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sábado, 28 de outubro de 2023

Stefan Zweig e A Importância dos Livros

 

1) Stefan Zweig dizia que os livros são escritos, principalmente, para unir os seres humanos — e assim nos defenderem frente às características inexoráveis da existência: o esquecimento e a fugacidade. 

2) Livros não são apenas objetos de conhecimento ou entretenimento, mas catalisadores da experiência humana, agentes de conexão entre os seres humanos, ferramentas para combater a impermanência.

3) Com sua capacidade de transcender o tempo, registram pensamentos, sentimentos, histórias, experiências humanas que, de outra forma, se perderiam no tempo.

4) Exatamente por esse motivo, eles têm a capacidade única de unir pessoas: por meio das palavras de um autor, leitores de diferentes eras e culturas podem se conectar, compartilhando empatias, inspirações, reflexões. Essa capacidade de unir é especialmente importante em um mundo que, muitas vezes, parece estar cada vez mais fragmentado. 

5) Por um lado, os livros servem como lembretes da nossa mortalidade — por outro, atuam como agentes unificadores, transcendendo barreiras, conectando a humanidade.

6) Numa era como a nossa, em que as informações se tornaram efêmeras e voláteis, os bons livros permanecem como testemunhos das mais diferentes jornadas, lembrando-nos da nossa humanidade.

7) Literatura, portanto, não é apenas um conjunto de palavras, não é apenas linguagem, mas verdadeira força vital: ela une e preserva a experiência humana.

Rodrigo Gurgel

Fonte: https://www.facebook.com/rodrigo.gurgel1/posts/pfbid0P5x99okoo524vmnuGMZsJ61vXZmpeuL23Uj7C6gPCMxqworNFhFiNPN9g8H8jBJSl

sábado, 12 de novembro de 2022

Notas sobre personagens que eu gostaria de criar para os meus escritos, se soubesse fazê-lo muito bem

1) Fico imaginando um personagem na literatura que fosse a mistura do Bandarra (profeta do V Império) com o Olavo de Carvalho (que no meu entender foi outro profeta), dentro de uma circunstância muito parecida com a do Enéas, onde o cenário cultural estava tão contaminado que ele mais parecia um louco, mas que, com o passar do tempo, as pessoas percebiam que ele tinha razão.

2.1) Esse profeta, além de ser muito sábio, ele evocava as tradições mais antigas da época em que Portugal foi fundado, da época em D. Afonso Henriques teve um encontro com o próprio Cristo na Batalha de Ourique. Quando ele abre a boca, ele lembra São João Paulo II consagrando a eucaristia: você sente que Deus está presente nessa pessoa, a ponto de ser nosso guia em face da escuridão. Ele seria uma espécie de Moisés.

2.2) E para auxiliar ao povo nesse tempo de crise, ele designa um herói: que é uma mistura de cavaleiro medieval com Josué e Jair Bolsonaro, uma figura principesca que cuida do povo tal como os monarcas que sempre tivemos e um excelente guerreiro na luta contra o comunismo, a ponto de nessa parte ser inspirado no Salazar, que combateu o comunismo e a maçonaria no seu tempo.

3) Para criar personagens com essa força monstruosa, eu precisaria não só de muito conhecimento da História do Brasil e de Portugal, além de freqüentar a missa tridentina todos os dias e ter comunhão freqüente. Para algo de excelência, eu teria que viver a santidade em toda a sua plenitude, o que não seria fácil.

4) O pano de fundo da história é esse em que nos encontramos, que é o cenário perfeito da História. Mas trabalharia as coisas de maneira alegórica, pois a ordem simbólica transmite coisas com muito mais profundidade que a realidade nua e crua das ruas não seria capaz de transmitir.

5) Este realmente seria um desafio para a vida inteira, não só para mim, mas também para quem se inspira no meu trabalho para escrever também.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2022 (data da postagem original).