1) Por conta das diferentes redes sociais onde atuei, fui criando conexões com diferentes pessoas do Brasil, dos países de língua espanhola, da Polônia e dos EUA. Por essa razão, sempre que eu escrevo um artigo, eu traduzo o meu texto para a língua dessa pessoa, a ponto de criar uma conexão com ela, uma vez que conhecer uma pessoa é um verdadeiro processo filosófico, fundado no amor divino.
2) No meu blog eu também salvo as melhores postagens dos meus pares, além de traduzi-las para os meus contatos em seus diferentes idiomas Uma das melhores postagens de Rodrigo Gurgel sobre Stefan Zweig, eu a traduzi para espanhol, inglês e polonês - o que aumentou consideravelmente a quantidade de acessos ao meu blog. Esta é a forma que eu encontrei de salvar este conhecimento precioso do esquecimento e de expandir os serviços que ofereço para outros mercados onde posso encontrar pessoas interessantes, ainda que não sejam nativas do meu idioma.
3.1) Ser tradutor, além de escritor, foi a maneira que encontrei para me conectar com as pessoas, de modo a tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de me santificar através do trabalho de tradução.
3.2) Para eu fazer um excelente trabalho, preciso estar revestido de Cristo e ter vida sacramental, de modo que eu não conserve o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de pecar contra a bondade de Deus, que é geralmente atribuída ao Espírito Santo, e enterrar o talento que Ele me deu. Sei muito bem da lição que Jurandir Faria, meu professor de português, me deu: que todo tradutor, cheio de si até o desprezo de Deus, é um traidor, sobretudo quando este pratica conservantismo consciente a ponto de ser um animal que mente. Nunca mais me esqueci desta lição.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2023 (data da postagem original).
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