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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Por que encontrei nos estudos a minha razão de ser diante dessa crise que assola o Brasil, desde que a capital foi pra Brasília?

1) Em matéria de notícia pessoal, não tenho nada a contar. Basicamente não saio de casa (não só em razão da peste chinesa, como também a cidade onde moro, o Rio de Janeiro, passou a ser uma cidade cuja razão de ser se perdeu, desde que a capital mudou-se para Brasília).

2.1) Como não há muitas opções na cidade de lazer, voltei minha vida para dentro de casa, para os estudos. 

2.2.1) Basicamente, o trabalho intelectual tornou-se a razão de ser da minha vida, meu sustento pessoal ante a essa ordem de coisas onde nada faz sentido. 

2.2.2) Por isso, quando falo de política, história, direito e filosofia, eu me sinto realizado - estou remando contra a maré, já que estou me elevando, não me rebaixando a este mundo decadente que se impõe sobre a minha cidade.

3) Posso correr o risco de ser chato quanto a isso, mas esta é a única coisa que eu faço, pois foi justamente a que sobrou, enquanto todas desabaram ante a mais completa falta de sentido imposta pelo conservantismo político da república brasileira.

4) E sobreviver ao conservantismo, à perda completa de sentido da vida, é o segredo para poder progredir, se expandir e superar essa ordem odiosa de coisas. Isso não pode vencer você, uma vez que isso não está me vencendo. Conheço bem as razões deste mal - estou lutando contra isso na minha vida particular. O único meio de ação possível é escrever para quem me ouve na rede social, já que sair à rua não é possível.

5.1) Fujo das pessoas vazias e das que não se interessam por política porque não dá para se ter uma conversa produtiva com elas.

5.2.1) Viver alheio a este estado odioso de coisas não é uma opção, pois não há o direito de ser tolo, mas o dever de aprender a realidade de modo a vivermos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

5.2.2) Por isso, ser inteligente, ser capaz de compreender as coisas tais como elas são, é um dever fundamental para a própria sobrevivência neste vale de lágrimas. 

5.2.3) Buscar felicidade nele é, portanto, uma grande tolice - a única coisa que pode nos deixar satisfeitos, momentaneamente felizes, é compreendermos a razão pela qual fomos feitos: para servirmos a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. E desde 1822 nos desviamos desse caminho, dessa razão de ser. Por isso que esta luta se impõe não só a mim, mas também a quem me ouve, pois o Brasil precisa voltar aos trilhos o quanto antes, antes que sucumba.

José Octavio Dettmann

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