Notas sobre a possiiblidade de escrever nos diários de Ultima Online, uma característica que está presente em poucos RPG's no mercado

 O Ultima Online é um dos poucos RPG's do mercado onde eu tenho um diário. Nesse diário, eu posso:

1) Estabelecer um inventário do que tenho no banco, do que tenho em casa, além dos animais que possuo no estábulo. Se meu personagem souber avaliar os objetos, ele poderá apurar contabilmente os itens obtidos durante as expedições que fazemos de modo a expelorar os diferentes lugares do jogo ou enquanto combatemos os inimigos mais fortes.

2) O diário também serve para darmos pontapé inicial a certas reflexões, que podem ser passadas para o txt do computador e assim virar artigo de blog. Como jogar é um ambiente de contemplação, naturalmente ter idéias nele e registrar ali mesmo é muito prático - se você tiver um senso de imaginação apurado, você pode contar histórias fundadas na sua experiência de jogo dentro do jogo, a ponto de criar ego-histórias e estas, por sua vez, podem exportadas para o blog de modo a serem difundidas a outras pessoas.

3.1) Se seu personagem estiver vivendo a vida sob a dependência de Deus, no modo mendicância, ele mesmo pode anotar qual foi o nome do NPC que foi caridoso para com ele. Como seu personagem, na qualidade de Cristo-mendigo, foi ajudado por um Cristo-príncipe, então ele deve favores a esta pessoa, nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Isto cria um vínculo entre as pessoas e fomenta uma cultura de responsabilidade social, fundada na lealdade que você deve a quem é realmente revestido de Cristo, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

3.2.1) Eu levei estas experiências que colhi deste jogo para o meu dia-a-dia, a tal ponto que, em redes de relacionamentos como o Amal Date, eu montei um diário onde anotava o que me diziam de modo que eu pudesse responder a estas pessoas adequadamente tão logo eu pudesse. 

3.2.2) Enquanto não chegava a hora de dizer as coisas às pessoas, eu desenvolvia uma resposta a estas pessoas, com base na minha experiência pessoal e sempre olhando a pessoa tal qual um Cristo necessitado. Eu costumo usar minha melhor parte de modo a responder a estas pessoas, uma vez que devo favores a elas - e a resposta adequada ao que dizem é um favor. E nestes sites, estou em constante posição devedora.

3.2.3) Se os NPC fossem personagens jogáveis, seria possível registrar no diário o que devo e a quem devo. Isto cria uma conexão entre mim e quem me ajudou - uma vez que devo favores a quem me ajudou, eu acabo naturalmente conhecendo a demanda de um contato específico. E neste sentido eu vou me articulando entre os que conheço de modo a conhecer outras pessoas que não conheço e assim atender determinadas demandas dentro de certas circunstâncias. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2020 (data da postagem original).

Comentários sobre a habilidade de avaliar objetos em Ultima Online

1) No Ultima Online, havia uma habilidade onde você podia avaliar os objetos de modo a se apurar o real valor dos mesmos.

2.1) Esta habilidade é essencial para quem é mercador, profissão esta que não existia no jogo na época em que joguei (que foi durante seis meses ao longo do ano de 2015), pois quando se tem a base de cálculo de uma mercadoria, com base no princípio da oferta e demanda do mercado, você pode superfaturar o preço de modo a colher ganhos sobre a incerteza. 

2.2) A base de cálculo, para fins tributários, ela é essencial de modo a se lançar a alíquota e, com ela, você consegue apurar a parte devida ao Estado, de modo que este custeie as políticas públicas de modo a se aprimorar a liberdade de muitos, isto quando temos um governo legítimo a nos governar - eis aí um dos fundamentos da relação umbilical entre comércio e governo, quando reciprocamente considerados de tal modo a se conceber um sistema de economia política, a ponto de fazer da economia um dos ramos da ciência social.

3) Quem me dera que no The Sims 4 e no The Guild 2 também houvesse essa habilidade de avaliar os objetos de modo a se saber o real valor dos mesmos. Isto seria tremendamente vantajoso na hora de se vender itens na bancada de empreendedorismo do jogo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2023 (data da postagem original).

Notas sobre o jogo Hobo: Tough Life, a partir da experiência que eu tive com o jogo Ultima Online

1) Quando joguei Ultima Online, eu observei, certa ocasião, que era possível desenvolver as habilidades de mendicância para efeito de role-playing game, embora elas não fossem muito úteis ao jogo em si.

2) Por alguma razão, Alguém teve a mesma idéia que eu, ainda que por um outro caminho, e fez um simulador de mendigo. Trata-se do Hobo: Tough Life.

3) O mendigo, para sobreviver, ele vive da função empreendedora pura - ele precisa desenvolver o carisma de modo a se convencer a pessoas a lhe darem uma esmola ou fazerem um comércio com ele. Ou, então, ele precisa ser cheio de si o bastante a ponto de roubar as coisas dos outras. E neste ponto, ele vai ter problemas com a lei.

4.1) O mendigo, quando está na qualidade de Cristo-mendigo, pedindo esmolas, é sempre um bom morador de rua - ele nunca roubar; ele depende de Deus de tal maneira a ser sustentado pelos pios - e conforme vai se desenvolvendo o carisma e se alimentando da santa eucaristia diária, ele vai desenvolvendo sua função empreendedora pura de modo a sobreviver e assim se tornar um pequeno comerciante, um pequeno bogaty nos méritos de Cristo. 

4.2) Com o tempo ele vai desenvolvendo habilidades mecânicas de modo a fabricar coisas de modo a serem vendidas nas ruas ou nas lojas ou fazer consertos para conseguir o pão de cada dia. Era muito comum na Idade Média as guildas artesãos salvarem vários mendigos da pobreza, pois o melhor programa de renda de transferência de renda era um emprego na corporação de ofício, na qualidade companheiro.

5) Enfim, o jogo ensina muito sobre empreendedorismo como ferramenta de sobrevivência, na sua função mais pura. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de março de 2023 (data da postagem original).