Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Como se lida com um intelectual? Lições decorrentes da minha experiência pessoal

1) Para se conseguir a atenção de uma pessoa como eu, que está sempre estudando, analisando e refletindo, sempre preocupada com o futuro do país, a mulher precisa ser tão intelectual quanto eu: ela precisa produzir conteúdo relevante, de modo a  merecer a atenção dessa pessoa, ou ter conteúdo suficiente para que a conversa seja produtiva para mim, visto que eu não tenho nenhum minuto a perder com as coisas vãs deste mundo, por conta de minha elevadíssima vocação de escritor, um talento que foi dado por Deus, nos méritos de Cristo, um talento extremamente raro e que não pode ser enterrado. Se esta mulher ficar mendigando a atenção de minha pessoa sem dar algo de bom em troca, ela não terá minha atenção, pois ela não está me apresentando a sua melhor parte, aquela que dialoga com Deus o tempo todo no confessionário - e se ficar forçando a barra, ela terá só o desprezo dela e mais nada, visto que pessoas como eu são racionais ao extremo a ponto de serem frias com relação aos falsos problemas existenciais que os conservantistas, essas pessoas falsamente carentes, têm o tempo todo, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Pela minha experiência, a maioria das pessoas que conheci, seja online ou off-line têm uma enorme dificuldade de lidar com uma pessoa como eu, sobretudo as mulheres. Devemos somar a isto o fato de que não existe uma cultura no Brasil que favoreça a intelectualidade - e os que desenvolvem a vida intelectual, que são poucos, não possuem a humildade nem a benevolência necessárias para serem intelectuais de vocação, uma vez que tal atividade pede que a pessoa tenha um bom caráter e uma vida de santidade, virtudes que estas pessoas não possuem.

3) Não é à toa que tenho uma enorme dificuldade de fazer amigos nesta terra, muito menos de arranjar uma namorada, pois a maioria só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, E tudo o que elas dizem entra por um ouvido e sai pelo outro, por conta de seus assuntos não terem relevância alguma para mim, dada a natureza banal de suas conversas - o que é análogo ao sujeito que pratica usura no tempo kairológico, o que é uma coisa inconcebível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2023 (data da postagem orgiinal).

sábado, 22 de outubro de 2022

Redução do preço do dólar nesta sexta-feira indica que Bolsonaro vai aplicar a GLO após as eleições

1) Na sexta-feira, dia 21/10/2022, o dólar fechou cotado a R$ 5,16 - o mesmo dólar de 03/10/2022, o dia seguinte ao primeiro turno da eleição. 

2.1) Parece que toda aquela alta decorrente da instabilidade provocada pelo fator Lula se dissipou. Como as eleições nunca foram limpas em nenhum momento e como o presidente já acenou para uma reposição da lei e da ordem, tudo indica que ele vai aplicar a GLO, uma vez passado o segundo turno das eleições. O relatório das Forças Armadas ser-lhe-á entregue e ele tomará as medidas necessárias. 

2.2) A aplicação da garantia da lei e da ordem vai resolver os problemas de insegurança jurídica crônicos que nós temos - o que explica a queda do dólar, mas isto não esgota a explicação: outra explicação plausível para a redução do preço da divisa americana está no fato de que está havendo uma preponderância do capital produtivo sobre o especulativo. Como Bolsonaro está concentrando interesses do mundo inteiro a ponto de fazer do Brasil uma nova fábrica do mundo, a tendência é que ocorra uma pressão para baixo - o que explica a deflação, como bem apontou o colega Diogo Forjaz, em seu canal no Youtube. 

3) Por conta de todos estes fatores e por conta de tudo o que ocorreu ao longo do mandato, temos a seguinte verdade sobre estas eleições: Bolsonaro é o grande vencedor moral destas eleições, pois ele expôs todo o sistema, todo o mecanismo de dominação neocomunista. Nunca foi tão fácil escolher entre o bem e o mal, pois as coisas estão patentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Uma oportunidade de negócios surgiu para mim, em razão do bicentenário da independência

1) Em razão dos duzentos anos da independência do Brasil, os modders do Civilization V lançaram uma série especial só de civilizações brasileiras. Do período colonial, nós temos Mem de Sá; da época monárquica, nó temos D. Pedro II; da época da República Velha, nós temos Afonso Pena e a política do café-com-leite; da época do Estado Novo, temos Getúlio Vargas; e mais tarde, ainda a serem lançados, teremos JK e o ladrão de 9 dedos. Infelizmente, eles não lançaram o imbrochável, o incomível e o incorruptível, aquele que derrotou o sistema do republicu maldito: Jair Bolsonaro.

2) Visando inspirar à criação de novas civilizações brasileiras e portuguesas no futuro, eu vou seguir digitalizando meus livros de História do Brasil e de Portugal de modo que esses textos sirvam de subsídio para os modders de Civilization V. Venderei esses e-books a um preço bem convidativo para eles, pois assim eles terão condições de produzir coisas da melhor qualidade.

3) Também pretendo comprar livros de História de outros povos, de modo que também sirvam de subsídio para que estes façam mods de Civilization V que abranjam a história desses povos também. Este me parece um negócio bem interessante - como não sei programação, ao menos eu entro com alguma habilidade útil e capaz de fazer o diferencial para eles: a minha capacidade de digitalizar texto, a ponto de converter livros físicos em e-books.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Do darwinismo cultural acadêmico à civilização - da sobrevivência a um ambiente culturalmente hostil à conquista da alta cultura: uma epopéia brasileira

1) O meio acadêmico brasileiro tem um quê de darwiniano: em um meio culturalmente hostil, só os mais fortes sobrevivem. E os mais fortes são os que amigos de Cristo sem medida, o que prova que darwinismo cultural não passa de uma flecha lançada que um dia vai se voltar contra os próprios marxistas.

2) Conforme vai aumentando a comunidade dos sobreviventes e eles vão trocando experiências entre si na rede social, a ponto de terem sido alunos do professor Olavo de Carvalho - que foi o único sobrevivente daquele Brasil culturalmente rico que se perdeu por conta da ação comunista na educação e na cultura -, mais a cultura de sobrevivência vai aumentando a ponto de se tornar cada vez mais sofisticada. E da cultura de sobrevivência nasce uma cultura de civilização.

3.1) Se juntarmos ao fato de que também sou amigo de poloneses, que sentiram na pele os horrores do comunismo no Leste Europeu, a experiência de sobrevivência fica ainda mais completa, pois sem isso a pessoa não será capaz de distinguir exatamente o verdadeiro querer e o verdadeiro não querer fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.2) Se essa pessoa não for bem treinada nisso, ela abraçará o conservantismo protestante, que é o primeiro passo do esquerdismo, que é marcadamente de cunho espiritual.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Quando a Igreja vai negar comunhão ao Lula?

1) O arcebispo de São Francisco negou comunhão à Nancy Pelosi, por sua conta de sua defesa obstinada do assassinato de bebês do ventre de suas mães como um direito de escolha ou mesmo uma política de Estado, ainda que sob o pretexto escuso de ser uma questão de saúde pública - o que é atentatório à vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, por ser absurdo à reta razão e à verdadeira fé que se conhece a partir dela. O exemplo corajoso do arcebispo foi acompanhado pelo bispo de Denver e por muitos outros bispos pela via difusa.

2) Há muito tempo Lula defende o assassinato de bebês do ventre de suas mães como política de Estado e ele não está escondendo isso de ninguém nesta campanha eleitoral. Ele já está excomungado automaticamente e não vai demorar para ele aparecer em alguma sé de alguma cidade importante brasileira a ponto de fazer da fila da comunhão palanque de modo a proferir suas bravatas. Os bispos daqui precisam agir e seguir o exemplo dos bispos católicos americanos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro,  23 de maio de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Povo desenvolvido é povo limpo, livre de todo e qualquer pecado - da necessidade de progredir nessa campanha higienizadora, a ponto de fazer uma verdadeira limpeza espiritual na nação

1) Durante o Regime Militar (que durou entre 1964 e 1985), houve uma campanha de promoção da cultura da limpeza na sociedade - e o símbolo dessa campanha foi o sujismundo. No final de cada peça publicitária promovida por essa campanha higienista, o mote "povo desenvolvido é povo limpo".

2) As conseqüências dessa campanha já foram incorporadas à nossa cultura e ao nosso estilo de vida. Enquanto os americanos comem pizza com as mãos, nós comemos o mesmo alimento com pratos e talheres, quando não com guardanapos - isso é sinal de progresso civilizatório. Nós escovamos os dentes com freqüência, nós tomamos banho todos os dias a ponto de sermos considerados o povo mais limpo do mundo - o que é muito bom, mas isto não é suficiente.

3) O próximo passo dessa campanha é avançarmos um pouco mais - povo desenvolvido é povo limpo, livre de qualquer pecado fundado naquilo que se conserva de conveniente e dissociado da verdade - e como diria São João Paulo II, a verdade é o fundamento da liberdade. E o primeiro passo é largarmos da idéia de que fomos colônia de Portugal - por ordem de Cristo, Portugal expandiu a fé cristã e povoou esta terra de gente que amava e rejeitava as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Os que já habitavam esta terra antes da chegada dos portugueses foram incorporados a este projeto de propagação de fé cristã - este projeto civilizacional que foi rompido com o famigerado ato de apatria havido em 1822, em que o então príncipe-regente desonrou todos os seus antecessores e criou todo um ambiente revolucionário onde a monarquia acabou sendo uma transição para a república que se instalaria em 1889. 

4.1) Se tivermos que falar em pais da pátria, então temos que falar nos fiéis vassalos de Cristo que honraram a tarefa que foi dada a D. Afonso Henriques por Cristo a ponto de ser essa a nossa tradição, a ponto de isso ter continuidade ao longo dos séculos e das gerações. 

4.2) Esta tradição faz com que eu tome o país como um lar em Cristo com um sentido bem profundo - coisa que não teria com esta forma de contar a História do Brasil, fundada numa tradição revolucionária, seja ela de cunho liberal ou comunista, já que nenhuma dessas duas presta, por serem ambas falsas e totalmente destituídas de sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de abril de 2022 (data da postagem original).

domingo, 24 de outubro de 2021

Da importância de se criar uma parede de honra para se homenagear os grandes homens públicos da pátria. Ela servirá de muro das lamentações quando o país estiver em tempos de dificuldades

1) Um dia, quando tiver uma casa bem espaçosa, eu vou criar uma parede de honra, dedicada à memória dos grandes homens públicos do Brasil-Império, assim como do Brasil atual, governado por Jair Bolsonaro - períodos esses em que o Brasil foi realmente grande.

2) D. João VI, Imperatriz Leopoldina, D. Pedro II, Zacharias de Góes e Vasconcellos, Barão do Rio Branco, Roberto Campos, Octavio Gouvêa de Bulhões, Joaquim Nabuco, Princesa Isabel, Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo, Paulo Guedes, Tarcísio Gomes de Freitas, Teresa Cristina e Ricardo Salles - estes nomes são todos pedras angulares sobre as quais se tomam este país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo enquanto castelo, apesar das desgraças, que são a República, o comunismo e a maçonaria. 

3.1) Com o passar do tempo, novas gerações de homens e mulheres notáveis são chamados a servir ao bem comum de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos - e a memória dessas pessoas deve ser lembrada, pois são pedras angulares da pátria.

3.2) Nos EUA, a memória dos pais fundadores ficou petrificada, enquanto a memória dos grandes estadistas nascidos após a passagem dessas pessoas é ignorada ou desprezada. Logo, tem-se uma tradição completamente destituída de sentido, posto que o governo americano foi pensado no homem, pelo homem e para o homem, enquanto animal que vive sem a dependência de Deus - um verdadeiro animal que mente, uma vez que os que fundaram esta ordem legal e constitucional, os originalistas, se tornaram divos. E a América perecerá por força dessa rigidez artificial, fundada no que se conserva de conveniente e dissociado da verdade.

3.3.1) O sentido de founding fathering que pretendo adotar é o sentido do pacto geracional, pois cada geração de excelentes homens públicos honra o legado da geração anterior e ainda amplia a liberdade naquilo que é possível, uma vez que o fundamento dela se dá nesta verdade, que é servir a Cristo em terras distantes, de modo que o Santo Nome do Senhor seja propagado entre os quatro cantos do mundo. E a origem dessa tradição se dá no milagre de Ourique, onde Cristo fez de D. Afonso Henriques seu fiel vassalo e rei de Portugal, uma vez que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é construtor e destruidor de Impérios.

3.3.2) Nós somos herdeiros dessa tradição e na América nós servimos a Cristo nestas circunstâncias, através da santificação através do trabalho e do estudo, já que a nossa nacionalidade, nosso vínculo com o vassalo que Cristo estabeleceu em Ourique, se deu a partir de uma profissão, própria daquele que extrai pau-brasil, a primeira riqueza histórica deste solo, de modo a se ter o pão de cada, o que constitui marca de um destino histórico. E a exploração econômica dessa riqueza foi organizada por um trabalho de toda uma autoridade, que aperfeiçoou a liberdade de muitos nesta terra, a ponto que pudéssemos tomá-la como um lar em Cristo com nobre propósito civilizatório e salvífico.

3.3.3) Se a América é dos americanos, então que seja à maneira da América Portuguesa, que é também a Terra da Santa Cruz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2021 (data da postagem original).

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/06/todo-monarquista-deveria-estudar-as.html

sábado, 23 de outubro de 2021

Como Alcolumbre aperfeiçoa o mito fundador desta república de araque?

1) O príncipe D. Bertrand, durante a campanha para o plebiscito ocorrido em 1993, falou que a República no Brasil nasceu quando Deodoro e Silveira Martins disputaram os favores de uma viúva. Eis o mito fundador da República no Brasil.

2) No Amapá - na terra onde o Brasil termina, a ponto de você estar em outro território terrível, que é a França pós-1789 -, o mito fundador da República está sendo aperfeiçoado. Um senador desse estado está disputando com um desembargador desse estado os favores de uma divorciada. E no meio de tudo isso, há o dinheiro sujo do tráfico de drogas.

3) Se devemos fazer troça, a ponto de isso cair no ridículo, então façamos desse conservantismo revolucionário, desse progressismo nefasto, uma vez que a verdade, em Cristo, é o fundamento da liberdade, posto que fora dela não há salvação.

José Octavio Dettmann

Rio de janeiro, 23 de outubro de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

O plágio e desvio filosófico de Paulo Freire ao método do missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach


As cartilhas de Laubach foram copiadas pelos marxistas em Pernambuco, dando ênfase à luta de classes. O autor dessas outras cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à “nova metodologia” como se ela fosse de sua autoria. 

O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. 

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. 

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta.

Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade.  No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco.

Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. 

As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

A artimanha do Sr. Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília Teimosa”, bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado.

David Gueiros Vieira

PHD em História da América Latina, Mestre em história dos Estados Unidos da América, conferencista e um dos maiores especialistas brasileiros em História da Questão Religiosa do Brasil.

Fonte: http://fumacrom.com/2JGSO

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Lech Wałęsa e Lula ou A diferença entre sindicalismo e comunismo

Uma vez Lech Wałęsa, presidente do sindicato Solidariedade, na Polônia, não aceitou ser comparado com Lula. A mídia quis saber porque Lech Wałęsa não recebia Lula.

Nos anos 80, Lech Wałęsa criticou o sindicalista brasileiro Lula e, quando perguntado porque não trabalhava com Lula, ele respondeu

“Lula representa tudo aquilo que combatemos. Nós poloneses passamos o inferno na mão de Stálin e sonhamos com a liberdade, Lula vive em um país democrático e sonha em escravizá-los. Não estou aqui para agradar os seguidores de Lula e sim para mostrar a diferença entre um sindicalista que luta por liberdade e outro ávido pelo poder!"

Ninguém entendeu na época e até ouve crítica a Lech Wałęsa, mas hoje TODOS entendem o que dizia Lech Walesa!

É só seguir a lógica: Lech Wałęsa foi presidente da Polônia livre, afastou a sombra comunista dele e depois de cumprido seu trabalho de democratização na Polônia, se aposentou e afastou-se da vida pública com sua aposentadoria!

Lula, o carancho comunista, entrou em um país livre e fez uma máfia no estado: corrompeu, aparelhou o poder, enriqueceu com o dinheiro público e deixou seus filhos ricos, roubou eleições com o aparelhamento da justiça, fraudou as urnas eletrônicas e seu arrogante cãozinho amestrado Dias Tófoli, deu como resposta ao povo que não aceitava o resultado, "Que não haveria terceiro turno", pensava e tinha certeza que ficaria para sempre no poder. Luís Inácio matou e roubou levando a nação à miséria e fome.

E AÍ ESTÁ A DIFERENÇA ENTRE UM SINDICALISTA QUE LUTOU CONTRA O COMUNISMO E UM QUE É COMUNISTA!

Texto do amigo Paulo Orlandetti.

Júnior Dourado

Fonte: http://fumacrom.com/2IgYF

Facebook, 28 de setembro de 2021 (data da postagem original)

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/06/da-eleicao-de-2022-como-guerra-dos.html

quarta-feira, 19 de maio de 2021

A verdade: não elegemos mais senadores, mas superdeputados

1) Um senador é um príncipe de sua província - se ela fosse um país independente, ele poderia ser um dos primeiros dentre seus pares, senão o primeiro.

2) Desde há muito não elegemos senadores, já que não vemos pessoas com nobreza, a ponto de a virtude da justiça se confundir em suas pessoas, de tal maneira que elas possam julgar os ministros da Suprema Corte, quando estes abusam de seu poder e deixam de servir ao bem comum. O que elegemos são deputados de duas legislaturas ou mesmo superdeputados.

3.1) Se o deputado é a câmara baixa, o superdeputado é membro de uma câmara ainda mais baixa, cada vez mais perto do inferno. E o pior que essa câmara é travestida de câmara alta, feita para simular algo que não é.

3.2) Considerando que o Congresso é um bunker, onde a luz do sol sequer chega lá, então o que vemos é a mais pura conspiração mascarada de decisão política. Não é à toa que isso reflete os princípios políticos maçônicos que afundam o país desde 1822, pois eles sempre nos conduzem desde as profundezas do inferno. Não é à toa que dizem que gratidão é ir pela sombra, já que não me sinto obrigado a retribuir o mesmo favor que uma boa alma prestou a mim, em Deus fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Da importância de se investir em termostatos nos aposentos da casa

1) Se morasse sozinho e tivesse condições de manter uma casa com economia própria, eu colocaria um termostato na minha casa. Nos dias quentes, ligaria o ar condicionado central, refrescando a casa em todos os lugares; nos dias frios, eu colocaria um aquecimento central de modo a aquecer a casa nos dias mais frios, principalmente nos dias de julho e agosto, quando costuma fazer muito frio.

2) Na casa onde moro com os meus pais, há um vão enorme entre o primeiro e o segundo andar, o que inviabiliza um sistema de resfriamento ou de aquecimento central. A solução que eu teria que implementar seria colocar um aquecedor nos aposentos onde há ar condicionado, mas acho o preço proibitivo inviabilizaria a execução de tal medida estratégica.

3.1) No The Sims 4, o simulador da vida que eu jogo, eu passo boa parte do meu tempo de jogo dentro de casa, e o termostato constitui a espinha dorsal da minha atividade econômica organizada, pois isso me mantém produtivo ao longo das quatro estações.

3.2) O simples fato de eu colocar um aquecedor para aquecer meu quarto nos dias mais frios vai tornar minhas atividades produtivas nas quatro estações, tornando inútil a classificação que adotei no artigo anterior, pois a realidade para a qual tal classificação foi concebida acabará sendo superada, pois ela se baseou no meu jeito de ser em razão das minhas circunstâncias (e nesse ponto há um limite para o conhecimento e para a produção). E essa superação se deve a reabsorção de novas circunstâncias, que modificam a experiência pessoal dentro do meu ambiente natural: meu lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Mais uma na conta de agosto

1) Ontem, dia 31 de agosto de 2016, a Dona Mandioca teve seu mandato cassado. Mas a constituição foi violada: a cassação política leva necessariamente à inabilitação para o exercício de qualquer cargo público por oito anos - trata-se de pena acessória que segue à sorte da principal, a cassação. Por meio de um ardil separaram as duas penas: cassaram a bruxa, mas não houve a inabilitação, sob a alegação de que "ela não poderia ser punida duas vezes" (sic). Quem disse essa bobagem foi o Senador Raymundo Lyra, que presidiu a comissão processante e sofreu na mão da "Bancada da Chupeta".

2) Isso é como condenar um criminoso pela pena de homicídio, o que é prova cabal de que o crime houve, mas a possibilidade jurídica do pedido de cominar uma pena e executá-la fica impossível, por conta de o crime estar prescrito, o que inviabiliza o direito de punir, por força de águas passadas, que não movem moinhos. Isso é como dizer que o crime compensa.

3) Enfim, é a vitória do escárnio sobre a esperança. Os ladrões da República reinam absolutamente, riem da Constituição e roem o povo, por meio da malversação e da corrupção, matando toda a nossa livre iniciativa. E depois acusam os monarquistas daquilo que eles, os malditos republicanos, fazem - nada mais comunista do que isso.

4) Os apátridas comemoraram uma sentença sem efeito - um fingimento atroz, algo próprio de um crime prescrito - algo tão ruim quanto uma sentença nula. Alguns querem mesmo ir embora, mas não percebem que são os apátridas que devem ir embora. Esse primarismo mental agrava o problema.

5) Por isso que digo que o Brasil é para poucos - ele é feito para quem honra aquilo que foi edificado em Ourique e este tipo de coisa não pede necessariamente que a pessoa nasça no Brasil, pois o nascer nesta terra abraça a falácia de que o homem é uma folha de papel e que ele deve tomar o Estado fundado na mentalidade revolucionária como se fosse a sua religião. A construção desse falso vínculo se dá a partir do momento em que bandidos disfarçados de professores preenchem a mente dos jovens nascidos nesta terra por meio de uma falsa História, fundada em falsidades como o quinhentismo, Tiradentes ou Zumbi dos Palmares. E é isto que precisa ser combatido o quanto antes.

6) Com a cassação do mandato de Lula (pois Dilma era o longa manus de Lula), a próxima batalha será no campo cultural. Começarei publicando meus trabalhos sobre nacionismo e sobre o conservadorismo. Como cabe ao pai responsável formar os filhos, então ele é destinado a quem deseja buscar o conhecimento de maneira livre. 

7) Estou disposto a ajudar quem é sensato - deixo e-mail, telefone e abro até mesmo as portas da minha casa a quem busca a minha ajuda; aos insensatos, meu silêncio é a resposta. Se houver ofensa, a resposta será na forma de processo judicial. Enfim, essa palhaçada vai acabar - e darei o meu melhor nisso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2016 (data da postagem original).

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A inflação da sucessão presidencial leva à institucionalização da ditadura

1) Ainda que o primeiro presidente seja um aristocrata e tente governar com personalismo, a tendência é que isso se perca logo, com a sucessão freqüente de homens ao longo do tempo e num curto espaço de tempo.

2) A inflação da sucessão presidencial leva não só à impessoalização como também à  institucionalização da ditadura, pois não há uma referência a alguém digno de ser imitado. Como geralmente o presidente atual não é um bom imitador de Cristo, tende-se a não imitá-lo, já que ele não tem virtudes. E mesmo que o imitem, seu exemplo será logo esquecido, pois a cada 4 anos muitos já teriam passaod pelo poder e você acaba perdendo a referência daquele que é considerado digno. 

3) Os livros de História só te dão uma pálida idéia do que foi o presidente, essa majestade ilegítima. Como seu exemplo não é vivo e não está presente na realidade, então não há um bom motivo para imitá-lo, pois a prática não está sendo vista ao vivo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2016 (data da postagem original).

Comentários ao contexto do artigo:

Escrevi este artigo em 2016, dois anos antes da eleição do presidente Bolsonaro. Em nenhum momento passou-me pela cabeça criticar o presidente Bolsonaro, que tem feito uma excelente presidência. O presente artigo aqui vale para se compreender o período compreendido entre 1889 e 2018, entre a queda da monarquia e antes das eleições de Jair Bolsonaro, quando não tivemos um chefe da nação e de Estado de verdade por mais de 130 anos. Que isto fique bem claro, pois esta foi minha intenção ao escrever estas notas!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de abril de 2022 (data da postagem do comentário adicional