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quinta-feira, 6 de abril de 2023

Comentários sobre o rentismo

1) Recentemente, tomei conhecimento de que a estratégia de usar a poupança do banco como forma de me sustentar e de me santificar através do trabalho acumulado tanto dos meus pais quanto do meu próprio, a ponto de criar uma tradição fundada nisso, alguns chamam isso de rentismo, termo esse oriundo da mentalidade anticapitalista, comunista.

2) Pois que seja rentismo, então. Não vejo nisso pecado algum, pois em algum ponto da vida eu trabalhei e meus pais trabalharam - e o dinheiro que ganhei, e o que minha mãe transferiu para a minha conta, foi tudo fruto de trabalho honesto. Durante anos ele foi depositado na poupança, em uma instituição bancária sólida, e está gerando uma boa monetização agora, sobretudo em tempo de crise.

3) A grande vantagem de uma pessoa como eu é que posso tomar qualquer pais como um lar em Cristo sobretudo tempos de crise, desde que haja garantias de que a propriedade privada seja respeitada - e uma das garantias é proibindo a existência de partidos comunistas de operarem no país, como fazem na Polônia, por exemplo. Se a política monetária gerar uma excelente monetização em tempos de crise - tempos esses em que o dinheiro deve ficar guardado no banco de modo a conter a alta da inflação, em razão da alta dos juros, tal como o Roberto Campos Neto tem feito, sobretudo nestes tempos de pandemia e pós-pandemia -, então eu terei muitos ganhos sobre a incerteza. 

4) Quando a taxa de juros for negativa, isso é um indício de que devo servir a Cristo em terras distantes e levar o dinheiro comigo para outros lugares, tal como fazem no Japão, por exemplo. E levarei esse dinheiro comigo na forma de jóias, as quais vou declará-las como bens pessoais meus, sobre os quais não incidirá tributação alguma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de abril de 2023 (data da postagem original).

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/04/notas-sobre-relacao-entre-rentismo-e.html

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Textos relacionados à minha autoria - Robert Nozick - Por que os Intelectuais são contra o capitalismo?

Acabo de publicar no Scribd, o texto do Nozick "Por que os intelectuais são contra o capitalismo?" - a crítica dele foi o que me inspirou a escrever meus artigos sobre o empreendedorismo e porque o trabalho do intelectual precisa ser resgatado dessa forma.

Nós estamos carentes de empreendedores,meus amigos - estamos carentes de cérebros, de gente capaz de praticar verdadeiros feitos de empresa, de gente capaz de enfrentar a calmaria dos oceanos da nulidade, de continentalizar as almas humanas, que estão dispersas por aí nesse mundo online, e fazê-las ficarem unidades em torno de uma justa causa: a de conservar as nossas liberdades, em da ideologia reovlucionária e trambiqueira. Estamos carentes de gente que nos inspire a nos capitalizarmos moralmente, de modo a que o amanhã seja um hoje melhorado, não só no aspecto material, mas em todos os outros aspectos da vida.

Eu vos convido a esta humilde reflexão, de modo a que juntos, como conservadores, tomemos medidas de modo a que possamos reverter o processo de corrupção moral que está sendo promovido por causa dessa falha terrível que está havendo na formação dos intelectuais, que são fundamentais para detectarmos essas ideologias criminosas. Precisamos formar bons soldados para atuarem na rede de contra-inteligentsia - assim, teremos muita gente que continuará o legado do Olavo e de outros que engrandecem o pensamento brasileiro, por suas sinceridades de fato. Sem gente como ele, o português, que hoje é a 5ª língua mais falada do mundo, não terá o mesmo que o alemão, em filosofia - onde eles têm a tradição de filósofos, como Kant, Hegel, Marx. Se seguirmos a tradição do Olavo, o português pode superar o alemão como referência em língua filosófica, mas isso é um wishful thinking meu.