médio

1) Fernando Melo, do canal Comunicação e Política costuma designar o homem médio que mora no Brasil como afegão médio.

2) O Afeganistão, historicamente, é chamado de "cemitério de impérios de domínio". De Alexandre, O Grande até a União Soviética, todos os impérios que tentaram conquistar aquele país falharam em seu intento.

3.1) Desde 1822, a maçonaria tem tentado nos desconectar da nossa razão de ser enquanto pátria: servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique - este é o império de domínio que precisa ser combatido. 

3.2) Tempos atrás, o IMUB publicou uma obra chamada "Manifesto ao Grão-Brasil: o Império dos Impérios do Mundo". A República Maçônica Universal que nos domina é a versão definitiva dessa pretensão, posto que ela se funda na igualdade, liberdade e fraternidade (o que leva o homem cheio de si a não-sujeitar-se aos desígnios do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a uma independência nada sagrada, indigna de ser celebrada) ou a morte.

3.3) Se o brasileiro é afegão médio e ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então ele saberá que sua missão civilizadora será colocar este império de domínio no cemitério, tal como todos os outros impérios de domínio do passado. Em Cristo, o que temos aqui é um império de cultura, fundado na verdadeira fé, criado para propagar a fé Cristã. E este é um caso único na história - não existe outro parecido.

4) Enfim, a verdadeira luta pela independência começou. E ela não se dá só no Brasil - ela se dá em todos os territórios do mundo português, além da Lusitânia Dispersa (os países onde o português não é língua oficial, mas que tem uma comunidade de língua portuguesa de porte considerável, como os EUA ou o Japão, por exemplo).

5) Eis algumas coisas que estava aqui a pensar a respeito da expressão afegão médio. E esse afegão médio, se quiser livre, deve matar e morrer por Cristo-Rei, como fizeram lá no México.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2020.

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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Não me vejam como um novo Olavo

1) Não quero ter razão, mas boa razão fundada na verdadeira fé.

2) Se tivesse razão, eu inflaria meu ego de tal modo que acabaria inviabilizando as pessoas de me fazer uma correção fraterna, nas vezes em que estiver errado.

3.1) Por isso, não quero que façam comigo tal como fazem com o Olavo. Digam que, por conta da verdadeira fé, estou fundado em boa razão, nunca que eu tenho razão. 

3.2) Afinal, através da eucaristia, é Cristo que vive em mim - Ele é o caminho, a verdade e a vida. Por isso, quero que as honras de meu trabalho sejam dadas a Ele - não a mim, que sou um humilde servo da verdade, por conta da missão que nossos ancestrais receberam em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2020.

Do liberalismo como causa e conseqüência da Independência do Brasil, uma verdade histórica

1) Muitos que acusam, e com razão, o "liberalismo" do Imperador D. Pedro I esquecem-se (propositadamente ou por ignorância?), que, quando da independência do Brasil, Portugal era, de facto, governado pelos ultra-liberais, representados nas famosas "cortes de Lisboa". Eles haviam cassado a cidadania da Rainha D. Carlota Joaquina, que se encontrava praticamente em prisão domiciliar em sua Quinta do Ramalhão, e o Rei D. João VI estava em uma posição muito próxima à de Luís XVI, quando este ainda vivia no Palácio das Tulherias, meses antes de ser guilhotinado.

2) Os liberais, na verdade, nunca foram realmente liberais, mas inimigos da Santa Igreja e das verdadeiras tradições da Europa. Eles procuraram retirar ao Brasil sua condição de reino unido ao de Portugal, reduzindo-o a uma condição de subserviência que jamais havia possuído. O Municipalismo que vigorava no território luso-americano é o grande exemplo do quanto aqueles povos detinham as verdadeiras rédeas do governo e a história está farta de exemplos que o comprovam (vide o conflito entre os descendentes dos desbravadores da Paraíba do Sul- Campos dos Goytacazes- e os Assecas).

3) Portanto o Brasil, com uma elite muito rica, não aceitaria tais desacatos. Os liberais, quando falam de independência, eles acusam uma verdade - a que sintetizei acima e a famosa carta de José Bonifácio é um outro exemplo. A maior prova disso é que os homens-bons das câmaras das principais Vilas do Rio e de São Paulo dão o seu apoio ao grito do Ipiranga, em muitas das atas constava a frase : "Fidelidade ao nosso rei D. João VI e abaixo às Cortes de Lisboa".

Heitor Buchaul

Do jornalismo como pirataria ética

1) George Orwell dizia, se não estou enganado, que jornalismo é publicar o que está escondido, enquanto todo o resto é publicidade, onde divulgar as coisas se funda no que é conveniente e dissociado da verdade - no caso, a riqueza tomada como sinal de salvação.

2.1) Há alguns anos, quando tomei conhecimento do livro O Brasil não foi colônia, eu fui ao site do IMUB e comprei o livro. 

2.2.1) Se eu tivsse tomado esta decisão para fazer a compra hoje, não conseguiria encontrar o livro no site do IMUB - nem o livro físico, nem o e-book. 

2.2.2) Se somarmos o fato de que o Brasil está sendo governado por Bolsonaro, eu vejo que Loryel Rocha está sonegando conhecimento, informação vital para se tomar o país como um lar em Cristo. A maior prova disso é que seus vídeos mais recentes são privados, reservados a um público seleto - sinal de que ele está conservando alguma coisa conveniente e dissociada da verdade.

3.1) Eis uma nova vertente para a digitalização: publicar o que se sonega de conveniente e dissociado da verdade, ainda que chamem isso de "pirataria". 

3.2) Certas publicações, por sua natureza, poderiam atingir um público mais amplo, mas são propositalmente postas em circulação num regime de porteira fechada, numa tentativa de se conspirar contra o público. Por isso, se uma cópia for adquirida, devemos digitalizá-la e levá-la a um público mais amplo, uma vez que a verdade pede isso, já que ela se impõe por si mesma. 

3.3) O sujeito que se vale da própria torpeza, pedindo indenização por pirataria, tem mais é que ser punido em razão disso. Como a justiça de nossos tempos está de costas para a verdade, não cabe aqui exercício arbitrário das próprias razões, se eu quiser fazer justiça com as próprias mãos. Afinal, estamos num tempo onde ou eliminamos os inimigos de Cristo ou somos eliminados - não há terceira via.

3.4) Dentro desse contexto, o verdadeiro jornalismo é pirataria ética - e a digitalização, neste aspecto, tem um quê de jornalismo. Como as digitalizações são feitas a base de fotos, trata-se de um ramo especial do fotojornalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2020 (data da postagem original).

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domingo, 6 de setembro de 2020

Do que é feita a politéia?

1) A filosofia da crise tem seu sentido completo na Ciência da Cruz, tal como exposta em São João da Cruz.

2)  Nela ocorre uma crase, a junção de três coisas: crese, crise, e cruz. As três coisas formam uma só coisa que é distribuída a todo o povo, de modo a formar o kratos. Eis o fator democrático, enquanto aristocracia distribuída.

3) É quase um a, e i, o, u - ela nos aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus no seu grau mais básico. 

4) Para entendermos a politéia enquanto governo dos muitos virtuosos, membros da Igreja Militante que serve a Cristo em terras distantes, precisamos entender a filosofia da crise e a Ciência da Cruz, de modo a compreendermos a política enquanto continuação da trindade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2020.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Outras coisas que li no O Brasil não foi colônia

1.1) Segundo José Pedro Galvão de Sousa, não vigorou entre nós nenhum estatuto colonial, no sentido de nos colocar numa situação inferior a dos que nasceram em Portugal. Sempre tivemos os mesmos direitos que portugueses, pois sempre fomos considerados portugueses. 

1.2) Some-se a isso o fato de que o Estado do Brasil tinha símbolos próprios - se o Brasil fosse colônia, não poderia ter um símbolo que marcasse sua identidade local; as câmaras republicanas tinham autonomia para cuidar dos assuntos locais e podiam ter um exército local, verdadeiras milícias constituídas por gente local feitas de modo a proteger a localidade em caso de invasão de território. Isto explica porque o Brasil é grande. 

2.1) A coisa só foi mudar de figura quando D. Pedro I nos outorgou a carta de 1824 e começou a desmontar todo o sistema administrativo português sob a mentirosa a alegação de que o Brasil foi colônia, inspirados nas mentiras de seu mentor, José Bonifácio. 

2;2) O centralismo asfixiante nasceu nesta circunstância. E o Exército Brasileiro é o maior ícone do centralismo - ele foi responsável pelo desarmamento do povo ao longo da História, fora que toda sua tradição foi inventada, o que confirma a tese que o Brasil de 1822 é uma comunidade imaginada pela maçonaria, feita na contramão do que decorre de Ourique (basta vermos como Góes Monteiro e Dutra organizaram o processo de invenção de tradições durante a Era Vargas - há um trabalho que trata sobre isso: o Inventando tradições no Exército brasileiro: José Pessoa e a reforma da Escola Militar)

3) Toda uma idéia de identidade nacional começou a ser construída no Império de modo a esquecermos nossa herança portuguesa e a missão da qual somos herdeiros: a de servirmos a Cristo em terras distantes. Isso faz com que esqueçamos o heroísmo que foi feito de modo a povoar esta terra de modo a se servir a Cristo em terras distantes. O povo é realmente heróico, mas a história não está contada de maneira correta, pois nega o passado português. Há um quê de ideologia nessas homenagens (o positivismo dos militares é tão revolucionário quanto o comunismo). E precisamos ver o que não é visto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2020.

Comentários adicionais:

Fernando Braz: Como licenciado em História, sempre defendi Tito Lívio Ferreira e suas argumentações excepcionais. O Brasil nunca foi colônia, não nos termos como foram implementados por José Bonifácio e, tempos depois, seguido por Caio Prado e companhia.

Lilia Carvalho: Tito Lívio é lúcido e muito sagaz em toda sua narrativa. 1822 foi um jogo de interesses e até hoje o cidadão paga as consequências. Fomos, sim, a capital de um país europeu e nem naquela época tínhamos a cidadania portuguesa. Essa história precisa e deve ser repassada a limpo inclusive o papel do Exército em toda a dinâmica da formação do Estado brasileiro. Falo também como licenciada em História. Roberta Bukowski, leia esse texto.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Considerações sobre as vilas, os burgos e o problema do espírito burguês

1) Entre o vicus e o pagus, há um estado intermediário de desenvolvimento civilizatório, o status villae

2) A vila tende a ser uma cidadela que depende de uma grande propriedade rural,o latifúndio romano, mais tarde chamado de feudo. Estas cidadelas, quando são fortificadas, são conhecidas como burgos.Daí chamamos de burgueses os que habitam essas cidades fortificadas.

3) Nessas cidades ocorre o beneficiamento da economia agrícola, a ponto de virar artesanato, a forma mais rudimentar de indústria que tem. Além da economia de transformação de matérias-primas em produtos de luxo, há toda uma economia de serviços que era desenvolvida nas guildas, nas corporações de ofício. Quem quisesse, podia aprender um ofício ou uma profissão - e se não tivesse dinheiro para a matrícula, pagava a formação com trabalho, a ponto de se tornar companheiro de uma das corporações da cidade, sempre guiado pelas ordens de um mestre ou grão-mestre.

4.1) Nessas vilas não havia escravidão - ninguém tinha direito de vida e de morte sobre um ser humano, uma vez que todos eram cristãos. O pagamento por meio de trabalho era usado como dação em pagamento no lugar do dinheiro - por isso, a servidão era freqüente. 

4.2) Os que eram solteiros e não tinham laços de servidão podiam casar. E conforme fossem progredindo através do trabalho, podiam legar seus bens às futuras gerações, que aprendiam o ofício de seus pais e continuavam do ponto onde a vida anterior parou. 

5) Esse ambiente protegido e livre fez com que os burgos crescessem e prosperassem. Muitos deles compraram cartas de franquia de seus feudos, tornando-se cidades-Estado independentes. O Florescimento Urbano e Comercial estava estabelecido, assim como se deu na Idade Média, a ponto de ser chamado de Renascimento Urbano e Comercial. Províncias podiam ser estabelecidas a partir dessas cidades prósperas, que se tornavam pequenas capitais, cidades-modelo para as demais.

6) Mas o progresso trouxe um problema: a perda do senso de aventura, do senso de nobreza, de lutar por aquilo que vale a pena, o senso de guerra justa. Por essa razão, o espírito burguês abomina a guerra, a aventura, o senso de servir a Cristo em terras distantes. O fechamento da alma burguesa leva ao paganismo e ao provincianismo - e isso leva certamente ao Renascimento do paganismo na Europa.

José Octavio Dettmann



terça-feira, 1 de setembro de 2020

Notas sobre política, alta cultura e tradição

1) Política é expressão da cultura e cultura é uma expressão do espírito.

2) Se deseja escrever sobre política, então escreva com base em cultura que aponta para o céu, para a conformidade com o Todo que vem de Deus. A verdadeira alta cultura sempre aponta para o alto, para o céu.

3) As coisas do Céu criaram um império de cultura, coisa que só existe no mundo português. Por isso não busque qualquer coisa - busque servir a Cristo em terras distantes. E o começo da missão se dá na própria da localidade, pois o próximo é o ponto de partida para o remoto.

4) Se você deseja política conservadora, busque os valores tradicionais luso-cristãos. Busque os valores do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - e não fique abraçando a mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal, a ponto de trocar a sujeição ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem pela dos animais que mentem e que nos dominam, os mesmos que rejeitam a pedra angular que nos deu um sentido de vida.

José Octavio Dettmann

Do vereador como outro Cristo

1) Eu afirmei, em postagens anteriores, que a política é a continuação da trindade, enquanto messianismo de serviço.

2) Se política é vocação e se Cristo disse que é o caminho, a verdade e a vida, então, na qualidade de vereador, você deve agir como se fosse outro Cristo. Você deve morrer para si mesmo de modo que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem possa fazer santa habitação em você. Na qualidade de Cristo-príncipe de sua localidade, você deve servir aos necessitados de Cristo da localidade de modo que ela seja tomada como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de ser um exemplo não só para a província, como também para o país inteiro.

3.1) Servindo localmente, você cumpre o propósito de servir a Cristo em terras distantes, uma vez que em Ourique Cristo criou um império de cultura global fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus - e Ele quer que Seu Santo Nome seja publicado no coração e na mente de povos que se encontram em terras muito distantes.

3.2) Este império, ao contrário dos demais, jamais perecerá, por se fundar no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - é a teoria do Estado definitiva, por se fundar na verdade, enquanto fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2020.

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Notas sobre um novo nicho de negócio que pode advir da greve dos correios

1) Em razão da minha experiência de atendimento com meu amigo Felipe Lamoglia, prefiro entregar o pedido pessoalmente, a ponto de fazer do cliente meu amigo. Não é à toa que neste primeiro momento, eu restringi a entrega dos livros à cidade do Rio de Janeiro e Niterói.

2.1) Sei muito bem como os Correios maltratam as mercadorias - por isso, prefiro não confiar meus bens a esta empresa maldita. Como tendo a tratar meus clientes como se fossem amigos, surgiu a oportunidade de viajar e levar os livros até os meus amigos que se encontram em terras distantes. Dessa forma, a relação de circulação de mercadorias assume caráter pessoal. 

2.2.1) Isso fará com que minhas viagens pelo país afora entregando livros e estreitando laços com os clientes tenham cada vez mais sentido, estimulando ainda mais meu senso de tomar cada canto do país como meu país em Cristo. 

2.2.2) Se meu cliente for tratado como amigo, posso passar um fim de semana na casa dele, enquanto fechamos a venda do material. Além do fim de semana, passamos a conhecer a cidade, bem como os sebos e as igrejas católicas locais. E o negócio do livro ganha a conotação de uma aventura, uma vez que estou servindo a Cristo em terras distantes, a ponto de fazer disso cultura de família.

3.1) Eis que surge um novo estilo de venda de livros onde o livreiro vai a lugares distantes de modo a atender a clientela de um lugar ou vários. 

3.2) Trata-se de uma relação de confiança, sobre a qual não cabe competição visto que cada pessoa é única - se o livreiro é confiável, a viagem do livreiro é paga, vários livros dele são comprados e muitas amizades ali são desenvolvidas. Um novo nicho de negócio e turismo pode surgir a partir daí.

4) Mais do que economia de mercado, trata-se de integração pessoal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2020.