1) Stefan Zweig dizia que os livros são escritos, principalmente, para unir os seres humanos — e assim nos defenderem frente às características inexoráveis da existência: o esquecimento e a fugacidade.
2) Livros não são apenas objetos de conhecimento ou entretenimento, mas catalisadores da experiência humana, agentes de conexão entre os seres humanos, ferramentas para combater a impermanência.
3) Com sua capacidade de transcender o tempo, registram pensamentos, sentimentos, histórias, experiências humanas que, de outra forma, se perderiam no tempo.
4) Exatamente por esse motivo, eles têm a capacidade única de unir pessoas: por meio das palavras de um autor, leitores de diferentes eras e culturas podem se conectar, compartilhando empatias, inspirações, reflexões. Essa capacidade de unir é especialmente importante em um mundo que, muitas vezes, parece estar cada vez mais fragmentado.
5) Por um lado, os livros servem como lembretes da nossa mortalidade — por outro, atuam como agentes unificadores, transcendendo barreiras, conectando a humanidade.
6) Numa era como a nossa, em que as informações se tornaram efêmeras e voláteis, os bons livros permanecem como testemunhos das mais diferentes jornadas, lembrando-nos da nossa humanidade.
7) Literatura, portanto, não é apenas um conjunto de palavras, não é apenas linguagem, mas verdadeira força vital: ela une e preserva a experiência humana.
Rodrigo Gurgel
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