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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Precisamos realmente de um papa forte?

1) Houve quem me dissesse que não precisamos de um papa forte, uma vez que não estamos na Idade Média.

2.1) Quem declara tal coisa está a confundir poder espiritual com o poder temporal.

2.2) Como vivemos em um mundo muito materialista, o poder espiritual dos papas se faz mais do que necessário. Nunca o poder de criar pontes que liguem à Terra ao Céu se fez tão necessário, a ponto de desenvolver ainda mais as verdades conhecidas, a ponto de serem cada vez mais observadas nos dias de hoje.

3) A Idade Média foi a época onde os homens mais estiveram dispostos a colaborar com Deus. Foi a época que mais produziu homens de boa vontade. Por conta disso, a Igreja pôde acumular um poder temporal complementar ao poder espiritual de tal maneira que seus ensinamentos produzissem gestos concretos de conformidade com o Todo que vem de Deus na sociedade.

4.1) A força real do papa está em agir como se Cristo estivesse aqui. 

4.2) Quanto mais ele exerce seu poder espiritual, mais ele mostra que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. E aí a força do Papa, que é tão necessária para estes tempos atuais. 

4.3.1) A crise pela qual atravessa a Igreja se deve a um papa que está disposto a dialogar com o mundo, com o diabo e com a carne, a ponto de se pautar no politicamente correto, o que é odioso. E isto leva a vermos na figura de quem ocupa a cátedra de São Pedro atualmente uma figura indigna de ser respeitada, posto que este não se dá ao respeito, já que este não nos possibilita vermos Cristo em suas ações. 

4.3.2) Quanto mais personalista for a conduta de um papa, pior para o papado enquanto instituição, já que o vigário é acessório que segue a sorte do principal: o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. No final das contas, todos se tornarão sedevacantistas e muitos acreditarão que a Igreja não precisa de um vigário de Cristo - o que é uma afronta ao próprio Cristo, que será tomado injustamente como animal que mente. Digo isso porque não demorará muito tempo para se negar a divindade de Jesus, como fazem os muçulmanos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2021 (data da postagem original).

Por que não sou papista? E por que minha obediência ao papa não pode ser cega?

1.1) Para que eu possa obedecer a um padre, a um bispo ou até mesmo a um Papa, eu precisaria ver a figura de Cristo na figura dessas pessoas. 

1.2) O princípio da obediência é o amor que deve ser dado ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida. O papa é o vigário de Cristo - por isso, ele é acessório que segue a sorte do principal, enquanto a segunda vinda de Cristo não ocorre.

2) Agora, se um vigário de Cristo age como um vigarista, comprometido com os conservantismos do mundo de seu tempo ou mesmo agindo de modo a relativizar a verdadeira fé que move todas as coisas da Igreja, então não faz sentido a santa obediência, posto que o vigário está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de não vermos Cristo na figura dele. 

3.1) A mera figura de um vigarista, de um conservantista na figura de um papa, é uma séria ameaça ao papado enquanto instituição.  

3.2) Por isso, se não vemos Cristo na figura de um papa que age assim, então não faz sentido obedecer, posto que a fé católica não é uma obediência cega a um homem qualquer, mas uma obediência sincera ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Cristo, que é o cabeça da Igreja. Afinal, Ele mesmo garantiu que o mal não prevaleceria na Igreja. 

3.3.1) É por essa razão que eu não sou um papista no sentido de obedecer a toda e qualquer pessoa que foi posta na cátedra de São Pedro. Nominalmente e formalmente falando, a pessoa pode estar na qualidade de papa, mas ela não está revestida de Cristo, se esta conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de promover heresia ou apostasia, ou mesmo a mentira em nome da verdade, como fazem os comunistas.  

3.3.2) Estas são as lições que aprendi por conta da realidade do pontificado do Papa Francisco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2021 (data da postagem original).

Respondendo ao Papa Francisco

1) Papa Francisco declarou que o grande problema do brasileiro é muita cachaça e pouca oração. Isto se aplica perfeitamente a todos que vêem na figura de Lula o arquétipo do Brasil, enquanto terra da malandragem e do vício. 

2) Mas acontece que Sua Santidade está errado, A maioria da população desta terra é ordeira e trabalhadora, a ponto de Bolsonaro ser o arquétipo desse Brasil real que chegou ao poder em 2018. Ao invés de muita cachaça e pouca oração, agora temos muito leite condensado e muito trabalho. E trabalhar é orar com as mãos, conservando o silêncio dos lábios de modo a não falar bobagem.

3) Esse Brasil "clássico" precisa ser enterrado, posto que não tem mais lugar na realidade. Nem de brincadeira isso deve ser levado a sério - e brincar com o passado tenebroso que tivemos é indicativo de maldade, de conservantismo. Isto é a prova cabal de que não consigo ver Cristo na figura deste papa, em particular. Há muita falta de caridade no que ele diz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Notas sobre a íntima relação entre evolução e envolvimento na verdade enquanto fundamento da liberdade

1) Na língua inglesa, a palavra evolução tem uma relação muito íntima com a palavra envolvimento. Se Deus, através da eucaristia, passa a ser seu professor ,a ponto de aperfeiçoar a sua autoridade, a ponto de você ser cada vez mais capaz de fazer o bem a cada vez mais pessoas, então você está evoluindo, pois em Cristo você está trocando ignorância por conhecimento. E como você empresta seus ouvidos a Deus, você está participando dos santos mistérios da Igreja.

2.1) Se há uma quantidade considerável de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então a base do poder está no povo que ouve a Deus, já que este é a voz de D'Ele. E isto é a verdadeira democracia. 

2.2) Não se trata de uma multidão de pessoas cheias de si até o desprezo de Deus, sem individualidade alguma - trata-se de um uma aristocracia distribuída a um grande número de pessoas que fizeram por merecer, nos méritos de Cristo, a nobreza. Essa quantidade considerável de nobres cristãos vai desempenhar um papel crucial na Terra, a ponto de ser a luz do mundo e o sal na terra da qual nasceram de tal maneira a fazer com que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

2.3) O legado dessas pessoas se tornam verdadeiras instituições. Essas instituições são a verdadeira democracia dos mortos, dos que adormeceram no Cristo - um legado para as futuras gerações.

3) Para que haja a evolução - enquanto desdobramento da Criação de modo a se criar novas pontes, novos caminhos que liguem à Terra ao Céu - é preciso que a verdade seja o fundamento da liberdade. Ela é o desenvolvimento das verdades mais caras daquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus sem negar nenhuma verdade de fé, posto que verdade conhecida é verdade obedecida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021 (data da postagem original).

Não existe esse negócio de ser autodidata, pois o homem não basta a si mesmo

1) O autodidata é aquele que troca a ignorância pelo conhecimento por meio da troca autística. Ele se baseia no princípio de que o homem é o centro do universo e que ele se basta por si mesmo.

2) Acontece, porém, que o homem é o animal que erra. Se ele basta a si mesmo, então ele não é capaz de distinguir a verdade do erro, a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Ele ficará cheio de conhecimento, por mais estranhos que sejam - como conhecimento é poder, ele ficará cheio de si até desprezo de Deus, a ponto de ser um animal que mente.

3) O segredo para se santificar através do estudo, que é um tipo de tipo de trabalho, é a eucaristia - se o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem estiver em você e se você estiver no coração d'Ele, você estará vendo o que não se vê: o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem agindo como professor, de modo a te mostrar o caminho das pedras, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida. E como professor, Ele está aperfeiçoando a sua autoridade, a ponto de você ser chamado a servir a Ele na terra onde você nasceu ou em terras muito distantes de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade.  

4) Os progressos que você obtém, você registra no seu diário - e com o tempo, você dialoga com o Cristo no confessionário, já que Ele é leitor e ouvinte onisciente. E quanto mais você descobrir, mais Ele te conta sobre quem você é, já que o Criador conhece a sua criatura. Eis o segredo da biografia de si, pois sua vida é meio de santificação de outras vidas - e é Deus que usa você de instrumento para contar uma bela história. E uma vida bem vivida talvez seja o único Evangelho do qual muitas pessoas conhecerão, quando não puderem dispor da Bíblia, dos sacramentos ou mesmo da Igreja.

5) Afinal, como diz Bastiat, devemos ver o que não se vê. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Tudo é heteronomia - notas sobre isso

1) Tudo é heteronomia. As coisas da criação foram criadas sob uma hierarquia de fatos, valores e normas cuja fonte é Deus. Para se ver isso, é preciso ver o que não se vê, como diz Bastiat. E neste caso, devemos ver Deus em tudo o que Ele fez de bom e belo, já que as coisas foram criadas por Ele com amor.

2.1) Animais e plantas são seres que se destinam ao atendimento das necessidades humanas, já que Deus o criou como a primazia da criação. Por isso mesmo, são bens e são coisas, já que são servos que atendem a essas necessidades. 

2.2.1) Por não terem razão, não podem estar na mesma hierarquia que o homem ocupa, que é a primazia da Criação, até porque são seres indefesos, pois são incapazes de reagir à agressão à natureza que um conservantista faz quando projeta seus sentimentos desordenados, fundados numa falsa piedade que conserva o que é conveniente e dissociado, sobre o sofrimento animal. 

2.2.2) A humanização dos animais e a animalização dos homens é um assassinato ontológico e civilizatório - e isso deveria ser tratado como um crime hediondo, no mesmo grau que um homicídio, pois gera um horror metafísico, o que nega tudo o que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Engana-se pensar que o homem é o centro do universo, que é o topo da pirâmide, só por conta de ter razão e que somente isso basta. Embora ele tenha sido criado à imagem e semelhança de Deus, ele é também criatura, a ponto de viver sob a dependência de Deus e de outras criaturas. Por isso, ele está numa hierarquia intermediária - afinal, as obras que ele faz visam a promover a Criação, a grande obra de Deus. Por isso mesmo, é um agente econômico por excelência, um agente intermediário.

4.1) Deus é o centro de todas as coisas. Para Ele, nada lhe é impossível. Todas coisas foram feitas n'Ele, por Ele e para Ele. Ele basta a si mesmo. Ele é o começo e o fim de todas as coisas, o alfa e o ômega.

4.2) A pessoa que nega Deus não tem competência alguma para falar sobre economia, pois ela está comprometida com a mentalidade revolucionária, visto que está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2021 (data da postagem original).

Da falácia do argumento de Ludwig von Mises sobre troca autística - notas sobre o caso do homem criado em laboratório que faz fotossíntese

1) Para que o argumento da troca autística, segundo von Mises ,valesse, o homem precisaria ser capaz de fabricar seu próprio alimento. Ou seja, ele precisaria necessariamente fazer fotossíntese, ter qualidades de uma planta.

2.1) Na hiperciência, onde os homens fazem do conhecimento da ciência biológica ciência do poder total - a ponto de criar seres em laboratório que melhor atendam ao seus vis interesses, fundados naquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade -, eles são capazes de combinar dna de planta a células embriões humanos de modo a ver se as pessoas são capazes de fazer fotossíntese - agindo assim,  homem nenhum terá fome ou sede, a ponto de serem deuses. 

2.2) Afinal, um escravo que não sente fome ou sede é o escravo perfeito - ele não seria muito diferente do Deus da teologia da prosperidade, onde Deus é escravizado de modo a atender os caprichos dos seus seguidores, que fazem da riqueza sinal de salvação. Um consectário lógico da ética protestante e de seu subproduto, o capitalismo.

3.1) Acontece, porém, que o ser humano tem alma e ele precisa de Cristo - e a eucaristia é vital para a sobrevivência do mesmo neste vale de lágrimas. Ainda que este fizesse fotossíntese, sem a palavra de Deus não haveria a luz do sol tão necessária para que ele seja capaz de produzir seu próprio alimento. 

3.2) Além disso, o trabalho dignifica o homem - para ter o que comer, é preciso trabalhar, é preciso cuidar das plantas de modo que produzam alimento para ele.

3.3) É na dependência que tenho dos outros seres, animais ou vegetais, que vivo a vida na dependência de Deus. Eis o poder moderador mais natural que tem - eu preciso descobrir os outros, ainda que não sejam da minha espécie.

3.4) Não é à toa que hiperciência é ciência e técnica a serviço da mentalidade, a ponto de ser magia.  Por essa razão, isso é condenado pela Igreja Católica, pois isso é heresia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2021 (data da postagem original).

Ainda mais notas de experiência sobre o honeygain

 1) Eu tinha um celular android que eu não costumava usar - para me comunicar, eu uso um celular mais antigo, que tem teclado. Eu instalei honeygain nele e agora ele está convertendo a energia e os dados móveis em dinheiro. Afinal, o que eu não uso deve ser compartilhado - e devo receber royalties por conta disso. Com isso, o equipamento ganhou nova utilidade para mim, pois passou ter sentido para mim, a ponto de ser útil.

2) Além disso, eu ganhei um dispositivo que trabalhará para mim 24 horas por dia - a única coisa que só preciso fazer é recarregar a bateria do celular, já que meu computador, a partir de uma certa hora, ele se desliga sozinho e nem sempre meu pai assiste ao Paulinho Gogó no outro computador. Então, eu precisava mesmo de um terceiro computador que trabalhasse para mim 24 horas e que estivesse sob meu controle.

3.1) Se eu puser o tablet pra trabalhar, posso fazer das leituras dos e-books uma atividade produtiva, enquanto acumulo conhecimento a partir da leitura, as abelhinhas trabalham para mim. Da combinação de tablet, celular e computador, eu consigo produzir muitos megas de dados ao longo de um dia inteiro de trabalho - o que afeta e muito a monetização que vou receber lá na frente.

3.2) Por isso, quanto mais dispositivos eu vincular à minha conta no honeygain, melhor. Assim, consigo mais megas de informação na menor unidade tempo possível, acelerando meu processo de ganho a longo prazo.

3.3.1) No The Sims 3, eu costuma colocar uma catraca que me gerava receita, quando havia pessoas na minha loja - se as pessoas estão pagando ingresso para entrar na loja, então isso é indicativo de demanda e de que devo atendê-las bem. 

3.3.2) Se houvesse um jeito de ter uma catraca semelhante a esta que vi no jogo, na vida real, eu montaria uma sala com vários computadores nela instalados. Nessa sala, as pessoas podem jogar seus jogos à vontade - elas jogariam o quanto quiserem. Para entrar nessas salas, pois pretendo ter um prédio com várias salas desse tipo, bastava comprar um ingresso num valor módico.

3.3.3) Enquanto as pessoas ficam jogando o dia inteiro, as abelhinhas do honeygain ficam trabalhando o dia inteiro para mim nesses computadores, a ponto de gerar uma receita complementar. Quanto mais dispositivos de minha propriedade vinculados à minha conta no honeygain, melhor, já que faço as coisas se autopagarem em razão de seu uso constante.

4) Eis uma idéia de atividade econômica organizada que posso fazer a partir disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 25 de maio de 2021

Dos homens de meio ciclo aos homens sazonados - notas sobre economia fundada no senso de se tomar múltiplos lugares como um mesmo lar em Cristo

1) Ao se tomar um país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, nós precisamos ser íntegros, maduros e sazonados - eis a força da pedagogia das quatro estações.  Quando passamos a ter múltiplos domicílios, a ponto de tomar dois lugares como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, nós passamos a servir a Cristo em terras distantes - eis a beleza do evangelho português dentro da economia católica. Trata-se do Espírito Santo na forma de um império de cultura - é isso que move a expansão da fé cristã pelos quatro cantos do mundo, uma vez que esse império, em Cristo fundado, jamais perecerá.

2.1) O homem que tem dois domicílios é um homem de duas estações: ele pode ser um homem que cultiva os campos da alma, a ponto de se especializar no ciclo da primavera-verão, ou pode ser um homem de ação e transformação, a ponto de viver no ciclo o outono-inverno de maneira permanente. 

2.2) O homem que passa o período da primavera-verão no hemisfério norte depende do calor para ser mais ativo e usa a abundância da luz do sol para cultivar os campos ou para tirar as melhores fotos que puder. Como é um sujeito que está sempre disposto a fazer o máximo que puder animado pela luz do sol, ele transfere sua base de operações para o hemisfério sul, de modo a continuar produzindo com máxima eficiência, enquanto as terras que ele ocupou no hemisfério norte ficam descansando, uma vez que entram no ciclo do outono-inverno. Evidentemente, a natureza nos dois hemisférios, o norte e o sul, é diferente - por isso, ele se dedica ao contato com a natureza de tal maneira a ficar íntimo das duas. E é juntando as duas que passa a ter um conhecimento global das coisas.

2.3) O homem de transformação é um sujeito que vive na dependência do primeiro homem, pois ele precisa da matéria-prima de modo a transformá-la em produto acabado. É um homem em permanente aprendizado e vive sempre em constante reclusão. É um sujeito prático, pois busca sempre a via mais rápida e organizada de modo a atender a todos da melhor maneira possível. Como é um ser que vive sempre recluso, já que o recato e a modéstia são a essência do seu jeito de ser. 

3.1) Esses dois tipos de homem são especializações de uma mesma vocação em Cristo fundada. A pessoa que toma dois lugares como um mesmo lar em Cristo pode escolher cultivar os campos da alma ou atuar no ramo da transformação. É no ramo da indústria da transformação que temos a indústria cultural, assim como todas as outras indústrias. 

3.2) Quando ela faz bem seu trabalho nas quatro estações, ela se torna um polímata e pode tomar qualquer lugar que habita como um lar em Cristo, pois se tornou um homem sazonado e universal, a ponto de estar revestido de Cristo de modo a servir a outros que necessitam do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos. Eis o curinga de uma carta de baralho, pois ele é pau para toda obra, já que é capaz de se santificar através de qualquer trabalho, pois em tudo o que faz as coisas são feitas com excelência.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o homem econômico católico

1.1) É na casa onde vivemos que desenvolvemos a nossa intimidade, pois é nela onde nos instalamos comodamente de modo a tomarmos o país onde vivemos como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

1.2.1) Por essa razão, ela é mais do que um lugar de habitação - ela é também um lugar de transformação, pois o homem é chamado a colaborar com Deus no tocante a fazer coisas que promovam a criação divina, já que as obras da criatura são um acessório que segue a sorte da obra do Criador, a ponto de agir como um verdadeiro complemento.

1.2.2) Por essa razão, o homem que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus é também fabricante (homo faber). Deus o fez a imagem e semelhança d'Ele a ponto de ser seu gerente, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade de quem está sob sua proteção e dependência - no caso os filhos do homem, que devem ser numerosos tanto quanto são as estrelas do céu.

2.1) Neste contexto, o homo oeconomicus é aquele que toma o seu país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de se santificar através do trabalho e do estudo. 

2.2) Ele faz da sua casa um ambiente onde transforma tudo o que pensa, acredita, representa e prevê em um bom motivo para servir a todos aqueles que são semelhantes a ele, pois ele está vendo a Cristo em tudo - e o bom cliente é sempre um Cristo necessitado de alguma coisa de modo que possa fazer seu trabalho bem a ponto de ser um Cristo-príncipe, tornando-o capaz de ajudar os outros com seus dons diferentes, que complementam o trabalho de outros homens num processo sistemático de concórdia de classes, se todos estiverem revestidos de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.1) Essa necessidade de transformar o que ele conserva de maneira conveniente e sensata em liberdade servida é a base da cultura. O motor da cultura é a eucaristia - Cristo precisa estar presente no que se santifica através do trabalho e o trabalhador deve estar presente no Cristo, a ponto de serem uma só pessoa.

3.2.1) A eucaristia é feita de trigo. Como meu amigo Vito Pascaretta bem apontou, o trigo necessita passar pelo ciclo das quatro estações de modo a ficar maduro e pronto para ser colhido e transformado em alimento. 

3.2.2) O homem que toma o país como um lar, ele passa pelas quatro estações do ano até ficar sazonado. Ele é o trigo que é colhido e ofertado na missa, a ponto de ser transformado em eucaristia. Quando nos alimentamos disso, ficamos pessoas melhores, a ponto de imitar o homem que plantou o nosso alimento a ponto de colhê-lo - e essa imitação, em Cristo fundada, leva ao caminho da excelência, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis o catolicismo.  

3.2.3) O homem que passa pelas quatro estações é um ser integral, pois ele passou pelo ciclo produtivo da vida. Ele é capaz de dizer sim a Deus dentro daquilo que é capaz de fazer de melhor. Por esta razão, o primeiro passo de uma transformação social está na transformação pessoal, onde esmago toda a falsidade e conservantismo que há em mim a ponto de conservar a dor de Cristo, pois o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem morreu na Cruz para que eu vivesse livre n'Ele, por Ele e para Ele.

3.2.4) Evidentemente, o processo de transformação social se dá em escalas. Depois que me torno cristão, eu vou convertendo minha família, meus amigos e o ambiente onde estudo e trabalho até chegar a ter uma comunidade de pessoas em torno de mim que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.2.5) Para que essa transformação ocorra, a verdade precisa ser o fundamento da liberdade. Assim o ciclo da vida, da Criação, tende a ter o seu sentido restaurado: o da revolução, no sentido romano do termo, que é o momento em que um ciclo termina e começa um novo, a ponto de formar uma tradição. E é dentro da tradição que surgem as civilizações fundadas em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2021 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Arthur Rizzi:

1) O HOMO OECONOMICUS CATÓLICO é um belo insight.

2.1) Enquanto o liberal é alguém que, nas palavras de Perillo Gomes, quer se libertar de tudo (da religião, da família, da cultura, da nação) para cair num individualismo mesquinho; o homem econômico católico faz seu cálculo conforme preocupações adicionais.

2.2) Tal idéia está também presente na Cidade de Deus de Santo Agostinho. Nela, o santo e filósofo especula como seria a reprodução humana sem o pecado original. Ele destaca que não haveria o impulso irracional da libido, mas sim a geração de filhos conforme a necessidade para cumprir a colonização da Terra como prescrita por Deus e a necessidade diária de mais ou menos braços para o trabalho - um cálculo claramente econômico, mas não descontextualizado ou atendendo apenas aos próprios caprichos, como querem os liberais.

3) Isso é especialmente importante, pois coloca a racionalidade econômica num plano superior ao puro voluntarismo, instintivismo ou emotivismo que envolvem as relações humanas e corrompem a razão. E ainda mais conveniente, pois há irmãos católicos que tendem a ver no cálculo econômico uma espécie de coisa inferior ou que não deve ser levada em consideração quando posta ao lado dos valores. Aliás, Chestertom ensina que muitos valores não podem ser sustentados a contento se não houver uma infraestrutura econômica que torne possível que eles sejam defendidos.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Notas sobre economia pessoal organizada - uma história que eu vivi

1) Recentemente, estabeleci um sistema de classificação de atividades que faço em razão do clima. 

2.1) Meu maior desafio, seja no mundo real ou virtual, é me manter produtivo dentro das quatro estações de modo que minha vida tenha sentido diante das circunstâncias adversas do tempo, que tende a devorar todas as coisas. Assim, consigo persistir na vocação de me santificar através do trabalho, a ponto de ganhar uma boa renda através disso. 

2.2.1) No verão, em razão do calor, o foco de meu trabalho será a digitalização de livros e as constantes partidas de jogos eletrônicos de modo a produzir bons escritos. 

2.2.2) O trabalho de digitalização de livros é um verdadeiro processo de extrativismo, pois tenho luz abundante para produzir boas fotos, o que é vital para isso. Esse processo de coleta pode ser separado da fase de processamento das fotos, que pode ser feito no outono e no inverno, a ponto de fazer da minha casa uma indústria de transformação pessoal, o que faz com que eu acumule cada vez mais experiências que me apontam para a conformidade que vem de Deus, se eu me santificar através desse trabalho, dentro das circunstâncias da estação. 

2.3.1) No inverno, meu foco é o aprendizado de coisas importantes, já que estou mais passivo. Por isso, devo manter minha passividade produtiva - devo estar sempre aprendendo alguma coisa útil sobre política, filosofia, direito ou sobre alguma outra coisa relevante, já que o clima frio me é propício ao aprendizado, pois é no abrigo do meu lar que me vejo obrigado a me aperfeiçoar de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos. 

2.3.2) É nesta seara que devo usar programas de renda passiva, como o honeygain, a ponto de tornar minha passividade mais produtiva. Nesses dias de frio estarei vendo muitos vídeo e lendo muito os e-books que eu mesmo digitalizei, além de focar nas vendas do material que eu produzi  no verão, já que é tempo de repartir a colheita de modo a se ter ganho sobre a incerteza. Afinal, no outono e no inverno há menos luz do sol - por isso, vou ter que buscar outras luzes, de modo a melhor dissipar as trevas.

3.1) Esse sistema de classificação das atividades, no tocante à economia pessoal organizada, foi pensado dentro das minhas circunstâncias: moro numa casa que não tem aquecimento nos dias mais frios, como ocorre em todas as demais casas do Brasil, do Sudeste pra baixo. O frio não vai me matar, mas vai tornar meu dia improdutível - e uma vida improdutível torna o homem infeliz e depressivo, já que nada lhe faz sentido. 

3.2) Se as casas tivessem termostato, aquecimento central, elas seriam produtivas ao longo das quatro estações, o que faria com que eu aproveitasse todo um potencial de novas idéias que viriam por conta de haver instalado um termostato no lar onde moro, fazendo assim com que eu reabsorva melhor as circunstâncias de tomar o ambiente onde eu eu moro como meu lar em Cristo - não só minha casa, mas também o país onde eu nasci. Haveria um ganho de produtividade tremendo e um ganho de sentido em relação a tudo o que faço, fazendo com que eu gere riqueza não só para mim mas também para os que estão ao meu redor, nestes tempos de incerteza.

3.3.1) Se as casas fossem produtivas nas quatro estações, elas voltariam a ser as oficinas de trabalho perfeitas neste mundo marcado pelo teletrabalho e pelo ensino à distância, desde que não excluam a possiblidade de me encontrar com gente que comungue dos mesmos valores, seja na minha cidade ou em terras distantes.

3.3.2) Como vivo de boas experiências, de boas conversas, preciso visitar meus contatos na rede social e na vizinhança de modo a ver se encontro uma boa oportunidade de negócio e assim oferecer as digitalizações que produzo ou os textos que escrevo, posto que boa comunicação é a essência do carisma, o que me permite que eu conquiste a confiança de algum Cristo necessitado e assim consiga fechar um bom negócio. 

3.3.3) Afinal, a autoridade de um bom escritor ou mesmo de um bom empresário aperfeiçoa a liberdade de muitos, colaborando assim com a espinhosa tarefa de se governar bem a sociedade, no tocante ao trato do bem comum.  Não foi à toa que Deus não só aos deu aos governantes mas também às pessoas comuns dons diferentes de modo que possam colaborar umas com as outras no tocante ao desenvolvimento econômico e moral de um país de tal modo que ele seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para a Cristo. 

3.3.4) E onde Cristo está presente na sociedade, há justiça nela, visto que as pessoas comem de sua carne e bebem de seu sangue, a ponto de estarem revestidas de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, pois quanto mais dinâmica for uma rede social, quanto mais produtivas forem as conversas dos meus contatos sobre assuntos socialmente relevantes no âmbito privado, maior a probabilidade de me meter num assunto para o qual sou chamado desde a eternidade a intervir de maneira construtiva, a ponto de criar pontes que liguem a Terra ao Céu, uma vez que isso serve à ordem pública.

4.1) Adotarei esta estratégia agora, de modo a fazer com que meu perfil de escritor se torne cada vez cada vez mais orgânico. É por esta via que santificarei meu trabalho online daqui pra frente.

4.2) Afinal, não conheço propaganda melhor para a minha causa do que o serviço oferecido de porta em porta, de perfil em perfil - principalmente agora que o facebook me impediu de fazer campanhas publicitárias na minha página de escritor. Desde que eles mudaram o layout clássico para o layout moderno, eles aumentaram o controle sobre os usuários.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre empreendedorismo desde a sociabilização - o motor da livre iniciativa

1.1) Boa comunicação é a essência do carisma, o que me permite que eu conquiste a confiança do cliente e assim consiga fechar um bom negócio. 

1.2) Afinal, a autoridade de um bom escritor ou mesmo de um bom empresário aperfeiçoa a liberdade de muitos, colaborando assim com a espinhosa tarefa de se governar bem a sociedade, no tocante ao trato do bem comum. 

1.3) Por isso que Deus não só aos deu aos governantes mas também às pessoas comuns dons diferentes de modo que possam colaborar umas com as outras no tocante ao desenvolvimento econômico e moral de um país de tal modo que ele seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para a Cristo. E onde Cristo está presente na sociedade, há justiça nela, visto que as pessoas comem de sua carne e bebem de seu sangue, a ponto de estarem revestidas de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

2.1) Como vivo de boas conversas, preciso visitar meus contatos na rede social de modo a ver se encontro uma boa oportunidade de negócio e assim oferecer as digitalizações que produzo ou os textos que escrevo. 

2.2) Afinal, não conheço propaganda melhor para a minha causa do que o serviço oferecido de porta em porta, de perfil em perfil - principalmente agora que o facebook me impediu de fazer campanhas publicitárias na minha página de escritor. Desde que eles mudaram o layout clássico para o layout moderno, eles aumentaram o controle sobre os usuários.

2.3.1) Quanto mais dinâmica for uma rede social, quanto mais produtivas forem as conversas dos meus contatos sobre assuntos socialmente relevantes no âmbito privado, maior a probabilidade de me meter num assunto para o qual sou chamado desde a eternidade a intervir de maneira construtiva, a ponto de criar pontes que liguem a Terra ao Céu, uma vez que isso serve à ordem pública.

2.3.2) Adotarei esta estratégia agora, de modo a fazer com que meu perfil de escritor se torne cada vez cada vez mais orgânico. É por esta via que santificarei meu trabalho online daqui pra frente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021 (data da postagem original).

Novas notas de experiência sobre honeygain

 1) Estamos perto das 7 horas da manhã e já processei cerca de 400 mega de dados para o honeygain. Sinto que as abelhinhas estão trabalhando ainda mais rápido a cada dia - e olha que meu irmão não está aqui para ocupar o segundo computador. Se os dois computadores estivessem ocupados, eu consiguiria facilmente produzir mais de 1 GB por dia.

2.1) Acho que vou colocar as abelhinhas pra trabalhar no meu tablet de modo a me gerarem renda passiva enquanto estiver lendo, e no meu android, caso eu esteja na rua - com isso, são quatro dispositivos trabalhando pra mim. 

2.2) Se levarmos em consideração a maneira como classifiquei as minhas atividades produtivas conforme são as estações do ano, então na primavera e no verão eu vou focar o trabalho de digitalização de livros, que é um verdadeiro processo de extrativismo, enquanto no outono e no inverno eu focarei na leitura do que já digitalizei e na venda do que já produzi, a ponto de se tornar uma indústria de transformação, ainda que isso se dê na alçada pessoal, de uma maneira mais restrita.

2.3.1) Afinal, no outono e no inverno há menos luz do sol - por isso, vou ter que buscar outras luzes, de modo a melhor dissipar as trevas, já que nesta época do ano eu estou como homo videns, a ponto de receber mais passivamente as informações. 

2.3.2) Por isso, vou combinar os esforços do tablet e do meu computador principal de modo a tornar essa passividade mais produtiva. Eu vou lendo o que produzi no tablet, enquanto ouço as matérias mais importantes do meu computador - e as abelhinhas do honeygain vão trabalhando nos dois dispositivos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Seja um ditador você também: notas sobre o Soviet Simulator, um simulador de regime comunista nos jogos eletrônicos

1) Enquanto explorava a Steam por mais novidades, encontrei um jogo que simula o governo comunista de Stalin em 1922. O objetivo é fazer da utopia revolucionária uma realidade. 

2) Como comunismo é tirania, certamente o jogador vai começar a desapropriar a propriedade das pessoas, a matar gente, a soldar porta de comerciante, a fazer todo tipo de tirania em nome de uma sociedade perfeita, mais ou menos como os prefeitos e governadores fizeram pelo Brasil afora durante os tempos de pandemia de peste chinesa. Acham isso divertido? Eu acho isso o contrário do que deve ser um jogo: divertido. O lado bom dessa pedagogia é que isso ensina ao jovem, deslumbrado pelo que seu professor diz e que não ouve seus pais, que comunismo nunca é e nunca será uma coisa boa.

3) Os conservadores precisam ficar atentos a essa seara. Game, como bem apontou o Sidão do Game, é cultura e eles estão moldando mentalidades através da cultura, sendo os jogos eletrônicos uma dessas vias.

Acesso ao site do jogo na Steam: https://store.steampowered.com/app/1048840/_Soviet_Simulator/

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o Nine Provinces: Caravan, um jogo chinês de exploração comercial em mundo aberto que descobri na Steam por acaso

1) Descobri um jogo bem interessante na Steam: trata-se do Nine Provinces: Caravan. Neste jogo, você assume o papel de um mercador e você deve fazer comércio com as nove províncias do antigo Império Chinês.

2) Infelizmente, o jogo não está nem em inglês. O jogo só tem uma língua - e ele está em chinês simplificado. Gostaria muito que esse jogo fosse posto em inglês para que pudesse jogá-lo melhor.

3.1) Eu certamente compraria esse jogo, pois é dentro da linha de jogos que eu jogaria. Além disso, isso me abriria a oportunidade para aprender chinês simplificado para poder jogá-lo. 

3.2) Eu me lembro da década de 90, quando meu pai me comprou jogos em japonês para o Mega Drive. Os jogos me eram injogáveis porque não havia como aprender japonês - no passado, o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, nunca foi polo de imigração japonesa. Por isso, não tínhamos onde aprender japonês, já que não havia comunidade japonesa na cidade. Se vivêssemos em São Paulo, haveria como: bastava ir ao bairro da Liberdade.

4) Além de aprender a língua, eu começaria a praticar a tradução do chinês simplificado para o português - eu iria traduzir os menus, os diálogos e tudo o que fosse necessário, enquanto não houvesse uma tradução oficial da empresa que fez o jogo. Se em 50 anos esse jogo não for traduzido, algum sucessor meu, devidamente preparado, vai publicar uma versão desse jogo traduzida para o inglês, polonês e português e atualizada para os consoles atuais. Faríamos um remake deste jogo, respeitando o que há no original. Que ninguém ouse alegar violação de direitos autorais, já que observei as regras de direito autoral do Brasil.

5) Se a China pratica imposição cultural, nós responderemos tomando o que é bom da China, seu rico passado histórico, como um mesmo lar em Cristo tanto quanto o Brasil ou a Polônia. Eis a antropofagia que praticamos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2021 (data da postagem original). 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

A verdade: não elegemos mais senadores, mas superdeputados

1) Um senador é um príncipe de sua província - se ela fosse um país independente, ele poderia ser um dos primeiros dentre seus pares, senão o primeiro.

2) Desde há muito não elegemos senadores, já que não vemos pessoas com nobreza, a ponto de a virtude da justiça se confundir em suas pessoas, de tal maneira que elas possam julgar os ministros da Suprema Corte, quando estes abusam de seu poder e deixam de servir ao bem comum. O que elegemos são deputados de duas legislaturas ou mesmo superdeputados.

3.1) Se o deputado é a câmara baixa, o superdeputado é membro de uma câmara ainda mais baixa, cada vez mais perto do inferno. E o pior que essa câmara é travestida de câmara alta, feita para simular algo que não é.

3.2) Considerando que o Congresso é um bunker, onde a luz do sol sequer chega lá, então o que vemos é a mais pura conspiração mascarada de decisão política. Não é à toa que isso reflete os princípios políticos maçônicos que afundam o país desde 1822, pois eles sempre nos conduzem desde as profundezas do inferno. Não é à toa que dizem que gratidão é ir pela sombra, já que não me sinto obrigado a retribuir o mesmo favor que uma boa alma prestou a mim, em Deus fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2021 (data da postagem original).

domingo, 16 de maio de 2021

Brasília, a Constantinopla dos revolucionários, foi tomada por uma força messiânica, causa de uma grande manifestação que se reuniu naquela cidade para apoiar o Presidente, algo que não estava previsto desde a fundação da cidade, enquanto centro de poder

1) Quando Brasília foi projetada, ela foi fundada longe dos principais centros e com avenidas largas, inviabilizando as grandes manifestações públicas. Ela foi concebida para ser a cidade comunista ideal, o centro do poder do Brasil enquanto comunidade imaginada pela maçonaria, um império de domínio especializado em exportar experiências revolucionárias de modo a serem aplicadas em outras partes do mundo.

2.1) A tomada de Brasília, ocorrida ontem no dia 15 de maio de 2021, ela se baseou numa força que não foi prevista pelos arquitetos comunistas que projetaram a cidade: a força messiânica que move o povo, pois é pela fé que grandes distâncias são percorridas, a ponto de ir servir a Cristo em terras distantes e construir um império de cultura em que o país é tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

2.2) Somente um governante revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, imitador do exemplo de D. Afonso Henriques, ainda que de maneira inconsciente, seria capaz de agregar o povo para junto de si e fazer as reformas necessárias de modo a quebrar esse establishment e regime revolucionário em que estamos metidos. Bolsonaro neste dia foi aclamado em praça pública e saiu ainda mais fortalecido em sua autoridade, a ponto de aperfeiçoar a liberdade de muitos - isto é a prefiguração da volta da monarquia; se cada membro daquela multidão tiver a alma cultivada sistematicamente para a verdade, todos se tornam monarquistas. Eis a prova cabal de que a República maçônica morreu e que uma era de transição começou.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2021 (data da postagem original).

sábado, 15 de maio de 2021

Sobre o hall da fama dos grandes governantes brasileiros - um projeto de memória permanente dos que fizeram o país ser grande e importante perante o mundo

1) Se pudesse, eu poria três banners em casa: um com a foto de D. Pedro II, um com a foto da Princesa Isabel (além da Lei Áurea, também levo em consideração o glorioso III Reinado liderado por ela, cujo nascimento foi interrompido pelo fatídico golpe de 1889, o qual pôs fim à monarquia) e um com a foto do presidente Jair Messias Bolsonaro, a única presidência legítima que houve na história da República Brasileira, pois esta atendeu aos anseios do povo, mais ou menos como os nossos monarcas fariam.

2) Este é o hall da fama de líderes brasileiros que montaria aqui em casa. Só colocaria para honra pública os que foram incontroversamente grandes. Alguns me pediriam Getúlio no hall da fama, mas Getúlio era fascista, inimigo de Cristo - além disso, ele era tirano, ligado às tradições ilegítimas da república (e a maçonaria é inimiga da Igreja). Não o incluiria no hall da fama.

3) Com o tempo, eu vou estudando a História do Brasil anterior a 1822, mas meu conhecimento é muito limitado nesta área. Certos personagens históricos estão desde já proscritos do Hall da Fama: Zumbi, Tiradentes e Bonifácio (por conta de sua ligação com a mentalidade revolucionária, pois comunismo e maçonaria foram condenados pela Igreja - por isso, não devem ser contados, quando se trata de lembrar de quem me ensinou a tomar o país como um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o potencial do honeygain - um software de renda passiva que estou usando recentemente

1) Estou experimentando um aplicativo de renda passiva chamado honeygain, indicado pelo Sidão do Game. 

2) Por meio desse aplicativo, posso ganhar dinheiro, enquanto fico assistindo a um vídeo do youtube ou mesmo jogando videogame, que são os eventos onde estou em atividade passiva, pois estou me informando ou me divertindo, o que me prepara para escrever artigos melhores. isso mantém meu computador produtivo nos dias de frio, pois é o momento em que estou menos ativo.

3) A cada 100 mb de informação coletada, eu ganho um centavo de dólar - esse rendimento tende melhorar com o passar do tempo, já que a empresa é ainda pequena. Se o rendimento fosse bom, tudo o que precisava fazer era ver muito vídeo e jogar muito The Sims 4 de modo que o rendimento fosse produtivo para mim. Por isso, tudo o que devo fazer para ganhar dinheiro é ocupar meu tempo de maneira produtiva, uma vez que não preciso fazer nada que prejudique interesse alheio, ainda que valha muito dinheiro. E se o rendimento for bom, só preciso me concentrar no que já venho fazendo, que é jogar meus jogos favoritos e ver os vídeos importantes à minha formação intelectual, já que pensar e estudar dá muito trabalho. 

4) Além disso, posso digitalizar livros, só que desta vez para mim - o tempo que passarei trabalhando, processando fotos, será monetizado, pois estou fazendo uso produtivo do computador.

5.1) Recentemente, estabeleci um sistema de classificação de atividades que faço em razão do clima - o desafio é me manter produtivo dentro das quatro estações de modo a ganhar uma boa renda. 

5.2) No verão, em razão do calor, o foco de meu trabalho será em digitalização e em partidas de jogos eletrônicos, enquanto no inverno meu foco é o aprendizado de coisas importantes, já que estou mais passivo. E por isso devo manter minha passividade produtiva - por isso, devo estar sempre aprendendo alguma coisa útil sobre política, filosofia, direito ou em alguma coisa útil.

6.1) Esse sistema de classificação foi pensado dentro das minhas circunstâncias: moro numa casa que não tem aquecimento nos dias mais frios, como em todas as demais casas do Brasil, do Sudeste pra baixo. O frio não vai me matar, mas vai tornar meu dia improdutivo - e uma vida improdutiva torna o homem infeliz e depressivo, já que nada lhe faz sentido. 

6.2) Se as casas tivessem termostato, elas seriam produtivas ao longo das quatro estações, o que faria com que eu aproveitasse todo um potencial de novas idéias que viriam por conta de haver instalado um termostato no lar onde moro, fazendo assim com que eu reabsorva melhor as circunstâncias de tomar o ambiente onde eu eu moro como meu lar em Cristo - não só minha casa, mas também o país onde eu nasci. Haveria um ganho de produtividade tremendo e um ganho de sentido em relação a tudo o que faço, fazendo com que eu gere riqueza não só para mim mas também para os que estão ao meu redor, nestes tempos de incerteza.

6.3.1) Se as casas fossem produtivas nas quatro estações, elas voltariam a ser as oficinas de trabalho perfeitas neste mundo marcado pelo teletrabalho e pelo EAD, desde que não excluam a possiblidade de me encontrar com gente que comungue dos mesmos valores, seja na minha cidade ou em terras distantes.

6.3.2) Fernando Melo, do Canal Comunicação e política, tem 3 filhas em idade escolar e elas estão no EAD, nestes tempos de pandemia. Como a política educacional do Brasil é burra, ele precisou comprar 3 computadores, 1 para cada menina que ele tem. 

6.3.3) Ocorre que essa burrice pode gerar uma excelente oportunidade de ser aproveitada. Se o rendimento do honeygain fosse bom, eu iria dar o troco nesse "homeschooling tabajara" - meus filhos teriam seus próprios computadores e estudariam neles, a ponto de eu ganhar bastante dinheiro suficiente com eles, o suficiente para eu comprar computadores novos para os meus filhos, desde fossem bons alunos.

7.1) Penso que esses programas de renda passiva fazem o computador se autopagar, só por conta de eu estar usando o produto, seja para uso pessoal ou uso profissional - e isso é uma excelente solução de negócio.

7.2) Se houvesse internet das coisas num carro, numa geladeira, até mesmo numa privada, eu poderia ganhar dinheiro com renda passiva nesses itens, enquanto esses itens são usados.

7.3) Eu me lembro da ocasião em que eu parava no Terminal João Goulart, em Niterói, de modo a pegar o ônibus que me levava até a porta da faculdade (eu estudava Direito na UFF, nos anos 2000). Eu via muita gente dando um real ou dois para fazer as necessidades básicas - bem na entrada da porta da privada tinha uma catraca. Além da catraca, eu instalarei honeygain na privada inteligente de cada banheiro - assim, ganharia dinheiro enquanto as pessoas fizessem uso produtivo das coisas, incluindo coisas de banheiro.

7.4) O lado bom deste software, até onde sei, é que ele não invade a privacidade de ninguém, nem rouba dados de ninguém. Até agora, não tive problemas com esse software ao longo dos meus três dias de uso.

Segue o referal do meu honeygain: https://r.honeygain.me/PSEIKCC24A

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2021 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2021 (data da postagem atualizada).

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Histórias da pandemia de peste chinesa no Brasil - notas sobre esta lição decorrente da experiência de Bruno Covas como prefeito de São Paulo

 1) Durante a pandemia, o então prefeito Bruno Covas abriu várias covas em São Paulo para enterrar os que morreriam pela peste chinesa, causando um tremendo terror psicológico na população, já que muita gente acreditava que essa doença mataria aos milhões.

2) Com o tratamento precoce de hidroxicloroquina ou azitromicina, ivermectina e zinco, muita gente se salvou da doença. Os comunistas do google e do facebook tentaram satanizar os remédios, mas nada calou nem calará a verdade.

3) Em razão da tirania e do terrorismo psicológico que Covas praticou contra o povo de São Paulo, uma das covas que ele abriu lhe servirá de sepultura, já que ele morreu de câncer. Eis a ironia da História: Deus agiu e o puniu com a morte eterna por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de fazer da ciência e da técnica matéria da ideologia, causa da politicagem nefasta.

4) Se nome é destino, então Covas cumpriu sua vocação: foi um mau político, digno de ser esquecido. E agora ele está morto e enterrado - e ninguém se lembrará dele. Ao contrário de Vargas, ele saiu da vida para ser esquecido, pois, como prefeito, ele não fez nada de bom ao povo. E vai prestar contas a Deus por isso no dia do juízo final, a ponto de receber a danação eterna por causa disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o meu estilo de escrever - por que escrevo dessa forma?

1) Quando escrevo, estou criando pontes de contato entre a minha realidade e a eternidade, uma vez que preciso prestar contas com meu ouvinte onisciente aceca das coisas que faço no meu dia-a-dia.

2.1) Como o meu conhecimento é fruto da minha experiência, então essa colheita deve ser repartida com todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que isso se funda em Deus. 

2.2) Como estou criando pontes, ao fazer da atividade de escritor meu sacerdócio, eu naturalmente acabo imitando as cartas-encíclicas da Igreja, na sua estrutura de tópicos - e é isso que define o meu estilo, já que atendo a uma vocação, a um chamado em Deus fundado para isso. Só escrevo apenas textos mais simples, já que não estou tratando de grandes questões teológicas nem filosóficas, como os papas fazem, a ponto de desenvolver um dogma de modo a melhor defini-lo - o que justifica a brevidade dos meus textos, apesar da complexidade dos assuntos que abordo, uma vez que essas questões, tais como eu as entendo, não são tão simples como muitos pensam.

3) Detesto leituras enfadonhas, cansativas - por isso, escrevo vários artigos breves de modo a tornar a leitura do que escrevo a mais produtiva possível. E o que sustenta a atualidade dos meus escritos é o fato de eles estarem em conformidade com a realidade que eu vivo - e isso aponta para Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Da importância de se investir em termostatos nos aposentos da casa

1) Se morasse sozinho e tivesse condições de manter uma casa com economia própria, eu colocaria um termostato na minha casa. Nos dias quentes, ligaria o ar condicionado central, refrescando a casa em todos os lugares; nos dias frios, eu colocaria um aquecimento central de modo a aquecer a casa nos dias mais frios, principalmente nos dias de julho e agosto, quando costuma fazer muito frio.

2) Na casa onde moro com os meus pais, há um vão enorme entre o primeiro e o segundo andar, o que inviabiliza um sistema de resfriamento ou de aquecimento central. A solução que eu teria que implementar seria colocar um aquecedor nos aposentos onde há ar condicionado, mas acho o preço proibitivo inviabilizaria a execução de tal medida estratégica.

3.1) No The Sims 4, o simulador da vida que eu jogo, eu passo boa parte do meu tempo de jogo dentro de casa, e o termostato constitui a espinha dorsal da minha atividade econômica organizada, pois isso me mantém produtivo ao longo das quatro estações.

3.2) O simples fato de eu colocar um aquecedor para aquecer meu quarto nos dias mais frios vai tornar minhas atividades produtivas nas quatro estações, tornando inútil a classificação que adotei no artigo anterior, pois a realidade para a qual tal classificação foi concebida acabará sendo superada, pois ela se baseou no meu jeito de ser em razão das minhas circunstâncias (e nesse ponto há um limite para o conhecimento e para a produção). E essa superação se deve a reabsorção de novas circunstâncias, que modificam a experiência pessoal dentro do meu ambiente natural: meu lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Organizando e classificando minhas atividades conforme o clima, de modo que eu seja o mais produtivo possível

1) Visando executar uma atividade mais organizada, estou classificando as atividades que faço de acordo com o clima. Eu agora classifico as atividades que faço como atividades de clima quente, principalmente em dias de verão, e atividades de clima frio, feitas em dias de inverno, já que no verão estarei mais ativo no inverno, produzindo mais coisas pra vocês.  

A) São atividades de clima mais quente as seguintes atividades: a digitalização, a fotografia, jogar videogame, sociabilização no Twoo.

B) São atividades de clima mais frio todas as atividades onde assisto vídeo, pois é nesse momento que eu aprendo mais, pois estou mais passivo, pois passarei esses dias debaixo de uma coberta. É nessas horas que assisto aos vídeos do Loryel Rocha; aos vídeos do Sidão do Game; aos jogos da NBA, ainda que na forma de reprise, assim como aos vídeos do Brasil Paralelo. Também esta é a época ideal para assistir ao Terça Livre e tomar conhecimento da política, já que as eleições se dão em outubro. Enfim, nos momentos em que ficarei mais como homo videns, recebendo passivamente os ensinamentos, eu assistirei a essas transmissões. 

2) Somente uma atividade será exercida nas quatro estações, sobretudo durante a pandemia: a escrita, pois preciso registrar muitas experiências apendidas. Outra atividade que será exercida nas quatro estações: ir à Igreja, coisa que será feita depois que essa pandemia for embora. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a importância de deixar o que há de melhor em você falar numa conversa - das razões pelas quais levo a escrita para o campo da batalha intelectual o tempo todo, principalmente quando o sujeito tende a falar demais

1) Quando converso com alguém, eu geralmente deixo a minha melhor parte responder àquela pessoa com a qual lido - e a minha melhor parte é a que se comunica com Deus, coisa que faço geralmente por escrito.

2) Quando deixo minha melhor parte falar, eu equilibro as forças com alguém que tem mais habilidade verbal do que eu. Os mais extrovertidos tendem a ser mais manipuladores, mas eu, quando escrevo, percebo as intenções por trás do propósito maléfico, posto que tenho empatia para com a verdade, pois amo e rejeito as mesmas coisas que Cristo amou e rejeitou. Se a coisa fosse para o campo do duelo, geralmente eu ganharia de um sujeito que fala demais, já que uso da razão para escrever, além da amizade para com a verdade, que é em Deus fundada.

3) Se a fala fosse usada para evangelizar e semear consciência, ela poderia ser usada como segunda escrita. Para que isso seja usada como segunda escrita, o silêncio e a solidão se fazem necessários - algo que inexiste neste tipo de pessoa. Até que eles adquiram disciplina sobre si mesmos, eles precisam de um bom jejum de conversa - a compulsão por conversa os leva aos pecados da língua, o que os torna presas fáceis de animais que mentem - como os marxistas, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Como conversar com alguém mais extrovertido - balanço da minha experiência de faculdade

1) Muito antes das lives do Twoo, eu já adotava, no final de faculdade, um estilo de conversação onde os meus colegas falavam o que queriam me dizer ao telefone e eu respondia a eles por escrito. Isso se dava muito entre mim e meu colega Carlos, que era extrovertido e falava pelos cotovelos. 

2) Quando a carga de trabalho na faculdade estava ficando mais leve pra mim e começou a sobrar mais tempo para conversar com os colegas, foi nesta modalidade de conversa que comecei a fazer amizade, já que escrever sempre foi meu forte. Nunca tive muita habilidade de falar - meu negócio sempre foi mais de escrever.  E foi de tanto usar a escrita como ferramenta de sociabilização que me tornei escritor.

3) Infelizmente, as amizades não duraram muito tempo, já que Marx dominou a mente dos meus amigos. Por isso, não continuei mais a conversa com eles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre as minhas conversas nas lives do Twoo - como saí do nervosismo para a autoconfiança

1) Quando passo por uma experiência nova, com a qual não estou acostumado, eu geralmente tendo a ficar nervoso, inseguro.

2) Passei por isso recentemente, quando comecei a conversar com as moças online no Twoo,. Senti que precisava dar um tempo para mim mesmo até adquirir segurança, já que sou muito inseguro neste aspecto, muito ao contrário do texto escrito, onde me sinto muito senhor da situação. Falar nunca foi meu forte - e estou entrando num cenário muito diferente daquele a que estou acostumado, pois lido com mulheres mais ligadas ao mundo - e eu não tenho muita experiência de vida numa situação como esta, apesar dos meus quarenta anos, já que tive uma vida muito diferente da média dos jovens de minha geração e da geração imediatamente subseqüente à minha, que hoje tem 24 ou 25 anos.

3) Quando me senti pronto, encarei a situação de novo - e desta vez as conversas foram tranqüilas, sem problemas. E minha família não interferiu no que estava fazendo - aos poucos, estou perdendo o medo dessa intereferência.

4) Da próxima vez, vou mandar o e-book do livro O Brasil não foi colônia para as moças comprarem, pois descobri que uma dessas pessoas que conheci iria cursar História. E conservando com elas, descobri uma excelente oportunidade de negócio.

5) Além disso, dentre os homens que estavam na conversa com as moças, parece que eu me destaquei em meio à multidão, visto que sou bem culto, apesar de conversar bem pouco - o que indica que sou uma personalidade autêntica, que não tento enganar ninguém, já que as pessoas preferem passar mais  mais tempo comigo do que com os outros. E neste aspecto, preciso participar mais das conversas neste tipo de modalidade, pois as conversas saem melhor tanto para elas, que gostam de falar, quanto para mim, que gosto de escrever. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Em Cristo, temos todo o tempo do mundo - portanto, não faz sentido dizer que não há tempo pra mais nada, como atesta o salvacionismo vazio

1) Em uma entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o Cabo Anselmo falou que o Brasil vive uma realidade muito materialista, pois muito de seu povo, se não é agnóstico, ele é ateu, já que vive um cristianismo de aparências, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Isto talvez explique a postura que muitos têm diante dos grandes momentos de perigo - essa gente diz que não há mais tempo, que precisamos fazer alguma coisa e de maneira urgente, como bem apontou meu colega Ítalo Lorenzon, do Canal Terça Livre.

2.1) Acontece que em Deus temos todo o tempo do mundo - por isso que não vivemos para o mundo, muito menos para o diabo e para a carne. Chronos devora tudo - por isso que tudo é feito à base da pressa, o que aponta para o caos e para a desordem - e isso não é combater o comunismo, mas colaborar com ele. 

2.2) Contra essa atitude cronológica, que é materialista e revolucionária, a batalha tem que se fundar na plenitude dos tempos, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Chronos deve ser substituído por Kairós, que é o seu oposto. Eis a atitude kairológica, pois é na plenitude dos tempos que edificamos as coisas - por isso, é urgente termos paciência, como diz o professor Olavo de Carvalho, ao citar Goethe.

3) O pragmatismo deve ser trocado pela cultura de conservar a dor de Cristo, a ponto de se recuperar o sentido da tradição de servir a Cristo em terras distantes a razão pela qual fez o Brasil ser fundado, cuja prefiguração se dá no milagre de Ourique.

4) Esta atitude pede uma metanóia completa, uma completa mudança espiritual, já que isso pede uma nova ordem de ser, pois a atual não faz o menor sentido, por ser revolucionária. E o tempo de conversão chegou.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Comemorem a elevação do Brasil à qualidade de Reino Unido a Portugal, nunca o ato de apatria praticado em 7 de setembro, que é contrário ao Cristo de Ourique

1) Gog, esse demônio que é o patrono da Independência do Brasil, costuma ser cultuado no Grande Oriente do Brasil (GOB), criado por José Bonifácio, impropriamente chamado de founding father por alguns conservantistas que querem fazer do Brasil colônia da América Puritana - e de seu subproduto, o american way of life.

2.1) Acontece que o Brasil não foi colônia - ele foi província, foi estado, depois vice-reino, principado, para só depois virar Reino Unido a Portugal e Algarves. 

2.2) Ao invés de celebrarmos um ato de apatria e traição que fizemos contra o Cristo de Ourique e seus vassalos, os reis de Portugal, deveríamos celebrar o dia em que o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido, por conta do desenvolvimento econômico e espiritual que tivemos por conta de cooperarmos com Portugal na missão de servir a Cristo em terras distantes. 

2.3) A autoridade e a sabedoria de D João VI - e dos soberanos anteriores, em regime de capitalização moral - aperfeiçoou a liberdade de muitos. E esta honra de termos sido elevados à qualidade de reino tão livre quanto Portugal a serviço da cristandade é o maior honra em Cristo que conquistamos, a ponto de servos livres n'Ele, por Ele e para Ele. Nós conquistamos servindo, não traindo. 

3) É isso que deve ser lembrado, pois um escritor sério, comprometido com a verdade, vai escrever páginas e páginas gloriosas de História da Civilização neste sentido. Afinal, cristianizar um país é uma experiência salvífica e santificadora e o estudo da história deve ser buscado neste sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Notas sobre uma conversa que tive com o meu pai

1) Meu pai me comentou o seguinte: "José, você foi à missa todos os domingos e todos os dias de preceito até o tempo em que a peste chinesa chegou. No entanto, ninguém da paróquia te ligou ou se lembrou de você, a ponto de perguntar como você está. Como isso pode ser possível? Se isso se desse em Igreja protestante, eles iriam atrás de você"

2) Eu disse a ele: "A razão pela qual fui à Igreja foi por causa de Cristo. Minha relação foi somente com o padre somente nos méritos de Cristo. Se os demais paroquianos não viram que eu amava a Cristo mais do que qualquer outra coisa, azar o deles, já que fizeram da Igreja um clubinho social ou mesmo uma ONG. Quando a pastoral tem mais importância do que a vida intelectual ou a mesmo a santificação através do estudo ou do trabalho, então as relações da paróquia estão viciadas com as coisas da matéria, pois não mais conectadas às coisas do espírito. Ainda bem que Deus me preservou da Igreja do Novo Normal, pois esta ordem de coisa abraçou o isolamento social e nela César tem mais poder que Jesus, o que está errado. Por isso que estou em casa, neste novo feudalismo que a COVID-19 criou. A Igreja que eu conheci, a dos tempos normais, cedo ou tarde voltará, com um novo papa, sob um novo pontificado - só preciso de paciência para suportar todas as coisas".

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).

Da importância da logoterapia e do exame de consciência para o amadurecimento na verdade e no amor - lições fundadas na minha experiência pessoal

1) Hoje resolvi ser terapeuta de mim mesmo, gozando sempre da consolação de Cristo, que é o meu Senhor e Salvador. Se a psicoterapia não funcionou e se a psiquiatria ficou inviável, por conta do surto de COVID-19 ocorrido ao longo dos anos de 2020 e 2021, a única solução é puxar das memórias as lembranças ruins que me incomodam e ver onde foi que eu errei. 

2) Dessas ocasiões que eu errei, vou levar isso ao confessionário na primeira oportunidade, de modo que Deus me perdoe. Não conheço solução para os meus problemas melhor do que a eucaristia, uma vez que a Igreja é hospital para os pecadores e Cristo é o médico. Mas se o erro veio do conservantismo de outra pessoa, então tento deletar essa pessoa da minha memória, ficando só com as experiências positivas, pois essas experiências são sementes de modo a serem plantadas em terreno favorável. Quando encontrar alguém revestido de Cristo e que me mereça para a vida toda, a pessoa herdará essas experiências, pois saberei muito bem que essa pessoa não me trairá. Repartirei a colheita do que plantar com essa pessoa, na qualidade de sócia meeira.

3.1) Tenho experiências positivas por conta do fato de haver namorado uma farmacêutica, que já teve por vizinho de porta um médico cubano - ela havia sentido na carne que a medicina cubana não é aquela maravilha, tal como a propaganda pinta. Se essa farmacêutica tivesse palavra e tivesse cumprido todas as promessas que me fez de colaborar com o meu trabalho de escritor, ela seria minha sócia para a vida toda. E juntos, apesar de distantes geograficamente, poderíamos ter passado pela barra da COVID-19 e pelos eventos do governo Bolsonaro, a ponto de fortalecer ainda mais o amor. Esta experiência teria sido muito positiva pra mim, pois aprenderia muito mais sobre a profissão dela, a ponto de valorizá-la e amá-la ainda mais. É isto que levo de bom do relacionamento que tive com ela - ela poderia ter sido uma excelente namorada, se tivesse palavra.  Se eu tiver oportunidade de conhecer uma outra farmacêutica, que tenha palavra e que seja muito católica, plantarei essa semente nesta pessoa. Espero que ela não peque contra Deus e contra mim.

3.2) Se a primeira relação que eu tive morreu, então o erro foi dela, não meu, por conta de não ter honrado a palavra empenhada. No dia em que ela estiver diante do justo juiz, ela vai pagar pelo que deve até o último centavo, pois o que ela fez foi próprio de espíritos inferiores e egoístas - e o lugar das almas inferiores, que agem sem nobreza, é o inferno. Afinal, como posso perdoar uma pessoa que sequer buscou o arrependimento, que sequer moveu céus e terras para reparar o mal cometido contra Deus e contra mim?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas para uma boa psicoterapia

 1) Para ser um bom psicólogo, primeiro você deve estudar uma boa teoria psicológica. Eu conheço duas que me parecem interessantes: a do Adler, que lida com pessoas, e a do Frankl, que se funda no sentido das coisas apontando para a verdade, para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Como Cristo é o sumo logos, então a logoterapia é a solução definitiva, pois reconecta a pessoa à conformidade com o Todo que vem de Deus. 

2) Os padres devem estar preparados para tratarem o pecador neste sentido, pois o confessionário deve ser um ambiente de terapia espiritual, já que ele se faz de Cristo e Cristo é médico. Como Cristo foi-nos igual a tudo, exceto no pecado, Ele certamente é o maior psicólogo que pode haver.

3) Desde que se aboliram os confessionários, a ponto de trocá-los por clínicas de atendimento psicológico, a profusão de neuroses e psicopatias aumentou ainda mais. As pessoas estão cada vez mais possuídas pelo demônio - onde o confessionário foi abolido, a Santa Eucaristia também foi abolida. Não é à toa que o marxismo e o comunismo nasceram no mesmo lugar onde houve a Revolução Protestante de Lutero. E não à toa que a Igreja na Alemanha está à beira do cisma.

4) Como filósofo, posso rastrear, a partir da minha memória pessoal e afetiva, aqueles momentos onde estão os meus erros pessoais, os meus pecados. O tratamento dos pecados pede absolvição sacramental e penitência, a reparação dos erros praticados com alguma obra de misericórdia fundada nos méritos de Cristo - e isso pede que eu busque um bom sacerdote, alguém que Cristo confiou para cuidar das ovelhas enquanto não volta pela segunda vez.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre porfirogênese cristã - ou da arte (ou seria ciência?) de constituir uma família virtuosa

1) Se tivesse meus 24 anos novamente e a sabedoria que tenho hoje, eu não iria ficar desejando ter uma namorada que fosse modelo (elas podem ser lindas, mas muitas delas são umas antas). 

2) Se tivesse um colega de colégio ou de faculdade que fosse tão estudioso quanto eu e muito amigo de minha pessoa, eu certamente adoraria conhecer a irmã dele, se ele tivesse uma. Se ela fosse bonita, católica e virtuosa, eu me casaria com essa pessoa.

3) A melhor forma de se ter uma família virtuosa é fazer aqueles que são virtuosos serem os tios dos meus filhos. E para isso, eles precisam ter uma irmã que seja um modelo de esposa, o que encarna as virtudes da Igreja de Cristo em forma de mulher. É assim que se constrói nobreza.

4.1) Eu só me tornei católico depois da vida de estudos. E o material humano que encontrei no colégio e na faculdade não era nobre o suficiente para que pudesse conduzir uma amizade com eles a vida toda, para além do curso. 

4.2) A internet foi a tábua de salvação para mim, pois foi lá que encontrei as pessoas virtuosas, mas em terras distantes - o que me levou ao desafio de tomar essas terras distantes como meu lar em Cristo tanto quanto minha terra de origem. 

4.3.1) Quando estava começando a juntar dinheiro para poder viajar e me encontrar com essas pessoas, veio a peste chinesa e ferrou com tudo. Mas essa crise não vai durar muito tempo, pois o que se funda no que é conveniente e dissociado da verdade não faz sentido. 

4.3.2) Quando as pessoas perceberem que o medo delas é tolo, destituído de sentido, elas não serão mais enganadas por esse feitiço demoníaco, pois a técnica científica está sendo usada como ideologia e como magia negra. Por isso que não devemos ter medo, pois o medo é o modo como os espertos manipulam os supersticiosos, uma vez que essas coisas se fundam no que se conserva de conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).

Logoterapia, autoconhecimento e exame de consciência - como estou me livrando das situações ruins da minha vida pessoal

1) Eu sempre tive boa memória - por isso, sempre dificuldade de esquecer as coisas.

2) Ao longo da minha vida, passei por várias experiências ruins que me conduziram a uma situação depressiva, muitas delas ocorridas durante o tempo de faculdade, tempo esse em que fui levado até o limite psicologicamente falando, pois, na busca por um diploma, tive que aturar um monte de comunista e um mundo culturalmente hostil a tudo o penso e acredito. O tempo em que passei online escrevendo e combatendo comunismo me ajudou a esquecer tudo, a superar tudo. Quando o comunismo for banido dessas universidades, eu entro nessas universidades sem problemas, como se fosse a primeira vez, pois a causa da experiência ruim foi anulada, pois foi tudo alvejado no sangue do cordeiro.

3) O tratamento psicológico que fazia aos sábados não me serviu de nada. O tratamento psiquiátrico, que foi recomendado pelo meu homeopata, não me foi possível, pois a covid-19 suspendeu o atendimento. Qual foi a solução que eu adotei nestas circunstâncias? Fiquei esquadrinhando as coisas ruins da minha mente durante esse tempo de peste chinesa de modo a ver o que não me fazia sentido - e o que não me fazia sentido naquela relação era esquecido, já que isso não tinha valor, à medida que ia compreendendo a mentalidade revolucionária reinante na universidade. Graças a esse trabalho, só o que era bom ficava como uma lição, uma semente de modo a ser plantada em uma pessoa merecedora da minha confiança, que estivesse realmente revestida de Cristo.

3.1) Da minha última experiência ruim, um namoro que terminei faz três anos, o que aprendi de bom é que, quando alguém me promete mundos e fundos, a melhor solução é minutar um contratinho, pois é preciso que a admiração de alguém pelo que faço não possa ser servida com fins vazios, a ponto de me soar falsa. Tal admiração, se for sincera, deve se tornar uma decisão, um gesto concreto de apoio financeiro, a ponto de se tornar uma atividade econômica organizada, já que as coisas estão se encaminhando para uma sociedade fundada no amor, a ponto de uma família ser formada a partir daí. 

3.2) Toda promessa, por ser dívida, deve se converter em decisão, em direito a ser entregue, se ela não for impossível de ser cumprida. Se a pessoa não cumprir o que promete, vai pro olho da rua e ainda paga perdas e danos. 

3.3) Da próxima vez que lidar com gente assim, a pessoa vai me pagar até o último centavo tudo o que deve, por conta de falar o que não deve e de prometer o que não tem. 

4) Desde que comecei a estudar a logoterapia de Frankl e a fazer exame de consciência acerca do meu papel nesta sociedade fundada sob o propósito de servir a Cristo em terras distantes, eu comecei a sair mais fortalecido das experiências ruins. Eu sou o paciente zero da minha própria terapia - e o médico da minha alma é o Cristo, que me ouve desde o confessionário. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).

domingo, 9 de maio de 2021

Comentários sobre importância de ter amizades adequadas aos seus verdadeiros interesses pessoais de modo a modo a formar comunidades de interesses, que constituirão comunidades iniciáticas que converterão a muitos à conformidade com o Todo que vem de Deus

1) A personalidade humana é multifacetada, pois há uma multiplicidade de interesses legítimos que podem apontar para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso, não posso atuar só na política no facebook - não é da minha natureza a monomania.

2) Além de escrever sobre política, filosofia, direito e história do Brasil, eu também gosto muito de videogame. E quando vejo pessoas discutindo sobre videogame, geralmente eu tendo a participar mais sobre as conversas, pois este é um assunto onde sou bem versado e sei que posso contribuir bastante.

3) Fiquei sem jogar videogame durante a época do play 1, do play 2, do gamecube, do nintendo 64 ou mesmo do sega saturn. Nessa época, estava focado na minha preparação para a faculdade - e o afastamento se estendeu durante os anos de universidade, já que não tinha tempo para jogar. Durante a preparação, precisava de coisas que estimulassem o cérebro - e nessa época, os jogos de estratégia mesmo estavam no PC.

4) Pra mim, não ter jogado esses videogames não me privou de nada, mas isso pode acabar me privando de uma boa conversa com pessoas que viveram essa época em que estive ausente. Por isso, tenho que me preparar para essas conversas, tal como fazia no The Sims 2, quando queria a amizade de alguém no jogo: lendo revistas sobre o assunto, ou mesmo lendo sites sobre o assunto, assim como jogando emuladores capazes de rodar jogos dessa época de modo a ficar bem versado nesse tipo de conversação.

5.1) Senti que esses são os amigos adequados a um aspecto específico da minha personalidade: o fato de gostar muito de videogame. E fui muito sensato em não misturar esses contatos com os contatos do facebook, pois o uso que faço dessa rede é para a guerra cultural - é para propósitos muito sérios. Se eu quiser brincar e me divertir, faço as coisas em outras redes, como o Twoo, por exemplo.

5.2.1) Com esses amigos adequados que atendem a um aspecto específico da personalidade, posso me reunir com pessoas com um interesse em comum, a ponto de formar um clube, uma comunidade de interesse, de modo a discutirmos coisas interessantes sobre o mundo dos games. 

5.2.2) Com o tempo, à medida que vou conhecendo o caráter dessas pessoas em razão da convivência, eu vou introduzindo a elas os verdadeiros valores cristãos - de maneira reservada, vou trazendo as pessoas mais próximas a mim de modo a falarmos de História do Brasil e de Cristianismo. E a comunidade de interesse tende a evoluir para uma comunidade de pessoas que se santificam através do trabalho de jogar e produzir jogos de videogame - eis a guilda dos gamers formada. E daí famílias podem ser formadas a partir dessa cultura de livre associação e discrição, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

5.2.3) Conforme vou semeando consciência e cultura nessas pessoas, posso adicioná-las ao cenário de guerra cultural em que estou metido no facebook. E terei um pessoal mais fiel a mim e a Deus do que essa direita canhota de facebook. Afinal, eu fiz o trabalho de transformar gente que era água em vinho. E é isso que estou fazendo no Twoo e na minha paróquia.

6.1) Posso fazer comunidade de interesse com pessoas que estudam economia e ciências sociais, já que sou bem versado nessas áreas também. A maior prova disso é que consegui doações de pessoas dessas áreas, além de vender livros que digitalizei para essas pessoas.

6.2) Essas comunidades de interesse em comum que tenho com certas pessoas são comunidades iniciáticas - com elas vou fazendo amizade a ponto de trazê-las para Cristo, a ponto de amarem e rejeitarem a mesma coisa tendo por Cristo fundamento. E o primeiro grau da condução até a Santa Cruz é amarem e rejeitarem as mesmas coisas que amo e rejeito - e para isso, eu preciso estar revestido de Cristo de modo que os outros também possam estar.  

7) Eis as lições que posso tirar da minha experiência.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de maio de 2021 (data da postagem original).

sábado, 8 de maio de 2021

Por que só participo de lives quando estou sozinho em casa?

1) Pela minha experiência, não participo de lives, mesmo que eu só entre na parte escrita das lives. 

2.1) Na maior parte do tempo em que estou em casa, eu não estou sozinho, já que meus pais estão em casa - eles tendem a escutar a conversa e a se intrometer muito na minha vida - e eu odeio isso. Por isso, para preservar a minha vida particular da intromissão indevida, eu geralmente me comunico por escrito. Quando vou me comunicar com os meus pais ao telefone, eu mando um SMS. Só uso a voz para me comunicar com quem eu quero me comunicar e não quero que minha vida seja alvo de escândalo. 

2.2.1) Por incrível que possa parecer, minha vida pública, minha vida online, é a minha vida privada, pois sou eu mesmo enfrentando a solidão, sem meus pais por perto. 

2.2.2) É na solidão onde eu me sinto realmente livre, pois não tenho quem me impeça de fazer o que gostaria de fazer em Deus fundado. Desde que minha mãe se aposentou do serviço público, em 2011, não sei mais o que é ter vida solitária - embora esteja sozinho no meu quarto o tempo todo, meus pais podem visitá-lo constantemente. 

2.2.3) Vida solitária mesmo eu tinha quando ia à Missa - com a pandemia, eu perdi essa liberdade de estar a sós com quem pode me entender, que é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Por isso, eu amo estar sozinho - na verdade, estou sempre bem acompanhado, já que tenho a Deus por amigo e ouvinte onisciente. Afinal, Deus nunca me foi um problema, mas a solução dos meus problemas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre um paralelo interessante que pode ser feito entre a declaração do estado da união americana e as conferência "state of play" do playstation da Sony

1) Nos Estados Unidos, o primeiro discurso que abre a sessão legislativa de uma administração presidencial é declaração do estado da União, sendo o mais famoso deles proferido por Lincoln, que usou por referência o sermão da casa dividida, tal como foi pregado por Jesus, em referência à Guerra Civil Americana.

2) Empresas como a Sony tendem a ser comunidades imaginadas, pois elas se acham uma nação de jogadores do mundo inteiro unida pelo propósito de jogar o playstation. Por isso, quando anunciam uma novidade, criam uma conferência chamada state of play (uma espécie de declaração do estado da união da empresa com os seus consumidores e acionistas, fundada no fato de se jogar videogame, como se isso fosse um bem comum).

3) Eis um paralelo simbólico e interessante entre a declaração do estado da união americana e as conferências da Sony que anunciam novidades para a marca.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre nacionismo e realidade aumentada - da necessidade de respirar a conformidade com o Todo que vem de Deus com os dois pulmões

1.1) Tem sido lugar comum na internet e na academia falar de realidade aumentada. 

1.2) Se nacionismo é tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo na sua maneira singular, e isso constitui uma realidade espiritual, por que não tomar dois ou três países dessa maneira, considerando que tenho portugueses e alemães na família, além do meu padrinho de crisma, que é polonês? 

2) Isso faz com que eu tome múltiplos lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de também servir a Ele nessas terras. Ter essa realidade no sangue e no espírito pede uma consciência de conformidade com o Todo que vem de Deus que amplie nossos horizontes e nosso senso de realidade, coisa que o materialismo e o modernismo estreitos não permitem. E isso me levará a respirar a Igreja com dois pulmões também: o pulmão do sangue e o pulmão do espírito, ainda que eu não tenha a mistura do Oriente com o Ocidente no meu ser, como São João Paulo II tinha.

3.1) Se fosse casado com uma americana, a tendência é esse senso se ampliar cada vez mais, a ponto de afetar minha descendência também. 

3.2) Quero que isso seja uma cultura de família, antes de passá-la a quem mais interessar possa. Para que isso aconteça, devo escrever minhas reflexões e mostrar o caminho prático disso por meio do exemplo, pois este talvez seja o único evangelho que muitas pessoas conhecerão, como já disse um certo Santo da Igreja Católica de cujo nome não lembro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2021 (data da postagem original).

Da pedagogia do amor através do serviço

1) Quando sinto que ganhei a lealdade de um leitor, a ponto de ser fã do meu trabalho, eu peço para que a pessoa possa contribuir com o meu trabalho com doações. Dou meus dados bancários e dou a essa pessoa a liberdade de ela dar o quanto ela quiser pelo meu trabalho. Se a pessoa estiver fora do Brasil, dou os dados do paypal; se eu der meus dados bancários, a doação é convertida em reais e eu não quero isso, pois dólares e euros têm valor para mim, uma vez que quero tomar esses lugares como meu lar em Cristo também, além do Brasil.

2) Quando dou meus dados bancários, isto é uma forma de testar a pessoa: quero que a admiração que ela nutre por mim se torne uma decisão de me apoiar naquilo que faço, pois o que faço é bom para ela e para o país, já que isso se funda em Deus. É dessa decisão que nasce uma verdadeira sociedade, um amor verdadeiro - e é daí que nasce uma família fundada na santificação através desse trabalho que faço. Eis a pedagogia do amor fundado através do bom serviço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2021 (data da postagem original).