Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Estado socialista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Estado socialista. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de setembro de 2022

Lula - o eterno El Presidente de Tropico

1) Só existe uma serventia para o Lula - servir de inspiração para um personagem análogo ao El Presidente na versão brasileira do jogo Tropico. O jogo faz uma caricatura desses regimes autoritários - e como diria Lima Barreto, é preciso fazer troça dessas coisas que os homens conservam de conveniente e dissociado da verdade a ponto de que caiam no ridículo. E quando se cai no ridículo, não faz mais sentido levar a farsa adiante, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

2) Afinal, Lula é a síntese de todos os presidentes que nos governaram desde a queda monarquia até a eleição de Bolsonaro - ele foi de longe o pior dentre todos eles, o ponto alto da República brasileira enquanto regime revolucionário. Ele foi retratado como um messias da esquerda quando na verdade era um anticristo.

3) Se eu fosse um game designer e fosse capaz de fazer um jogo parecido com o Tropico, o modelo de El Presidente que adotaria seria o ex-presidiário de Curitiba, fora algumas boas sacadas descritas por Hambloch no livro Sua Majestade, o  Presidente do Brasil, com o intuito de deixar o jogo ainda mais caricato.

4) A diferença do clássico da Kalypso para esse jogo está no fato de que o Brasil é um continente, enquanto o jogo Tropico originalmente se passa numa ilha, tal como vemos nas ilhas do Caribe. A diferença está na escala - num país-continente você tem mais possibilidades de fazer tramóias de todo tipo do que na ilha, em razão da enorme quantidade de riqueza envolvida e do enorme espaço geográfico disponível - o que libera ainda mais a criatividade para o mal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2022 (data da postagem original).

domingo, 3 de maio de 2020

Sobre o conceito de facção no Estado liberal e no Estado socialista

1) No Estado liberal, pautado no igualitarismo, cada facção tinha o direito de expressar a verdade que quisesse, a ponto de a política se tornar uma luta de idéias, onde a idéia mais persuasiva ganharia e acabaria se tornando a mais dominante por um determinado período de tempo. Como esse domínio era um privilégio temporário, naturalmente ocorria a alternância de governo. Eis o governo de facção das repúblicas - isso tendia para a instabilidade política e para o autoritarismo.

2) No Estado socialista, pautado na hegemonia cultural, facção é todo grupo de contestação que quer derrubar as idéias políticas dominantes - no caso as idéias socialistas, pautadas naquilo que é conveniente e dissociado da verdade. Quem recebe o estigma de facção deve ser calado, eliminado ou destruído. Não há paridade de armas - e a guerra pelo poder tende a ser assimétrica. Não se trata de uma guerra civil de irmão contra irmão, mas de patriotas contra apátridas, contra gente que não toma o país como um lar em Cristo, uma vez que essa gente não crê no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de serem seus verdadeiros inimigos. E eliminar os apátridas é a maior guerra justa que pode se fazer para libertar o país da dominação socialista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de maio de 2020.