1) Meu pai me comentou o seguinte: "José, você foi à missa todos os domingos e todos os dias de preceito até o tempo em que a peste chinesa chegou. No entanto, ninguém da paróquia te ligou ou se lembrou de você, a ponto de perguntar como você está. Como isso pode ser possível? Se isso se desse em Igreja protestante, eles iriam atrás de você"
2) Eu disse a ele: "A razão pela qual fui à Igreja foi por causa de Cristo. Minha relação foi somente com o padre somente nos méritos de Cristo. Se os demais paroquianos não viram que eu amava a Cristo mais do que qualquer outra coisa, azar o deles, já que fizeram da Igreja um clubinho social ou mesmo uma ONG. Quando a pastoral tem mais importância do que a vida intelectual ou a mesmo a santificação através do estudo ou do trabalho, então as relações da paróquia estão viciadas com as coisas da matéria, pois não mais conectadas às coisas do espírito. Ainda bem que Deus me preservou da Igreja do Novo Normal, pois esta ordem de coisa abraçou o isolamento social e nela César tem mais poder que Jesus, o que está errado. Por isso que estou em casa, neste novo feudalismo que a COVID-19 criou. A Igreja que eu conheci, a dos tempos normais, cedo ou tarde voltará, com um novo papa, sob um novo pontificado - só preciso de paciência para suportar todas as coisas".
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).
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