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sábado, 15 de agosto de 2020

Notas sobre a relação entre filantropia e pirataria digital

1) Nego é tão sem noção que botaram o link do IMUB contendo a obra de Assis Cintra digitalizada de graça (no caso, O Homem da Independência, esse que digitalizei e que estou pondo à venda por R$ 60,00). Bani o idiota da minha página. Agora, já não tenho mais direito de vender os meus produtos na internet.

2) Essa cultura do gratuito ser mais gostoso do que o pago deveria ser proibida. Eu assisti aos vídeos do Loryel, eu anotei as bibliografias, comprei as cópias indicadas, digitalizei-as e agora eu tenho o direito de vendê-las, uma vez que o referido livro está livre de direitos autorais, posto que o autor já tem mais de 70 anos de falecido. Por isso, posso vender meu trabalho sem violar direito alheio.

3) Deveria ser proibida expressamente a divulgação de PDF's livres de direitos autorais de maneira gratuita. Afinal, alguém teve o trabalho de digitalizar e esse trabalho deve ser remunerado. Só deveria ser gratuito a quem não tem condições de pagar - a quem é muito pobre, mas que está muito interessado em ter conhecimento.

4.1) A gratuidade só é justa a quem é pobre, para quem é necessitado de Cristo.

4.2) O beneficiado pela caridade consome, mas assume nos méritos de Cristo a dívida moral de pagar o que deve com juros e correção monetária a quem o ajudou, o bogaty, o rico nos méritos de Cristo. Por isso, em razão da honra, que faz com que a dívida por vontade própria jamais se prescreva, ele paga tudo o que deve a quem lhe prestou o favor.

5.1) Gratuidade por gratuidade é como arte tendo por fim a própria arte: trata-se de um fim vazio.

5.2) Se forneço ebooks a toda e qualquer pessoa, sem me importar com o credo ou com a religião, então estou promovendo filantropia, uma vez que estou incentivando as pessoas a conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade. E o que a mão esquerda dá pode ser tomada com a mão direita, uma vez que o filantropo ama o homem, o animal que mente,  uma vez que é incapaz de ver o verbo que se fez carne nas pessoas.

6) A filantropia, por essa razão, não passa de publicidade. Ela não é cristã - trata-se de um tipo de parasitismo, cuja aplicação se dá a obras cujo direito autoral já está expirado ou desapropriado. Trata-se de aproveitamento de uma brecha legal existente na legislação que rege o direito autoral, uma vez que o direito natural foi desconsiderado, por conta de Deus estar morto, como diria Nietzsche.

7.1) A iniciativa do IMUB de disponibilizar obras gratuitas e sabotar o trabalho daqueles que põem a venda material livre de direitos autorais de modo a tirar o justo sustento deveria ser proibida.

7.2) A maior prova de que o IMUB faz filantropia é que os estatutos da organização vedam a vinculação dos membros do grupo à Santa Religião Católica ou a qualquer outra religião - por isso é um grupo secular, de caráter quase maçônico. Se não vejo Cristo na minha ajuda assistencial ao pobre, então não faz sentido ajudar, pois isso promove o nome dos animais que mentem por pura vaidade

8) Para se combater a ação da maçonaria e dessas associações civis de caráter secular, é preciso que a filantropia seja combatida. Ela é uma forma de pirataria.

9.1) A caridade, em Cristo fundada, é sempre bem-vinda; a filantropia, não. Além disso, é da confusão da caridade com a filantropia que a esquerda e a maçonaria deitam e rolam. Como isso não é de Cristo, então isso não pode ser amparado por lei,  uma vez que gera liberdade com fins vazios.

9.2) Um exemplo disso são as ações do Rotary Club. As ações do grupo têm em vista um mundo melhor - você quer algo mais esquerdista do que isso?

9.3) Empresas como Google e suas subsidiárias, como o Google Books - ligadas aos globalistas -, são todas elas ligadas a essa mesma lógica, a ponto de concentrar muito poder em poucas mãos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2020.

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