Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador nuances idiomáticas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nuances idiomáticas. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Comentário sobre o que me aconteceu quando traduzi um artigo meu para o espanhol

1) Eu tenho uma leitora colombiana que adora ler meus textos a Gloria - para que ela possa entender melhor o que escrever passei a traduzir meus artigos do português para o espanhol.

2) Hoje eu traduzi meu artigo em que trato da idéia de fazer um presépio do descobrimento do Brasil - o fato, além de inspirar patriotismo, ele inspira peidade, já que fomos marcados pelo sinal da Santa Cruz e sob este sinal venceremos, já que Cristo nos deu a missão de servirmos a Ele em terras distantes - e esta é a missão que se falta cumprir.

3) Quando traduzi o texto, eu observei que a palavra para presépio em espanhol é Belém, a mesma estrela que guiou o três reis-magos até o menino Jesus. E acredito que isto deva ter guiado os portugueses até a terra prometida por Cristo em Ourique, tal como Ele disse a nosso Rei D. Afonso Henriques no milagre de Ourique. E tal como os três reis-magos, eles nos trouxeram o ouro, o inncenso e a mirra, na forma de fé católica, língua portuguesa e o sentido pelo qual esta terra de Santa Cruz foi fundada e que foi perdido por conta do ato de apatria havido em 7 de setembro de 1822, indevidamente chamado de independência e que faz do Brasil um laboratório de experiências revolucionárias da maçonaria e que é expeortado para o mundo inteiro como um fim em si mesmo.

4) Ao traduzir o artigo para o espanhol, eu pude perceber a relação entre a idéia do presépio e o sentido civilizacional pelo qual esta pátria foi fundada, conhecimento que jamais teria se escrevesse apenas para os falam o português, muitos do quais monoglotas. Se eu traduzir este meu artigo para outras línguas, talvez as nuances das palavras nos outros idiomas me digam outras coisas que eu jamais perceberia se contasse as coisas apenas para os meus leitores em português, pois todas estas coisas expandem meu imaginário a ponto de me inspirarem a escrever mais e melhor sobre o que escrevo de modo a tomar este país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, apesar desta república e desta corja maçônica que nos domina.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de fevereiro de 2024 (data data postagem original).

domingo, 20 de novembro de 2022

Silogismos sobre a palavra lobster em língua inglesa

1) Lagosta, em inglês, é lobster.

2) Se pararmos pra pensar, lobster, em português, seria a junção de gângster com lobby. 

3) Não é à toa que lagosta é a iguaria preferida dos corruptos, dos filhos deste regime que dá causa a todas as perversões e prostituições que fazem com a coisa pública, com o dinheiro público, cuja provisoriedade entre nós durou 103 anos (de 1889 a 1993, quando houve o plebiscito).

4) Se o sujeito me falar de virtude republicana, sobretudo se este for professor de Direito Constitucional, eu mandarei o réprobo voltar pra sala de aula pra estudar (a História do Brasil de verdade, não a de mentira, que nos é doutrinada pelos comunistas).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2022 (data da postagem original).

domingo, 29 de maio de 2022

Considerações sobre uma nuance da língua inglesa: a relação entre wage (salário) e wagon (vagão de trem)

1) Roberto Campos tem duas frases interessantes. A primeira delas é a seguinte: "o mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes". A segunda é esta: "Há três modos de se ir à falência: a mais rápida é pelo jogo, a mais prazerosa é sendo mulherengo e a terceira é seguindo os conselhos de um economista".

2) Na língua inglesa, além da relação entre wage e waste, há ainda a relação entre wage (salário) e wagon (vagão de trem).

3) A palavra wagon em língua inglesa não se aplica só à vagão de trem, mas também às carroças que eram usadas pelos colonos para povoar terras mais distantes, seja para transportar pessoas ou coisas - as famosas diligências. E essas diligências podiam ser transportadas por burros, cavalos ou mesmo bois, como já ocorreu numa determinada época passada.

4) Na época das grandes barões das ferrovias, quando surgiram as versões mais modernas das diligências, logo se percebeu que, quanto mais eficiente fosse o transporte de mercadorias de pessoas e coisas, maior seria o salário que poderia ser pago aos funcionários da companhia, de modo que possam fazer bem seu trabalho, uma vez que funcionários contentes produzem mais.

5) O único problema disso é que essas coisas tendem a um fim em si mesmo a ponto de isso ser vazio do ponto de vista ontológico - e o que tem fim em si mesmo tende a se fundar no pecado do conservantismo, a ponto de fazer mais sentido a um animal que mente do que ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, como se riqueza trouxesse salvação.

6) Justamente porque a sociedade americana é fundada no liberalismo maçônico e no protestantismo que todo o ganho conquistado por meio dos transportes eficientes tende a ser dissipado com jogos, mulheres sem princípios ou seguindo os conselhos de um algum economista, que tende a ser no fundo um tremendo de um estelionatário - como vemos na falência fraudulenta do Banco Santos, por exemplo. Neste sentido, o velho oeste é a prefiguração da América decadente, tal como vemos hoje, pois essa sociedade é fundada em falsos princípios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2022 (data da postagem original).

sábado, 13 de novembro de 2021

Por que ganhar tempo é mais importante do que comprá-lo na economia da salvação?

1) Uma das virtudes cardeais é a esperança. Por meio da fé que você deposita no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, você deposita toda confiança n'Ele de modo que todas coisas se frutifiquem n'Ele, por Ele e para Ele, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida - o fundamento da liberdade, a pedra rejeitada que se tornou a pedra angular.

2) Quando você está se santificando através do trabalho ou do estudo, você está ganhando tempo através do talento que Deus que te deu. E as coisas devem ser dadas a Deus de modo que sejam melhor multiplicadas, já que tudo se opera no tempo d'Ele. 

3.1) Quando você ganha tempo através do trabalho ou do estudo, você está trocando o tempo cronológico, fundado na gula de Chronos, pelo tempo kairológico, já que Kairós é prefiguração da plenitude de todas as coisas em Cristo Jesus. 

3.2) Assim, ao preferir os bens do futuro aos bens do presente, você consegue poupar recursos para tempos de maior necessidade ou até mesmo comprar coisas mais baratas, pois você está moderando a sua demanda de tal maneira a não ser mais um na multidão, já que o propósito dos que fazem da riqueza sinal de salvação é atender a economia de massa, já que vêem o mundo tal qual uma máquina, a ponto de reduzir as necessidades do ser humano tão-somente às necessidades da matéria, que podem se fundar em desejos desordenados, por conta do pecado da concupiscência da carne.

4.1) O ser humano, por valer mais que os pardais, ele tem três ordens de necessidade a atender: as necessidades do corpo, as necessidades da alma e as necessidades do espírito, cujo atendimento se da na plenitude dos tempos, coisa que se dá no Cristo - e N'Ele o ser humano, pleno em sua razão de ser, é atendido nessas três necessidades em conjunto, a ponto de a política ser a continuação da trindade. 

4.2) Quando a política é organizada e visa a promover a caridade, ela visa coordenar os trabalhos da Igreja militante de tal maneira que suas atividades econômicas organizadas sirvam ao bem comum de modo a atender as necessidades de todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento de tal maneira a levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu. E o propósito de se tomar um país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo é sempre salvifico, pois visa sempre promover o império que Ele criou de tal maneira que Seu Santo Nome seja conhecido entre os quatro cantos do mundo, que é um império de cultura e, ao mesmo tempo, fundado na divina misericórdia, o qual jamais perecerá como os demais impérios de domínio do mundo, que se fundam no animal que mente. E uma das maneiras de se fazer isso é se santificando através do trabalho ou do estudo - eis o propósito da economia voltada para a salvação.

4.3.1) Por essa razão, o sentido da palavra ganhar tempo em português sempre é mais profundo do que comprar tempo (buy time) em língua inglesa, que tem dentro de si uma nuance protestante. Na língua inglesa, você nunca verá a dimensão da troca que deve ser feita no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, onde trocamos o tempo cronológico e pelo kairológico. 

4.3.2) Essa troca só pode ser vista quando estamos revestidos de Cristo, sempre amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a vivermos as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus. E como diz Bastiat, precisamos ver o que não se vê - e isso pede que estamos livres do pecado de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, fundado na nossa vaidade de amarmos mais a nós mesmos do que a Deus, que é a fonte de toda a estupidez, o que nos torna verdadeiros trogloditas morais.

4.3.3.1) Essa dimensão da troca é muito maior do que a troca autística descrita por Ludwig von Mises em sua obra Ação Humana, um tratado de Economia

4.3.3.2) Como Mises enxerga Jesus como um bolchevique, ele mede as coisas pelo que conserva de conveniente e dissociado da verdade, que é a sua estupidez- e não é a toa que o liberal, por conta do non serviam (não servirei), ele se torna um troglodita que pavimenta o caminho para a chegada de bárbaros piores tomarem tudo o que há pela frente, ainda que pela via vertical, que é a via do poder. 

4.3.3.3) Eis no que dá medir as coisas com base na estupidez daquele que rejeita a pedra, que se tornou a pedra angular de todas as coisas, incluindo a economia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2021 (data da postagem original).