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terça-feira, 10 de maio de 2022

Notas sobre a importância dos quesitos certos e mais oportunos a se fazer quando se trata de conhecer alguém, fundadas na minha experiência pessoal

1) Há muito tempo atrás, eu perguntei a uma pessoa no Twoo: "Qual foi a melhor coisa que já fizeram por você?" Depois de muito tempo passado, eu obtive a resposta: "trabalhar para mim."

2) Pelo que me parece, acho que já consegui encontrar ao menos um quesito importante para se conhecer alguém de modo a se deduzir a ontologia de uma pessoa e quais são as suas reais intenções neste vale de lágrimas, pois conhecer alguém é uma verdadeira filosofia, uma verdadeira arte, uma verdadeira ciência.

3.1) Durante muito tempo, evitei fazer perguntas às pessoas porque lidei com uma criatura extremamente arrogante e antipática quando estava ainda no pré-vestibular, no ano 2000. Durante muito tempo, evitei fazer perguntas - no lugar disso, por considerar este método extremamente invasivo, optei por uma abordagem mais discreta: fui observando o que as pessoas conversavam e faziam de modo a fazer a abordagem mais discreta e adequada. Quando a conversa atingia a um determinado assunto que me competia, aí eu entrava na conversa [1]. Levei essa abordagem para o Facebook - e pela minha experiência, eu vi que esta é a melhor forma de se abordar alguém na rede social.

3.2) Com a idade que tenho hoje, eu continuo tomando por base o que vejo e observo, mas também tomo por base o que vejo no Facebook e Linkedin como informações prévias. Qualquer coisa que me dispense quesitos complementares já está valendo - pela minha experiência, formular quesitos e fazer perguntas, sem torturar o interrogado com isso, são recursos a serem usados somente em último caso - eles devem usados naquelas circunstâncias onde não tenho como usar a internet para conhecer uma determinada pessoa em específico, como acontecia nos anos 80 ou 90, quando não havia internet ou redes sociais. Nestas situações, eu tenho que tomar todas as amizades que posso, com todos os riscos inerentes dessa atividade.

[1] O problema dessa abordagem estava no conteúdo das conversas que as pessoas tinham umas com as outras. A maioria das conversas que ouvia e observava discretamente na faculdade eram fúteis - quando eram importantes, eram sobre assuntos que não tinha a menor competência para opinar, seja porque estava estava começando no direito, já que as pessoas estavam em períodos mais avançados que os meus na faculdade, ou seja porque não estudei o assunto, como conversas sobre coisas da faculdade de psicologia, sendo eu oriundo da faculdade de direito - por isso, não podia intervir na discussão por ser leigo no assunto, embora algumas coisas me parecessem importantes. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2022 (data da postagem original).