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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Follow the money

1) No dia seguinte após o primeiro turno, que se deu no dia dois de outubro, a cotação do dólar na Bovespa caiu dramaticamente de R$ 5,41 para R$ 5,16. 

2) Como bem apontou o colega Diogo Forjaz, isto é um indício de que o pessoal do mercado financeiro sabe que Bolsonaro é hegemônico e que esta situação de manipulação eleitoral não ficará impune. Bolsonaro disse que entregaria a faixa presidencial em eleições limpas, coisa que elas não foram - o que traz tranqüilidade ao mercado financeiro. A verdadeira justiça nestas eleições não será feita pelo TSE, mas pela restauração da lei e da ordem que se dará a partir do final das eleições. O Poder Moderador, que no momento está nas mãos dos militares será exercido de modo a afastar as pseudoautoridades que dizem o direito com fins vazios, pervertendo tudo o que há de mais sagrado.

3) Como bem disse ainda o colega Forjaz, devemos ver a articulação de interesses. O Brasil está conciliando muitos interesses do mundo de modo a atender a demanda tanto de alimentos quanto de outros produtos de que o mundo necessita - o que nos dá uma certa segurança, visto que o mundo vai ficar dependendo de nós durante um certo tempo. A eleição de Lula representará a quebra dessa cadeia de interesses, um grave retrocesso para o nosso desenvolvimento econômico e civilizatório.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2022 (data da postagem original). 

sábado, 25 de setembro de 2021

Sobre o sentido denotativo e conotativo da expressão "república de bananas"

1) A rigor, as repúblicas da América Central são repúblicas bananeiras - nelas, a economia que norteia a organização política desses países se funda na produção e exportação de bananas. Este é o sentido preciso da expressão, pois nela vemos uma economia de sobrevivência, o que reflete muito a marca de um regime autoritário, despótico que há nesses países, que não dá muita liberdade aos habitantes de estabelecerem atividades mais bem organizadas, de forma a criar uma economia ainda mais complexa, de tal modo que o país ganhe mais dinheiro agregando valor ao produto exportado.

2) Há ainda um um sentido conotativo para esta expressão. Quando a elite política do país é composta de pessoas sem muita fibra moral, que tem medo de dizer o que realmente pensam, que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, nós temos uma república de bananas. E no final, esta casa será uma casa de noca, onde ninguém manda. 

3.1) Em muitos casos, na história de muitos povos, o sentido conotativo coincidiu com o sentido denotativo da expressão, já que nessas repúblicas bananeiras sempre imperou o despotismo. 

3.2) Nos tempos atuais, países cuja economia não é centrada na banana, como a América de hoje, são governados por bananas, por homens que não honram o legado das gerações anteriores, sobretudo o dos Founding Fathers da América. No final, aquele país cairá por conta da péssima qualidade de seus homens públicos, visto que eles não têm virtude nenhuma - por isso, não podem estar ocupando o lugar de destaque, o qual deveria ser dado aos mais cultos e talentosos daquela sociedade, já que estes foram relegados a um papel de segundo plano, o mesmo que foi dado aos cristãos durante o tempo das perseguições: o de viverem nas catacumbas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).