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sábado, 31 de janeiro de 2015

Conseqüências da política de ser converter o Centro à conformidade com o Todo que se dá em Deus


1) Quando o centro se torna conforme o todo, a política se divide em dois círculos concêntricos. Um, menor, que é o centro - e outro, maior, que é a periferia.

2) Como a verdade vai se impondo por si mesma, os círculos concêntricos tornam-se secantes. E a guerra de facção, própria da república, se acaba - e o governo passa a ser de colaboração, de parlamento.

3) Como política implica servir às próximas gerações, a monarquia será naturalmente restaurada.

4) No governo de colaboração existem dois caminhos que podem fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar: ou mantemos a secessão e as cicatrizes decorrentes dos vícios republicanos, ou nós restauramos o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, de modo a que nosso senso de tomar o país como um lar seja renovado.

5) Se política é cooperação, então portugueses e brasileiros precisam estar em concórdia e não mais em luta de classe, causa pela qual veio toda esta desgraça.

Ser livre em Cristo implica conservador a dor em que essa liberdade se edificou


1) Ser liberal implica estar na liberdade de Cristo, que é conforme o Todo que vem de Deus, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida - ninguém vem ao Pai senão pelo Filho. E ninguém vem ao Filho, a não ser por intercessão a sua Mãe

2) O preço dessa liberdade em Cristo implica conservar a dor de Cristo entre nós. Para sermos livres, precisamos ser responsáveis - precisamos dizer "sim" a Deus.

3) Como a verdadeira liberdade nasce da responsabilidade, nós somos conservadores liberais.

4) Ser liberal-conservador (que na verdade é libertário-conservantista) é querer buscar uma liberdade sem Cristo, uma liberdade para o nada. Se a liberdade edificada para o nada é um erro grave, mais errado ainda é conservar o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade. Visto por esse aspecto, este espectro de direita é uma verdadeira esquerda disfarçada de direita.

5) Do libertário conservantista, surge o social-ambientalismo - um movimento de extrema esquerda.

6) Como o Estado está afastado da Igreja, ser de centro é ser o agente garantidor da técnica das tesouras. Pois a neutralidade é criminosa e conserva o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

7) Como o Centro é só um agente garantidor, este é o ponto mais fraco a ser atacado. Então o primeiro passo é ocupar o centro, de modo a que ele não seja mais neutro.

8) Com um centro em conformidade com o todo, a direita e a esquerda tornam-se periferias da verdade - e estar na periferia é estar à esquerda do Pai. E quando se joga a falsa direita na periferia da verdade, ela progressivamente assume o lado de estar à esquerda do pai. E no final a direita reassume o seu verdadeiro significado político, tal como está descrito na Sagrada Escritura.

Comentários à metodologia de conversão dos Papas João Paulo II, Bento XVI e Franciso


01) Se eu fosse Papa e fosse pego beijando o Alcorão, logo iriam dizer que sou um antipapa. 

02) No entanto, se me conhecessem, saberiam que não digo amém a Maomé e a sua heresia assassina chamada Islã. 

03) O beijo ao Alcorão é uma estratégia de modo a que o diálogo seja feito, de modo a que a conversão dos maometanos se dê de forma sincera. Certas atitudes simbólicas precisam ser tomadas, de modo a que o debate nos conduza a verdade, em Cristo.

04) Para você entender o Papa João Paulo II, você precisa se pôr no lugar dele. Pois, para se amar o outro e obedecer ao Papa, é preciso se pôr no lugar no Papa, na qualidade de vigário de Cristo. Nada mais Cristão do que por-se no lugar do outro.

05) Os Radtrads pecam por se prenderem demais à teoria da aparência. Desconhecem os motivos determinantes pelos quais os papas tomam uma determinada medida, tendo por Cristo fundamento. Não conseguem se pôr no lugar dele e nem fazer um exame de consciência de modo a fazerem as coisas dentro da conformidade com o Todo que se dá em Deus.

06) Antes de se criticar um Papa, ponha-se primeiro no lugar dele e faça um exame de consciência. É muito fácil vociferar contra alguém, num mundo onde a regra é o relativismo moral e o materialismo das aparências, que ditam o norte de todas as coisas. É justamente por se prenderem demais ao mundo sensível que eu bloqueio todos esses radtrads que ousam jogar pedras contra a cruz.

07) Da mesma forma, a devolução do estandarte tomado em Lepanto. O passo para uma sincera conversão se dá na reconciliação. João Paulo II devolveu o estandarte, já que isso é parte da estratégia de conversão e diálogo. Os muçulmanos que desejam viver em paz com os Cristãos é que vão se converter primeiro, pois eles não estão em conformidade com o Todo do Islã, que é perverso e assassino. E esses que são sensatos estarão em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

08) Não é fácil semear consciência - e esse trabalho se dá lentamente e se dá nas profundezas da alma. É uma ação que vai além da percepção liminar do cérebro. É uma mensagem supra-liminar, que só pode ser captada a partir das camadas mais elevadas da alma e da personalidade, de modo a se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

09) Como sei que esse trabalho é difícil, eu rezo pelo Papa todos os dias, pois só a paz de Cristo pode assegurar o destino de nossa civilização. É por essa razão que me abstenho de criticar o Papa. 

10) Pouco sei de teologia cristã - e muito tenho de aprender. Então, eu nem ouso criticar o Papa, pois não tenho conhecimento, de modo a me pôr no lugar dele. 

11) Fico chocado com o altíssimo número de "católicos antigos" que se julgam mais papas que o próprio Papa. Não são capazes de reconhecer a sua própria ignorância, mas são capazes de julgar qualquer um, sem estudar os motivos determinantes que regem um ato e outro, de modo a nos levar à conformidade com o Todo que se dá em Deus. Nada mais ofensivo à fé católica do que isso.

Ser de centro não quer dizer ser neutro


Na atual conjuntura brasileira:

Ser de esquerda = social-ambientalista

Ser de direita = libertário-conservantista

Eis porque me declaro de centro.

(Sara Rozante)

Comentário: 

1) Ser de centro implica necessariamente não estar na falsa direita, fundada numa sabedoria humana dissociada da divina - na verdade, é o espaço que devemos ocupar de modo jogar a falsa direita para a esquerda de modo a que a verdadeira direita esteja de fato à direita do pai, de modo a que o seu significado seja restaurado, dentro de um contexto de aliança do altar com o trono. 

2) Ser de centro não quer dizer que somos neutros - significa dizer que nós somos a verdadeira direita que não aceita ser subjugada, pois estamos na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pois ser libertário-conservantista é estar à esquerda do pai - e ser social-ambientalista é ir mais fundo no processo de se estar à esquerda do pai, de modo a edificar uma heresia entre nós: a do Estado tomado como se fosse religião, causa de toda a apatria.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Comentários sobre o estilo literários dos textos jurídicos - Parte 1


1) Comecei a ler a Teoria Geral do Processo, da Ada Pellegrini Grinnover. Livro este que é muito indicado pelos professores de Direito na fase de graduação.

2) O livro é de um estilo sofrível. Alguns alegam que a linguagem do texto é simples - mas não é tão simples, se levarmos em conta o nível cultural de um brasileiro médio. Se o ensino fosse excelente, este livro eu indicaria, de olhos fechados, para quem fosse do segundo grau (pois tem abordagens ali que estão abaixo do nível de quem é graduado).

3.1) Toda vez que lido com um texto com "juridiquês" tenho a impressão de que os termos são colocados mais para satisfazer a uma vaidade intelectual do que para esclarecer ou ensinar alguém.

3.2) Em certas passagens da obra, em vez de usarem uma expressão mais simples como "direito de punir" - que seria facilmente compreendida por todos - por quê razão me optam pelo latinismo "jus punitionis" (detalhe: sem uma citação explicativa, já que o livro tem a pretensão de ser introdutório a quem é novato!)? Se o ensino do latim e do grego fossem semeados entre nós, eu não faria crítica ao latinismo e ao classicismo, dado que isso dá uma conotação erudita a um texto escrito, mas isso sequer é ensinado.

4.1) Para um povo que tem pouca cultura, a clareza se faz mais necessária do que a erudição. É até questão de caridade para com o semelhante, para com Cristo e para com a Verdade agir desse modo.

4.2) A erudição deve ser vista como um enriquecimento, que só pode ser acrescentado quando o povo estiver suficientemente educado.

4.3) Nas circunstâncias atuais, se eu optasse pela erudição, ninguém me leria. Eis aí porque acho, por exemplo, o Leonardo Faccioni um escritor pouco funcional, apesar de ser muito bom no que ele faz - o erro dele é que ele parte do pressuposto de que seus leitores são cultos. Se ele não estivesse na rede social, seria lícito escrever dessa forma, já que o meio acadêmico é uma ilha e estes se comunicam desta forma. É lá onde ele deveria atuar, e não aqui - a rede social nos pede uma linguagem simples e direta, de modo a edificar o maior número de pessoas possível.

4.4) Diante dos erros dele, eu me vejo forçado a trabalhar com o que vejo na rede social: parto do pressuposto de que meu leitor é ignorante, já que a maioria dos meus contatos na rede social se deixa dominar pelas palavras e não sabe o que deve conservar - e é por isso tento o ser mais claro possível, mesmo em assuntos extremamente complexos - assuntos esses que pedem uma certa erudição, por conta da natureza de seus estudos, que nos apontam para o alto dos Céus.

4.5) De tanto escrever de modo simples e direto, mesmo em temas de alta complexidade, eu acabei melhorando o meu jeito de escrever, nestes meus 8 anos de atividade online (seja no orkut ou facebook). Pessoas como meu amigo Daniel David-Pereira ficam admiradas com a clareza com a qual abordo as coisas, apesar da elevada dificuldade natural que há para se digerir os textos por conta do assunto em si, que é pouco conhecido, a não ser por uma pequena leva de acadêmicos de História que estudam as questões nacionais, de modo a mapeá-las.

5) O dia em que os escritores compreenderem o que está em jogo (que é fazer-se claro para um povo de pouca cultura e carente de instrução), aí a língua portuguesa dará causa a que o país seja tomado como se fosse um lar, já que a clareza é causa para se edificar algo fundado na pátria do Céu, aqui na Terra.

6) Do jeito que está, isso dá mais causa a que a língua, por sua falsa erudição, se torne o instrumento pelo qual o país será tomado como se fosse religião, dando causa a que governos populistas resolvam todos os problemas culturais da nação na base da penada, destroçando a língua e toda a cultura decorrente.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dúvida que tirei sobre o conceito de ideologia

_ José, qual é o conceito de ideologia?

Eis a minha resposta:

1) Ideologia é tudo aquilo que é fundado em sabedoria humana dissociada da divina e que é voltado unicamente para a tomada do poder. 

2) Uma vez tomado o poder, a sociedade humana será moldada à imagem e semelhança do homem que ousa ser Deus, que promete o paraíso na Terra, de modo a que negligenciemos a vida eterna e o paraíso no Céu. E isso leva à destruição da própria sociedade, se ela aceitar viver em conformidade com o todo dessa sabedoria humana dissociada da divina, que pode ser tudo, menos aquilo que é verdadeiro.

3) As tintas do secularismo iluminista têm por propósito criar um mundo sem Deus e o grande impulso veio com a Revolução de Cromwell, a partir de um governo reformador e puritano, que perseguia católicos sistematicamente.

4) O motor do mundo sem Deus está no conservantismo, na falsa cultura decorrente da mentalidade de se conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

5) O conservantismo nasce da acomodação, do direito de ser feliz. Se a vida é luta e é marcada pela cruz, então o conservantismo nasce da busca constante de se evitar esse sofrimento. Querendo ou não esse sofrimento é necessário, posto que edificador.

6) Entender de que maneira e as razões pelas quais essa sabedoria humana dissociada da divina se estrutura de modo a compor a ideologia é crucial. Isso é crucial para o combate dessa mentalidade e da cultura decorrente dela.

7) Ideologia é uma estruturação lógica do discurso político, que é construído com o propósito de justificar a implementação de um ambiente histórico-social puramente humano. Nele, as tensões estruturais e estruturantes da vida, que decorrem de Deus, são abolidas por formas "não tensionais" e futuras, a serem realizadas num paraíso terrestre, diferente daquele prometido pelo Pai! Trata-se de falsidade e fuga da realidade - esse "paraíso" é uma utopia, um não lugar que só existe na imaginação de quem vê coisas fundadas numa sabedoria humana que não está em conformidade com o Todo que vem de Deus.

_ José, qual é o autor desta definição?

Respondi, com base nestas linhas: 

1) Eu meditei sobre isso, após muitos anos de investigação e após um bom tempo de vivência na fé católica. 

2) Muita coisa aprendi com o Olavo sobre a mentalidade revolucionária e outras coisas fui aprendendo a partir de estudos da Sagrada Escritura e através das homilias que ouvia na Santa Missa que ocorriam em minha paróquia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Do conservador conquistador e do conservador pioneiro


01) Existem dois tipos de conservadores: o conservador que age tal qual um conquistador espanhol, que mete a espada nos bárbaros, onde quer que estejam, e o conservador que age como um settler, um povoador, que semeia consciência e edifica as coisas com seu trabalho e sua fé.

02) Por essência, eu sou mais um settler. Prefiro atuar conversando e ensinando. Estômago para aturar imbecil não é meu forte - isso requer habilidade para manejar a espada.

03) Se eu for atuar na assembléia, que seja no momento em que o ambiente político esteja saneado. É neste momento, em particular, onde me sinto mais útil. Só atuarei se for chamado para fazê-lo. Não faço em busca de riqueza ou glória pessoal, mas para servir. 

04) Enquanto os soldados atuam, eu já vou povoando e semeando. É o que posso fazer de concreto.

Hedonismo e conservadorismo não combinam


1) Toda vez que vejo gente querendo organizar encontros públicos conservadores em bares e churrascarias, sinto cada vez mais desgosto, pois vejo que o pessoal é conservantista - o hedonismo é marca de quem conserva o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade. No caso do Rio, em geral essa gente organiza esses eventos na zona sul da cidade, em lugares chiques, que são próximos às favelas e quase sempre à noite. Por isso que não me meto nessas canoas furadas.

2) O verdadeiro conservadorismo não se organiza em bares ou em churrascarias, mas nas paróquias. É o único lugar realmente livre que há - pois, sem a liberdade de Cristo, nenhum lugar de reunião ou de associação é possível. Paróquias são, em geral, próximas de casa e há pessoas com um certo nível cultural dispostas a amar e rejeitar as mesmas coisas que você, se você ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) A vida comunitária começa nas paróquias e é ali que se deve começar a organização de um movimento político ou cultural que nos leve à conformidade com o todo que se dá em Deus. A força de um lugar está na paróquia, na diocese ou na arquidiocese - é ali que se aprende a tomar o lugar como um lar, em Cristo.

4) Quem me inventar a besteira de me chamar para uma chopada da vida, que seja bloqueado. A cidade está cara, o bosta do prefeito da minha cidade bagunçou todo o sistema de transporte e os lugares escolhidos são verdadeiros buracos quentes, inferninhos.

5) O dia que organizarem reuniões sem caráter ecumênico ou hedonista, aí, sim, eu topo me encontrar com o pessoal. Pois hedonismo é liberdade para o nada - é confundir liberdade com libertinagem.

Da genealogia dos Cristãos


01) Se nós somos uma grande família de batizados, o melhor método para se querer a amizade de alguém é subir até Cristo e descer a alguém que O preza como se fosse alguém enviado pelo Espírito Santo.

02) O que falei sobre a genealogia das nações, também se aplica à genealogia dos cristãos. E é só assim que se toma o país como um lar, em Cristo.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Para se legislar, é preciso conhecer bem o povo para o qual vai servir, ao reger

1) Para se tomar alguma medida que vá beneficiar a população, é preciso que se conheça o caráter do povo. 

2) Se o povo é conforme o Todo que vem de Deus, não é preciso grandes intervenções. Só quando o povo é muito conservantista, que conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, é que a intervenção se faz necessária, de modo a levá-lo à conformidade com o Todo que se dá em Deus. 

3) Por isso, é indispensável a aliança do altar com o trono - esse é o fundamento da Justiça, pois decorre de Deus.

4) Se o juiz conhece o Direito, ele precisa conhecer bem o seu povo, de modo a bem aplicá-lo. Eis aí porque os Reis e os Imperadores precisam conhecer bem o o seu povo, de modo a servi-lo. Presidentes sempre tomarão medidas ruins, pois eles, além de não terem sido educados desde cedo para governar, eles não conhecem o seu povo, a tal ponto que governam o país apenas com a sabedoria humana dissociada da divina.

Sobre a importância da meditação, de tempos em tempos

1) Para cada turno de trabalho, um tempo para meditar, não só sobre o que se fez de bom ou ruim, mas também de modo a deixar que idéias novas e edificadoras surjam a você através da ação do Espírito Santo.

2) Se tivesse condições, de tempos em tempos faria retiros numa estalagem medieval, administrada por monges beneditinos. Eis aí a importância da pausa para a meditação de fim-de-semana. Ela te edifica, após dias e dias de trabalho constante, causa de toda a santidade. Se a estalagem tiver capela ou uma Igreja próxima, melhor ainda.

3) Não fazer outra coisa que não meditar e conversar com Deus é também fazer alguma coisa, mas no sentido de te preparar para o combate espiritual que se dá todo dia e toda a semana.

Internet deve ser vista como um apostolado


1) Se responsabilidade é resposta a um chamado de Deus, de modo a servir a Ele em terras distantes, então o que o então Papa Bento XVI fez foi trazer Ourique para a vida virtual. Eis o fundamento para evangelização online. Navegar é preciso e viver para o nada não é preciso - eis porque precisamos estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus, antes de usarmos a Internet.

2) Se a responsabilidade em dizer sim a Deus vem primeiro, como se deu com Nossa Senhora, de modo a gerar e a formar Cristo em Nós,  e a liberdade em Cristo vem depois, como um prêmio para quem serve a Ele, então a internet deve ser usada por todos aqueles que estão prontos a servir seus semelhantes, ainda que em terras distantes. 

3) Triste é o mundo onde todos são livres para fazer o que bem entendem. A liberdade para o nada contamina o mais nobre de todos os instrumentos e ele passa a ser usado para o mal, em vez de servir ao bem, como deve ser. 

4) O mal do facebook está em quem faz mal uso dele. É preciso cassar o direito dessas pessoas de usar a internet, de modo a matar a alma das pessoas, da mesma forma como se faz aos maus motoristas que fazem do carro uma arma para a prática do homicídio. Se a regulação é uma realidade necessária, então que seja fundada no fato de que você conhece a alma do indivíduo: se a pessoa é boa, que ela tenha a liberdade em Cristo para usar a internet de modo a edificar a seus semelhantes, não importando onde estas estejam; se a pessoa é má, que ela seja impedida de usar a internet, pois nada de bom será produzido por tal alma, pois essas pessoas que servem ao mal são mais perigosas do que aquelas que são capazes de matar tão-somente o corpo, como tão bem disse Jesus. 

5) Regulação de algo fundado em abstração vazia é proibição vazia, e é exatamente porque é fundado em fins vazios que tal proibição é odiosa. Eu não aceito sabedoria humana dissociada da divina. Nenhum julgamento será justo se o Estado estiver separado da Igreja, seja para proibir ou seja para liberar. Até mesmo a aplicação das leis será vazia de fundamento - e o direito se reduzirá à mera legalística, a pseudociência jurídica que se destaca por servir-se de engenharia social de modo a edificar a tirania entre nós. 

6) Eis aí porque me preocupo tanto em fazer as coisas de modo prudente e sensato.  As coisas devem edificadas de uma maneira concreta, em Deus fundada. Se meu ouvinte for vazio, a palavra que falo entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Como a escrita ajuda na compreensão de um texto


1) Escrever artigos, de modo a compreender mais claramente os raciocínios de um escritor, ajuda muito na leitura que se faz dele, de tempos em tempos. É por essa razão que nunca consigo terminar um livro sem poder compreender com clareza tudo aquilo que o autor quis dizer. Embora o Olavo diga que se deva ler 50 livros por ano, não estou a altura desse desafio, em razão do meu jeito de trabalhar, que é mais prudente e cauteloso.

2) Todas as vezes que trabalho com nacionismo tenho a sensação de que estou compreendendo cada vez mais e melhor o livro A Pátria Descoberta, de Gilberto de Mello Kujawski.

3) Ainda bem que tenho o hábito de digitalizar meus livros, apesar de ser trabalhoso. O próximo passo que vou fazer futuramente é dissecar os parágrafos na forma de pontos, de modo a comentá-los mais tarde e de modo a fazer arranjos para artigos futuros.

4) Não sei se é bem a técnica que o Mortimer Adler aplica, mas foi a forma que encontrei para ler um livro. Não é a forma mais rápida, mas é a forma mais científica que encontrei para analisar o projeto.

As políticas de economia de água ou de energia são insinceras


1) De que adianta o esforço de economizar energia? Nós, que somos cidadãos de bem, que vivemos em conformidade com o todo que vem de Deus, que colaboramos de boa vontade, somos prejudicados com o aumento do imposto, feito a base de bico de pena. Se isso ocorre, é porque tal esforço não valeu à pena. 

2) Eis aí o Estado explorando a gente quando nos pede para economizar energia - ele abusa da nossa boa vontade para satisfazer seus interesses de estado, seus interesses de poder. 

3) Como a aliança do altar com o trono está divorciada e a política desta república é tomar o país como se fosse religião, gerindo as coisas a base de sabedoria humana dissociada da divina, eu nada ganho em troca, por colaborar com o governo, e ainda sofro aumento na conta.

4) Pra que obedecer a um governo dessa natureza?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O luto dos conservantistas é insincero


1) Muito interessante ver essas bandeiras da república na forma de luto. O zé povinho jogou fora todas as fundações pelas quais o país deve ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de tomarem o país como se fosse religião, tal com os nacionalistas, os estatólatras e os totalitários nazi-petistas fazem. Se o amor pela pátria é insincero, insincero é também o seu luto - basta o país ir bem economicamente que o luto que deve ser prestado ao país verdadeiro todo santo dia é esquecido. Por isso que falo que brasileiros somos poucos - eu represento quem tem essa consciência porque eu tenho essa consciência, enquanto a maioria é completamente apátrida. E se eu disser a verdade, ela entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

2) Luto por luto, estou em luto permanente por conta do dia 15/11/1889. Todo dia rezo pelo meu país e choro de saudade por nosso Imperador D. Pedro II. Como acredito piamente na ressurreição dos mortos, creio que a monarquia voltará e reafirmará cabalmente a sua razão de ser: servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Eis a razão pela qual tomo meu país como um lar, em Cristo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sobre debates filosóficos


1) "Questionar, estabelecer relações, criticar, reinterpretar, são estes os 'gestos' fundamentais do 'filosofar'. Até aí estou de acordo, pois o amor à sabedoria implica estar em conformidade com o todo que vem de Deus.

2) Agora, amar uma sabedoria humana dissociada da divina e conservar isso de modo conveniente, ainda que tal sabedoria esteja dissociada da verdade, não é uma coisa sensata. Não se discute com um elemento que está conscientemente servindo ao diabo, quando conscientemente sabe que está à direita da esquerda do pai, em sua escala mais básica, ao escolher este caminho - no enquanto, ao sentirmos que a pessoa está de boa-fé e inocentemente ignora os malefícios do conservantismo, devemos, por caridade intelectual, debater com estas pessoas. Isso é uma forma de salvar a pessoa do pecado, da heresia. Um tipo de evangelização.

3) Só é lícito - com base na Lei Natural, quando se trata de estar em conformidade com o Todo que vem de Deus - debater com quem deseja fazer críticas construtivas ao trabalho - esses que querem fazer crítica ao seu trabalho amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Estas pessoas também amam a filosofia e buscar estudar as coisas de modo a estar em conformidade com o Todo que se dá em Deus. E debates intelectuais dessa natureza são, sim, conversas entre amigos, o que há de mais nobre e de edificador que se pode haver na Terra. Enfim, elas levam ao caminho da verdade, que é Cristo. A conversa se torna pugilato se um nós formos insensatos, ao preferir o erro à verdade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nem toda a direita está à direita do pai


1) Qualquer direita que não esteja à direita do pai está à esquerda, servindo ao diabo. Eis o conservantismo, eis a cultura diabólica de se conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade . 

2) A palavra do Senhor não pode (e nem deve) ser servida com fins vazios. Que nenhuma boca se declare "de direita" se não conservar no coração e na mente aquilo que decorre da dor de Cristo, que está sentado à direita do Pai. É isso que deve ser conservado: a memória dessa dor que padeceu na cruz, que edificou uma civilização inteira.

Sobre o patriotismo sindical



1) Num país tomado como se fosse religião, a solução para a agonia da pátria não está nem na esquerda e nem na direita.

2) A vitória de um lado sempre implica a derrota do outro, não importa qual seja a situação - nesta ordem política, todos têm a sua própria verdade - e essas "verdades" não estão em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A verdade, que decorre de Cristo, não precisa ser minha ou sua para que seja nossa. Ela é o fundamento pelo qual o país deve ser tomado como um lar. É sob este fundamento que ocorre a concórdia entre as classes profissionais, que trabalham de modo coordenado e em constante colaboração de modo que haja uma civilização cristã, fundada na valorização do trabalho e da livre iniciativa. 

4) Não é possível falar em vida nacional se o todo da pátria for dividido em duas metades artificialmente inconciliáveis: a dos vencidos, rancorosos com a derrota, e a dos vencedores, enebriados pela vitória, cuja glória é ilusória.

José Antônio Primo de Rivera (texto traduzido para o português por José Octavio Dettmann, com adaptações)

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015 (data da postagem original)

Comentários sobre uma pergunta do Kujawski


1) No livro A Pátria Descoberta, Gilberto de Mello Kujawski lança a seguinte pergunta: você está satisfeito em ser brasileiro?

2) Para você ser brasileiro, você precisa tomar o país como se fosse um lar. E para isso você deve servir aos seus semelhantes, levando-se em conta a circunstância pela qual se rege a sua vida particular - você deve achar um modo de fazer desta sua circunstância um meio pelo qual o país sejrátomado como um lar, em Cristo - eis a razão de um apostolado de tal natureza.

3) Se servir é caminho de excelência, o bem servir leva ao orgulho. Se estão orgulhosos do que faço, é porque estão orgulhosos do Brasil que tomei como um lar, ao servi-los.

4) Se sei os fundamentos pelos quais eu devo ser brasileiro e faço disso minhas diretrizes de modo a tomar o país como um lar, então eu me sinto satisfeito de ser brasileiro. Só poderei ter orgulho do Brasil se houver outros iguais a mim fazendo trabalhos de excelência no mesmo nível do que aquele que eu faço, fundados na idéia de servir ao país como um lar em Cristo, levando-se  em conta suas circunstâncias particulares - e por enquanto há muita pouca gente nisso. Eis aí a razão pela qual digo que brasileiros somos poucos.

5) Só através da excelência é que posso sentir orgulho e admiração por aqueles que tomam o país como um lar - e para serem meus amigos, eles precisam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

Nacionismo é patriotismo ampliado

1) Se pátria é família ampliada, então nacionismo é patriotismo ampliado, em que você toma dois ou mais países como se fosse um lar, em Cristo. 

2) Se você sai de um país de modo a servir em outro, você deve seguir o exemplo dos portugueses - você deve servir a Cristo em terras distantes. 

3) Por isso, faça do seu trabalho um apostolado - se o seu trabalho for reconhecido, os que virão depois de você serão tomados como nacionais diante dos países onde você serviu, ao tomá-los como um lar, em Cristo.

4) Nunca aceite a nacionalidade de um país fundado numa cultura em que o país é tomado como se fosse religião - nele, o governo é separado daquilo que está edificado na Santa Igreja de Deus. Se você toma o Cristo de Ourique como referência para tomar o Brasil e Portugal como um lar, seria renegar a missão se você aceitar as exigências da legislação de uma país que força você a trocar de nacionalidade, para efeito de ter direito à residência permanente nele. 

5) Não é você que deve mudar - é a sub-cultura, que leva à apatria, que deve ser mudada. Por isso, evangelize e sirva nesta terra, de modo a que a cultura de país tomado como se fosse religião mude. Isso vai fazer com que a forma do Estado que dá causa a esta falsa cultura mude, de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

Nacionalismo gera entropia


1) Certa ocasião, Cristina Froes me perguntou se nacionismo e patriotismo eram sinônimos. 

2) Antes, achava que eram coisas diferentes. Com o tempo, fui vendo que eram sinônimos. 

3) Pra dizer a verdade, é sensato pensar que, se você toma um país como um lar, você é capaz de tomar outros como um lar também, se você for chamado a servir em terras distantes.

4) No caso de um país como o nosso, onde o país é tomado como se fosse religião e onde a lei não pega, o povo brasileiro vai pra outros lugares achando que o outro país é a mesma zona que o Brasil. 

5) O povo brasileiro está tão pervertido que é incapaz de pensar naquilo que houve em Ourique, Cristo mandou aos portugueses que servíssemos a Ele em terras distantes.

6) Muitos de nós somos descendentes de portugueses - e isso deveria estar no nosso sangue. Com o nacionalismo, jogamos essa informação fora. Por isso que odeio nacionalismo - ele gera entropia. A nossa língua mesma é constantemente mudada em razão do fato de se tomar o país como se fosse religião - ela perde sua relação com o latim e se torna uma não-língua, uma língua de analfabetos e apátridas.

7) O fato de estar sempre debatendo permanentemente estas questões me permite sempre vendo e revendo permanentemente a situação da questão do debate. Um dia, eu faço uma compilação sobre a evolução do estado da questão até chegar à conclusão que cheguei hoje.

Nacionismo, patriotismo e nacionalismo explicados


A pedido de minha Sara Rozante, estou dando aqui uma definição mais clara da diferença do que é nacionidade e nacionalidade. Além disso, nacionismo é uma evolução do patriotismo, no sentido singular.

1.1) Patriotismo implica tomar um país como um lar, no seu sentido singular. E esse país deve ser tomado tendo por base Cristo. 

1.2) É sob a aliança do altar com o trono que  o país é tomado como se fosse um lar - nele, o rei rege seu povo ao longo das gerações, tendo por Cristo fundamento. No caso de Portugal, a missão de servir a Cristo em terras distantes é o fundamento para este país seja tomado como um lar. E em cada lugar, novos países surgem, a partir dessa missão que se deu a Portugal.

1.3) Não posso ser brasileiro sem antes tomar como um lar Portugal - o sim deste país a Cristo, de modo a servi-lo em terras distantes, é o fundamento pelo qual meu país foi fundado.

2) Para quem tem vínculo com dois ou mais países, cabe a pessoa aprender a amar dois ou mais países com os quais têm vínculo de modo a que sejam tomados como se fossem um lar, em Cristo. Nisso o nacionista, em sua santidade, deve ser um diplomata perfeito. E este exemplo forma um novo tipo de povo. De um só virtuoso, nações inteiras poderão advir, tal como houve com Abraão. 

3) Nacionalista é quem toma o país como se fosse religião, seja como sua primeira (como no caso do comunismo, que extirpa a religião), seja como se fosse a sua segunda, onde o Estado cresce de tal forma, a ponto de surgir uma cultura de ateísmo ou laicismo entre nós, a ponto de a religião tornar-se desnecessária, já que o Estado está sendo provedor e competindo com a Igreja, a ponto de você poder sonegar o dízimo - nele, o Estado e a Igreja se separam permanentemente, como há nesta República.

4.1) É importante não confundir nacionalidade, vínculo jurídico de estar sujeito à autoridade de um soberano, com nacionalidade, enquanto produto sociológico de uma cultura de se tomar o país como se fosse religião. 

4.2) O nacionalista acha que ama um país, ao tomá-lo como se fosse religião, mas na verdade é apátrida, pois seu amor é desordenado, pois é fundado numa sabedoria humana dissociada da divina. Se Deus não estiver presente, nenhuma nação é possível de ser formada ou tomada como se fosse uma lar.

4,3) Além de ser brasileiro, eu tenho direito à nacionalidade portuguesa, pois também tenho o direito de tomar por meu rei D. Duarte sem renegar a minha fidelidade a S.A.I.R, o príncipe D. Luiz de Orléans e Bragança. 

4.4) Como estar sujeito à proteção e à autoridade dos dois é parte do meu ser, posso servir aos dois países de tal forma a que ambos os países sejam tomados como se fossem um lar. E ao servir, aproximo portugueses e brasileiros, de tal maneira a que haja uma concórdia entre os povos, de tal maneira que, se isso for feito sistematicamente e ao longo das gerações, os dois povos se unam e voltem a ser de fato o antigo Reino Unido do Portugal, Brasil e Algarves, fundado por el-Rei D. João VI.

5) Nacionismo é, pois, desdobramento do patriotismo, fundado na missão de servir a Cristo, em terras distantes.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Fundamentos do nacionismo cristão

1) Como carioca, devo ser corajoso tal qual São Sebastião, padroeiro de minha cidade - e é assim que se toma a antiga e verdadeira capital do Brasil como se fosse um lar.

2) Se Cristo nos enviou de modo a servirmos a Ele em terras distantes, então devemos ser como São Sebastião. E por essa linha a cidade do Rio de Janeiro, que foi consagrada a este Santo, é a capital e o coração do meu Brasil.

3) O fato de muitos de minha terra não terem essa coragem e de nem lembrarem da missão que recebemos de Ourique é um sintoma claro de apatria - e essa apatria se irradia por todo o País como se fosse uma caixa de ressonância.

4) Acredito que deve ser por isso que há tão poucos cariocas nacionistas, pois muitos não estão à altura do fundador da doutrina, de modo a substituí-lo quando este for chamado para junto do Pai, na Pátria do Céu. Os paulistas e os gaúchos que me ouvem, que são maioria dentre os meus discípulos, estão mais perto de serem cariocas do que os nascidos aqui. E para tomar o Rio como um lar, certamente precisarão ter devoção por São Sebastião, padroeiro da cidade, sem deixar de esquecer dos santos padroeiros que norteiam as cidades paulistas e gaúchas.

5) Para se tomar o país como um lar, é importante que cada lugar do país seja tomado como um lar, em Cristo. Se você é carioca, você precisa venerar São Sebastião, pois ele é o padroeiro de sua cidade; se você é carioca e vai morar em São Paulo, você não só venera São Sebastião, mas também São Paulo, no dia 25 de janeiro.

6) E quanto mais você for tomando os lugares do país como um lar, mais devoto você deve se tornar, a ponto de poder ir à Igreja todo Santo Dia para poder comungar. Só assim que você toma o país como um lar: tomando cada lugar do país como um lar. E a devoção precisa se tornar mais forte ao longo das gerações: a geração seguinte não deve esquecer que seu antepassado tomou o Rio e São Paulo como se fossem um lar - se forem para a Irlanda, tomarão São Patrício como referência para se tomar a Irlanda como um lar, sem esquecer do Brasil. É assim que se faz.

7) Quando se toma um lugar como um lar, a devoção aos padroeiros se torna uma verdade de fé, um preceito. E quando se toma vários lugares, a comunhão diária torna-se preceito, verdade de fé, pois todos os santos estão representados. Eis a essência do nacionismo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Comentários à atitude temerária dos radtrads


A inteligência que vai estudar Platão, que vai estudar filosofia e os problemas epistemológicos inerentes à filosofia de Platão, não é (e nem pode ser) uma entidade separada da pessoa, do caráter do indivíduo. A essência da formação do indivíduo é a essência da formação da própria pessoa - e uma boa pessoa só se forma a partir de uma boa alma formada, cultivada - e ensinar a se amar e a se buscar sabedoria por si próprio é o meio de se semear estas virtudes.

Se alguém tem uma alma vulgar, deformada, esse alguém nunca será um filósofo - na verdade, apenas terá uma máscara de filósofo. É justamente isso que acontece no Brasil - os estudantes de filosofia, formados pelas universidades, podem ter conhecimentos de filosofia, mas eles não têm alma ou personalidade de filósofo. E isso é crucial para a busca da verdade, que deve ser sincera. A máscara de filósofo só servirá para a pose e para afetação, para se mostrar algo que não é. Enfim, falsidade - um pecado dos mais graves.

A partir do momento em que se toma por verdade que filosofia é amor à sabedoria, a busca do conhecimento se torna primordial, de tal modo a moldar o caráter de quem o busca, de modo a inspirar-lhe o dever de que esse conhecimento deve ser usado de tal maneira a se promover o bem entre nós, de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse uma religião totalitária de Estado.

Quem busca a formação do caráter está a buscar a conformidade com o Todo que se dá em Deus. Essa pessoa busca não só uma fé certa, mas também uma consciência reta, uma vida reta. Neste aspecto, a busca pela sabedoria marca os fundamentos pelos quais nos vinculamos a Deus - e quando nos pomos a serviço de Deus, nós fazemos da alma não só uma espada como também instrumento para a elucidação dos problemas que afetam a nossa alma, pois a busca da verdade se mede no campo da eternidade - e é uma guerra diária, incessante. E devemos estar sempre prontos para o combate. É por este motivo que a inteligibilidade, a clareza, é o fundamento pelo qual se mede todas as coisas, a partir da verdade, que se dá em Cristo. Enfim, trata-se de uma vida voltada para o heroísmo - é por essa razão que a filosofia não é coisa para os intelectualmente tímidos. Filosofia é apostolado, chamado para a sincera conversão. É serviço missionário.

Se buscarmos estudar aquilo que nos vincula a Deus sem adquirirmos antes uma bagagem dessa natureza, só teremos uma interpretação jurídica da religião, tal como há no Islamismo - e a lei natural que vem de Deus se confunde com a lei escrita pelo homem ou se reduz tão-somente a ela, gerando senso de imanência e não de transcendência, o que dá a entender que o homem, a criatura, está sendo tomada como se fosse Deus. E como o papel aceita tudo, temos verdadeiros absurdos que só resultam na perversão das coisas e na corrupção sistemática das almas. Se não houver um mundo interior sistematicamente cultivado, não haverá promoção sistemática da virtude. E só um milagre de Deus pode reverter esse problema, pois entraremos numa espiral irreversível.

Para se estudar aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, a interpretação dos textos religiosos deve ser inteligida - e essa interpretação das coisas deve ser feita de tal modo a que a Igreja de Cristo seja mesmo o lugar por onde se faça a verdadeira interpretação das sagradas escrituras, em seu verdadeiro sentido, tal como Deus quis nos passar - e isso exige uma alma cultivada de tal modo a que você ouça a voz de Deus, a partir das sagradas escrituras, e diga a Ele sempre sim o tempo todo, sem deixar de esquecer isso um minuto sequer.

Este é o fundamento do Cristianismo, pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e ninguém vem ao Pai senão por Ele. Se você chegar às mesmas conclusões a que tantos outros estudiosos sensatos e inspirados chegaram através da vida reta, fé reta e consciência reta, sempre invocando ao Espírito Santo de modo a apreciar as coisas de maneira reta segundo esse mesmo espírito, então seu entendimento acerca das coisas estará conforme o Todo daquilo que é ensinado pela Igreja, há mais de 2 mil anos. E isso precisa ser internalizado na carne, pois é preciso, justo e razoável crer de modo a aceitar os mistérios da fé tal como eles são, pois Deus assim o quis - e se nós compreendêssemos esses mistérios, nós renovaríamos a original desobediência de Adão, que contaminou toda a descendência. E isso não é bom.

É preciso que se saiba que Deus é a luz sobre as trevas e Ele sabe bem o que faz.

(Das minhas próprias anotações à introdução ao Curso Online de Filosofia do Olavo de Carvalho)

Comentários:

1.1) Isso também se estende a certos "católicos" que se escandalizam com as últimas declarações do Papa Francisco, que defendia a formação de uma família estruturada, fundada numa paternidade responsável.

1.2) Se alguém tem condições materiais suficientes de modo a formar seis filhos, que forme os seis filhos, ensinando-os a viver na conformidade com Todo que vem de Deus. Se a família tiver condições para formar uma família com prole menos numerosa, que se forme uma família assim, dentro da conformidade com Todo que se dá em Deus. Quando se é sensato com os recursos familiares, Deus te abençoará com uma prole proporcional àquilo que você tem condições de formar. Deus te conhece, pois Ele te ama - Ele não quer ver uma família desamparada ou destruída por falta de amor, provocada pelas constantes dificuldades financeiras.

2) O mais importante desta lição é que o Papa Francisco chamou as famílias, sobretudo as mais pobres, a não serem proletárias - e proletário é quem não contribui em nada para a sociedade política a não ser com a própria prole, de modo a que sejam entregues à própria sorte, aos cuidados do Estado assistencialista e populista, que visa eliminar a Deus de nossa pátria.

3) Essa mentalidade proletária é que dá causa ao estado assistencialista e ao senso de se tomar o país como se fosse religião de Estado, pois há toda uma leva de filhos nascidos na mentalidade proletária, que é apátrida, irresponsável.

4) De fato, o papa pregou algo que é sensato e é fundado no distributivismo. E ainda renovou sua condenação ao comunismo, de maneira indireta.

É preciso cristianizar a justiça social


1) Um professor de meu cursinho dizia: "juiz previdenciário é o cara mais sem coração que há. Sempre está lá para ferrar a vida do trabalhador".

2) Para quem se tem com o diabo, para quem toma Marx como seu bezerro de ouro, eis a vocação perfeita. Por isso, sempre desconfie de um juiz trabalhista e previdenciário. Quase todos são comunistas ou corruptos. Para eles, o princípio de toda esta justiça é ideologia, e não a ordem de Cristo, no âmbito do trabalho.

3) Este é um dos primeiros lugares onde a cristianização se faz necessária. Por isso, intercessões ao Santo Padre Pio de Petrelcina se fazem necessárias. Ele costumava se atracar fisicamente com o demônio, pelo bem de todos nós.

É preciso fazer antropofagia dos melhores


1) O melhor método para você fazer uma antropofagia do escritor é anotando tudo o que é essencial nele. Tudo o que for essencialmente verdadeiro você deve anotar com as suas próprias palavras.

2) Às vezes, o que se fala pode ser desdobrado em um ou dois artigos separados, por conta do estilo do autor analisado. Como escrever é um processo constante de esclarecimento, separar o misturado em algo puro e mais claro é interessante.

3) A mesma coisa pode ser feita com um palestrante. Por isso, grave a palestra e depois faça a transcrição. E em seguida, estude a transcrição - quem tem uma relação quase física com as letras, tal qual eu tenho, a transcrição é mais importante do que a fala, pois na escrita vemos mais possibilidades do que na fala.

4) Quando você já tiver constantes estudos, compare uma análise com a outra e você vai compondo um arranjo textual. E novos artigos podem ser produzidos dali. É uma mina de ouro que não se esgota!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Comentários sobre o caso Archer


1) Só uma apátrida (búlgara comunista na presidência) para defender um apátrida (nascido no Brasil traficando drogas na Indonésia).

2) Quem me dera que aplicassem a pena capital para todos esses traficantes de droga aqui. Famílias foram destruídas por conta dessa canalhice. Merecem a pena capital, pois dano permanente implica pena permanente.

3) Mais apátrida ainda é fazer todo esse sensacionalismo jornalístico só porque o condenado nasceu aqui. Penso que a pena deveria ser também aplicada a quem faz apologia a um crime sujo dessa natureza, que é o tráfico de drogas. 

4) É por isso que falo: a maioria do povo, que aceita isso tudo, é apátrida. Pois quem toma o país como um lar não deseja fazer mal a ninguém - e é por não querer fazer mal a ninguém que não terá no seu coração a vil intenção de conduzir pessoas ao vício e à morte ou disso fazer mercado lucrativo.

Meditação sobre direito penal


1.1) Se um jovem foi morto, ele não teve a chance de deixar descendentes. 

1.2) Quem o matou não deve ter o mesmo direito. Por essa razão, prisão perpétua nesta circunstância, fundada numa legislação humana inspirada em sabedoria humana dissociada da divina, é lucro. 

1.3) Na prisão perpétua ele terá direito à visita íntima e terá direito de passar a descendência, o que é injusto - e os descendentes estarão marcados sob o estigma de que o antecessor matou alguém. 

1.4) Esse estigma, se a misericórdia de Deus for observada, só pode ser retirado se houver o arrependimento sincero dos pecados por parte do pecador pelo bem de sua prole, coisa que se dá na carne. E aí o dano permanente vira penitência permanente, o que não deixa de ser pena permanente. 

1.5) Este é o fundamento sob o qual a pena de morte pode se reverter em prisão perpétua - é preciso haver arrependimento e oportunidade para se arrepender. 

1.6) Se levarmos em conta que o Estado é separado da Igreja, o arrependimento não é sincero - ele só é meramente técnico, de modo a conseguir uma pena menor ou uma progressão de regime - quem sabe, um livramento condicional, se as leis forem brandas, tal como são as nossas. E no final a impunidade reina.

2.1) Se um pai de família é morto e deixa uma família desamparada, o homicídio se torna mais reprovável. 

2.2) Deixar uma família sem uma cabeça para conduzi-la é uma mostra de crueldade. E aí a pena de morte tem de ser aplicada. 

2.3) Se o sangue de um inocente foi derramado de modo cruel, o sangue do agressor, que serviu ao diabo, deve ser derramado, pois isto clama aos céus. 

3.1) O assassinato de um filho de Deus, feito de modo fútil, é uma ofensa direta contra Ele. 

3.2) A futilidade nada mais é do que uma mente vazia sendo feita de oficina para o diabo. Só o arrependimento e o sincero perdão a Deus, em penitência permanente, é que pode reverter a gravidade desse mal.

4) É urgente que o sistema penal volte a observar a lei natural, que nos leva à conformidade com o Todo que se dá em Deus. Que as penitenciárias voltem a ser todas da Igreja, tal como era antigamente.

5) Qualquer legislação fundada em sabedoria humana dissociada da divina vai criar critérios injustos e conflituosos. A mentalidade revolucionária se alimenta do que é injusto, da mentira tomada como se fosse verdade.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Olavo, o encantador de vaquinhas


A vaca tossiu: COF! COF! COF! 

Uma idéia me veio à mente: vou fazer o COF do Olavo. 

Enfim, constato a verdade:

1) A vaca que foi pro brejo foi a dos nacionalistas - ela foi pro brejo das almas penadas. Só lá na Índia a vaca, a vadia republicana, é sagrada.

2) A vaca dos nacionistas continua feliz e longe dos tempos de tristeza - ela está em terras onde se dá leite e mel. E estas terras, que sempre foram prometidas desde o tempo de Ourique, serão tomadas como se fosse um lar. E isso não é vã promessa - é realidade.

Agora, só falta ele me deixar entrar no COF. Só ele pra tirar leite de pedra mesmo.

Nacionalismo econômico é comunismo engatinhando


1) Quem toma o país como se fosse religião não admite que outros possam explorar recursos da pátria, sob a alegação de que estes são "estratégicos" - ou seja, por sabedoria humana dissociada da divina o governo assume o ônus de montar uma empresa para explorar os recursos e compor nela uma direção só de corruptos.

2) A alegação de que os recursos são estratégicos abraça qualquer coisa - qualquer coisa para quem toma o país como um lar é necessária, de modo a que o país prospere. E é por conhecer bem o país que o nacionista, por sua própria iniciativa, buscará um meio de modo a tirar a riqueza da terra, de modo a servir a todos aqueles que estão ao seu redor, que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento

3) É ilusão pensar que essa empresa vai gerar riquezas para o país - se a empresa é do governo, que toma o país como se fosse religião, o petróleo, por exemplo, nunca será nosso - essa empresa será dos maçons e de outros grupos revolucionários que brigam pelo poder, de modo a ter o controle absoluto do Estado e das riquezas do país. Para eles, a propriedade das nossas terras é uma mera concessão a título precário, que pode ser removida, se julgarem isso conveniente.

4) Quem toma o país como se fosse religião olha a tudo e a todos como se fossem seus rivais, seus inimigos. Isso é paranóico - por isso que tendo a olhar essa política de governo bancando empresário como se fosse uma sucursal do comunismo, um comunismo engatinhando. Eis aí porque odeio o nacionalismo econômico.

5) Se eu tivesse uma jazida de ouro bem debaixo da minha casa, seria mais sensato que eu montasse uma exploração organizada, de modo a tirar riqueza e bem-estar a partir do que obtenho da terra, a partir do meu trabalho, combinado ao dos meus colaboradores - além de melhorar muito a minha vida pessoal, melhoraria a vida de quem está ao meu redor e ainda geraria empregos indiretos, pois isso também enriquece a quem colabora de modo a satisfazer as demais necessidades dos meus colaboradores. É dessa forma que a riqueza vai se distribuindo, ao longo da sociedade - através da prestação de serviços, de maneira justa e conforme o todo que se dá na Lei de Deus.

6) Contanto que o amor ao dinheiro não esteja à frente dos negócios - mas, sim, o amor a Cristo, de modo servir as pessoas do meu país, de tal maneira a que ele seja tomado como um lar -, é possível perfeitamente deixar a iniciativa privada explorar os recursos da terra, pois esta a conhece melhor (posto que a ama) do que um governo só composto por burocratas e que tomam o Estado como se fosse religião. Somente aquilo que o conjunto das famílias e das empresas não é capaz de fazer - como a defesa da pátria, em caso de agressão militar estrangeira - é que o Estado pode assumir tal papel, pois o exército depende de comando - e comando só pode vir da lei, da força do Estado.

7) Prefiro uma família buscapé da vida, com petróleo em sua propriedade, a uma Petrobras, esse antro de corruptos e ladrões.

8) Se Cristo não estiver na empresa, só um Estado totalitário será capaz de interferir, destruindo toda a liberdade. Pois o comunismo e o nacionalismo econômico são reflexo da falta do amor a Cristo no mundo. Se o bem não estiver presente, o mal prosperará.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Recado a quem acha que o clima tropical é inóspito à civilização


Há quem diga que o problema do Brasil é o calor:

1) Se o problema fosse só o calor, o Cristianismo e a moral judaico-cristã jamais nasceriam, pois ambas nasceram no deserto.

2) Se o problema fosse só o calor, a Austrália não seria um país rico e desenvolvido. 

3) Se o problema fosse só o calor, o Brasil não teria sido tão próspero, como já foi nos tempos do Império, sobretudo quando D. Pedro II era Imperador, pai da Pátria pela graça de Deus.

4) Clima não é desculpa para os vícios de nossa pátria. O problema está em nós - e para que Deus seja o norte por onde o país vai ser tomado como um lar, você e eu devemos lutar contra o pecado e contra toda uma sorte de coisas que faz com que este seja tomado como se fosse virtude, a ordem do dia: a República, que separou a Igreja do Estado. Nela, o pecado é o projeto de vida pátria, de tal forma a nos condenar à apatria sistemática.

5) Precisamos lutar contra o marxismo cultural e contra o positivismo - isso sem contar com a mania constante de se importar o mau exemplo que vem de fora.

6) É trabalho de formiguinha, é verdade, mas é bem melhor do que justificar a nefasta idéia de que o calor faz com que a civilização não se estabeleça no Brasil.

7) Se o clima fosse determinante, o país seria inexoravelmente condenado ao subdesenvolvimento. 

8) Se numa cidade houver pelo menos um virtuoso, Deus poupará esse virtuoso e a cidade será refundada a partir desse que foi poupado 

9) Por isso que devemos sempre lembrar da Santa Cruz que se edificou nesta terra. E só quem é brasileiro é que conhece a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Se você conservar o que convém, a ignorância, você será apátrida.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Para se amar o saber, não é preciso pensar muito


1) Quem ama o saber não deve pensar muito. Basta invocar o Espírito Santo e deixar que Ele te guie para aquilo que é preciso ser dito e feito, de modo a estarmos em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Se eu for conforme o Todo daquilo que Isaac Newton pensou - de que cabe ao filósofo três coisas: pensar, pensar e pensar - então vou perder tudo, exceto a razão. Chesterton devia estar olhando para o busto de Newton, quando disse o que disse.

Para se estar em conformidade com o Todo, é preciso voltarmos à infância de novo


1) Tenho a impressão de que estou voltando a ser criança de novo, quando estou estudando as coisas fundadas na Lei Natural, que decorre de Deus.

2) Se para estarmos em conformidade com o todo que vem de Deus precisamos voltar a ser crianças espirituais, então este é o caminho, pois a infância é marcada pela inocência e pureza de coração.

3) Se meu amigo Flavio Carvalho me reconhece o fato de ser verdadeiro, acredito que deve ser porque voltei a ser uma criança, no sentido espiritual do termo. 

4) Para se tomar o país como se fosse um lar, é preciso pensar nos nossos filhos. E para que isso se dê de forma efetiva, precisamos fazer um esforço de voltarmos a sermos crianças - e é somente assim que você começa a sentir a dor dos nossos filhos, sobretudo quando eles estão sofrendo abuso, por parte da mentalidade revolucionária.

5) Para conservar a dor de Cristo, sobretudo nas crianças, precisamos voltar a sermos crianças neste aspecto. Só assim seremos efetivos na defesa da verdade.

Quem nos julga pelos vícios do Governo Brasileiro, só vê o que convém, ainda que dissociado da verdade


1) Se os estrangeiros nos enxergam pelos vícios decorrentes da cultura de se tomar o país como se fosse religião, então eles só olham apenas o aparente, pois têm o péssimo hábito de dar infalibilidade à imprensa, algo que é insensato - eles partem do pressuposto de que o Estado deve educar as pessoas - se o Estado é viciado, todo o povo, no geral, é viciado. E neste ponto, estão tomando o país como se fosse religião.

2) Os estrangeiros que tomam o virtuoso por pecador só porque nasceu numa terra cuja fama decorre dos vícios, esses precisam aprender a tirar a trave do meio de seus olhos, antes de julgar os vícios de alguém. Essa conduta não é digna de um cristão.

3) Como ele nunca esteve na terra e nunca lidou com gente que é conforme o Todo, então esse estrangeiro é desinformado. E se ele for preconceituoso, pecador, ele conservará tal ignorância conveniente, pois ela está dissociada da verdade. Enfim, não levem a sério esses imbecis que só olham o aparente. Essa gente não tem caráter. Eis os herdeiros do canceroso liberalismo que faz com que a terra estrangeira também seja tomada como se fosse religião.

4) Jamais julguei meu padrinho pelo comunismo que houve na Polônia. Por conta da influência de João Paulo II e de meu padrinho, eu tendo a julgar os poloneses como santos, pois minhas referências são as mais altas possíveis - mas só vou chamar um polonês de santo se ele for conforme o exemplo que me é tão bem conhecido, pois eu o vivi em toda a minha vida antes e ao longo da minha vida de católico.

Comentários sobre a balela de "ser brasileiro, mas não praticante"

1) Tem gente por aí dizendo que é "brasileiro, mas não praticante".

2) Católico não-praticante é, na verdade, alguém que não é católico, que conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. O brasileiro que se diz não-praticante está se tornando apátrida, pois está fugindo do seu dever de tomar o país como se fosse um lar. É, pois, um covarde. E um dos lugares mais quentes do inferno se reserva a quem optou por neutralidade em tempos de crise - e os covardes estão nele.

3) Brasileiro que pratica a cultura de tomar o país como se fosse religião não é brasileiro, mas apátrida em essência. Os sensatos, os que estão em conformidade com o Todo, não podem confundir vício com virtude. É uma perda completa do senso das proporções dizer tal sandice, tal tipo de confusão.

4) Eu sou brasileiro, pois tomo o país como um lar - este país nasceu da missão que o Cristo Crucificado deu ao Rei D. Afonso Henriques de que devemos servir a Ele em terras distantes. Sob o signo da Santa Cruz que foi erigida nesta terra, não posso ser brasileiro se não tomar como parte do meu ser e do meu lar esta missão de servir a Cristo em terras distantes. Se eu não fizer isso, sou apátrida e não tenho direito algum.

A perversão da lei leva a perversão do crédito


1) O conceito de crédito tem relação direta com o conceito de justiça - quem faz as coisas de maneira conforme ao Todo que vem de Deus, este sempre será bem atendido. Se este serve bem a Deus e se Deus sempre atende a todos os desejos dele, nós também devemos bem servir a ele, de modo a que tenhamos os mesmos favores de Deus. E esse crédito se distribui a todas as pessoas.

2) A justiça implica dizer o direito de tal forma a que a verdade prevaleça entre nós, pois Jesus é Emanuel, Deus entre nós - então, se a lei natural não estiver internalizada na carne de cada um que toma o país como se fosse um lar em Cristo, então fica impossível darmos crédito a alguém, pois não seremos capazes de reconhecer Deus naquilo que está sendo dito ou feito por alguém.

3) Num país tomado como se fosse religião, justiça implica estar conforme o Todo de leis que decorrem de uma sabedoria humana dissociada da divina. Se as leis estiverem pervertidas, elas criam obrigações pervertidas - se as obrigações são pervertidas, o seu fiel cumprimento, a sua fiel execução para satisfazer um crédito se torna impossível. Se o cumprimento se torna impossível, aí ocorre a perda da autoridade e da credibilidade.

4) Um dos sintomas de país tomado como se fosse religião está no fato de que o dinheiro compra a felicidade das pessoas - e neste ponto, ele é tomado como se fosse um Deus. Nele, as pessoas buscam se endividar a todo o custo de modo a ter o maior número de prazeres que só o dinheiro pode proporcionar. 

4.1) Como esse dinheiro não é fruto de empenho, de trabalho, a prosperidade é ilusória. E é de um estilo de vida ilusório, perdulário, que nasce o assistencialismo igualitarista, pois o pobre, por ser cidadão do estado que toma o país como se fosse religião, é iludido a pensar que tem os mesmos direitos que os ricos, por conta de leis escritas pelo homem - e essa idéia de falsa caridade nasce justamente dos ricos que rejeitam a Cristo, que é a causa de todas as coisas. Onde o Estado está separado da Igreja, a fraude será institucionalizada.

4.2) E aí começa-se toda uma sorte de tributação sobre os ricos e sobre a classe  média em geral, de modo a dar dinheiro para os pobres. E aí, começa o empobrecimento geral da sociedade, por conta da corrupção e por conta dos custos da crescente burocratização do poder público.

5) A sociedade brasileira é uma das mais dinheiristas do mundo - as carreiras são escolhidas por conta da remuneração e não da vocação. E eis aí a nossa falência, pois negamos a santidade que nasce do trabalho. 

6) Some-se a isso o fato de que a sociedade brasileira é uma das mais impessoais. A impessoalidade é a marca da deserto urbano. E quem é virtuoso tem mais dificuldade de prosperar numa terra assim, pois o material humano encontrado é o pior possível. Impossível haver uma cultura de doação, onde houver a marca da impessoalidade, um reflexo do país tomado como se fosse religião.

O conservantismo é a causa da mesquinhez, da falta da cultura de doação


1) Quando peço aos meus contatos para financiar minhas atividades, através de doação, é como se eu falasse com as paredes. Será que eu devo culpar a Deus por não ter nascido nos Estados Unidos, onde lá o povo, embora protestante, é mais bem generoso que o nosso, quando o assunto é doação? É claro que não poderia culpá-lo - para a missão de servir a Cristo em terras distantes, cujo compromisso foi firmado em Ourique, Deus manda seus melhores soldados pra cá, como, por exemplo, este que vos fala. Se a culpa não é de Deus, então de quem é a culpa? Dos que abraçaram o positivismo e o liberalismo - essas doutrinas nefastas aqui fizeram sucesso de tal forma que muitos acabaram se corrompendo, como ainda se acabam - e os que nasceram para ser bons soldados tornaram-se o que há de pior, em termos de material humano. E este problema é permanente, enquanto as forças revolucionárias não forem removidas de vez.

2) Enfim, o que acontece aqui, como pátria, é mais ou menos a mesma coisa tal como se dá entre a Igreja e a Sociedade Fraternal São Pio X, mal comparando. A corrupção é a causa da desobediência e a desobediência torna a corrupção a ordem do dia. - da nossa desobediência nasce a desgraça; dela, um governo que nega a Deus sistematicamente. Se ele rompeu a aliança entre o altar e o trono que se deu em Ourique, que credibilidade um governo republicano terá com as obrigações contraídas no âmbito interno ou internacional? Nenhuma! Se eu fosse banqueiro, jamais emprestaria meu dinheiro para o governo. Do mesmo modo, o dinheiro que me confiariam à administração, através da relação bancária.

3) Há quem diga que a direita brasileira é mesquinha. Se ela é conservantista com relação a esse mal edificado pelo positivismo e liberalismo, então ela é tão esquerdista quando a esquerda radical, revolucionária. Não consigo conceber uma direita política que não esteja fora daquilo que está à direita do Pai, conforme o Todo daquilo que vem de Deus.

4) Aliança entre o altar e o trono é o fundamento sob o qual podemos conceber a verdadeira direita. E ela necessariamente deve conservar aquilo que decorre da dor de Cristo, que morreu por nós na Cruz.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Sobre a ciência política

A propósito deste ato terrorista cometido na França, é conveniente relembrarmos as análises dos professores Olavo de Carvalho e Luiz Gonzaga de Carvalho sobre o que constitui a ciência política: 

1) Em primeiro lugar, só é ciência política aquela que consegue apresentar e analisar os factos concretos, para poder prever com rigor o que irá acontecer. 

2) Em segundo lugar, para se fazer ciência política é necessário maturidade. Quando somos imaturos, tendemos a analisar a realidade em termos de ideais e idéias abstratas. Com a maturidade, o foco da análise política passa a ser os factos concretos, as acções concretas cometidas ou que vão ser cometidas no futuro por um indivíduo ou por um grupo ou grupos de indivíduos.

Artur Silva

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Dialética do conservador x dialética do conservantis


1) O pensamento do "pagão batizado", do conservantista, se apura na seguinte dialética: 

1.A) Deus me veio por conta do batismo e edificou um monte de coisa. 

1.B) O mundo, em que me encontro, também tem coisas interessantes

1.C) Somando os prós e contras, então vou conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade. 

2) Ao se negar aquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, ele fez uma ação afirmativa, favorecendo o conservantismo.

3) O conservador deve buscar um pensamento dialético baseado nestas premissas.

3.A) Deus me veio por conta do batismo e edificou um monte de coisa fundada no amor. Se eu o amo, então devo estar em conformidade com o Todo daquilo que Ele edificou e estar sempre dizendo a Ele sim, não importa o que me aconteça.

3.B) O mundo edificou muitas coisas, é verdade, mas edificou um monte de coisa fundada em sabedoria humana dissociada da divina. Como isso não é sensato, então vou conservar o que me convém e que é por natureza sensato, pois é na sensatez que encontro Deus.  E mesmo que não O conhecesse, é pela sensatez que encontro a estrada por onde andou o Cristo Crucificado - e é por ela que vou me converter.

3.C) Somando-se os prós e os contras, vou conservar aquilo que me leva à lembrança constante da dor de Cristo, que morreu na cruz por mim. Vou conservar essa dor - não por dolorismo, mas porque isso é nobre e me santifica.

4) Quando conservo a dor de Cristo, estou fazendo uma ação afirmativa negando aquilo que decorre da negação sistemática de Deus entre nós. Enfim, estou fazendo um pensamento dialético, cuja síntese se volta para Deus - além disso, estou negando o falso pensamento dialético, fundado na sabedoria humana dissociada da divina.

5) Diante dessa situação, duas escolhas cabem ao conservantista:

5.1) Ao ver o argumento refutado, o conservantista se torna conservador, pois reconhece o seu erro e se arrepende. E Deus, como não se cansa de perdoar, o perdoa.

5.2) Ou insiste em ainda assim conservar aquilo que é dissociado da verdade e peca mais gravemente, por desobediência. Neste caso, a solução é oração e penitência e esmagar a heresia pela espada, quando estiver causando sérios distúrbios na ordem social.

O conservantismo nasce da falsa conversão


1) Existe uma definição mais precisa para se referir a todos aqueles conservam o que convém, ainda que dissociado da verdade: eles são pagãos batizados. 

2) Quem conserva o convém, fundado em sabedoria humana dissociado da divina, não se converteu de maneira verdadeira a Cristo. Logo, essa pessoa não está em conformidade com o todo que vem de Deus.

3) A única coisa que pode fazer com que o conservantista se converta em conservador é se arrependendo do pecado de se conservar o que convém, ainda que dissociado da verdade. Isso é parte do plano da salvação.

4) É preciso que se tenha prudência, no trato do combate aos conservantistas. O perdão deve ser, sim, dado aos pecadores arrependidos, sob pena de se cair em donatismo aqui.

Olavo de Carvalho, sobre o tratamento que precisa ser dado aos muçulmanos


Muçulmanos devem ter, nos países de maioria cristã, OS MESMOS direitos que os países muçulmanos concedem aos cristãos. Nem mais, nem menos. 
(Olavo de Carvalho)
 1) Trata-se do princípio da reciprocidade. Isso é matéria de Direito Internacional.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Sobre a importância dos padre do deserto nas atuais circunstâncias


1) Os Padres do Deserto eram felizes - para sobreviver à aridez do deserto, precisavam estar em conformidade com o Todo do deserto - e agindo assim, estavam em conformidade com o Todo que vem de Deus. Como Deus controla o deserto, o deserto era generoso com eles, pois Deus é generoso. E a vida contemplativa ficava fácil, pois é só você e Deus, numa relação de amizade e cooperação. Eis o fundamento da vida monástica, pois é a pátria do céu tomada como um lar na sua forma mais concreta. E o que é a vida em sociedade virtuosa senão a imitação daquilo que se edificou nos mosteiros?

2) Para se edificar sabedoria neste deserto urbano em que vivo, não basta só viver em conformidade com o todo que se dá Deus, pois este deserto se funda em sabedoria humana dissociada da divina. Para se bem viver nele, é preciso semear consciência e estar atento, de modo a que você se associe a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3) Aqui, é preciso saber ajuntar tesouros, de modo a poder sobreviver, pois há o problema da mentalidade de massa, da falsa cultura de se tomar o país como se fosse religião, coisa que nos ameaça constantemente de nos afastar daquilo que é conforme o Todo. Sem os amigos adequados, morreremos, pois as pessoas perderam a noção de Deus. Enfim, este deserto é mais inclemente do que o deserto de verdade.

4) Para ser um Padre do Deserto Urbano, há que se tomar o país como um lar em Cristo - é preciso ser a voz que fala do deserto, mesmo que não te ouçam. Mas Deus é o jardineiro - ele cuida dessa planta e uma floresta frondosa nasce onde só havia selva de pedra, onde só havia árvores ocas.

5) Nos vários desertos sistemáticos que compõem a pátria, o país vai sendo restaurado. E é com a fé de um Padre do Deserto que você aprende a servir a Cristo nestas terras distantes.

Se liberdade é prerrogativa, então não ser informado é um exercício da mesma


1) Como escolhi estar em conformidade com o todo que vem de Deus, eu tenho o dever de exercer esta prerrogativa de ser livre em Cristo de tal forma a não trair a Deus. 

2) Uma das maneiras pelas quais devo exercer bem esta prerrogativa de está no fato de escolher se quero ou não quero ser informado acerca de determinada situação.

3) Como estou farto de mentiras e do conservantismo daqueles que buscam a liberdade fora da liberdade de Cristo, eu nem ouço os apelos histéricos e voltados para o nada do "Je Suis Charlie" - a revista ofendeu a fé católica, a nossa fundação, a torto e a direito e nada lhe aconteceu. Agora, ofendeu os muçulmanos e pagou o preço, pois o buraco é mais embaixo. 

4) É por essa razão que não coaduno com o relativismo moral - e já estou vendo que vou ter de deletar muita gente que ficou a abraçar o "Je suis Charlie". Ainda bem que a verdade vem à tona - esperei até o último momento um pronunciamento  sensato, de modo a que me servisse de base para o meu próprio pronunciamento. Agradeço aos amigos Paulo Henrique Cremoneze, Sara Rozante e Arthur Benderoth von Karvalhostein e outros tantos por isso.

5) Certamente o círculo vai encolher-se daqui pra frente - como falei, brasileiros somos poucos, já que os apátridas são muitos.

O conservador é prudente e humilde


1) Quando se busca conservar a memória da dor de Cristo, que edificou uma civilização entre nós, a prudência, o discernimento e a moderação são os instrumentos pelos quais conseguimos enxergar se uma determinada coisa dita por alguém é ou não é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não podemos deixar que a nossa sabedoria humana, dissociada da divina, nos guie neste caminho - é preciso que se invoque o Espírito Santo, de modo a nos guiar neste processo.

3) Quem conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, se baseia tão somente na sabedoria humana dissociada da divina e no fato de reduzir a Bíblia a uma mera crença de livro, de modo a dizer toda uma sorte de coisas de tal maneira a nos afastar da amizade com Deus e a nos afastar daquilo que é conforme o Todo que d'Ele decorre. Esse conservantismo não é humilde e acaba esvaziando entre nós a cultura de país tomado como se fosse um lar em Cristo, levando-nos necessariamente a uma cultura de país tomado como se fosse religião, onde a crença em Deus se reduz a uma mera questão privada, esvaziando e inviabilizando toda uma ordem fundada na verdade que decorre do Crucificado. Essa cultura, que decorre de uma atitude espiritual errada, leva ao conflito.

4) Para se combater o relativismo moral, essa atitude espiritual precisa ser combatida, pois só os que amam e rejeitam mesmas as coisas tendo por Cristo fundamento estarão em conformidade com o Todo daquilo que foi edificado, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e ninguém vem ao Pai senão pelo Filho. E quem conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, quer ter a relação direta com o Pai sem passar pelo Filho - e não se pode chegar ao Filho sem o intermédio da Mãe de Deus que O gerou, cujo sim heróico deu causa a tudo isso.

5) Eis a diferença gigantesca entre ser conservador e ser conservantista. Não existe conservadorismo se não houver sim sincero àquilo que é conforme o Todo que vem Deus.