1.1) Se fosse começar um segundo perfil no Facebook, eu não iria adicionar pessoa alguma inicialmente - até porque adicionar alguém, logo de cara, é um arbítrio. Como não é do meu feitio praticar o arbítrio, eu muito raramente mando pedido de amizade, a não ser que este contato me seja uma pessoa conhecida e com qual eu tenha boas relações de longa data.
1.2) No Facebook, só posso enviar o pedido de amizade uma única vez; se este for recusado, já era. É por esta razão que o pedido de amizade é uma pérola que não pode ser atirada aos porcos - tal como a vida, você só tem uma tentativa; se você perdê-la, tudo se acaba. Por isso, preciso ser muito responsável com os pedidos de amizade que envio, uma vez que eu não posso mandar pedido de amizade a alguém fundado no meu arbítrio, nos meus desejos desordenados - eu devo praticar a diplomacia pessoal e convencê-la a ser minha amiga, pois sei que tenho muito a ganhar com ela e ela pode ganhar algo comigo. Eis a verdadeira política que se deve praticar na rede social.
2.1) Quando conheço uma pessoa que tem muito conteúdo intelectual na rede social, eu favorito o perfil dela com o Google Chrome. As postagens que parecerem mais importantes, eu as favorito também, pois elas merecem uma análise importante, a qual virá com o tempo.
2.2) Quando dou à postagem do meu contato a resposta que ela merece, eu respondo a esse contato em conversa reservada - quero conversar em reservado de modo a ganhar-lhe a confiança. Tão logo eu ganhe a confiança dessa pessoa, eu a adiciono como contato na rede social. Depois disso, eu parto para outras pessoas - a idéia é preencher os cinco mil contatos a que tenho direito da rede social com o melhor material humano disponível.
3.1) Muitos dos que têm perfil intelectual, ainda que se digam católicos nominalmente falando, não praticam a mortificação do espírito, a tal ponto que muitos têm ego inflado. Por isso que você não pode praticar arbítrio com essas pessoas, uma vez que elas pessoas são incapazes de enxergar o Cristo necessitado que há em você e vão te recusar. Intelectuais cheios de si até o desprezo de Deus são pequenos faraós do Egito - e para lidar com eles, você deve praticar diplomacia.
3.2) Quando converso com alguém, eu converso de maneira individual. Quero que a pessoa seja dócil comigo e aprenda a ser gente, nos méritos de Cristo. Quando ela tiver aprendido isso, eu vou adicionando outras pessoas ao círculo de conversa tomando por base suas habilidades pessoais.
3.3) Jamais adicionarei alguém com caráter ruim na minha rede social. A podridão do caráter de alguém, eu descubro com o tempo. Não preciso ficar investigando.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de junho de 2022 (data da postagem original).