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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Notas sobre digitalização de livros e sua relação análoga com o processo de fabricação de vinhos

1) Pela minha experiência com digitalização, eu posso dizer que um livro com pelos cinqûenta ou sessenta anos contados desde a sua publicação é como se fosse vinho envelhecido em um tonel de carvalho durante pelo menos 12 anos - as folhas ficam retinhas com o passar das páginas e estas, por conta de estarem amarelecidas com o passar da idade, tendem a ser mais amigáveis para o trabalho da digitalização, uma vez que tendem a rebater menos luz, já que o papel já não está mais branco.

2) Não é à toa que um dos meus planos é comprar livros novos e deixar que estes envelheçam no armário - isto vai favorecer o trabalho de digitalização que eu faço.

3) Quanto aos livros mais antigos que eu costumo comprar ma Estante Virtual, eu já começo o trabalho imediatamente. Tudo o que preciso fazer é ficar atento a uma só coisa: o prazo do direito autoral, pois, em muitos casos, este está prestes a expirar. Uma vez expirado o prazo do privilégio temporário concedido pela constituição, eu já começo a vender os e-books na minha lojinha no Payhip, sem a necessidade de pagar royalties aos autores e a seus herdeiros, por conta de seus direitos haverem decaído.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2023 (data da postagem original).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Mais do que livros de História, eu vendo peças de quebra-cabeça histórico, cuja solução depende da forma como você estuda e seleciona a bibliografia que você vai usar para os estudos

1) Quando eu terminar de digitalizar o livro O Poder Moderador da República Presidencial, de Borges de Medeiros, meu amigo Felipe Lamoglia terá informações muito mais completas para entender a primeira República, já que este livro deve ser lido junto com o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch.

2) Depois dessa digitalização, eu pretendo digitalizar o livro Brasil: colônia de banqueiros, de Gustavo Barroso. Esse livro deve ser lido em contraste junto com o livro O Brasil não foi colônia, de Tito Livio Ferreira. Afinal, não faz sentido separar o Brasil de Portugal sob a mentirosa de alegação de que este foi colônia de Portugal para ser escravo por dívidas da Inglaterra (ou seja uma colônia, uma forma de dominação indireta por endividamento externo).

3) Esses dois assuntos, a escravidão da república e o processo de endividamento externo do Brasil, caminham sempre juntos. Esses assuntos devem sempre ser estudados juntos, em conjunto. 

4.1) Mais do que vender livros, estou vendendo soluções, peças de quebra-cabeças. Se você ler, estudar, compreender, meditar, você compreenderá tudo na forma de um mosaico - e isso será uma poderosa vacina contra a mentira, contra o marxismo cultural. Nenhum professor de História marxista mentirá pra você ou fará a cabeça dos seus filhos e dos seus netos - o que seria muito salutar. É por isso que os livreiros clássicos orientavam os leitores quando jovens - se você souber o que deve ser lido e qual o caminho deve ser percorrido, você vai ter uma noção muito mais clara da verdade. 

4.2) Não é à toa que os livreiros clássicos eram intelectuais que conheciam bem os produtos que vendiam, pois eles vendiam soluções culturais de modo que as coisas fizessem sentido para quem precisasse - o que é muito diferente do livreiro de hoje em dia, que não passa de um mero mercador, pois ele só vende livro como se fosse banana na feira, uma vez que só vende o que dá retorno financeiro seguro para ele, já que não está interessado em sanear a crise cultural pela qual se encontra a nação. Não é à toa que essa gente edifica ordem com fins vazios, pois são maus prestadores de serviço. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Digitalizar livros é como construir caravançarais nesse deserto que é o conservantismo alheio (o que me parece a melhor forma de se reabsorver as circunstâncias da realidade de modo a se tirar proveito delas e assim colher ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas)

1.1) Digitalizar livros é como construir um caravançarai a partir desse deserto, que é o conservantismo alheio. 

1.2) Depois que você digitaliza o livro físico, faz  uma cópia digital a partir dele e passa o livro físico a uma outra pessoa interessada nos mesmos temas que você, você pode usufruir da maior vantagem que essa nova construção pode proporcionar no meio desse deserto criado pelos homens: um merecido descanso após dias de extenuantes de trabalho (que podem ser interpretados como uma verdadeira viagem). 

1.3) Uma vez que você já esteja refeito para prosseguir seu trabalho, você prossegue viagem a partir dos pontos conhecidos da obra digitalizada, a ponto de descobrir novas coisas a partir do que se conhece de outros autores, tal como se fosse um mapa.

2.1) Olavo de Carvalho citou muitos livros durante o COF e cada livro deve ter citado uma extensa bibliografia de modo a dar validade às teses que seus respectivos autores defendem. 

2.2) Se eu pudesse adquirir esses livros ao longo do tempo e digitalizá-los, certamente eu teria uma extensa biblioteca não só pra mim, mas também para quem me sucede.

3.1) A principal vantagem da digitalização é  que você pode criar um livro físico a partir dos pdfs. Por isso, saber fotografar e preservar a memória do que se adquiriu é uma maneira inteligente de se preservar o investimento e expandir o patrimônio intelectual, visto que papel envelhece, fora que você evita as chamadas patologias do livro.  

3.2) Não é à toa que isso é uma cultura e um verdadeiro estilo de vida sobre o qual é possível se fundar uma atividade econômica organizada, onde nela você pode se santificar através desse trabalho, que é muito relacionado ao estudo, outra via de santificação pessoal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2022 (data da postagem original).

Da importância do meu trabalho de digitalização para se fazer consulta bibliográfica (o que constitui um ponto de partida para novos projetos de digitalização propriamente ditos)

1) Enquanto procurava por mais material de referência para importar dos EUA, tomei a inciativa de examinar a cópia digital que eu mesmo fiz do livro Cosmopolis: Prospects for World Government, de Danilo Zolo. 

2) Valendo-me do princípio de que conversa puxa conversa, encontrei uma extensa bibliografia citada pelo autor. Anotei cada autor e cada livro por ele citado e fui procurando cópias baratas para se comprar tanto na Alibris quanto na Amazon ou Abebooks. 

3) As buscas que fiz nos sites, eu as marquei como favoritas, pois esta informação ser-me-á útil mais tarde - com o tempo, vou obtendo esses livros de modo a digitalizá-los também. Uma vez feita a digitalização desses livros, eu passo a cópia física desses livros adiante, principalmente para quem tem interesse neste assunto de que tanto gosto que são as Relações Internacionais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2022 (data da postagem original).


sábado, 26 de novembro de 2022

Planos para uma digitalização futura - História da Colonização Portuguesa do Brasil, de 1921

1) Por ocasião do primeiro centenário da independência do Brasil, em 1921, foi publicado o livro História da Colonização Portuguesa do Brasil. Seus autores foram: Carlos Malheiros Dias, que ficou responsável pela direção literária da obra (ele morreu em 1941); Ernesto de Vasconcellos, que ficou responsável pela direção cartográfica da obra (ele que morreu em 1930); e Roque Gameiro, que ficou responsável pela direção artística da obra (ele morreu também em 1935).

2) Pelas atuais regras de direito autoral, quando uma obra tem mais de um autor, ela só entra em domínio público quando o último autor tem mais 70 anos de falecido.

3) Dos três autores-diretores, Carlos Malheiros Dias foi o último autor e este já tem mais de 70 anos de falecido;. Esta obra, portanto, já está em domínio público. 

4) Tão logo em eu possa, vou adquirir os três volumes e digitalizá-los. Como esses volumes são caros, posso até mesmo organizar uma vaquinha para poder comprar esses 3 volumes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Notas sobre criar livros impressos a partir dos pdfs que eu faço - das minhas razões sobre isso

1.1) Eu tive uma idéia: quando os livros entrarem em domínio público ou mesmo ficarem muito difíceis de serem encontrados na Estante Virtual, por serem muito caros, eu farei cópias desses livros de modo a atender a demanda dos meus contatos. 

1.2) Neste sentido, vale muito mais a pena fazer uma eventual importação de um livro caro via Alibris ou Abebooks, pois, uma vez nacionalizado e o livro digitalizado, eu procedo a produção de cópias impressas de modo a reduzir o seu custo. A mesma coisas pode ser feita com relação a livros na Estante Virtual - se o livro for muito caro, vale a pena fazer uma única compra, digitalizá-lo, e fazer cópias desse livro de modo que ele fique mais barato, de modo a atender a demanda do pessoal.

2.1) Por conta dessas circunstâncias, isto seria exceção à contrafação, uma vez que há uma demanda reprimida por um determinado produto, já que a lei foi criada para se proteger a cópia contra a concorrência injusta dos piratas, não contra a ineficiência econômica da economia autoral, uma vez que seria burrice exercer direito autoral de modo a punir a boa iniciativa alheia. Seria mais sensato premiá-la e fazer dela seu longa manus nestas circunstâncias.

2.2) A maior prova disso foi o livro O Brasil não foi colônia - durante um tempo, o livro esteve esgotado no IMUB, o que me inviabilizou que eu pedisse cópias adicionais de modo a atender a demanda do pessoal por livros impressos. Agora que eu tenho um parceiro que faz PDFS a partir dos livros impressos, eu mando fazer livros impressos e vou colocá-los à venda, sempre que houver uma situação dessas.

3) Como quero operar de maneira discreta, eu vou atuar no âmbito das paróquias, no âmbito local. Porei anúncios de tempos em tempos no quadro de avisos das paróquias, de modo que estes sejam lidos pelos paroquianos. Dessa forma, começo a expandir meus negócios junto aos meus pares.

4) Vou freqüentar todas as paróquias do setor 1, próximas de minha casa, no Pechincha. Quando tiver condições de me instalar no setor 2, na Tijuca, começo a freqüentar todas as paróquias da Tijuca e do Centro do Rio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2022 (data da postagem original).