1) Para ser um bom psicólogo, primeiro você deve estudar uma boa teoria psicológica. Eu conheço duas que me parecem interessantes: a do Adler, que lida com pessoas, e a do Frankl, que se funda no sentido das coisas apontando para a verdade, para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Como Cristo é o sumo logos, então a logoterapia é a solução definitiva, pois reconecta a pessoa à conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Os padres devem estar preparados para tratarem o pecador neste sentido, pois o confessionário deve ser um ambiente de terapia espiritual, já que ele se faz de Cristo e Cristo é médico. Como Cristo foi-nos igual a tudo, exceto no pecado, Ele certamente é o maior psicólogo que pode haver.
3) Desde que se aboliram os confessionários, a ponto de trocá-los por clínicas de atendimento psicológico, a profusão de neuroses e psicopatias aumentou ainda mais. As pessoas estão cada vez mais possuídas pelo demônio - onde o confessionário foi abolido, a Santa Eucaristia também foi abolida. Não é à toa que o marxismo e o comunismo nasceram no mesmo lugar onde houve a Revolução Protestante de Lutero. E não à toa que a Igreja na Alemanha está à beira do cisma.
4) Como filósofo, posso rastrear, a partir da minha memória pessoal e afetiva, aqueles momentos onde estão os meus erros pessoais, os meus pecados. O tratamento dos pecados pede absolvição sacramental e penitência, a reparação dos erros praticados com alguma obra de misericórdia fundada nos méritos de Cristo - e isso pede que eu busque um bom sacerdote, alguém que Cristo confiou para cuidar das ovelhas enquanto não volta pela segunda vez.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).
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