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domingo, 8 de janeiro de 2023

O governo Sarney e a morte do generalato (notas sobre os comentários de Alfredo Bessow)

1) Segundo Alfredo Bessow, do Canal de Brasília, a meritocracia nas Forças Armadas vai até o posto de Coronel.

2) O começo da morte do generalato, enquanto primeiros dentre seus pares - príncipes das forças armadas -, aconteceu durante o governo Sarney, por conta da sua famosa política do "é dando que se recebe". Quem tinha ambição por méritos puramente humanos ao generalato acabou tendo de fazer pacto com o diabo de modo a conseguir o que se consegue. Dessa forma, isso matou o senso de nobreza que havia nos altos postos da hierarquia militar, a ponto de estes se tornarem uma classe tão ociosa quanto os políticos.

3) Como bem apontaram Hannah Arendt e Thostein Veblen, quando uma parte da sociedade desfruta de privilégios sociais injustos, fora do que se funda na meritocracia, nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, isso inspira as grandes revoltas populares e até mesmo mudanças sociais, a ponto de se criar um novo modelo de Exército que melhor condiga com os valores cristãos da Terra de Santa Cruz,  uma vez que esses privilégios injustos, nas mãos de uma classe ilegítima e ociosa, não mostram sua função social na sociedade, a ponto de serem improdutivos - e a cobrança de tributos de modo a custear o que é improdutivo e ilegítimo torna-se usura, como bem definiu Hilaire Beloc, em seu livro O Estado Servil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de janeiro de 2023 (data da postagem original).

quarta-feira, 19 de maio de 2021

A verdade: não elegemos mais senadores, mas superdeputados

1) Um senador é um príncipe de sua província - se ela fosse um país independente, ele poderia ser um dos primeiros dentre seus pares, senão o primeiro.

2) Desde há muito não elegemos senadores, já que não vemos pessoas com nobreza, a ponto de a virtude da justiça se confundir em suas pessoas, de tal maneira que elas possam julgar os ministros da Suprema Corte, quando estes abusam de seu poder e deixam de servir ao bem comum. O que elegemos são deputados de duas legislaturas ou mesmo superdeputados.

3.1) Se o deputado é a câmara baixa, o superdeputado é membro de uma câmara ainda mais baixa, cada vez mais perto do inferno. E o pior que essa câmara é travestida de câmara alta, feita para simular algo que não é.

3.2) Considerando que o Congresso é um bunker, onde a luz do sol sequer chega lá, então o que vemos é a mais pura conspiração mascarada de decisão política. Não é à toa que isso reflete os princípios políticos maçônicos que afundam o país desde 1822, pois eles sempre nos conduzem desde as profundezas do inferno. Não é à toa que dizem que gratidão é ir pela sombra, já que não me sinto obrigado a retribuir o mesmo favor que uma boa alma prestou a mim, em Deus fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2021 (data da postagem original).