Pesquisar este blog

domingo, 30 de setembro de 2018

Minha hora vai chegar - basta votar em Bolsonaro e serei por Deus recompensado

1) Hoje fui à missa pela manhã, uma vez que queria ver o jogo final de temporada regular dos Yankees, antes dos playoffs, que começam no dia 2 de outubro. Esse jogo vai ocorrer à tarde, por volta das 16:00.

2) Após a missa, eu conversei com o meu padrinho e pároco. Ele me disse que minha hora vai chegar. Tomara que ele esteja certo - espero que Bolsonaro ganhe no primeiro turno, pois assim terei 4 anos para publicar meus textos e começar a ser remunerado pelos serviços que presto à verdade.

3.1) Votar em Bolsonaro é como instalar uma empresa em Nova York atualmente.

3.2) Nova York concedeu uma isenção fiscal de dez anos a novas empresas para iniciarem suas operações naquele estado.

3.3) Eu confesso que em todos esses anos eu jamais vi governador de estado algum, nem mesmo o de São Paulo, conceder isenção de ICMS a empresas novas durante tal período. O que eu vi foi o oposto: o prefeito Marcello Alencar aumentou o ISS de tal modo que muitas empresas migraram do Rio para São Paulo, a ponto de a cidade não mais se recuperar desse baque.

3.4) Se Bolsonaro for eleito, eu poderei ter liberdade para publicar meus trabalhos e começar a ganhar muito mais público. E isso é um incentivo ao empreendedorismo, uma vez que o comunismo será varrido do pais de vez. Pelo menos, é assim que eu espero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2018.

Por que a condição de livre pensador precisa ser conquistada?

1) Eu costumo jogar este jogo, o Civilization V, com uma civilização modificada: a civilização Qin. A principal característica desta civilização modificada é que incorporo a unidade única, a construção única e e a melhoria única da civilização conquistada, quando tomo a capital de uma civilização rival.

2) Do Olavo, eu incorporei algumas coisas de seu pensamento, sobretudo seu conhecimento acerca da mentalidade revolucionária; do Loryel, eu incorporei o conhecimento dele de simbólica, bem como o que ele sabe acerca da História do Brasil contada a partir do milagre de Ourique; de Borneman, eu incorporei a diferença entre nacionidade e nacionalidade; do Rizzi, eu incorporei o conceito da moeda fiduciária. 

3) Quando penso essas coisas de maneira articulada, eu construo uma grande unidade, uma vez que a filosofia se funda na unidade do conhecimento estabelecida pelo pensador quando este está diante de seu ouvinte ou leitor onisciente, que sempre o lembra a servir a Cristo em terras distantes e a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. E esse ouvinte e leitor onisciente jamais será enganado, uma vez que ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, uma vez que foi igual a nós em tudo, exceto no pecado.

4.1) Para você chegar a esta condição a que cheguei, você precisa conquistar isso, você precisa merecer isso.

4.2.1) Almas ricas no amor de si até o desprezo de Deus, que só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, não passam de consciências fragmentadas.

4.2.2) Por não terem se revestido de Cristo, não amam o saber, mas o que está disponível, que vai ser usado como arma de modo a defender aquilo que lhe interessa, que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus e que tanto o beneficia. 

4.2.3) A maior prova disso é que usam a palavra de Deus, consubstanciada na Bíblia, como arma, a ponto de fomentar heresias, apostasias e mentalidades revolucionárias. E são estas pessoas, que vivem fazendo picaretagem sistemática, que acabam levando muita gente à perdição e à apatria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2018.

sábado, 29 de setembro de 2018

Por que não faço parte de movimentos monarquistas? Porque eles são utópicos!

1) Nunca escondi que sou monarquista. Para quem viveu a vida inteira nesta república e viu de tudo um pouco dessas patifarias que ocorreram ao longo destes últimos 130 anos, então eu sou saudosista do Antigo Regime.

2.1) Contudo, não sou saudosista de um Regime que se fundou rompendo com Portugal sob a alegação mentirosa de que o Brasil foi colônia, buscando a liberdade, a igualdade, a fraternidade ou a morte, uma vez que a monarquia liberal de 1822 pavimentou o caminho para esta república maldita.

2.2) Na verdade, sou saudosista daquela monarquia que se fundou em Portugal sob a missão de servir a Cristo em terras distantes - e isto explica muito bem a razão pela qual eu nasci aqui. Pela graça de Deus, o Rei de Portugal é vassalo de Cristo e toma a todos nós do povo como parte de sua família. E é assim que quero tomar meu país como um lar em Cristo: como parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

3.1) Sou monarquista porque sou descendente de portugueses. Meu país foi fundado sob a égide da Santa Cruz por causa de Cristo, em Ourique.

3.2) Por esta razão, eu tenho evitado fazer parte de movimentos monarquistas que se recusem a ver o crucificado de Ourique, uma vez que qualquer coisa fora de Cristo não tem mais lugar na realidade.

3.3) É em Cristo que vejo o elefante, a ponto de estar pronto para tudo o que ocorrer nesta cruzada pela verdade, já que esta causa é para a eternidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Dica de português: notas sobre as duas concepções de criança em língua portuguesa

Criança (no português moderno): um ser humano ainda em desenvolvimento, em vias de ser adulto.

Criança (no português de D. João III): obra.

Exemplo:

1) Eu dou aula para crianças.

2) A maioria das pessoas confunde o ato de colocar a fralda numa criança com o ato de fraudar uma eleição. E o pai dessa criança é Paulo Freire.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Dica de português: saldar uma dívida não é saudar a mandioca, a menos que você seja eleitor petista

1) João saldou a dívida que tinha com Miguel.

2) Dilma saudou a mandioca como sendo uma das maiores conquistas do Brasil.

Se você toma o país como um lar em Cristo, salde esta dívida moral votando em Bolsonaro. Não fique saudando a mandioca.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Dica de Português: colocar a fralda não é fazer fraude

Fraldar => colocar a fralda

Fraudar => fazer fraude

Exemplo:

1) Enquanto você prepara a mamadeira, eu fraldo a criança.

2) O candidato desonesto foi preso por fraudar as eleições

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

P.S: Dedico esta postagem a todos aqueles que escrevem "fralde", ao invés de fraude. E o pior que as "crianças" são muitas.

Por que prefiro as vaias deste mundo aos aplausos?

1) Se falar a verdade é perder amizades, então quem se importa com a verdade - com aquilo que se funda na dor de Cristo a ponto de conservá-la no coração, uma vez que esta é a medida mais sensata a se fazer - deve preferir as vaias deste mundo aos aplausos.

2) O mundo pode vaiar, mas a Igreja triunfante - que não é vista por aqueles que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que eles são todos materialistas e hedonistas - sempre vai lhe aplaudir.

3.1) Para os conservantistas, eu posso ser chamado de "mala-sem-alça" ou príncipe das trevas, a ponto de ser chamado de "medieval" ou "obscurantista", pois meus pensamentos, segundo eles, estão presos à época da "Idade das Trevas", já que não sou pra frentex e não edifico liberdade com fins vazios, fundado no meu amor de mim feito de tal forma até o desprezo de Deus.

3.2) Mas na verdade, quando falo a verdade, eu acabo sendo a luz nas trevas e o sal da terra, pois provo o sabor das coisas de modo a melhor saber das coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Para inventar seu próprio caminho, você precisa ser um aluno ouvinte

1) Com base em Ortega y Gasset, Olavo certa ocasião declarou que gênio é aquele que inventa a sua própria profissão.

2) Se as nossas universidades não fossem fábricas de diplomas e seguissem o princípio para o qual foram criadas - que é investigar as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que é dali que vemos a dor de Cristo, do verbo que se fez carne de modo a fazer santa habitação em nós por meio da eucaristia -, então o melhor caminho para se inventar sua própria profissão seria através da figura do aluno ouvinte, que iria constantemente para os curso de graduação e de pós-graduação de disciplinas relacionadas à sua área de atuação ou de interesse de modo a tirar o que há de melhor de cada professor ou de cada colega que faz observações pertinentes com relação ao que está sendo dito em sala de aula.

3) Uma vez que esse caminho é inventado, o próximo passo é santificá-lo através do trabalho, servindo o que aprendeu a todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) O caminho descoberto seria trilhado com base no princípio da função empresarial pura, pois a pessoa acabaria reunindo o conhecimento disperso em cada departamento da universidade a ponto de criar um sistema pessoal, a ponto de chamá-lo de seu.

4.2) Quando ele se põe a serviço do próximo, através da santificação através do trabalho, ele está se revestindo de Cristo, a tal ponto que essa profissão acaba sendo acolhida no plano da salvação, já que ela passa a ser parte da lei natural, que se dá na carne.

5.1) Os diplomas, no campo administrativo, acabam fazendo um trabalho semelhante ao que é feito quando se positiva o costume cristocêntrico do décimo terceiro salário: ela cria conflito de interesses, uma reserva de mercado. E essa reserva de mercado acaba dividindo o mundo do trabalho entre eleitos e condenados, pois quem tem diploma acaba tendo mais chances de possuir um emprego qualificado do que uma pessoa que não têm de fato, mas que é polímata.

5.2.1) O formalismo e a impessoalidade estão num lugar que já não é mais cabível na estrutura da realidade, por ser utópico.

5.2.2) Precisamos amar as pessoas, a ponto de ver nelas a figura de Cristo - e para amar essas pessoas, é preciso conhecê-las no seu caráter e nos seus dons. E é conhecendo que você recruta alguém para colaborar contigo numa atividade economicamente organizada.

5.2.3) Se essas pessoas são inteligentes, trabalhadoras, responsáveis e amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então estes são os candidatos ideais. E gente honrada é um bem cada vez mais escasso, hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

Comentário a respeito de um livro interessante

1) Estava fazendo uma andança online quando vi um cookie da Estante Virtual me indicando o seguinte livro: Os dois corpos do presidente, de Luís Eduardo Soares, publicado pela Relume Dumará.

2.1) O livro faz uma clara analogia ao livro Os Dois Corpos do Rei, de Ernst Kantorowicz, assim como ao livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch.

2.2) No livro de Kantorowicz, o rei tem o corpo temporal e o corpo espiritual da nação. E isso se tornou um dado da realidade na Inglaterra, quando o Rei Henrique VIII rompeu com Roma e fundou uma Igreja Nova, uma vez que a Santa Esposa de Cristo se recusou a anular seu casamento com Catharina de Aragão, por conta de não lhe ter gerado um filho homem. Quando o Rei passa a ser chefe da Igreja Nacional, ele passa a reunir o corpo espiritual e o corpo temporal da nação, a ponto de ter poderes absolutos.

2.3.1) Considerando que na república presidencialista o presidente é chefe de governo e chefe de Estado e considerando que o Estado - desde o advento das revoluções liberais de 1820, 1830 e 1848 - tem sido tomado como se fosse uma religião onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então o presidente tem os dois corpos: o corpo temporal e o pretenso corpo espiritual da nação, a ponto de se fundirem numa coisa só.

2.3.2) Desta forma, o presidente tem praticamente poderes absolutos, a ponto de ser o primeiro entre os pares que eventualmente fazem uma coalizão de modo a melhor dividir o butim, após conquistar o poder numa eleição presidencial, seja por meio da fraude ou da honestidade. Ou pela via da insurreição e golpe armado, uma vez que a guerra é a continuação da política por meios violentos, como diz Clausewitz.

3.1) Quando o Brasil se separou de Portugal, a figura do Crucificado de Ourique foi substituída pela figura do Defensor Perpétuo do Brasil, que a passou a ser um título mais ou menos equivalente à figura do Fidei Defensore na Inglaterra. Tudo passou a ficar nas mãos desse defensor a ponto de nada estar fora dele ou contra ele.

3.2.1) A figura do Imperador deu lugar à figura do Presidente da República, uma vez que o personalismo do imperador deu lugar ao imperialismo impessoal do presidente.

3.2.2) Esse imperialismo impessoal tinha respaldo em cartas constitucionais que mais parecem licenças de corso - e da evolução desse autoritarismo, tomado como se fosse um estado de arte, surgiu o presidencialismo de coalizão, coisa que caracterizou a Carta de 1988.

4) Assim que puder, comprarei este livro e o digitalizarei, de modo a extrair o máximo de insights dele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2018.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Críticas que podemos fazer a essa questão da democracia plebiscitária, proposta pelo professor Olavo

1) Hayek dizia que, para empreender, é preciso que se reúna o conhecimento disperso na sociedade num único sistema. E o fundamento desse sistema está no amor próprio, no amor de si até o desprezo de Deus, o que acabará edificando liberdade com fins vazios.

2) Olavo diz que a base do poder está dispersa na sociedade. Como conhecimento é poder e está disperso na sociedade, então todo agente ambicioso vai querer fazer política de porta em porta de modo a ser eleito e querer usufruir das benesses do poder como um fim em si mesmo.

3.1) A democracia liberal é uma ilusão, uma vez que a voz do povo não é a voz de Deus.

3.2) Logo, conhecimento não é poder, se os membros do povo não estiverem amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3.1) Em Ourique, Cristo disse a nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, para servirmos a Ele em terras distantes, para expandir a fé.

3.3.2) Como o Rei de Portugal, vassalo de Cristo, toma todo o povo como parte de sua família, então o poder está distribuído a todo o povo, a ponto de todos terem minimamente o poder de usar, gozar e dispor das coisas de modo a servir aos irmãos necessitados através de suas atividades economicamente organizadas, uma vez que Cristo é a razão de ser para se tomar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como um lar n'Ele, por Ele e para Ele, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3.3.3) Se a verdadeira história de Portugal, Brasil e Algarves, fundada em Ourique, não for a base dessa democracia plebiscitária, a ponto de restaurar os fundamentos da antiga monarquia republicana portuguesa, então ela acabará criando uma democracia liberal pautada no mais puro anarquismo de livre mercado.

3.3.4) Esta é a crítica que pode ser feita a essa colocação do professor Olavo, que deve ter pensado nisso olhando a questão do uso do conhecimento em sociedade, descrita em Hayek.

3.3.5) Como ele não conhece a História do Brasil tendo por fundamento o mito de Ourique, então ele acabará levando às pessoas a um caminho falso, o que poderá levar algumas gerações ainda não nascidas à perdição.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.

Para certos costumes se tornarem leis, é preciso que haja uma democracia plebiscitária, uma vez que a base do poder está distribuída de maneira dispersa a todo o povo

1) O professor Olavo tem defendido que o Brasil precisa ser uma democracia plebiscitária.

2) Se isso existisse nos anos 60, quando foi criada a lei do décimo terceiro salário, o costume teria se tornado lei pela vontade do povo, já que naquela época o país era mais cristão.

3.1) Nos anos 60, os militares acabaram criando aquilo que Lênin chama de "centralismo democrático", esvaziando da política a representação popular que era feita pela UDN por meio da presença de figuras como Carlos Lacerda, por exemplo, que encarnavam o espírito maciçamente conversador e cristão do povo brasileiro.

3.2.1) Legislações sociais eram criadas não visando o amor pela verdade em Cristo, mas para criar uma paz pública, já que vivíamos tempos de agitação política. E isso era uma medida prática, coisa que decorria da experiência romana.

3.2.2) Mas isso de nada adianta, se Cristo não é mais o centro das coisas em nosso país desde 1822. Legislações que concedem benefícios sociais, sem que se observe a figura do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, só farão surgir verdadeiros e sistemáticos conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida, obrigando o Estado a ter de dizer o direito em todos os matizes da vida social.

3.2.3) Como a jurisdição é um fetiche dos advogados, então o Estado será tomado como se fosse religião, o que só fomenta totalitarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.

Por que certos costumes não podem ser positivados? O caso do décimo terceiro salário

1.1) Antes de o décimo terceiro salário, conhecido também como gratificação natalina, ser positivado como um direito do trabalhador na legislação trabalhista, era costume no Brasil, por conta de ser um país majoritariamente cristão, pagar essa remuneração de maneira liberal.

1.2) Isso é um atestado de concórdia entre as classes, uma vez que o patrão via nos empregados a figura de Cristo necessitado. Uma praxe distributivista.

2.1) Visando a estimulação do consumo na economia, esse costume foi tornado lei, através de um projeto de lei de iniciativa do deputado federal Aarão Steinbruck, que era socialista.

2.2) A remuneração, antes liberal, tornou-se uma obrigação, todas as empresas - não obstante o fato de serem pequenas, médias ou grandes - foram obrigadas a pagar décimo terceiro salário aos seus empregados, o que acabou desvirtuando a origem cristã do benefício.

3.1) O General Mourão fala que esse salário é uma "jabuticaba", uma aberração jurídica, uma vez que não há 13 meses num ano. Neste ponto, ele está certo, mas foi por conta dessa cultura de fazer da riqueza sinal de salvação que um costume liberal e nobre fundado em Cristo, por Cristo e para Cristo foi pervertido e perdido por conta dessa idolatria de tomar o país como se fosse religião, a ponto tudo estar no Estado e nada poder estar fora dele ou contra ele.

3.2) Neste momento, o país está fortemente descristianizado, por conta da ação sistemática da maçonaria e do comunismo - por essa razão, a gratificação natalina acabará sendo somente lembrada em raros manuais que contam a História do Direito Brasileiro, graças ao fato de transformarem este costume espontâneo numa obrigação legal, forçada, a ponto de isso ser servido com fins vazios.

3.3.1) É por esta razão, portanto, que não acredito que a lei não pode estar acima do costume, tendo por parâmetro o amor de si até o desprezo de Deus.

3.3.2) Se um costume é positivado por força desse princípio, então o princípio da concórdia entre as classes, cuja lei se dá na carne de cada um de nós, se converterá em conflito sistemático de interesses qualificado pela pretensão resistida, uma vez que o trabalhador, fundado em seu próprio mérito, no amor de si até o desprezo de Deus, poderá exigir do patrão um benefício que foi criado em razão de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

3.3.3) Como o Estado é laico e pouco se importa com a verdade contida nas ações humanas - coisa essa que tem por referência o que decorre do verdadeiro Deus e verdadeiro homem -, então essa exigência, portanto, faz o direito ser dito com fins vazios, a ponto de fazer da justiça uma ilusão, como diria Kelsen. Isso acaba descristianizando a sociedade por inteiro, a ponto de tudo o que é sólido se desmanchar no ar, a ponto de criar uma sociedade líqüida, essencialmente relativista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.

O que me levou a escrever o artigo de hoje?

1) Meu pai certa ocasião estava lendo Samuel 8, a respeito da instituição da monarquia em Israel. Como meu pai foi criado num meio protestante, foi aí que percebi que a sola scriptura acaba levando uma parcela significativa dos que nasceram aqui à apatria.

2.1) Há uma cristologia em Ourique que está muito além daquela que está na Bíblia - e foi isso que me levou a escrever um artigo denunciando o fato de que não é possível aprender nada sobre a verdadeira História do Brasil, se você for partidário da sola scriptura.

2.2) A própria História do Brasil por força daquilo que decorreu em Ourique, que é servir a Cristo em terras distantes, é uma Cristologia, pois o Crucificado de Ourique revelou a D. Afonso Henriques que Ele é construtor e destruidor de impérios. Como Cristo quis construir um Império de modo que seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas em terras muito distantes, então uma nação foi fundada para servir a Cristo neste fundamento, sob a égide da Santa Cruz.

3.1) Quando D. Pedro I e José Bonifácio separam o Brasil de Portugal, eles acabam tirando Cristo do centro desta terra. 

3.2) O Defensor Perpétuo do Brasil acabou se tornando o centro desta terra, a ponto de tudo estar nas mãos dele e nada pode estar fora dele ou contra ele, tal como o Rei de Israel, nesta passagem da Bíblia que meu pai estava lendo.

4.1) O Professor Loryel Rocha afirmou que a monarquia foi um estado de transição que levou a esta república. 

4.2) O imperador foi substituído pela figura do Exército, que passou a exercer o Poder Moderador em seu lugar. E o pai da porcaria foi Ruy Barbosa. Sempre que os oligarcas e os populistas brigam , as forças armadas são obrigadas a intervir. E a cada intervenção, o desenho do Estado era refeito. E este desenho foi refeito 7 vezes, uma vez a cada 30 anos em média.
4.3) Desde 1822, com o domínio dos maçons, o que tem havido foi o avanço das fés heréticas aqui, através do relativismo moral promovido pelo liberalismo, que passou a copiar a liberdade dos americanos a ponto de uma ilusão de ordem livre, um arremedo de civilização que só enfraqueceu a fé católica por aqui. 

4.4) Quanto mais a falsa história de que o Brasil foi colônia de Portugal era contada, mais a gente esquecia o senso de conformidade com o Todo vem de Deus. A maior prova disso é o que o nosso presente parece não ter conexão com o transcendente, com aquele passado glorioso. É como se Deus tivesse morrido.

5) Era assim como me sentia, quando estudava História do Brasil sem ter estudado a História de Portugal antes. Foi diante disso que aconteceu aqui em casa que me levou a meditar sobre isso hoje.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.

Por que um partidário da sola scriptura é incapaz de aprender a História do Brasil verdadeiro, decorrente do milagre de Ourique?

1.1) Quando você reduz a Bíblia a uma crença de livro, você está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a tal ponto que você não acreditará em milagres. 

1.2.1) A maior prova de um milagre é que Deus demonstra as coisas através de palavras, fatos e coisas - e essa linguagem transcende as possibilidades do idioma ou mesmo da língua escrita. 

1.2.2) Isso pede que a lei de Deus se dê na carne de cada um de nós - e a melhor forma de fazer isso é seguindo o exemplo de um Deus que foi igual a nós em tudo, exceto no pecado. É por essa razão que muitos santos foram analfabetos - justamente porque respondem a Deus neste propósito, uma vez que ele fala além do texto escrito. É preciso ver o que não se vê.

2.1 ) Além disso, a sola scriptura é insustentável porque a língua é dinâmica - ao longo dos séculos vão acontecendo mudanças na língua de tal maneira que o português camoniano acaba se tornado completamente diferente do português que eu falo, a ponto de serem imagens distorcidas de um mesmo espelho. 

2.2) Se não houvesse dicionários, estudos estilográficos e paleográficos comparando a época do autor de Os Lusíadas com a minha época, eu não seria capaz de entender um décimo do que Camões disse, pois estes estudos mostram a que nossa língua tem uma tradição, a ponto de ligar o passado ao presente. 

2.3.1) Além disso, eu não poderia crer na existência dessa tradição se não fosse por conta da autoridade de bons professores, que fizeram do magistério um verdadeiro apostolado. 

2.3.2) Se não houvesse essa tradição de estudos lingüísticos, as discrepâncias tenderiam a se agravar ainda mais com deformas ortográficas que ocorreram ao longo do século XX, bem como com relação à novilíngua criada pela esquerda. Tudo isso gera entropia.

3.1) É por força da autoridade da Igreja Católica, que garante a integridade dos evangelhos, e de uma tradição apostólica que o texto sagrado está protegido de toda entropia. 

3.2) Se isso é retirado e se houver uma livre interpretação da Bíblia fora dessa tradição, a tendência é não haver mais a verdade entre nós, dando a impressão de que Deus morreu, quando, na verdade, Ele está bem vivo. E se Deus morreu, então isso acaba criando um vácuo espiritual que passa a ser preenchido pelo Islamismo.

4.1) O fato de Portugal, Brasil e Algarves ter nascido de um milagre em Ourique, que fez toda a gente portuguesa e seus descendentes do além-mar servirem a Cristo em terras distantes, é prova cabal de que a sola scriptura nos desliga da verdadeira razão pela qual devemos tomar o Brasil como um lar em Cristo e não como religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra Ele.

4.2.1) A perda dessa conexão de sentido de servir a Cristo em terras distantes de modo a expandir a fé cristã, reforçada pela falsificação sistemática da História do Brasil, faz com que a gente acabasse virando apátrida sem perceber, a ponto de acabarmos virando gado ou massa de manobra desses partidos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, tendo por lastro o falso argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal, inventado por José Bonifácio - esse falso herói que está sendo vendido como se fosse uma espécie de founding father verde e amarelo. 

4.2.2) Se vivermos em conformidade com o Todo que vem dessa falsa história, então seremos todos idiotas úteis, imbecis coletivos - e toda essa falsa tradição está correndo a fé verdadeira a ponto de colocar no lugar dela o antípoda da fé cristã: o islamismo.
5.1) É por essa razão, portanto, que odeio os partidários da sola scriptura; são esquerdistas espirituais, pois estão conservando o que conveniente e dissociado da verdade, a ponto de fomentar má consciência em muitos. 

5.2) É do esquerdismo espiritual que vem o esquerdismo político. Esse esquerdismo político vem primeiramente na forma pragmática, que serve liberdade com fins vazios - e é dessa liberdade com fins vazios, que faz da riqueza sinal de salvação, que vem o totalitarismo comunista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2018.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Notas sobre o princípio da subsidiaridade e a questão do governo de representação no âmbito das empresas

1.1) Se aquele que organiza uma atividade economicamente organizada concentra muito poder em poucas mãos, então a tendência é ele pagar um salário menor, uma vez que haverá uma espécie de concorrência onde há muitos candidatos para poucas vagas. E a tendência é contratar o mais qualificado pelo menor preço possível. 

1.2) O empregador examinará o currículo formalmente e tenderá a usar da energia do empregado, sem se importar com o seu caráter. Por conta da impessoalidade, a tendência é haver uma demissão sem justa causa, uma vez que a atividade economicamente organizada reduziu-se tão-somente a ganhar dinheiro, uma vez que a riqueza se tornou sinal de salvação, onde os eleitos, os salvos de antemão, humilham os condenados à miséria de antemão, em razão do abuso de um suposto direito conservado de maneira conveniente e dissociada da verdade, uma vez que o mundo não foi dividido por eleitos e condenados, pois é Deus é uma pessoa boa, jamais perversa, a ponto de ser chamado de demiurgo (coisa que não existe).

2.1) Se aquele que organiza uma atividade economicamente organizada começa fazendo isso com o apoio da sua própria família, então a tendência é ele recrutar uma pessoa da sua confiança - e essa busca tende a se dar em terras distantes. Como lealdade e honestidade são bens escassos, então esse dado do caráter já preenche qualquer currículo, a ponto de este empregador pagar a passagem do empregado bem como o lugar onde ele vai se hospedar de modo a exercer suas funções muito bem.

2.2) Se esse empregado leal e confiável tiver experiência, a tendência é ele ser um representante do empregador e aí ele vai contratando gente que ele conheceu em outros lugares onde trabalhou - e a tendência é contratar gente que comungue dos mesmos valores, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que sejam tão honestos quanto esse que vai administrar a empresa para o empregador.

2.3) Assim como o empresário se torna uma espécie de rei, o gerente se torna uma espécie de primeiro-ministro da empresa, a ponto de representar o rei nos assuntos onde ele não está presente. Logo, o gerente se torna uma espécie de intercessor entre o patrão e o empregado.

3.1) Uma pequena empresa não necessita de sindicatos - o próprio gerente faz a mediação entre o patrão e eles, a ponto de criar uma concórdia entre a classe patronal e a classe produtiva da empresa. 

3.2.1) Só numa economia impessoal é que se faz necessária uma negociação no campo institucional, a ponto de haver um sindicato patronal e um sindicato dos empregados. 

3.2.2) Como tudo tende a estar no Estado, a ponto de nada estar fora dele ou contra ele, a tendência é que os pedidos sejam destituídos de fundamento, uma vez que a lei estará divorciada da verdade, que é Cristo. Só num Estado totalitário a justiça é uma ilusão - e um trabalhismo fascista se beneficia exatamente disso, pois dizer o direito está reduzido aos interesses do Estado, às razões do Estado, que é ser tomado como se fosse um Deus, a ponto de o verdadeiro ser deixado de lado, esquecido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2018. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Notas sobre uma lição que podemos tirar dos romances policiais

1) Quando você busca o conhecimento disperso, você tende a acumular informações. E quanto mais informações você tiver, a tendência é você acabar se intrometendo em questões que não lhe dizem respeito ou que são espinhosas demais para um determinado indivíduo, tal como vemos em histórias de detetives.

2) As histórias de detetives escritas por Chesterton e outros autores de romances policiais apontam muito para o perigo de concentrar muito poder em poucas mãos, principalmente no tocante ao acúmulo de muitas informações que se encontram dispersas na sociedade. Se esse acúmulo não tiver um limite, você acabará invadindo a intimidade alheia, a ponto de fazer chantagens e extorsões.

3.1) O Estado tomado como religião acabará pervertendo a ordem social fundada na confiança, quando manda seus agentes de modo a colher informações que não aquelas de modo a solucionar um determinado crime.

3.2) Se isso ocorrer, o princípio constitucional da honra, da vida privada e da intimidade será servido com fins vazios, fazendo o país cair num totalitarismo tremendo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2018.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Comentários sobre o último Conselheiro Acácio

1) Desde a ascensão do PT, este partido viveu pregando o ódio, a ponto de dividir o país na base do "nós contra eles".

2) Loryel fala que o fenômeno do Bolsonarismo não é nada bom, como se o Bolsonaro pregasse o ódio também. Que eu saiba, eu não lembro de o Bolsonaro pregar ódio. Ele só prega a aplicação do direito contra esse bando de criminosos.

3) Os pecados que este partido cometeu são muitos e são odiosos. Eles são incapazes de todo e qualquer arrependimento. Se estamos com sangue nos olhos a ponto de querer que justiça seja feita, então é isso que vai ocorrer.

4.1) Dizer que isso é ódio também é estar defendendo moderação no tocante à aplicação do direito. E essa moderação no tocante ao exercício da justiça, da legítima defesa, é um desserviço à própria verdade - isso é um tipo de conservantismo.

4.2) Bem que desconfiava do conservantismo do Loryel. Ele me bloqueou por causa disso - e o que ele falou no último Conselheiro Acácio está me apontando que minha suspeita estava certa. Certo está o Olavo em criticar este tipo de conduta. E eu assino embaixo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2018.

Referência:

domingo, 23 de setembro de 2018

Notas sobre a Polônia como a medida de muitas coisas, aqui no Brasil

1) Alguns dizem que polonês não é uma língua importante. 

2) No entanto, 50 milhões de habitantes falam este idioma, que é o segundo mais importante idioma dentre as línguas eslavas. Isso dá um quarto da população do Brasil.

3) Nós temos 120 milhões de eleitores. Para se eleger um presidente, você precisa ter uma Polônia de votos e mais um pouco.

4) O polonês é a língua de São João Paulo II e a Polônia, segundo meu padrinho, é o único pais do mundo cristão onde a abstenção de comer carne às sextas é cumprida à risca. O catolicismo lá é levado tão a sério que podemos dizer que a Polônia é atualmente a maior nação cristã do mundo. Pode não ser em quantitativo de pessoas que se declaram católicas, mas certamente é a que tem mais gente fiel a Jesus Cristo, a ponto de fazê-lo seu Rei. Só uma nação pode ser comparada à Polônia de hoje: Portugal, Brasil e Algarves.

5.1) Para muitos, o português não é muito importante - e isto é próprio da mentalidade americanófila. Muitos dos que nasceram nesta terra dizem que o polonês não é importante justamente por força dessa influência americanófila, que coloniza o imaginário dessa gente. Não é à toa que essa gente - que apenas nasceu no Brasil biologicamente falando, mas que vive conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - não vê o que deve ser visto e terminará sendo desterrada.

5.2) Os EUA podem sucumbir, mas a Polônia resistirá porque é forte - e isso não pode ser subestimado. E aprender a língua de um povo forte é honrá-lo a ponto de tomar a Polônia como um mesmo lar em Cristo junto com o Brasil, enquanto parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2018.

sábado, 22 de setembro de 2018

Um subsídio para se contar a História do Brasil

1) Certa ocasião, eu vi uma postagem do Olavo dizendo que o Bolsonaro é um daqueles raros casos na História em que o candidato ganha a eleição sem ter participado da própria campanha (até porque ele sofreu um atentado do qual está se recuperando, o que gerou uma tremenda comoção popular).

2) Mas há um caso na História do Brasil em que o candidato estava na Europa e foi eleito Presidente do Brasil. Isso aconteceu na República Velha - o presidente eleito foi Epitácio Pessôa.

3.1) Nem dá para comparar a eleição na época da República Velha com a atual.

3.2) Na Primeira República, os conchavos se faziam nas sombras, nas lojas maçônicas, sobretudo na Bucha da USP. Era bem provável que o nome de Epitácio Pessôa tivesse sido escolhido previamente por meio de um acordo de cavalheiros, uma vez que as eleições eram feitas a base de bico de pena, pois havia muita fraude. Como o voto era aberto, os eleitores sofriam intimidação física por meio dos capangas dos coronéis, sobretudo no sertão, onde havia voto de cabresto. Por essa razão, Epitácio Pessôa não precisava se preocupar com a campanha.

3.3) Nas atuais circunstâncias, por conta do atentado que Bolsonaro sofreu, seus correligionários fizeram campanha por ele, a ponto de antecipar o segundo turno já na primeira votação, uma vez que as eleições de 2014 foram marcadas pela fraude nas urnas eletrônicas, onde a recontagem de votos é impossível.

4) Embora a fraude nas eleições seja uma constante ao longo da História da República, podemos dizer que esta eleição é diferente das outras, uma vez que ela é conseqüência direta daquelas revoltas que aconteceram em 2013, em que o povo começou a exigir o impeachment de Dilma Rousseff e a reclamar a titularidade dos poderes constitucionais, a ponto de querer acabar de vez com esse estado infernal de coisas que marcou tanto a Nova República, que quase levou este país ao comunismo.

5) As redes sociais expuseram aquilo que a imprensa escondia - e a casa caiu. Esta foi a razão da mudança, a qual está em curso desde então.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2018.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Conservantismo não é conservadorismo

1) Se você está na dúvida em quem votar, eu também não sei em quem me apoiar. A lei nos vê como órgão e somos obrigados a votar. E por força da lei positiva, tomada como se fosse religião, a lei natural somos obrigados a negligenciar.

2) O Bolsonaro, ao contrário da crença popular, ele não é conservador: ele é conservantista quanto às exceções que há ao aborto, tanto no Código Penal quanto na jurisprudência do STF, que está a legislar nesta seara. Se você acha Bolsonaro o super-homem, o mito, o Messias, então você confunde o real com o virtual - você estará votando em Super Mário e vai terminar entrando pelo cano. Você, cedo ou tarde, vai se dar mal, ao tomar um homem como a medida de todas as coisas, a ponto de dar todo o poder a ele. Já tivemos muito homens fortes ao longo desta República - e eles só fizeram mais coisas ruins do que boas.

3.1) O conservantista é um tipo moderado de esquerdista que prepara o caminho para os radicais atuarem, uma vez que ele é relativista e pragmático, como são os liberais - os que edificam liberdade com fins vazios, puramente humanos.

3.2) O conservantista, por ser insensato, não é conservador; ele não conserva a dor edificadora de Cristo, causa da civilização, de admiração, uma vez que esta aponta para Deus. O conservantista conserva a aparência, a conveniência própria dos agentes da revolução - em alguns casos, ele acaba agindo como um idiota útil que serve aos propósitos da revolução, se o seu horizonte de consciência for limitado. Se você não souber perceber logo a diferença, ente um e outro, então você cairá do cavalo.

4) Confiar em conservantista é confiar puramente num homem rico no amor de si até o desprezo de Deus- é tomar um canalha qualquer como amigo e irmão. Isso causa excomunhão, uma vez que a conformidade com o Todo que vem de Deus pede que você tenha amigos adequados para a santidade: os santos.

Comentários:

1) Esta postagem é de 2014, mas que nunca publiquei. Na época, não sabia em quem votar.

2) Embora nesta eleição de 2018 eu vá votar em Bolsonaro, uma vez que ele é o único capaz de derrotar o establishment esquerdista, eu vejo que ele tem certos elementos que o colocam à esquerda do Pai, o que confirma a crítica que fiz à época - ele mantém as três exceções para o aborto existentes no Direito Brasileiro. Só por isso ele não é conservador, uma vez que ele não conserva a dor de Cristo, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) O professor Carlos Nougué fez uma advertência nesta direção, de tal maneira a não abjurarmos de nossa fé. Vou publicar mais tarde, assim que puder. Nas circunstâncias em que se dão esta eleição, evidentemente ele é o mal menor - e este é o motivo determinante do meu voto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre educação, cultura e consciência, enquanto trindade

Oświaty - educação

świat - mundo

1.1) No polonês, educação implica cultivar uma visão de mundo.

1.2.1) Uma educação cristã visa necessariamente ensinar a criança a cultivar a dor de Cristo, uma vez que Ele é a verdade em pessoa.

1.2.2) Como cultura é a matriz da consciência, então a melhor de ampliar os horizontes e edificar boa consciência desde cedo é fazer os pais educarem seus filhos na virtude, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) Quando se confunde educação com instrução, a educação implica cultivar a juventude nos valores do mundo, fazendo com que o horizonte de consciência das pessoas seja reduzido sistematicamente.

2.2) Isso vai contra a conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que devemos evitar o mundo, o diabo e a carne - essa trindade desgraçada fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que faz o homem ser rico no amor de si a ponto de desprezar Deus e a edificar liberdade para o nada.

3) Não é à toa que os comunistas querem abolir a família de modo que o Estado seja tomado como se fosse religião, uma vez que é na família que encontramos a resistência necessária a esse mal objetivo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2018.

O PT é o partido dos robôs

Partido dos Trabalhadores (PT) => Partia Robotnicza, em polonês (PR)

PR = Ponha-se na Rua. Não queremos ser governados por robôs. por paus-mandados ligados a George Soros et caterva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018 (data da postagem original).

Meditação filosófica sobre o trabalho

T (trabalho) = F (força) x D (deslocamento)

A) Força

1.1) No mundo físico, é força muscular, no sentido estrito do termo.

1.2) É da força dos músculos que vem a energia necessária para movimentar os mecanismos de modo a gerar energia e fazer com que um engenho produza alguma coisa com máxima eficiência possível.

2) Acontece que o ser humano não é só um corpo biológico, já que ele tem alma e espírito. Logo, uma outra força, que vem da personalidade, faz com que ele se organize e comece fazer girar a economia, no tocante a fazer o país ser tomado como um lar em Cristo. Esta força se chama força de vontade, coisa que decorre da sinceridade, da constante presença que este tem diante de um ouvinte onisciente, o qual não pode ser enganado. Este ouvinte onisciente é seu criador - e o homem, enquanto criatura, precisa estar em conformidade com o Todo que vem de seu criador - que é Deus, que é Pai e é onipotente - de modo que sua vida tenha sentido.
 
3.1) É da força de vontade que vem a capacidade aprender a realidade das coisas que estão ao seu redor de modo a buscar uma solução que favoreça não só a si mesmo, bem como a todos ao seu redor (inteligência).

3.2) Quando ele se organiza, ele começa a usar soluções que substituem a força física humana, que pode ser usada em outras atividades economicamente organizadas. Por exemplo, para mover um moinho, ele pode usar tanto o boi quanto o cavalo, assim como a água do rio ou a força do vento.

3.3.1) A força desses meios alternativos equivale a produção de vários homens trabalhando juntos e de maneira coordenada. Como essa atividade coordenada não pode ser feita de maneira constante, em razão do desgaste físico e mental, então o uso dessas forças alternativas constitui uma tremenda vantagem mecânica.

3.3.2) Trata-se de um notável fruto do engenho humano - e quando isso é feito na conformidade com o Todo que vem de Deus, esse feito se torna admirável, uma vez que torna livres outros seres humanos para segurem outros caminhos de modo a servir a Deus e a seus semelhantes, fazendo com que o princípio da santificação através do trabalho se torne um princípio constitucional, ainda que não declarado em lei positiva, uma vez que tal princípio se dá na carne de cada indivíduo, já que Deus é ouvinte onisciente de cada cristão. No entanto, quando o avanço tecnológico é feito fundado no amor de si até o desprezo de Deus, então ele acaba servindo de meio para fazer com que tudo o que é sólido - porque fundado em Deus - acabe se desmanchando no líqüido, no relativismo moral, a ponto de se desmanchar no ar, por conta da anarquia constante, uma vez que o trabalho deixará de ser santo e a riqueza passará se tornar sinal de salvação, num mundo artificialmente dividido entre eleitos e condenados, coisa promovida por algum demiurgo, que, em realidade, não existe, uma vez que Deus é uma pessoa boa e não má.

4) Talvez o maior desafio de nosso tempo talvez seja fazer com que a admiração das coisas não se volte para o nada. Deus deve e precisa ser a medida de todas as coisas, nunca o homem rico no amor de si até o desprezo de Deus.

Deslocamento:

1) O deslocamento é o produto da velocidade com o tempo.

2) Quando um corpo se move de maneira mais eficaz dentro de uma certa unidade de tempo, então podemos dizer que sua movimentação é eficiente, uma vez que o engenho está cumprindo muito bem a sua razão de ser, já que as coisas não são criadas do nada - as coisas têm um propósito, uma destinação: servir ao homem que, por sua vez, serve a Deus.

3) As coisas, quando agradam a Deus, servem à eternidade. Se elas servem à eternidade, então é mais sensato conservar estas coisas, pois elas apontam para a constante amizade com Deus. Deus é movimento - como isso é constante, então a eternidade é a razão de ser de todas as coisas. Há tempo para tudo - há tempo para semear, há tempo para crescer, há tempo para colher e há tempo para a terra descansar de modo que esta produza as coisas da mesma forma. Por isso mesmo, o tempo tem ciclos, que apontam para certas nuances da eternidade, que precisam ser vistas, uma vez que não são tão óbvias. Quando todos os ciclos são cumpridos, ocorre a revolução, a renovação das coisas, por conta do constante movimento das coisas.

4.1) No sentido físico do termo, onde o homem é lobo do próprio homem, o tempo só é relevante em tempos de urgência, em tempos de crise. Em caso de uma guerra, o tempo deve ser levado em conta, de modo que um engenho seja capaz de cumprir o seu propósito com máxima eficiência.

4.2.1) Quando o tempo é usado para promover o amor de si até o desprezo de Deus, coisa que se dá na cobiça, a riqueza decorrente disso acabará sendo usada com fins vazios. Logo, o enriquecimento geral da sociedade acabará sendo sem causa, uma vez que não foi Deus a causa dessa riqueza, mas o amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de converter a caridade na mais completa filantropia.

4.2.2) Filantropia é prerrogativa de uma classe ociosa, que não faz do trabalho um apostolado, uma razão para se viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2.3) Como a filantropia está relacionada à vaidade, então a mão direita e a mão esquerda terminarão se vendo como imagens distorcidas de um mesmo espelho. Isso acabará gerando uma luta de classes, uma vez que a classe trabalhadora e a classe patronal acabarão se enxergando como uma imagem distorcida no mesmo espelho, a ponto de gerar conflitos de interesses qualificados pela pretensão resistida de maneira sistemática. Como o Estado será obrigado a dizer o direito em todos os aspectos do mundo trabalhista, então o Estado será tomado como se fosse religião, pois tudo estará no Estado e nada estará fora dele ou contra ele.

5) Esta é a revolução no sentido germânico do termo, pois ela foi feita para destruir tudo. E renovação não é destruição. A renovação vem de Deus - a destruição vem dos que são ricos no amor de si até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018.