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domingo, 22 de maio de 2022

Que Mariane dê seu lugar à Nossa Senhora nas moedas e notas de real - eis as fundações lógicas da Nossa Pátria, fundadas na nossa vocação cristã

1) Como católico, eu fico num dilema terrível: como vou dar ao filho da Virgem Maria, a minha Mãe no Céu, um dinheiro que tem no anverso a face de Mariane, a figura que representa perversão e prostituição de tudo o que há de mais sagrado?

2) O dinheiro, por conta de seu valor econômico, é muito bem-vindo para os esforços de evangelização da Igreja no país. Mas a apresentação precisa mudar, em termos de força simbólica.

3) No lugar de Mariane, Nossa Senhora da Conceição Aparecida ou mesmo Nossa Senhora de Fátima precisa entrar no lugar. Se confiamos em Deus e ela é a nossa advogada que leva os nossos pedidos ao Justo Juiz, então ela é a força simbólica que representa a justiça na ordem fundada na santificação através do trabalho, uma vez que isso significa que você fez pelo próximo aquilo de que ele necessitava, já que ele era um cristo necessitado de alguma coisa, tendo em vista a salvação eterna.

4.1) Eu comecei a melhor meditar sobre essa questão simbólica quando lidava com a força econômica do złoty e do quanto a economia da Polônia dependia do trabalho do polonês radicado no exterior.   

4.2) Continuando a tradição de reflexões sobre o tema, tratei de meditar sobre isso, pois além do valor de troca e do valor de uso, o dinheiro também tem o seu valor simbólico - além de representar a autoridade que aperfeiçoa a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade, o dinheiro precisa expressar os valores mais caros da pátria de modo a ser tomada como nosso lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Como Nossa Senhora é a porta do Céu e é o atalho mais certo para a santidade, então ela deve ser o símbolo permanente dessa confiança no lugar de Marianne, que é por sua vez o símbolo do liberalismo, do non serviam, da perversão, da prostituição de tudo o que há de mais sagrado.

4.3) Como diria Nietzsche, só se destrói uma coisa de modo a se colocar uma outra coisa no lugar - ou seja, o erro deve dar lugar à verdade. Se a verdade é o fundamento da liberdade, então o mundo como expressão e representação dessa verdade deve se pautar naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E se isso tiver curso forçado, como ocorre na moeda, então isso nunca será esquecido ou relativizado, a ponto de ter força consuetudinária. E quanto mais verdadeira for essa força, maior a obrigatoriedade desse costume a ponto de ser maior do qualquer lei escrita, por se dar na carne de cada cristão que se santifica através do estudo e do trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2022 (data da postagem original).

sábado, 25 de setembro de 2021

Se boa música tem relação com a verdade, com a ordem e com justiça, então a má música só pavimenta o caminho para a decadência civilizacional - crônicas do meu tempo de estudante de Direito

1) Durante meu tempo de UFF, meus colegas foram para o playground de um dos prédios próximos à faculdade, pois lá morava um dos meus colegas de faculdade, e eles organizaram um churrasco por lá. E como não podia faltar, tocaram funk no último volume. Enquanto as meninas dançavam aquela dança pornográfica, a letra da música tinha um verso que era mais ou menos assim: "lá na Zona Sul o pessoal come sereia, enquanto o pessoal da Zona Norte come mulher feia...". 

2.1) Como pode vir algo de bom daí, da discriminação de pessoas por conta do lugar onde se mora? E como nego ainda pode achar isso divertido? Eu sou da Zona Oeste do Rio de Janeiro - para o pai do Homer Simpson, aquilo é um lugar esquecido por Deus, que nem conta na geografia da cidade.

2.2) É dentro dessa lógica que divide o mundo entre eleitos e condenados, onde o forte não pode unir-se ao fraco, que são formados os futuros operadores do Direito no Brasil - e ainda chamam isso de "cultura do vencedor". Não é à toa que acabam cedendo ao mal, ao que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, tanto é que acabam semeando injustiça e corrupção em todos os cargos que ocupam, ao longo de suas medíocres carreiras jurídicas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).