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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Casando o nacional ao universal - qual é o peso espiritual do meu voto nestas eleições de 2022 no Brasil?

1) Nesta eleição de 2022, meu voto vem com um peso muito maior do que vinha até 2018.

2) Não voto só por mim - voto pensando no país que vou deixar para a minha sobrinha Brianna, assim como para os filhos que ainda não tive, já que estes ainda não nasceram.

3) Como esta eleição é muito significativa para o mundo, já que estamos conciliando interesses produtivos do mundo inteiro, meu voto representa o voto das minhas amigas polonesas Dorota Leśniak, Basia Puternicka e Marysia Kłoczko, assim como de suas respectivas famílias. Por serem da Polônia, estas pessoas não podem votar neste pleito, mas eu represento estas amizades, pois quero não só quero o bem do meu país como também quero que o bem comum desse meu país, fundado na excelência do agronegócio, sirva à Polônia de tal maneira que o país de São João Paulo II seja tomado como um lar em Cristo junto com o Brasil. Eu quero que se faça o bem não só para ambos os países, como também a todos os outros que possam se beneficiar com o progresso econômico, cultural e civilizatório do Brasil, pois fomos fundados para propagar a fé Cristã em terras cada vez mais distantes de modo que o Império que Cristo quis para Si se torne realidade, uma que ele não perecerá - o que prova que Jean-Baptiste Durosselle está errado, uma vez que este império se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, não no animal que mente, já que se trata de um império de cultura, pois a verdade é fundamento da liberdade, não de domínio, fundado no poder absoluto em si mesmo, como são os impérios fundados no homem marcado pelo amor de si até o desprezo de Deus.

4) Ter um peso de voto que case o nacional ao universal pede muito senso de conformidade com o que vem de Deus, uma cultura e um passado proativo de propagação da fé Cristã - que herdamos de Portugal, a partir do milagre de Ourique -, assim como um senso de continuidade dessa tradição a ponto de guardar o dogma da fé, pois a política é a continuação da trindade.  Por isso, meu voto nunca terá o mesmo peso que o voto de alguém que não tem o mesmo horizonte de consciência - se a Constituição, tal como a conhecemos hoje, promove e elenca tal igualdade dos pesos um princípio, então ela não passa de uma utopia, pois está fora da nossa dimensão espiritual, da razão pela qual esta terra foi povoada, pois é fora dos valores da Santa Cruz, uma vez que não tem lugar no mundo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus que se inaugurou entre nós a partir do dia 22 de abril de 1500.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de maio de 2022 (data da postagem original).