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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Sobre o maior problema da Lei Rouanet

 1) O maior problema da Lei Rouanet é a renúncia fiscal servida com fins vazios. 

2) O socialismo é cria do liberalismo justamente porque este se beneficia da ordem servida com fins vazios criada por aquele, fundada no homem enquanto animal que mente, que busca satisfazer seus próprios caprichos ao invés de servir a Deus.

3.1) Essa ordem servida com fins vazios só vai produzir o feio e o disforme. E isso é a negação da cultura. 

3.2) O feio e o disforme tornaram-se uma estratégia de poder, pois criam uma cultura de encontro fundada na sujeição, não na liberdade. E isso é socialismo de mercado. - os artistas da Lei Rouanet não passam de campeões nacionais, da mesma forma como são os empresários do setor produtivo ligados ao PT.

3.3.1) Este é sem dúvida o maior problema do nosso tempo, pois isto leva a uma comunidade imaginada por quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. 

3.3.2) E essa gente conserva conveniente o argumento de que o Brasil foi colônia - a tal ponto que vai torná-la colônia da China ou do grande capital financeiro. E para isso sustentarão a mentira de que o Brasil foi invadido por Portugal. Não é à toa que essa gente é apátrida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Se fosse governante, como faria a desestatização das empresas públicas? (o caso da Petrobras)

1) Como católico, acredito piamente que a função da autoridade é aprimorar a liberdade de muitos, pois isso convém no Senhor. E um dos trabalhos da autoridade é promover o bem comum. E é no bem comum que se promove a liberdade, enquanto fundamento da liberdade.

2.1) Tenho observado que o liberais defendem uma desestatização extremamente abstrata, sem se importarem com quem está de fato comandando as empresas. 

2.2) E nestes tempos onde os grandes capitães de indústria promovem o socialismo como uma forma de se obter monopólios - uma vez que eles estarão concentrando os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em sociedade, a ponto de terem poder sobre tudo e sobre todos - penso ser mais sensato que se faça uma licitação, convocando todos os empresários católicos a participarem. Aqueles que estiverem dispostos a tocar a empresa de modo a promover o bem comum, os valores da Cristandade e a estimular as pessoas a prosperarem e a progredirem dentro da empresa, esses poderão usucapir desse bem comum dentro de um certo tempo. 

2.3) Como são vários os empresários, a empresa será dividida em frações ideais em tantos quantos forem os empresários, proporcionais ao capital social da empresa e da riqueza produzida por ela. Novas ações podem ser criadas, desde que sejam para transformar o empregado em sócio ou o investidor em sócio. Se não houver participação na vida societária, ninguém terá direito a essa propriedade. 

2.4) A titularidade dessas ações só pode ser exercida por quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e o provimento desses espaços só será feito dentro de uma associação comercial católica - a idéia é afastar  a noção de sociedade de capital, fundada a partir da riqueza como um fim em si mesmo, que é de cunho protestante, anticatólico por excelência. Só haverá alienação onerosa dessa titularidade se for para remunerar o excelente trabalho do titular anterior de ter cuidado bem da empresa.   

2.5) E tal como ocorre com as antigas sesmarias, se o proprietário não tiver o devido cuidado com a parte que lhe cabe da empresa, sua parte será tomada e dada a alguém que saiba muito bem cuidar disso, pois há muitos maus proprietários que enterram o talento dado, ao invés de multiplicá-lo. 

3.1) A propriedade privada dos acionistas privados não será usada com fins vazios, uma vez que elas servem aos ditames da justiça, ao bem comum. Por essa razão, as sociedades de economia mista, como a Petrobrás, precisam do governo como sócio, pois o governo garante a justiça, sem contar que o petróleo é um ativo estratégico importante para o desenvolvimento nacional.

3.2.1) Se for para desestatizar, no sentido de reduzir a nefasta presença do Estado tomado como se fosse religião, então é preciso multiplicar o número de proprietários da empresa que há na sociedade. 

3.2.2) Como a amizade é a base da sociedade política, é preciso que todos amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Do contrário, as riquezas de uma nação serão dilapidadas para o usufruto dos apátridas, que são campeões nacionais de grupos comunistas e globalistas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Ministro Paulo Guedes questiona o fato de a Petrobras, por ser uma estatal e ter fins estratégicos, ter ações na Bolsa de Valores. Para ele, este tipo de coisa não faz o menor sentido. (Fonte: Crítica Nacional): http://anthargo.com/9sBh

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Sobreviver a um mundo culturalmente hostil e ocupar os espaços públicos - esta é a missão que devo passar aos meus filhos, uma vez que Deus me deu vida intelectual

1) No Brasil, o desprezo pelo conhecimento se dá justamente porque as pessoas se formam em carreiras que dão mais dinheiro ou que dão mais status - como o direito, a engenharia ou a medicina. E as carreiras, por conta disso, se tornam carreiras servis, perdendo a sua essência intelectual.

2) Eu não optei pelo Direito como os meus outros colegas optaram - eu escolhi isso porque era a minha vocação, pois acreditava que ali encontraria a vida intelectual. Eu acabei encontrando a vida intelectual, mas não foi no Direito. Eu a encontrei foi com o professor Olavo de Carvalho, no facebook. 

3) Dentro do meu propósito, eu encontrei o sucesso, pois sempre desejei sinceramente o conhecimento. E tendo-se posse do conhecimento, as demais coisas são dadas por acréscimo. Tornei-me católico e agora estou batalhando como escritor, na iniciativa privada. Deus proverá uma condição material melhor para mim no futuro, no seu devido tempo.

4) Buscar a carreira dos pais por ser o caminho mais cômodo de ser bem-sucedido é prova cabal da crise da vocação. O filho não entra no direito por conta do ideal da justiça, mas para ser bem-sucedido, para ser tão safado ou tão malandro quanto o pai foi um dia - e isto é a desgraça. É a prostituição da inteligência pelo vil metal - não é à toa que a carreira jurídica se tornou uma carreira servil, a ponto de perder toda a sua essência de ser ciência humana.

5) Quando optei entrar nesse mundo, eu não tive um predecessor que me guiasse nesse caminho. Por isso, comi o pão que o diabo amassou. Se meus filhos desejarem a vida intelectual, eu os prepararei para a vida intelectual, para continuarem a guerra cultural que ando trilhando aqui, apesar das dificuldades financeiras; se eles quiserem resolver os problemas financeiros, que escolham a carreira jurídica, pois este é o caminho que eu conheci. E verdade conhecida é verdade obedecida. 

6.1) O maior desafio que eles terão de lidar é conciliar a vocação intelectual com as exigências que são próprias da preparação para esses concursos. A vocação intelectual vai ter que ficar de lado um tempo. 

6.2.1) Eu não fui capaz de fazer isso porque lidei com concursos ideologizados e ainda estava em fase de formação. Se os meus filhos estiverem devidamente vacinados contra a ideologia desses concursos, eles poderão dar a resposta que o examinador deseja ouvir e a aprender a emular o comportamento que esses caras esperam, sem participar da experiência revolucionária. 

6.2.2) Quando se lida com psicopatas, você precisa aprender a pensar como um psicopata, mas sem participar da experiência de ser psicopata. E para que possam ocupar o espaço público do tribunal ou do cartório, certamente eles vão precisar de pai ou mãe voltados para a vida intelectual de modo a orientá-los acerca de como sobreviver a esses ambientes culturalmente hostis. E isso é possível somente com sólidas orientações de pai ou mãe com pendão para a filosofia.

7) Eis aí o maior desafio da segunda geração: a tomada do espaço público num ambiente culturalmente hostil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

O que faria se tivesse novamente meus 18 ou 19 anos de idade, considerando tudo o que já sei da realidade agora?

1) Se eu tivesse 19 anos novamente, com o ensino médio recém-completado, a primeira coisa que eu faria seria entrar para um preparatório de modo a ser técnico judiciário. 

2.1) Quando se opta pela carreira jurídica, você deve começar de baixo: você deve começar como um técnico judiciário, que exige formação a nível de segundo grau.

2.2) Conforme você vai tendo contato com a realidade de um tribunal ou de um cartório, você vai acumulando experiência, sem mencionar que você vai ganhar um salário. Junte esse salário e pague uma universidade particular em direito - do jeito como está a formação universitária hoje em dia, em constante desconexão com a realidade, você deve ser pragmático: entre para a universidade para pegar o diploma, pois isso será exigido, quando você for fazer concursos públicos de hierarquia mais elevada, como analista judiciário ou administrativo.

3) Depois que você se formar, e tiver ficado estável no cargo de analista judiciário de nível superior, faça ou um mestrado e depois faça uma prova para ser juiz. E depois de se estabilizar no cargo de juiz, case-se e monte uma família.

4.1) A carreira jurídica moderna é como a engenharia ou a arquitetura: tornou-se uma carreira servil. Se anseia ser inteligente antes de ser bem-sucedido, você deve buscar a vida intelectual desde cedo. E para isso, você precisa ter preceptores que te preparem para a vida intelectual, pois dos 18 aos 30 anos você precisa se dedicar à vida prática. Você precisa ganhar o pão de cada dia.

4.2.1) Eu não tive um pai filósofo ou mãe com aptidão para ciências humanas. Venho de uma família onde todos têm pendão para exatas e fui o único que enveredei por esse caminho das ciências humanas. 

4.2.2) Naturalmente, por ser o pioneiro, o sucesso não viria na minha geração. Deus me destinou o papel de elevar a inteligência dos que estão ao meu redor, sobretudo dos meus filhos. Quando meus filhos enveredarem por esse caminho que trilhei originalmente, eles estarão mais bem preparados do que eu, pois terão um pai com sólida formação intelectual apoiando-os e protegendo-os, coisa que eu não tive.

4.2.3) Na minha geração, faltou-me a estrutura necessária para ser bem-sucedido. E família estruturada pra mim pressupõe mais do que pai e mãe casados, em relação estável por longo tempo: pai e mãe precisam ter sólida formação intelectual, conhecimentos técnicos e contatos. E essas coisas abrem as portas para o sucesso. E isso só é possível sendo inteligente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

República é "ordem e progresso" e monarquia é atraso? Notas sobre esse grande conservantismo histórico

1) Quando a monarquia foi derrubada pelos positivistas, eles alegavam que a República era progresso e que a monarquia era atraso. Passados mais de 130 anos, nós vemos dinastias de demagogos e animais que mentem sendo escolhidos por aclamação, sem necessidade de uma votação.

2.1) Isto é a prova cabal de que os revolucionários conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. 

2.2) Na monarquia portuguesa, da qual somos originários, o rei é aclamado pelo povo porque Cristo, o Rei dos Reis, fez de D. Afonso Henriques Rei de Portugal, dando a ele, e ao povo que este deve amparar e proteger tal qual um filho, a missão de servir a Cristo em terras distantes, propagando assim a fé cristã.

2.3) A maçonaria seqüestrou esta nobre tradição. No lugar de Cristo, colocaram o Grande Arquiteto do Universo (GADU). E esse Grande Arquiteto do Universo é um demônio assemelhado a um Sérgio Naya ou Oscar Niemeyer. Por essa razão, toda aclamação, pautada numa ordem social fundada no animal que mente, tende a desabar, pois ela não se funda na verdade, que é o fundamento da liberdade.

3.1) A ordem espiritual do Grande Arquiteto do Universo não passa de uma grande Despencol. Nem a alegação de uma suposta independência - ocorrida em 1822, sob a mentirosa alegação de éramos colônia de Portugal - sustentará esse muquifo espiritual de pé, pois tudo isso não passa de um tremendo ato de apatria.

3.2) Dessa forma, esses faraós do Egito precisam ser derrubados, pois o império da mentira que eles construíram precisa perecer o mais rápido possível. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Todo grande feriado nacional começa como uma tradição familiar - notas sobre isso

1) O germe de uma tradição nacional é a tradição familiar, pois é na igreja doméstica que se aprende a tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo no seu grau mais básico.

2) O Natal é uma grande tradição nacional cristã porque há famílias inteiras que celebram o nascimento de Cristo, a chegada do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem na forma de criança de modo a nos salvar do pecado, renovando assim toda a esperança em meio a um mundo cada vez mais sem sentido, em razão do avanço da cultura de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de fazer disso uma nova ordem econômica, política e espiritual, a base de uma nova ordem global, fundada no homem enquanto animal que mente.

3) Aqui em casa, em razão do fato de ter estudado pesado a história do Brasil Império, ganhei do meu irmão uma bandeira do Império de presente. Isto é um reconhecimento pelos muitos anos em que semeei consciência na família acerca da verdadeira História do Brasil. 

4) Nos dias mais importantes da História do Império, eu peço ao meu pai para hastear a bandeira. Por exemplo, no dia 25 de março nós hasteamos a bandeira em razão da constituição de 1824 - e esta foi a única constituição que tivemos, já que todas as constituições da república não passam de cartas de marca.

5) No dia 15 de novembro, nós hasteamos a bandeira a meio mastro, para lembrar a tristeza que foi a queda do Império e a necessidade de se lutar contra esse mal objetivo que é esta república maçônica, genocida e regicida. E no dia 5 de dezembro, nós colocamos a bandeira a meio mastro para lembrarmos a morte de D. Pedro II, nosso imperador.

6.1) Como eu moro num condomínio, o exemplo tende a arrastar as pessoas para a verdadeira consciência cívica. Afinal, devemos trocar o falso pelo verdadeiro - por isso, celebro os verdadeiros feriados cívicos como um evento de família, já que na monarquia o povo é tomado como extensão da família do Imperador, não como uma massa de apátridas, tal como vemos neste mundo moderno (ou pós-moderno). 

6.2) É dessa forma, portanto, que vencemos a guerra cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Amapá: Terra onde o Brasil termina (obra de Davi Alcolumbre)

1) José Sarney escreveu um livro cujo título é Amapá: terra onde o Brasil começa. 

2) Considerando tudo o que Davi Alcolumbre fez no Senado e agora essa escolha para a CCJ por aclamação, uma obra vingadora precisa ser escrita. E essa obra se chama: Amapá: terra onde o Brasil termina.

3) Depois que você cruza o Oiapoque, você está na Guiana Francesa, departamento de ultramar da terra onde começou toda a nossa desgraça: a França. E os franceses, desde que a época em que éramos parte de Portugal, nunca desistiram de nos assediar, de tentar nos conquistar.

4) Esse império de domínio dessa gente precisa ter um fim - e gente como Alcolumbre colabora com o inimigo, já que são todos apátridas. 

Jose Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Notas sobre a maior confusão do nosso tempo: confundir ditadura com tirania

1.1) A maior confusão do nosso tempo é confundir ditadura com tirania.

1.2) Ditadura era um governo de emergência, previsto excepcionalmente na constituição romana, que era usado para se debelar as crises internas ou guerras civis, situações essas que fazia com que a união do povo de Roma ficasse fragilizada, a ponto de expor as fraquezas do império ao inimigo.

1.3) Tirania é quando um homem, cheio de si até o desprezo de Deus, trai tudo o que há de mais sagrado e passa a governar a sociedade segundo princípios fundados em nada além dele mesmo. É quando o maior mandatário de um município, de um estado ou de de uma nação não passa de um grande idiota. A única forma de tirar um idiota do poder é tirando-o de circulação - ou seja, matando-o. Cadeia não bastaria, pois o sujeito é impenitente, irrecuperável, por estar com a alma muito fechada a Deus, em razão de sua arrogância e e soberba.

2.1) Salazar era ditador - mandatário de emergência que governou Portugal em tempos de crise, quando Portugal sucumbiu ao regicídio - e Dória é um tirano. 

2.2) Salazar protegeu seu povo e tudo aquilo que era fundado em Ourique o quanto pôde das ações da maçonaria e do comunismo - por conta de suas virtudes heróicas, há um forte movimento pela sua beatificação. Dória, por sua vez, é um apátrida, um agente a serviço do regime chinês, regime esse que matou mais de 100 milhões de pessoas e contando.

3) Um trabalho cultural nesta direção precisa ser feito de modo que se semeie consciência no povo de que ditadura nem sempre é sinônimo de tirania. São coisas bem diferentes, conceitualmente falando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Notas sobre o amanhã filosófico

1) Em razão de eu escrever e de me santificar através desse trabalho de escritor, eu passo a ter um contato muito íntimo com Deus, já que Ele é o leitor onisciente de todos os meus textos - e sei que não posso enganá-Lo, pois Ele é capaz de sondar as profundezas do meu pensamento.

2.1) Por essa razão, o amanhã fundado na atividade literária enquanto ramo da filosofia, uma serva da teologia, tem um tempo próprio que não é necessariamente o dia seguinte, próprio deste mundo, regido pela matéria. 

2.2) Esse amanhã se funda na possibilidade de haver tempo favorável a um projeto filosófico que foi interrompido, seja por conta do falecimento de seu desenvolvedor original, seja por conta de alguma circunstância política ou econômica desfavorável, seja por guerra, epidemia ou mesmo alguma outra grande eventualidade. E nesse tempo favorável, Deus sempre proverá uma pessoa de reta intenção, ainda que nascida bem depois do meu tempo, disposta a dar continuidade ao trabalho que venho fazendo, se este é em Deus fundado. Meu eventual sucessor fará a revisão de tudo o que vi, aparará todos os erros de minha obra e até ampliará todas coisas que disse de maneira conveniente e sensata, posto que esta coisas apontam para Deus.

2.3.1) Este amanhã é portátil e faz com que a herança seja lançada no solo da eternidade. No tempo de Deus, essa obra sempre germinará. 

2.3.2) Por essa razão, a herança filosófica de todo bom filósofo, que foi bom servo da conformidade com o Todo que vem de Deus, é sempre jacente. Tal semente é lançada uma vez que o pensador esteja irrevogavelmente falecido, pois a morte define a forma de como se deu a vida desse pensador - e essa vida deve ser estudada tal como ela se deu, em todas as suas circunstâncias. 

2.3.3) É por isso que uma alma consciente de si deve sempre escrever, pois isto é um atestado de que viveu este dia e que deve dar graças a Deus por este dia de vida na Terra. E isto, sim, tem caráter histórico, pois isto vai servir de subsídio para se investigar as circunstâncias sociais em que se deu essa atividade filosófica, uma vez que as circunstâncias sociais em que se deu a vida do escritor podem nortear o desenvolvimento de uma história da filosofia, pois a obra é uma reação às adversidades, ao que não presta no mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Comentários sobre uma lição dada pelo professor Luiz Gonzaga, filho do professor Olavo de Carvalho

1) O Professor Luiz Gonzaga, o filho do professor Olavo, havia dito que todo dia produtivo, todo dia em que você passa nesta vida aprendendo alguma coisa, deve ser avaliado não só por conta do seu curso mas também por conta do caminho que ele conduz, ao ditar o que virá amanhã e depois de amanhã, posto que idéias geram conseqüências, às vezes muito sérias.

2) Em razão desta valiosa lição, eu passei a colocar no meu diário as coisas que aprendi neste dia e o que falta fazer, de modo a dar continuidade espiritual.

3.1) Pela minha experiência, se eu não escrever, isto é um sinal de que não vivi esse dia, ao menos espiritualmente, pois escrever é um tipo de oração que é feita por meio das mãos. Se eu durmo, toda aquela consciência, todo aquele estado de espírito fundado na santificação através do trabalho é dissolvido - e se não boto no papel o que deve ser dito, então usei o nome de Deus em vão, pois invoquei o Santo Espírito de Deus para apreciar retamente todas as coisas e deixei de falar o que precisava ser dito, segundo inspiração desse mesmo Espírito, por preguiça. 

3.2) Esta omissão é um pecado que clama aos céus, em toda a sua gravidade. Isto leva à acídia, à indisposição para se fazer o bem - e isso é péssimo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Da importância de passar suas anotações de jogo para o caderno físico - lições fundadas na minha experiência pessoal

 1) Quando estou jogando um jogo de estratégia da série Civilization, The Sims ou Colonization, toda a experiência que acumulo é convertida em textos, em impressões autênticas que tenho acerca dos jogos. Quando sinto a necessidade de escrever, salvo o jogo, saio dele e vou escrever - e as informações estão todas armazenadas em pastas, que são verdadeiros cadernos virtuais, cada uma com centenas de txts sobre as informações que coleto dos jogos. 

2.1) Até agora, eu tenho 14 pastas, sendo a mais recente destinada ao SAELIG, um simulador econômico que cobre a época da Inglaterra antes da conquista normanda. 

2.2) Esse simulador foi comprado há cerca de quatro anos - e devido à enorme quantidade de updates que tem recebido ao longo do tempo, ele ficou um jogo muito interessante de ser experimentado, coisa que vou fazer nos próximos dias, depois de explorado todo o potencial do The Sims 4.

3.1) Eu recomendo a todos aqueles que desejam seguir o meu exemplo a passarem suas notas digitais para o caderno físico, pois ele é uma excelente fonte de consulta, sobretudo quando se está em ambiente de jogo. 

3.2.1) Quando jogava Ragnarok Online, eu passava muitas das experiências que acumulava para o caderno físico e ficava fazendo consultas a ele quando precisava sanar alguma dúvida. Foi graças a esse jogo que comecei a desenvolver a consciência de tomar notas sobre tudo o que vejo nos jogos, a ponto de fazer disso uma cultura pessoal, um estilo de vida, um jeito de ser. 

3.2.2) A origem do hábito de jogar anotando remonta à época em que jogava Sid Meier's Colonization (a versão clássica, de DOS). Nesse jogo, havia coordenadas - e nessas coordenas anotava o clima, o tipo de terreno, a produção potencial e se ela era um bom lugar para se fundar uma colônia ou não. Hoje, como esse jogo já é antigo e pode rodar num emulador, você pode usar anotações virtuais. Mas o começo da cultura da anotação foi ali - e o Ragnarok fez dessa tendência que havia em mim uma cultura, uma necessidade pessoal de modo a melhor conhecer as coisas, o que me preparou e muito para a vida fundada na busca do conhecimento.

3.2.3) Tenho até mesmo um modelo em pdf das notas que fazia para os jogos, quando jogava Sid Meier's Colonization Classic. E se o arquivo estiver eventual perdido ou corrompido, posso refazê-lo, já que isto é como andar de bicicleta pra mim. E caso alguém queira o arquivo, posso vendê-lo no payhip a preço módico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

De volta ao tempo dos monges copistas - da cultura escrita em tempos de censura digital

1) O professor Loryel Rocha, certa ocasião, falou que certas coisas não podem ficar na web. Elas devem ser passadas para os impressos - ou na falta deles, para os cadernos, a versão mais caseira deles. 

2.1) Os portugueses, durante os descobrimentos, tinham o hábito de registrar tudo o que vissem - infelizmente, muita coisa se perdeu, em razão do terremoto que aconteceu em Lisboa, durante o governo do Marquês de Pombal.

2.2) Embora seja trabalhoso, copiar os escritos do meu blog para o caderno é uma forma de incentivar a caligrafia como uma arte, coisa que os árabes fazem com excelência - e este aspecto da cultura deve ser tomado como um lar em Cristo e isto deve ser levado a terras cada vez mais distantes, fora que isso preserva todo o trabalho que fiz da censura digital, a ponto de ser levado junto comigo para a catacumba, uma vez que google e facebook não respeitam propriedade privada alheia (coloquei o nome dessas empresas em letra minúscula de propósito porque sinto desprezo por elas, posto que letra maiúscula, para nome próprio, é para quem tem honra, coisa que ambas as empresas não têm, pois são governadas por animais que mentem e que promovem a mentira como a ordem do dia, como se ela fosse a verdade). 

2.3) Na catacumba, a cópia direta do blog é passada a limpo até ficar perfeita, uma vez que o caderno é copybook, uma vez que se trata de um livro especialmente feito para se fazer cópias, ainda que feitas à mão. Ele não é só notebook - livro para se fazer notas, coisas essas que podem ser feitas eletronicamente, por meio do laptop, tal como venho fazendo desde que me aposentei da vida de estudos, em 2012.

3.1) Ter esses cadernos com todas as notas preservadas e copiadas é um backup que poderá ser muito útil nestes tempos difíceis em que nos encontramos. Além disso, posso fazer e-book desses cadernos, uma vez que posso vendê-los muitos bem, tanto na rua quanto online, fora que posso registrar esses cadernos na Biblioteca Nacional, para efeito de direito autoral.

3.2.1) Eu sempre gostei muito de caligrafia - quando ainda estava em atividade, eu cheguei a digitalizar um dos meus cadernos. Quando mostrei esse caderno para um dos meus colegas, ele achou isso um atraso de vida - e eu o bloqueei por conta disso. 

3.2.2) O que ele chama de "atraso", eu chamo de sobrevivência, de preservação. A maior prova disso é que posso passar meus livros físicos para outras pessoas, pois salvei uma cópia digital desses livros físicos que comprei com o dinheiro das doações que recebi do meu trabalho de escritor, antes de passar a cópia física adiante, já que papel envelhece - e quando o prazo do direito autoral expira, eu posso vender essas cópias digitais sem dó nem piedade, pois não é considerado pirataria, pois o livro digitalizado protege o investimento que fiz no livro físico e ainda multiplica os ganhos, se o entrave dos direitos autorais for derrubado.

3.2.3) Além disso, a lei de direitos autorais é um entrave inútil quando se tem a consciência da eternidade, pois o tempo é o principal aliado da verdade, que é o fundamento da liberdade. Um pai que digitaliza livros e ensina aos filhos a hora certa de agir, esse consegue burlar essa regra rapidinho, uma vez que a proteção é na verdade um tipo de monopólio, um tipo de censura odiosa, diante das circunstâncias atuais - e monopólio, se for exercido para o mal, é para ser quebrado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Do potencial de voltar à sala de aula para conhecer gente nova - notas sobre isso

 1) Antes da rede social, eu não tinha como me aproximar das pessoas porque nada sabia sobre elas e não tinha alguma pessoa de confiança que me falasse sobre essa pessoa que desejava conhecer, a ponto de me passar informações importantes de modo a se fazer uma abordagem de tal maneira a conseguir os favores daquela pessoa que queria conhecer. Na faculdade, eu quebrei muito a cara porque não tinha nenhuma informação sobre as mulheres que eu queria conhecer e namorar porque não tinhas amigos em comum com elas.

2.1) Hoje, quando quero conhecer alguém específico, eu exerço influência sobre um amigo em comum de modo a intermediar um encontro entre mim e essa pessoa que desejo conhecer - esta é uma lição que eu aprendi com a experiência e após algum tempo estudando meus jogos. 

2.2.1) Se tivesse passado mais tempo cultivando uma relação de amizade com Carolina Franco Afonso, eu certamente teria conquistado a Karime Salmem a longo prazo: era ela quem eu amava, quando tinha meus 20 e poucos anos. Minha abordagem foi desastrosa porque eu não tinha a menor experiência e não tinha rede social alguma que me passasse informações sobre a Karime, de modo a conhecê-la melhor - o Orkut surgiu algum tempo depois, mas não tinha tempo para estar na rede, por conta da longa distância que separava minha casa da faculdade onde estudava. Além disso, ele veio quando já estava irremediavelmente perdido., quando ela já não queria mais falar comigo.

2.2.2) Hoje, por conta de haver redes sociais, coisa que não havia naquele tempo, eu posso visitar o perfil da pessoa que desejo conhecer no facebook ou instagram de modo a colher estas informações sobre essa pessoa em particular: posso saber se ela é ou não esquerdista, se ela é ou não católica, se gosta ou não do conhecimento, entre outras coisas interessantes. O fato de ser católica, abominar o esquerdismo e gostar de cultura e de estudo pesa muito para mim - isso por si só enseja a aproximação da minha parte. 

2.2.3) O grande problema atual é que não posso adotar estas estratégias agora porque as salas de aula estão esvaziadas, em razão dessa pandemia nojenta, que virou arma política. E uma das razões pelas quais eu voltaria para uma sala de aula é para conhecer gente nova - quando meus pais pagavam curso pra mim, a prioridade era estudar e eles cobravam muito isso. Hoje, por conta de estar aproveitando muito mais dos estudos em razão de uma atividade livre e independente, eu posso aproveitar muito mais os estudos jurídicos, sem cobrança alguma.

2.4) Conforme vou acumulando dinheiro com a atividade livre que estabeleci para mim mesmo, terei condições de pagar a mensalidade no Curso Glioche com o propósito de conhecer gente nova, além de atualizar meus conhecimentos jurídicos. Investirei numa turma regular de sábado com essa finalidade. Talvez eu consiga recrutar uma mulher para ser minha namorada, agora que acumulei bastante experiência na arte de conhecer pessoas. Evitarei as que têm ideologia esquerdista e as que não são católicas e que não gostam de estudar. Aí consigo muito mais do que poderia conseguir.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Notas sobre uma tradição que gostaria de instituir no dia de São Sebastião

1) Se tivesse a oportunidade de aperfeiçoar a liberdade de muitos como autoridade, eu iria instituir o dia de julgamento do Imperador que mandou matar São Sebastião: o Imperador Diocleciano.

2) Eu poria a foto da estátua do imperador no banco dos réus, colocaria sete jurados, um promotor devidamente paramentado e um juiz. Ele seria acusado do crime de homicídio (artigo 121 do Código Penal. A pena seria alterada: ele seria atirado da Rocha Tarpéia, que era punição dada a assassinos na época). Depois que Diocleciano for condenado, um boneco de pano, simulando um homem, seria atirado do alto de uma paróquia, de modo a simular a Rocha Tarpéia.

3) Esse julgamento não houve de fato na História, mas é uma tradição que gostaria de instituir, pois justiça é enxergar a verdade contida nas ações humanas. É em razão de Jesus ter sido condenado injustamente e crucificado que era tradição os tribunais terem cruzes, até o dia em que o ateísmo militante dos positivistas e comunistas começou a remover todas elas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Por que não dar um toque polonês à tradição que acabou de surgir?

1) Como na Polônia as pessoas celebram o aniversário de uma pessoa no dia do santo que lhe dá o nome,  acho que vou mandar mais artigos para o Lucas no dia de São Lucas (na Polônia, este seria o imienniny dele). 

2)  O dia de São Lucas, o evangelista, é no dia 18 de outubro. Acho que ele certamente vai gostar muito da surpresa. Vou caprichar nas próximas compilações de artigo. Tenho certeza de que ele vai gostar muito disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Notas sobre caridade intelectual - relatos da minha experiência pessoal

1) Quando  organizei uma compilação de artigos que escrevi sobre a filosofia da pobreza, no sentido católico do termo, eu a enviei ao meu colega Lucas Saurin. Ele a tomou como o presente de aniversário dele e passei a ganhar os favores dele (e detalhe: não sabia que 11 de fevereiro, que foi o dia em que enviei a compilação, era dia do aniversário dele - isso é prova cabal de que Deus me usou para ajudá-lo). 

2) Como passei a ter um baita ganho sobre a incerteza, de hoje em diante, de maneira discreta, eu anotarei o aniversário dos meus contatos e vou mandar essas pérolas da sabedoria católica no dia de aniversário dessas pessoas. Se Deus usou dos meus dons para tornar as pessoas mais sábias, agora eu vou tornar isto tradição. 

3.1) É diante da caridade, quando as pessoas estão face a face de Deus, que elas se revelam. Os artigos devem ser vistos como uma bela de uma surpresa. Vou adotar a prática de dar este tipo de esmola a quem sei que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.2) Na Verona de Romeu e Julieta, era bem comum, para se conseguir os favores dos mais pobres, recitar poesias para eles. Como não sei fazer poesia, vai filosofia mesmo, pois é isso que sei fazer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Notas sobre a ética católica no tocante ao comércio e à prestação de serviços

1) Quando era bem criança, era muito comum as pessoas irem correr atrás de doces, em razão do dia de São Cosme e São Damião. Era uma tradição do Rio de Janeiro - ela foi destruída pelas Igrejas protestantes. Como nada se destrói sem colocar outra coisa no lugar, os cursinhos de inglês introduziram as festas de Halloween no lugar da festa que costumava ser feita aos santos católicos.

2) Se tivesse a oportunidade de ir para os EUA, eu abriria uma loja de doces e faria descontos no dia de São Cosme e São Damião. No dia de Halloween, eu cobraria o triplo do preço, pois não devemos celebrar coisas que são próprias do demônio. 

3) Se uma família católica americana me perguntasse por que razão cobro tão caro pelos doces no dia de Halloween, eu diria o seguinte: "eu sou católico e não compactuo com o mal - e essa cultura do Halloween deve ser substituída pela tradição de São Cosme e São Damião que havia no Rio de Janeiro, a cidade onde eu nasci. Lá, a tradição foi destruída por protestantes e por cursinhos de cultura inglesa; aqui, estou dando o troco na mesma moeda".

4) O comerciante pode colaborar para a cultura de uma nação tomada como um lar em Cristo promovendo bens e serviços ligados à conformidade com o Todo que vem de Deus e cobrando preços punitivos contra os que buscam produtos associados a uma tradição anticristã. Eis a ética católica no tocante à prestação de serviços ao bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Notas sobre a relação entre multiculturalismo e consumismo - o caso de o comércio celebrar o Ano Novo Lunar Chinês, uma tradição que não faz o menor sentido no Brasil

1) Certa ocasião, estava visitando uma loja virtual de jogos eletrônicos de modo a saber as últimas novidades no mercado e tomei conhecimento de que a loja inteira estava em promoção, em razão do Ano Novo Lunar Chinês (uma tradição que não faz o menor sentido aqui no Brasil).

2) Embora os descontos me sejam muito bem-vindos, há algo que me incomoda: o multiculturalismo beneficia a difusão da riqueza enquanto sinal de salvação, um dos subprodutos da ética protestante, que não crê na fraternidade universal decorrente de todos serem filhos de uma mesma Igreja una, santa católica e apostólica. E isso fomenta o relativismo moral, pois cada povo tem sua verdade - como se a vinda do salvador feito homem não tivesse sentido algum.

3.1) Além disso, muitos anos antes do multiulturalismo vir à tona, a cultura empresarial dos descontos freqüentes, fora de época, já havia sido estabelecida por empresas como o Peixe Urbano e o Grupon. Se a pessoa não tiver disciplina e for muito materialista, ela não consegue juntar dinheiro de modo a sanar outras prioridades, a ponto de acabar se endividando. E a pessoa acabará sendo perdulária, por conta dessa cultura de consumismo. Eis o malefício por trás dos clubes de desconto.

3.2) Por trás dessas empresas, que são um fenômeno dos anos 2000, estava Luciano Huck, que é mancomunado com a agenda globalista e progressista. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Notas sobre três insetos dignos de nota, que não podem ser esmagados pelos conservantistas

1) Conheço três insetos dignos de nota: Barata Ribeiro, primeiro prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no século XIX; Robert Chrząszcz (besouro, em polonês) - ele foi vigário episcopal no vicariato de Jacarepaguá e acabou de se tornar em bispo auxiliar em Cracóvia recentemente; Ludmila Lins Grilo, excelente juíza, cuja trajetória eu conheço desde 2011, quando estávamos estudando para concurso público. Quem disse que esses insetos que mencionei são insignificantes? Como falei, estes são dignos de nota.

2) Os insetos são a expressão da humildade. E todos eles foram elevados por Deus à condição de autoridade para servir a Cristo nestas terras e em terras distantes, através do exemplo que praticam aqui, aperfeiçoando a liberdade de muitos. É o caminho de volta fundado no milagre do Ourique. Estava pensando nisso, enquanto escrevia meus textos. 

3) Que Deus nunca deixe o ego dessas pessoas inflar. Nunca! Que essas pessoas continuem assim para sempre serem lembradas como ícones do bom exemplo. Tenho muito orgulho da trajetória destes insetos em particular, especialmente da Dra. Ludmila Lins Grilo.

4) As baratas que devem ser esmagadas são as que são cheias de si até o desprezo de Deus. E essa gente é toda apátrida - não toma o Brasil como um lar em Cristo com base no milagre de Ourique.  Essa gente nasceu vegetativamente falando - essa gente nasceu para morrer. E o que é morto não produz, nem se reproduz, por ser membro da classe ociosa.

5) Vocês entendem o que falo?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Racista e genocida - notas sobre o vil caráter de Luiza Trajano, a proprietária da Magazine Luiza

1) Certa ocasião, eu havia tomado conhecimento de que Hank Aaron, um jogador negro de baseball que quebrou o recorde de Home Runs na carreira - que antes pertencia a Babe Ruth -, tomou a vacina contra a COVID-19 e disse que iria ser uma inspiração na conscientização dos negros para a tomada da vacina. Menos de um mês depois, ele morreu (provavelmente de complicações decorrentes da vacina que tomou).

2.1) Agora, a marginal da Luiza Trajano, a proprietária da Magazine Luiza, está encabeçando um movimento para que todos tomem a vacina. Logo essa filha de Mariane - aquela figura alegórica execrável da Revolução Francesa -, que criou vaga de trainees só para negros em sua empresa, excluindo os candidatos brancos, indígenas, asiáticos e mestiços de concorrerem a uma oportunidade de trabalho na empresa 

2.2) Que moral tem essa miserável de dizer isso, já que ela não passa de uma racista, já que as cotas não passam de uma forma dissimulada de racismo?

2.3.1) E considerando que Hank Aaron foi provavelmente morto por motivos eugenistas e racistas, eu tenho certeza de que devo chamar essa criminosa de genocida também. 

2.3.2) Afinal, há indicações muito sérias de que a vacina está sendo usada para exterminar toda a população do planeta, pois se disseminou a falsa idéia de que há superpopulação no mundo (a famosa falácia do malthusianismo).

3.1) O lugar dessa criminosa é na cadeia - ela precisa perder todos os bens em favor da União, incluindo o controle da empresa que comanda, a Magazine Luiza, que deve ser direcionada a alguém que esteja disposto a fazer bom uso dela, de modo que ela gere riqueza para todos e sem ficar dando apoio a pautas progressistas. Preferencialmente, essa empresa deve ser confiada a alguém que recebeu de Deus cinco talentos, se santificou através do trabalho, e granjeou outros cinco e muito mais. 

3.2.1) Se o administrador não for católico e comprometido com aquilo que decorre de Ourique, fica, portanto, impossível recuperar a empresa, antes encabeçada por empresários comprometidos com a causa revolucionária, a ponto de aplicar princípios metacapitalistas de modo a dominar a tudo e a todos. 

3.2.2) Afinal, o socialismo é parte do negócio, de modo a se conseguir o poder total.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Postagens relacionadas:

Magazine Luiza apenas aceitará negros em seu próximo programa de trainee: http://vonasort.com/dhh

Luiza Trajano, proprietária da Magazine Luiza, encabeça movimento pela vacinação de milhões de brasileiros: http://motriael.com/2T9f

Por que as cotas constituem uma forma dissimulada de racismo: http://motriael.com/2TXO

Notas sobre os ídolos enquanto poluição espiritual - o caso da Pachamama

1) Um colega meu colocou o seguinte tópico para discussão: Pachamama no Vaticano x Pachamama no Tibre.

2.1) Sou pela terceira via: Pachamama na lata de lixo. 

2.2) Trata-se da ucranização dos ídolos, desse subproduto decorrente do homem enquanto animal que mente. Enquanto a Pachamama no Tibre seria considerada poluição, crime ambiental, a Pachamama no Vaticano seria um atentado contra a fé que devemos depositar no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - uma poluição espiritual.

2.3) De qualquer maneira, isto é um rejeito muito mais danoso do que lixo nuclear, já que polui a alma. Melhor que isso seja reciclado. Da madeira da qual se fez o ídolo, que se faça algo produtivo e útil ao bem comum, como uma imagem da Virgem Maria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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Da importância de uma boa formação literária para ser um bom crítico de jogos

1) Para se criar uma boa história de videogame, você precisa ter uma sólida base literária e traduzi-la em meios interativos de tal maneira que a coisa imaginada se torne uma realidade ficcional verossímil e possível. 

2.1) Não é à toa que os jogos são os que melhor traduzem o que está descrito nos livros, não os filmes, cuja história tende a ser editada, mutilada, causando um grave efeito de traição, de manipulação. De tanto jogar jogos de computador, eu me sinto preparado para ler livros de literatura, de modo a melhor compreender as histórias produzidas a partir das artes interativas. 

2.2.1) Se a filosofia nasceu da crítica literária, é perfeitamente o seu resgate fazendo crítica dos jogos eletrônicos, a ponto de fazer disso uma filosofia 2.0. 

2.2.2) É através dos jogos eletrônicos que encontro a contemplação necessária para se fazer uma boa filosofia - e as artes interativas oferecem as experiências necessárias de modo a ver se isso pode ser ou não aplicado à realidade do meu país e às circunstâncias da minha vida, em particular.

2.2.3) Como estou sempre em casa, já que as coisas no Rio estão passando por um violento processo de homeostase civilizacional - a ponto de perderem o completo sentido por conta de cada vez mais gente perder o contato com a realidade das coisas tais como elas são -, eu sou obrigado a recorrer a simuladores, a um exame de uma experiência mediata de modo a produzir o conhecimento necessário acerca da realidade das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus. Não é o melhor dos mundos, mas é o único caminho possível, diante das minhas circunstâncias. 

2.2.4) E como diz o professor Rodrigo Gurgel, o único remédio para tanto conservantismo e afetação se chama crítica. E neste ponto, espero contribuir para o bem comum fornecendo análises dos jogos que eu mais gosto de jogar, de modo que se extraia melhor sabedoria deles, da mesma forma que eu fiz, quando joguei.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Da filosofia da pobreza, no sentido católico do termo (uma compilação de vários artigos meus)

1.1) Os austríacos falam em função empresarial pura - como se o mais sábio dos homens sempre seguisse a sua própria direção, o que é uma grande ilusão! 

1.2) De verdade em verdade, o homem cheio de si até o desprezo de Deus é um nada - ele não passa de uma mera biruta de aeroporto, uma vez que ele não tem como controlar os ventos da mudança dos tempos. Cabe a ele ajustar as velas, pois o Santo Espírito de Deus move as coisas soprando onde quer, uma vez que Cristo constrói impérios de cultura e destrói impérios de domínio fundados no homem, pelo homem e para o homem, enquanto animal que mente.

2.1) Se tivéssemos de falar em função empresarial mais pura, mais genuína, esta cabe à mendicância, pois você, como mendigo, está constantemente na dependência de Deus.

2.2.1) Se Deus, na qualidade de Cristo-príncipe, me der esmolas, é ganho sobre a incerteza. Por isso, na qualidade de mendigo, devo guardar o dinheiro, pois nunca se sabe o que virá pela frente. Com o dinheiro acumulado, é preferível comprar pouco a pouco os instrumentos necessários para que eu tire deles o pão de cada dia, como uma vara de pescar, por exemplo.

2.2.2) Mesmo que eu não saiba pescar, com o tempo eu desenvolvo a habilidade, uma vez que a necessidade faz o ser humano criar, amadurecer e se desenvolver, a ponto de eu prestar um serviço de melhor qualidade para os outros, uma vez que vejo a Cristo nelas. E quanto mais eu ficar dependente da graça de Deus, mais sou agraciado, a ponto de me santificar através desse trabalho e este se tornar um caminho digno de vida pelo qual expresso a minha sincera confiança no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

2.2.3) Como os seres humanos são paus para toda obra, é interessante ser polivalente, ser polímata, a ponto de ser capaz de atuar em todos os tipos de profissão, tais como foram os colonos que vieram de boa vontade de modo a servir a Cristo nestas terras distantes lavrando este solo, o que ensejou o povoamento do país e a santificação do trabalho de extrair pau-brasil, já que brasileiro é uma profissão que pode ser contada como profissão de fé, causa de nacionidade.

3.1) Esta é a melhor pedagogia que se tem: a pedagogia da pobreza, uma vez que o pobre é o banco de Deus.

                                                                        *     *      *

3.2.1) Para aprendermos a depender de Deus, precisamos aprender a viver na pobreza e a vida na pobreza é dura. E nós precisamos ser pobres crianças espirituais vivendo cada vez mais a vida na dependência de Deus, pois Ele criou todas as coisas por amor.

3.2.2) Uma vez moldados pela pobreza, somos elevados por Deus de modo a servir a Ele naquilo que é mais importante, a ponto de servir a Ele em terras cada vez mais distantes e tomá-las como nosso lar em Cristo tanto quanto o Brasil em que nascemos. E quanto mais humildes formos, mais somos agraciados por Deus. 

3.2.3) Se muito nos for dado, então muito nos será cobrado, pois tudo decorre de Deus, uma vez que nada se perde, nada cria - tudo se transforma. Dentre as esmolas, a melhor coisa que se tem a fazer é estabelecer uma economia organizada de modo a empregar outras pessoas de modo que tenham suas próprias economias, quando estas colaboram com sua atividade econômica organizada, destinada à salvação de muitos.

3.2.4) O Cristo-mendigo se torna um outro Cristo-príncipe de modo a encontrar outro Cristo-mendigo e assim ajudar outras pessoas. Eis o que é o mercado: um constante encontro - no passado, eu era mendigo e fui salvo por um Cristo-príncipe; hoje, eu sou príncipe e minha missão é ajudar outros Cristos que estão na qualidade de mendigos.

3.2.5) Quando uma pessoa me diz obrigado, ela está a me dizer que se sente obrigada a retribuir o mesmo favor que eu um dia prestei a ela. Ela está debaixo de meu amparo, já que minha autoridade aperfeiçoou a liberdade de muitos - não só dessa pessoa como também a dos parentes dessa pessoa, assim como também daqueles que um dia virão a partir dessa pessoa, pela linha descendente. Nesse sentido, quem me diz obrigado se sente necessariamente abrigado.

3.2.6) E este abrigo é produtivo, posto que ele se mantém constante ao longo das quatro estações do ano - mais ou menos como ocorre com uma árvore não envenenada que dá frutos numa estufa, onde ela dá frutos ao longo das quatro estações do ano, posto que a planta encontra na estufa condições melhores de crescer e prosperar do que naturalmente encontraria se exposta ao clima, pois nem sempre o clima é favorável ao seu desenvolvimento e cultivo.

4.1) As circunstâncias favoráveis de uma boa amizade são análogas às de uma estufa. Faça chuva ou faça sol, se o protetor vê no protegido a figura de Cristo, mais produtiva se torna a amizade, posto que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem amou e rejeitou, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

4.2.1) O verdadeiro sentido da lealdade está em prestar honras a todo aquele que imita a Cristo, tal como fazem os cavaleiros medievais, a base de toda a nobreza. Cristo faz dos nobres servos dos pobres, já que os pobres são o banco de Deus. Eis o verdadeiro fundamento da capitalização moral.

4.2.2) Na língua portuguesa, quando chamo alguém na chincha, isso quer dizer estou a chamando para uma conversa particular, reservada. Se sou do tipo discreto e reservado, então este hábito pode ser tornar uma árvore frondosa. De tanto conversar de maneira discreta e reservada, eu acabo cultivando um pé de chincha.

4.2.3) Se muitas pessoas estão abrigadas neste pé de chincha, então elas se sentem obrigadas a retribuir o mesmo favor que eu um dia prestei a elas, pois elas comeram do fruto dessa árvore, a ponto de se comprometerem a espalhar as sementes de sua espécie. Se essas pessoas são da classe mercantil, por exemplo, elas me oferecerão desconto nos produtos que vendem ou me dão o produto de graça, por conta dos favores que me devem. Eis uma verdadeira pechincha - trata-se de uma relação de crédito e débito em matéria moral.

5.1) A cultura da conversa discreta e reservada leva à cultura de negociação. Os protegidos, os que devem favores a mim, buscarão os meios para conseguir aquilo de que necessito, de modo que eu tenha o poder que tanto busco. Como tudo isto se funda numa cultura de confiança, numa cultura de catacumba, então isto é a base da sociedade política.

5.2) Afinal, relações sociais são relações de poder. Eu preciso passar um certo tempo investindo no relacionamento com membros de certas famílias cujos membros tonam minha atividade como filósofo muito útil para o bem comum da comunidade, que é em Deus fundado - e é nesse fundamento que eu exerço minha influência sobre essas famílias. Se eu tiver boas relações com os membros dessas famílias, elas se candidatam a cargos de destaque na sociedade, como o governo das cidades, o governo das províncias, o comando dos batalhões e regimentos que estão espalhados de modo a defender o país em caso de uma invasão estrangeira e até mesmo cuidam das relações com outras pessoas que se encontram em terras distantes por você. 

5.3) Por esse motivo, nunca se deve negligenciar este aspecto, que é o poder de uma boa amizade. Afinal, uma amizade é como uma planta - se você não cuidar dela, ela vai morrer. E o que é morto é improdutivo, pois não se reproduz.

6.1) Quando admiramos uma pessoa, nós a admiramos porque ela faz as coisas com excelência, uma vez que isso aponta para o alto, diretamente para Deus. Quando desprezamos alguém, nós a desprezamos porque ela vive a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que volta nossos olhos para baixo, para a mansão dos mortos.

6.2) Santo Agostinho sempre nos fala para olharmos para o que a pessoa ama, de modo a conhecermos melhor. E o que ela ama é o que ela assume como profissão de fé, uma que vez isso representa o que ela pensa, acredita, representa e prevê - a base de toda opinião. Uma pessoa admirável dirá na maior parte das vezes coisas sensatas, ao passo que uma pessoa desprezível dirá coisas insensatas, vazias, das quais nada ou quase nada se aproveita.

6.3) Mesmo que eu nada saiba sobre política, ao menos eu posso aprender alguma coisa sobre o assunto ouvindo uma pessoa muito inteligente e sensata discorrer sobre o assunto - isso servirá de base para as minhas opiniões futuras. Quanto mais opiniões dessa mesma pessoa eu ouvir, mais eu a conheço. E quanto mais coisas sensatas ouvir de diferentes pessoas sensatas sobre o mesmo assunto, melhor, pois saberei ainda mais coisas. Com relação aos insensatos, padre Pio nos recomenda que fujamos deles, pois suas conversas são inúteis, improdutivas.

6.4.1) A vida contemplativa é uma vida ativa. Você ouve os sensatos, registra o que foi dito e medita sobre o que foi falado. O fundamento da ciência é provar do fruto das coisas e ficar com o que é conveniente e sensato pois isso nos aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus, para o verbo que se fez carne. Esta é, portanto, a ciência política. Tudo o que digno de nota vale a pena ser escrito - e para escrever, precisamos observar bem as coisas com impressões autênticas.

6.4.2) Em toda sociedade que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, é conveniente que se ensine a todos da comunidade a ler e a escrever, incluindo os mendigos. Os mendigos mais inteligentes sempre manterão um diário de modo a manter o registro do quanto arrecadaram com esmolas e o nome de quem doou, assim como um lugar de referência onde esse doador, esse Cristo-príncipe, pode ser mais facilmente encontrado. Se ele prestar mais favores a esses bons príncipes, mais esmolas poderá obter (quem sabe, um emprego).

6.4.3) Se eu, na qualidade de mendigo, recebo esmola de um Cristo-príncipe, então eu devo favores a esse mesmo príncipe, de modo a conseguir mais esmolas ou quem sabe sair da condição de mendicância e ser elevado a príncipe, se for da boa vontade de Deus. 

6.4.4) Quando registro a esmola no meu caderninho e o nome de quem me doou, além do lugar habitual onde este Cristo-príncipe pode ser mais facilmente encontrado, isto cria um compromisso, uma ponte onde eu como devedor me integro ao meu credor - e isso leva à pedagogia da responsabilidade pessoal. Se eu servir a ele com excelência, eu sou alçado à condição de Cristo-príncipe (bogaty), por conta do constante trabalho acumulado. 

6.4.5) Quando um Cristo-príncipe ajuda a um Cristo-mendigo, a primeira esmola serve de prólogo para uma bela história de amor fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Se o Cristo-mendigo souber ler e escrever, ele anotará o nome desse Cristo-príncipe a ponto de prestar mais favores a ele de modo a conseguir mais esmolas ou mesmo um emprego.

6.4.6) A primeira esmola, registrada no diário, serve de condão para se contar toda uma história onde o Cristo-mendigo ouve o chamado do Cristo-príncipe de modo a segui-lo na missão de estabelecer uma economia organizada de tal modo a se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de o Santo Nome do Senhor ser publicado em terras distantes através dos produtos de excelente qualidade que são exportados para os confins da terra e que tornarão a vida de muitos mais útil e mais produtiva, posto que se funda na verdade, no verbo que se fez carne. Esse Cristo-mendigo, quando jovem, vira aprendiz, depois vira companheiro e depois mestre, a ponto de ser capaz de estabelecer uma economia própria e colaborar com o seu mestre de modo que esse legado civilizacional se expanda e perdure pelos séculos sem fim.

6.4.7) Se a primeira esmola serve de prólogo para contar uma história onde o eu do mendigo se reveste de príncipe de modo a ajudar outros mendigos, isso já tem o condão suficiente de se tornar autobiografia, pois isto é obra autêntica de santidade, pois a santificação através do trabalho é tema crucial para se tomar um país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo e deixar um legado civilizatório duradouro.

7.1) Quando se ensina a sociedade inteira a manejar bem o lápis e o papel como ferramentas de trabalho, naturalmente surge a vocação intelectual. 

7.2) Cristo como sacerdote está recrutando dentre os que sabem ler e escrever os que escutam o seu chamado através das letras. A essas pessoas com vocação para as letras não posso recusar educação mais elevada, pois ela aponta para Deus.

7.3) A Igreja Católica sempre compreendeu essa importância porque nem todo mundo que sabe ler e escrever tem vocação para a vida intelectual, a capacidade de contar histórias que apontem para Deus ou que descrevam a sociedade de modo a fazer ciência de tal forma que isso aponte para Deus. 

8.1) Formar a elite, formar os melhores, significa prepará-los para servir a Cristo nesta terra e em terras distantes através do ofício de escritor, que é sagrado, quase um sacerdócio. Isso gera um império de cultura, a ponto de fazer desses escritores profetas, a pedra angular através da qual a fé em Cristo se expande de modo que o Santo Nome do Senhor seja publicado entre os povos mais estranhos. 

8.2) É através desses profetas, portanto, que o Império fundado em Ourique é movido - e nele vemos a ação do Divino Espírito Santo.

                                                                    *     *      *

9) Se tivermos de falar sobre uma pedagogia da pobreza, a verdadeira riqueza está no verdadeiro Deus feito homem, no príncipe que transforma os outros homens - então mendigos estigmatizados pelo pecado - em príncipes como ele.

10.1) A verdadeira função empresarial pura está em viver como se dependesse de Deus para tudo. Por isso, a mendicância é a base para tudo. 

10.2) Se não imitarmos os mendigos, não podemos ser bons empreendedores, pois o mercado nada mais é do que o constante encontro entre esses príncipes criados por Cristo com outros Cristos mendigos. Deus (Bóg) cria a figura do rico (bogaty) para ajudar o pobre (ubogi). Eis a economia da salvação - ela continua a trindade no plano operativo das coisas, já que é destinada à salvação de muitos.

10.3) Bóg é Deus, em polonês; bogaty é rico, em polonês e ubogi é pobre, em polonês. As três palavras possuem o mesmo radical nessa língua, o que torna o raciocínio perfeitamente claro de ser imaginado, se a pessoa tiver um pouco de conhecimento deste idioma. Quando progredi na língua de São João Paulo II, eu progredi também no meu conhecimento filosófico, em razão das nuances do polonês, comparadas com o português.

10.4) Este é o segredo para estudar esta língua. Você precisa servir a Cristo nestas terras tal como Crucificado de Ourique mandou nossos ancestrais pra cá. Eis o encontro de duas tradições cristocêntricas. Se São João Paulo II fala que devemos respirar a Igreja com dois pulmões, então respiremos o senso de tomar como um lar em Cristo dentro dessa forma, tomando tanto o Reino Unido Unido de Portugal, Brasil e Algarves quanto a Polônia como um mesmo lar em Cristo. Eis os dois pulmões do nacionismo.

11.1) Se formos levar as coisas a ferro e a fogo, então o catolicismo é essencialmente isto, pois viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus é essencialmente mendicância. 

11.2) Somos o que somos porque somos livres para fazer a vontade de Deus. E a vontade de Deus é fazer o bem, promover o bem comum, a Santa Criação; se vivemos contra a vontade de Deus, nós vivemos abaixo da condição humana, que é a de ser a primazia da Criação. Não foi para isso que fomos feitos - por isso, é pecado. 

11.3) Fora da lei de Deus, somos o pior dentre os animais, como bem apontou Aristóteles. Por isso que ele disse que o homem é o animal que erra - entre a lei de Deus e o amor de si, ele escolheu o que era conveniente e dissociado da verdade. E foi por essa razão que Cristo foi enviado, de modo a corrigi-lo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Comentários: 

Lucas Saurin: ontem, dia 11 de fevereiro, foi meu aniversário e este texto foi o meu presente. Obrigado. (Assim, me reconheço abrigado por você, Cristo-príncipe, que deu a mim, Cristo-mendigo, uma esmola de conhecimento que tanto me fazia falta - e Deus providenciou isso através do seu sacerdócio de escritor).

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Da filosofia da gratidão

1) Quando uma pessoa me diz obrigado, ela está a me dizer que se sente obrigada a retribuir o mesmo favor que eu um dia prestei a ela. Ela está debaixo de meu amparo, já que minha autoridade aperfeiçoou a liberdade de muitos - não só dessa pessoa como também a dos parentes dessa pessoa, assim como também daqueles que um dia virão a partir dessa pessoa, pela linha descendente. Nesse sentido, quem me diz obrigado se sente necessariamente abrigado.

2) E este abrigo é produtivo, posto que ele se mantém constante ao longo das quatro estações do ano - mais ou menos como ocorre com uma árvore não envenenada que dá frutos numa estufa, onde ela dá frutos ao longo das quatro estações do ano, posto que a planta encontra na estufa condições melhores de crescer e prosperar do que naturalmente encontraria se exposta ao clima, pois nem sempre o clima é favorável ao seu desenvolvimento e cultivo.

3) As circunstâncias favoráveis de uma boa amizade são análogas às de uma estufa. Faça chuva ou faça sol, se o protetor vê no protegido a figura de Cristo, mais produtiva se torna a amizade, posto que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem amou e rejeitou, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

4) O verdadeiro sentido da lealdade está em prestar honras a todo aquele que imita a Cristo, tal como fazem os cavaleiros medievais, a base de toda a nobreza. Cristo faz dos nobres servos dos pobres, já que os pobres são o banco de Deus. Eis o verdadeiro fundamento da capitalização moral.

José Octavio Dettmann 

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Notas sobre a questão das perguntas complexas

1) Em filosofia, pergunta complexa é uma insinuação mascarada de pergunta. Trata-se da famosa pergunta capciosa, geralmente feita com propósito desonesto.

2.1) O que entendo por pergunta complexa, porém, é outra coisa: trata-se de uma pergunta honesta e simples que, se respondida e investigada adequadamente, leva ao desdobramento de outras perguntas, fazendo com que compreendamos melhor a complexidade da natureza das coisas, a partir da reunião das respostas obtidas.

2.2) Toda pergunta leva à busca de uma resposta e o processo dessa busca gera uma história digna de ser contada, que, por sua vez, leva a uma nova pergunta, a uma nova busca e a uma nova história digna de ser contada  Trata-se da conversa que puxa conversa (ou como dizemos em inglês, we must keep the conversation going). 

3) É por conta da investigação da complexidade das coisas que a chama pelo desejo de provar do fruto das coisas que apontam para Deus jamais se apaga.  Esta é, portanto, a única pergunta admissível ante a complexidade das coisas, pois ela leva a irmos mais fundo na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Se o deserto está em toda parte, então os virtuosos devem ser como oásis no deserto

1) Se o deserto está em toda parte, até mesmo nas grandes cidades, então isto é um indicativo de que devemos evitar o mundo, o diabo e a carne - e isso se dá na forma de pessoas vazias e conversas inúteis.

2.1) A melhor forma de ser produtivo no deserto é sendo oásis. Abasteça-se dos melhores mananciais de conhecimento disponível e do melhor material humano disponível de modo a cultivar sólidas e sadias amizades e você prosperará.

2.2) Neste ponto, nós somos plantas - a água vem de Deus, mas a fotossíntese e as circunstâncias favoráveis à prosperidade num ambiente adverso à vida nós devemos organizar, de modo que a atividade salvífica se torne produtiva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Análise de cenário - o que devo fazer no facebook, agora que o grosso do meu grupo migrou para redes sociais conservadoras?

1) Durante muito tempo, eu fiquei somente adotando a postura de receber o pedido das pessoas de me adicionarem no Facebook - jamais tomei a inciativa de adicionar alguém. Durante muito tempo, tomei uma postura defensiva na rede social, uma postura de prestação de serviço. visto que os ânimos estavam muito acirrados e eu havia sido vítima de patrulhamento ideológico da parte de protestantes.

2.1) Hoje, com a migração de muitos contatos para o Parler e outras redes sociais de caráter conservador, posso tomar uma postura mais ofensiva na rede social - uma postura mais política, própria de quem pavimenta caminhos, já que relações sociais com amigos adequados são verdadeiros caminhos para o conhecimento, enquanto arte de provar do fruto de uma experiência ou impressão autêntica a respeito de uma circunstância que só um indivíduo que vice a conformidade com o Todo que vem de Deus é capaz de viver e que nenhum outro mais é capaz, em razão de isso ser um fato irrepetível, por ser único, já que é um acessório que segue a sorte da própria pessoa, em sua essência, pois ela foi criada à imagem e semelhança de Deus - e isto é o principal. Essas experiências socialmente úteis para toda a comunidade devem ser buscadas e bem compartilhadas na forma de uma literatura. Elas devem ser distribuídas a quem vai fazer bom uso delas, de modo que o dever de lealdade de pôr-se no lugar do outro seja produtivo. Trata-se de um empreendimento de capitalização moral organizado, capaz de renovar todas as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) Do perfil de alguém interessante, eu recruto alguém igualmente interessante de modo a batermos papo sobre política, história, direito e economia. Se minha linha de conversa bater com a linha de conversa dela, acho que vou conseguir os favores dessa pessoa, visando a crescer pessoalmente e espiritualmente na rede.

3.1) Não adicionarei qualquer um - basta que a pessoa seja católica e apreciadora de alta cultura que podemos estabelecer um projeto em comum. 

3.2) Conforme vou conhecendo a pessoa e vendo suas tendências, posso chamar uma terceira conversa para discutirmos interesses em comum - a idéia é apresentar esta pessoa que conheço a novas amizades que serão úteis para ela, visando ao seu desenvolvimento pessoal. 

3.3.1) Chamar uma terceira pessoa para conversar interesses em comum equivale a exercer influência em A de modo a fazer amizade com B, através do seu patrocínio e exemplo, já que a autoridade aperfeiçoa a liberdade de muitos. Se essa amizade for estabelecida, tanto A quanto B passam a dever favores pessoais a você, já que esta corretagem espiritual trouxe ganho sobre a incerteza, pois pode levar à formação de uma família se A for homem e B for uma mulher, a ponto de novas pessoas virem ao mundo, para a glória de Deus. 

3.3.2) Este tipo de interação, que é muito comum no The Sims 2 University, pode ser perfeitamente possível de ser exercida na rede social, se você trabalhar com as pessoas de maneira reservada, na catacumba. Como a relação virtual é um vir-a-ser de uma relação real, se você dispuser dos meios necessários, tudo o que você precisa fazer é agir discretamente que ninguém criará problemas contigo.

3.3.3) É agindo com discrição que adamastores são contornados. É dessa forma que você consegue os meios para ser maior que os maus a ponto de esmagá-los como uma barata, transformando o Cabo das Tormentas em Cabo da Boa Esperança. Não se trata de agir com covardia, mas agir da maneira certa, correndo o menor risco de o plano fracassar - o que pede uma certa prudência, pois a ousadia deve ser calculada, moderada. E isso pede uma certa experiência na arte da discrição. É neste tipo de cenário que me sinto confortável em agir.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre política e networking derivadas das minhas experiências de jogo

1) Para quem atua na rede social escrevendo, o pleno domínio da comunicação, da leitura e da escrita é muito importante, quando se trata de discutir assuntos mais complexos, como política, economia, filosofia ou direito, a ponto de obter relevantes informações estratégicas.

2.1) Quando você conhece uma pessoa nova na rede social, você precisa fazer um levantamento do que a pessoa gosta de discutir, pois isso é um indicativo do caráter, da personalidade do alvo da conversa, uma informação estratégica. 

2.2) O fato de ela gostar de algum assunto é um indicativo de um estilo de vida, de uma personalidade de um jeito de ser - e chegar até esta pessoa pede uma determinada abordagem de modo a bem impressioná-la - não é toa que os conhecimentos psicológicos têm profunda conexão com o carisma. 

2.3) Para se ter uma conversa produtiva com ela, você precisa estudar livros ou revistas especializadas de tal maneira a lançar influência sobre aquela pessoa de modo a ganhar seus favores, uma vez que política é negociação, já que a amizade é a base da arte da política, enquanto ciência do possível. E é obtendo a amizade dessa pessoa, a boa vontade dela a seu favor, que você consegue benefícios.

2.4.1) É através do melhor material humano disponível que consigo construir meu sistema de rede social, de modo a beneficiar a mim mesmo neste mundo tão complicado. Com o advento das modernas tecnologias de comunicação, é perfeitamente possível exercer influência sobre uma pessoa em terras muito distantes. 

2.4.2) Isto não substitui a influência da comunicação própria dos olhos nos olhos, mas uma boa relação virtual é a base para uma boa relação real. Trata-se do mais puro personalismo enquanto sistema de política, visto que as pessoas com as quais eu converso não são objetos que devem ser descartados a bel-prazer, a não ser que tenham um caráter ruim ou que estejam a conservar algo conveniente e dissociado da verdade a ponto de estarem à esquerda do Pai por causa disso - e por essa razão, esse lixo humano digital deve ser descartado, na forma de um bom bloqueio, pois dali não se aproveita nada de bom. 

2.4.3.1) O lado bom de conseguir obter os favores de gente leal é que recebo doações regulares de gente séria sem a necessidade de ficar fiscalizando ostensivamente. E as coisas permanecerão assim constantes, se você permanecer honesto e leal nos seus propósitos, já que escrevo para uma nação inteira sobre a política brasileira bem como sobre os crimes do comunismo aqui no Brasil. 

2.4.3.2) Mais importante do que conquistar a amizade de novos clientes, é preciso manter a lealdade dos conhecidos, pois verdade conhecida é verdade obedecida. Com o tempo, é que me arrisco a conquistar novos clientes, novos horizontes. 

2.4.3.3) Caso haja uma sucessão de pessoas - uma substituição de pessoas, por conta da morte de alguém -, é preciso que haja um combinado com os membros da família da pessoa falecida que me apoiava relativo a isso, de modo que as relações continuem funcionando da forma como era antes, uma vez que muitas relações que geram direitos para uns e deveres próprios da lealdade para outros só terminam com a morte das pessoas envolvidas - e com o desaparecimento delas, perde-se o relevo dessa relação, que foi apreciada juridicamente.

3.1) Lembro-me de uma certa ocasião - em razão do que aprendi no The Sims 2, The Sims 3 e Old World - que eu fui fazer a seguinte experiência. Como não tenho muita habilidade, muito traquejo verbal, eu fui para o meu quarto, peguei o meu celular e mandei um SMS para a minha mãe perguntando se ela pagou o boleto de fevereiro para mim (a doação dela vem pelo paypal - para que ela venha integralmente, eu mando um boleto no meu nome para que ela pague). Ela leu a mensagem, foi pessoalmente ao meu quarto e respondeu afirmativamente ao que eu queria saber. 

3.2.1) Por conta disso, a comunicação com os meus pais ficou muito melhor, pois passei a ter o poder que eu queria. O SMS é a versão moderna da política dos bilhetinhos, visto que passei a exercer uma influência muito maior sobre meus pais porque estou usando minhas habilidades como escritor a meu favor. Por conta disso, comecei a trabalhar a networking daqui de casa a meu favor. E se consigo movimentar networking da minha casa a meu favor, posso movimentar a dos meus outros pares também.

3.2.2) Embora a relação com meus pais tenha ficado um tanto impessoal, minha relação com eles melhorou, já que isto atende ao meu estilo, ao meu jeito de ser, já que não sou tão bom falando quanto sou escrevendo.

3.2.3) A única coisa que me impede de ganhar o mundo, de viajar para fora, para outros lugares do Brasil e do mundo de modo a consolidar a conquista das pessoas com as quais converso no Twoo e Facebook, é que não disponho dos meios para isso, já que estamos em circunstância de pandemia de peste chinesa.

4.1) Este é o grande problema: estas circunstâncias de momento, que não são favoráveis à expansão sistemática desta grande cadeia que é própria do meu jeito de ser.

4.2.1) Para eu possa bem controlar esta cadeia, enquanto lido com a frustração de não poder expandi-la, eu preciso viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Quanto mais humilde eu for, mais poderoso eu me torno, já que faço as coisas em Deus fundado. 

4.2.2) Se eu não for humilde, a construção de todo esse poder não terá valido de nada, já que isso não passa de vaidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).