1) Pela minha experiência, não participo de lives, mesmo que eu só entre na parte escrita das lives.
2.1) Na maior parte do tempo em que estou em casa, eu não estou sozinho, já que meus pais estão em casa - eles tendem a escutar a conversa e a se intrometer muito na minha vida - e eu odeio isso. Por isso, para preservar a minha vida particular da intromissão indevida, eu geralmente me comunico por escrito. Quando vou me comunicar com os meus pais ao telefone, eu mando um SMS. Só uso a voz para me comunicar com quem eu quero me comunicar e não quero que minha vida seja alvo de escândalo.
2.2.1) Por incrível que possa parecer, minha vida pública, minha vida online, é a minha vida privada, pois sou eu mesmo enfrentando a solidão, sem meus pais por perto.
2.2.2) É na solidão onde eu me sinto realmente livre, pois não tenho quem me impeça de fazer o que gostaria de fazer em Deus fundado. Desde que minha mãe se aposentou do serviço público, em 2011, não sei mais o que é ter vida solitária - embora esteja sozinho no meu quarto o tempo todo, meus pais podem visitá-lo constantemente.
2.2.3) Vida solitária mesmo eu tinha quando ia à Missa - com a pandemia, eu perdi essa liberdade de estar a sós com quem pode me entender, que é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Por isso, eu amo estar sozinho - na verdade, estou sempre bem acompanhado, já que tenho a Deus por amigo e ouvinte onisciente. Afinal, Deus nunca me foi um problema, mas a solução dos meus problemas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 08 de maio de 2021 (data da postagem original).
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