Preliminarmente, antes que os arautos da moralidade revolucionária me condenem como tirano, como antidemocrata, eu deixo bem claro, a todos aqueles que ignoram de boa-fé a estas verdades que se seguem: eu não acredito em sociedade livre, pluralista e sem preconceitos, enquanto houver ateísmo militante, promovedor de perseguições contra religiosos e contra os valores morais da nossa sociedade, que decorrem da nossa fé em Cristo, seja ela dentro ou fora da Santa Madre Igreja.
Por acreditar:
- que a vida é um dom de Deus;
- que Deus nos incumbiu, desde a verdade revelada, de que devemos manter e aperfeiçoar tudo aquilo que não pode ser mantido por si mesmo;
- que Deus, para essa tarefa, nos deu capacidades inatas, próprias do fato de que nós, como seres humanos, somos a primazia da criação;
- que a sociedade possui leis porque elas são a organização coletiva do nosso direito de legítima defesa - e que isso decorre justamente do fato de que temos direitos naturais inalienáveis e que preexistem a toda e qualquer legislação existente;
- que esses direitos, que decorrem da criação, são a base a nossa verdadeira constituição, natural e imutável por si mesma;
- e que a lei que organiza o estado de direito deriva desses direitos naturais e não pode trair a esses princípios, a esses postulados da vida humana.
Tudo isso faz de mim um conservador e me orgulho de ser isso. Embora eu não concorde em tomar como verdadeira e honesta ter fé em Cristo fora da Igreja (já que sou Católico Apostólico Romano), não tenho o direito de sair processando ou perseguindo por aí evangélico por sua crença, ainda que essa crença tenha sido declarado falsa, condenada pelo Vaticano como sendo heresia - e como Católico que sou, creio firmemente que a Igreja, como o Corpo de Cristo que é, não erra, mas os seus filhos, pois alguns deles não sabem o que fazem; e tal como disse Jesus a seu Pai, Deus, eles precisam ser perdoados pelos seus erros - e o erro deve ser mostrado a eles, de tal modo a que se arrependam por isso. A relação pai e filho se funda nessa mesma lógica - e isso justifica o magistério oficial da Igreja, no ensino da verdade revelada.
O mínimo que faço é exercer o meu direito de não querer saber, de não querer ser informado sobre o que eles, os evangélicos, estão a fazer por aí, pois, pra mim, isso não é certo, contanto que não fiquem a quebrar imagens de santos, a falar mentiras contra a Igreja ou a matar católicos por aí, tal como faziam na Irlanda e ainda fazem no resto do mundo - além disso, em função dos meus deveres de católico, se eu puder trazer alguns dos nossos irmãos evangélicos de volta a nossa verdadeira casa, a Santa Madre Igreja, eu fico satisfeito, pois vejo que essa pessoa é sensata e não se deixou contaminar pelas mentiras que certos pastores andam a promover por aí, em seus cultos.
Eu aprendi com minha amiga Sara Rozante que religião se discute, dentro desses fundamentos que citei acima. Nesse ponto, eu exerço preconceito, por saber que essas pessoas, que atacam a Igreja, em nada contribuirão para o meu aperfeiçoamento pessoal. Essa escolha, eu deixo privada, pra mim - ninguém precisa saber. Direito a ter preconceito, a ter uma opinião formada, firme e inabalável, é um direito constitucional, decorrente da liberdade de credo e de opinião, pois funda-se em valores absolutos.
Jurista que fala que não há direitos absolutos na Constituição Brasileira de 1988 está mentindo, agindo de má-fé, no meu modesto entender - se a Constituição invoca a proteção de Deus, tal como há no Preâmbulo, então ela tem que cumprir estritamente os ônus decorrentes daquele que pede a proteção de Deus contra aqueles que lhe fazem mal - e isso é totalmente incompatível com a natureza revolucionária desta república, se tomarmos por base a história do Regime, desde que ele foi implementado, em 15 de novembro de 1889. Enquanto a base desta república se inspirar nos ideaís de liberdade, igualdade e fraternidade, invocar a proteção de Deus será letra morta, o que favorece os movimentos ateístas. Infelizmente, o Brasil nunca será como os EUA, pois as circunstâncias históricas da sociedade desta terra são diferentes das de lá - importar o sonho americano e tentar aplicá-lo no Brasil nunca vai dar certo por aqui.
O mínimo que faço é exercer o meu direito de não querer saber, de não querer ser informado sobre o que eles, os evangélicos, estão a fazer por aí, pois, pra mim, isso não é certo, contanto que não fiquem a quebrar imagens de santos, a falar mentiras contra a Igreja ou a matar católicos por aí, tal como faziam na Irlanda e ainda fazem no resto do mundo - além disso, em função dos meus deveres de católico, se eu puder trazer alguns dos nossos irmãos evangélicos de volta a nossa verdadeira casa, a Santa Madre Igreja, eu fico satisfeito, pois vejo que essa pessoa é sensata e não se deixou contaminar pelas mentiras que certos pastores andam a promover por aí, em seus cultos.
Eu aprendi com minha amiga Sara Rozante que religião se discute, dentro desses fundamentos que citei acima. Nesse ponto, eu exerço preconceito, por saber que essas pessoas, que atacam a Igreja, em nada contribuirão para o meu aperfeiçoamento pessoal. Essa escolha, eu deixo privada, pra mim - ninguém precisa saber. Direito a ter preconceito, a ter uma opinião formada, firme e inabalável, é um direito constitucional, decorrente da liberdade de credo e de opinião, pois funda-se em valores absolutos.
Jurista que fala que não há direitos absolutos na Constituição Brasileira de 1988 está mentindo, agindo de má-fé, no meu modesto entender - se a Constituição invoca a proteção de Deus, tal como há no Preâmbulo, então ela tem que cumprir estritamente os ônus decorrentes daquele que pede a proteção de Deus contra aqueles que lhe fazem mal - e isso é totalmente incompatível com a natureza revolucionária desta república, se tomarmos por base a história do Regime, desde que ele foi implementado, em 15 de novembro de 1889. Enquanto a base desta república se inspirar nos ideaís de liberdade, igualdade e fraternidade, invocar a proteção de Deus será letra morta, o que favorece os movimentos ateístas. Infelizmente, o Brasil nunca será como os EUA, pois as circunstâncias históricas da sociedade desta terra são diferentes das de lá - importar o sonho americano e tentar aplicá-lo no Brasil nunca vai dar certo por aqui.
Pra mim, não é digno de chamar-se homem quem não retém essas verdades para dentro de si, que nos foram reveladas, próprias da nossa tradição civilizatória. Quem deseja controlar as opiniões alheias, fiscalizar a opinião pública, construir vil e deliberadamente uma nova sociedade, formada de traidores e amorais, está a defender, necessariamente, todo esse Estado de coisas que está sendo praticado aqui no Brasil de hoje e que foi praticado na França desde 1789, a origem mais remota de toda esta ordem de coisas, de nulidades que se praticam contra a nossa civilização - e, nesse ponto, esse tipo de pessoa não está sendo conservadora, mas conservantista. Esse tipo de pessoa deve ser descartada da sociedade como se lixo fosse, pois essa crença ateísta é ruim por si mesma, por ser atentatória contra os valores desta sociedade como um todo - uma pessoa desse naipe é apátrida por sua própria escolha, pois ela só enxerga o seu próprio umbigo. Nada fará de bom, apenas barbárie.
Faço minhas as palavras do meu colega blogueiro Leonardo Bruno (Conde Loppeux de Villanueva). Por dever moral, posto o vídeo, aos meus leitores e a quem interessar possa.
Aproveito a oportunidade de anunciar que pretendo criar uma série de posts sobre o que penso a respeito do Direito Constitucional. Assim que tiver condições de fazê-lo, eu vos brindarei com tudo aquilo que conheço, com base naquilo que venho pesquisando ao longo desses últimos dois anos.
Antes que eu me despeça, eu quero fazer um rápido comentário sobre o vídeo: quem entende liberdade como concessão do Estado, como liberdade pública (no sentido da tradição constitucional francesa), essa pessoa está a contribuir favoravelmente para o processo revolucionário. Essa pessoa acreditará em soberania estatal e que o eleitor é um órgão do Estado, com o intuito de justificar os interesses cesaristas dos governantes de momento. É mais fácil vermos isso na Venezuela, onde o referendo é exaustivamente praticado, dando poderes quase absolutos para aquele tal Chapolim de Miraflores, como o professor Ubiratan Iorio se refere ao Hugo Chávez.
Tudo de bom - e obrigado por lerem!
Antes que eu me despeça, eu quero fazer um rápido comentário sobre o vídeo: quem entende liberdade como concessão do Estado, como liberdade pública (no sentido da tradição constitucional francesa), essa pessoa está a contribuir favoravelmente para o processo revolucionário. Essa pessoa acreditará em soberania estatal e que o eleitor é um órgão do Estado, com o intuito de justificar os interesses cesaristas dos governantes de momento. É mais fácil vermos isso na Venezuela, onde o referendo é exaustivamente praticado, dando poderes quase absolutos para aquele tal Chapolim de Miraflores, como o professor Ubiratan Iorio se refere ao Hugo Chávez.
Tudo de bom - e obrigado por lerem!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de julho de 2011 (data da postagem original).