1) É muito comum pensar que a voz do povo é a voz de Deus.
1.2) O problema é que ninguém pensa que povoar é pobrar, no sentido de dar poder aos pobres, aos portadores da pobreza evangélica, os ubogis.
2.1) É importante não confundir os ubogis, os que vivem segundo o espírito, com os biednys, aqueles que vivem segundo os dias atuais, presos à matéria e à desesperança.
2.2) Muitos desses biedny são aqueles, que decepcionados com o Brasil, renunciam a luta por um Brasil melhor e passam a se refugiar como apátridas no estrangeiro, a ponto de não contribuírem em nada para a nova comunidade que os acolhe, uma vez que abraçaram o espírito proletário, o espírito do mundo, da matéria, da riqueza tomada como sinal de salvação. Eis os novos recrutas do exército de reserva internacional que se forma.
3) Quando o professor Olavo fala que devemos ir até a origem das palavras que adotamos para nos expressar, devemos ir a fundo mesmo, em todos os seus fundamentos. Às vezes você precisa estudar certas línguas, como o polonês, onde há duas concepções para pobre - e é preciso conhecê-las de modo a melhor compreender o que realmente precisa ser dito.
4) O conjunto dos portadores da pobreza evangélica que tomam o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo são a maior riqueza de Deus. Por isso, Deus eleva os melhores de modo que sirvam a essas pessoas. Eis os fatores democráticos da aristocracia distribuída, fazendo com que o Cristo-príncipe veja no Cristo-mendigo a imagem de si no espelho.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2020 (data da postagem original).
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