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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Como se lida com um intelectual? Lições decorrentes da minha experiência pessoal

1) Para se conseguir a atenção de uma pessoa como eu, que está sempre estudando, analisando e refletindo, sempre preocupada com o futuro do país, a mulher precisa ser tão intelectual quanto eu: ela precisa produzir conteúdo relevante, de modo a  merecer a atenção dessa pessoa, ou ter conteúdo suficiente para que a conversa seja produtiva para mim, visto que eu não tenho nenhum minuto a perder com as coisas vãs deste mundo, por conta de minha elevadíssima vocação de escritor, um talento que foi dado por Deus, nos méritos de Cristo, um talento extremamente raro e que não pode ser enterrado. Se esta mulher ficar mendigando a atenção de minha pessoa sem dar algo de bom em troca, ela não terá minha atenção, pois ela não está me apresentando a sua melhor parte, aquela que dialoga com Deus o tempo todo no confessionário - e se ficar forçando a barra, ela terá só o desprezo dela e mais nada, visto que pessoas como eu são racionais ao extremo a ponto de serem frias com relação aos falsos problemas existenciais que os conservantistas, essas pessoas falsamente carentes, têm o tempo todo, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Pela minha experiência, a maioria das pessoas que conheci, seja online ou off-line têm uma enorme dificuldade de lidar com uma pessoa como eu, sobretudo as mulheres. Devemos somar a isto o fato de que não existe uma cultura no Brasil que favoreça a intelectualidade - e os que desenvolvem a vida intelectual, que são poucos, não possuem a humildade nem a benevolência necessárias para serem intelectuais de vocação, uma vez que tal atividade pede que a pessoa tenha um bom caráter e uma vida de santidade, virtudes que estas pessoas não possuem.

3) Não é à toa que tenho uma enorme dificuldade de fazer amigos nesta terra, muito menos de arranjar uma namorada, pois a maioria só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, E tudo o que elas dizem entra por um ouvido e sai pelo outro, por conta de seus assuntos não terem relevância alguma para mim, dada a natureza banal de suas conversas - o que é análogo ao sujeito que pratica usura no tempo kairológico, o que é uma coisa inconcebível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2023 (data da postagem orgiinal).

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Notas sobre Revolução Industrial enquanto um problema da filosofia da crise - o caso da casa e da fábrica enquanto ambientes de transformação

1) A casa é um ambiente de transformação:

A) Nela, eu posso transformar matéria-prima em produtos que possam satisfazer necessidades humanas - a maior prova disso estão nas oficinas artesanais, nos ateliês e nas cozinhas que há dentro de nossas casas, fora as bibliotecas, os escritórios e laboratórios, que surgiram de maneira mais recente.

B) Ela é um ambiente propício onde ocorre a confluência entre as idéias que pensamos e as que adquirimos ao longo do tempo de modo a produzir algo inteligente e construtivo. E para se construir algo intelecutalmente produtivo, que possa aperfiçoar a liberdade de muitos nos méritos de Cristo, a vida contemplativa é essencial. E isto não pede só uma pia vida religiosa, mas também pede o cultivo de bons hábitoss que fomentem a virtude de pensar - como, por exemplo, o hábito de jogar muitos jogos de estratégia que convidem a pessoa que joga à prática da reflexão filosófica. Eis o apostolado da diversão a serviço da santificação do através do estudo e do trabalho.

C) Por ser lugar de reunião, a casa também pode ser ambiente onde ocorrem os arranjos por meio dos quais se protegem as transações que são mais sagradas nos méritos de Cristo são preservadas da tirania dos maus governantes. Elas também são um ambiente onde se desevolve a prática da integração entre as pessoas, um dos fundamentos da responsabilidade pessoal, uma vez que devemos ver Deus nas pessoas e honrar a elas naquilo que é bom, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade. Eis a filosofia da lealdade.

D) O lugar onde tudo o que colhemos o que estava disperso para ficar reunido em um determinado lugar, através das nossas bibliotecas ou dos nossos estoques para uso futuro. É assim que se resolve a crise decorrente da Revolução Industrial, pois do bom uso do que está disperso na sociedade que descobrimos a sua solução, a ponto de revelarmos novos caminhos para a solução desta crise espiritual e civilizatória pela qual todos nós estamos a passar.

2.1) Entre a fábrica - que é um centro de tranformação especializado - e a casa - que é um centro de transformação muito mais abrangente -, o retorno à casa em algum ponto da História é vital para se combater a crise espiritual que se decorreu a partir da Revolução Industrial. Desalojar o homem de sua casa, do convívio de sua família, a ponto de formar famílias nucleares por onde ele passa, simplesmente gerou uma grande crise na grande cadeia do ser sem a qual é imposível se produzir qualquer conhecimento partindo do pressuposto de que a verdade é o fundamento da liberdade.

2.2) Quando esta cadeia é quebrada, a ciência e a técnica são servas da iniqüidade, da ideologia revolucionária, uma vez que o fundamento da pesquisa é o que se conserva de conveniente e fora da verdade, de modo a se aprimorar o processo de dominação sobre os homens - e isto é uma busca vã, destituída de sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2023 (data da postagem original).

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Comentários a uma aula do HOC sobre a geopolítica da conectividade

1) Em uma live recente, o professor Heni Ozi Cukier (também conhecido como HOC) falou da geopolítica da conectividade.

2) O principal cerne da diferença entre uma comunidade imaginada e uma comunidade revelada é justamente este: numa comunidade que se revelou por conta do milagre de Ourique, é natural que o desenvolvimento econômico e civilizatorio se funde no sentido de se propagar a fé cristã a tal ponto que esta se torne a jóia da coroa de sua pátria-mãe - esta foi a razão de ser da América Portuguesa até 1822. Por conta dessa conexão com o transcendente, foi-se estabelecendo conexões marítimas e econômicas de tal maneira que o país passou a ter uma importância geopolítica crucial para a saúde financeira de Portugal e da própria Europa.

3) Com o ato de apatria havido em 1822, essa conexão e esse sentido civilizatório foi perdido, pois uma comunidade precisou ser artificialmente forjada e politicamente jusiticada de modo a agradar aos interesses da maçonaria, interesses esses fundados na ideologia de que o Brasil era colônia de Portugal, que foi o fato gerador da cisão do império. Como essa conexão forjada na ideologia política revolucionária não apontava para Deus, mas para o conservantismo dos donos do mundo, o real sentido das coisas foi se perdendo a ponto de se criar uma verdadeira homeostase civilizacional, dado que movimentos revolucionários cada vez mais progressistas e obstinados em seu conservantismo revolucionário iam destruindo todos os valores remanescentes que apontassem para a verdadeira história da pátria, fora que militantes de todos os matizes faziam assassinatos sistemáticos de monumentos de modo a se sonegar o conhecimento de nossa verdadeira história às futuras gerações de brasileiros ainda não nascidas, que certamente serão assassinadas no ventre de suas mães se a Suprema Corte descriminalizar o aborto.

4) Para se superar esta crise, é conveniente que aqueles que sabem a verdadeira História do Brasil contem agora o que sabem aos que ainda não sabem e que possuem ainda boa vontade de conhecer a verdade, que é o fundamento da liberdade. É neste momento que a diácrise histórica de 1822 será transformada em síncrese, a ponto de se criar uma segunda independência, com o intuito de se romper com estes falsos libertadores - o que permitirá que nos reconectemos com aquelas verdadeiras fundações estabelecidas em Ourique. E aí a crise civilizacional havida por conta deste ato de apatria será superada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2023 (data da postagem original).

segunda-feira, 6 de março de 2023

Toda definição é perigosa para quem, cara pálida? Reflexões sobre um dizer de um professor meu de família e sucessões, da época em que estava na UFF, prestes a me formar

1) Nos meus últimos anos no Direito, dizia meu professor de família e sucessões que "toda definição é perigosa" (sic).

2) Se Jesus disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida, então isto é um perigo a quem conserva o que é conveniente e dissociado enquanto um projeto de poder. Se Ele é um perigo para os conservantistas, então isto é um caminho seguro para nós que conservarmos a dor de Cristo através de Seu exemplo, pois Ele derramou seu sangue na cruz, a razão pela qual vivemos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, já que Jesus deu novo sentido à Criação - Ele é o verbo que se fez carne.

3) Quando somos perseguidos porque afrontamos ao conservantismo dessa gente, isto é um sinal de que nós já vencemos o mundo e o diabo e a carne - o mal passará e uma nova Era de Ouro de conformidade com o Todo que vem de Deus será estabelecida até uma nova onda de conservantismo varrer a sociedade por completo, por conta dos modismos do mundo - e o ciclo de provação (dispersão) e de superação (reunião) começa novamente. Eis a filosofia da crise cristã!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de março de 2023 (data da postagem original).

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Da combinação da filosofia da crise de Mário Ferreira dos Santos com a logoterapia de Viktor Frankl, podemos revolucionar o sentido do estudo histórico. Eis aí uma grande contribuição que pode ser feita para a busca da verdade, enquanto fundamento da liberdade, quando estudamos o sentido fundacional do Brasil

1) Em razão de todo esse mosaico de crises que se sucederam desde que o Brasil se separou de Portugal, é perfeitamente possível fazer um estudo da História do Brasil enquanto filosofia da crise de modo que as coisas restaurem seu sentido, a ponto de um dia o Brasil voltar a ser um só nação com Portugal no méritos de Cristo, tal como era na época do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves.

2) O estudo dessa filosofia da crise pede que se tenha não só um profundo conhecimento da filosofia de Mário Ferreira dos Santos, mas também que se cultive o senso de verdade, de conformidade com o que de Deus, de modo que se faça toda uma logoterapia de tal maneira que o país deixe de ser tomado como se fosse religião, onde tudo está no está Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, para este ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de nos santificarmos através do trabalho, nem que seja extraindo pau-brasil, e assim propagarmos a fé Cristã, tal como Cristo nos mandou fazer no milagre de Ourique.

3) Essa logoterapia no sentido de pátria faz com que as pessoas troquem o senso de nacionalidade, enquanto socialismo de nação - coisa que levou ao fascismo -, pelo senso de nacionidade, bem como faz com que o senso de História do Brasil mude: o país deixa de ser uma comunidade imaginada pela maçonaria para ser uma comunidade revelada nos méritos de Cristo, tal como estabelecida na missão dada a Cristo aos portugueses de irem evangelizando em terras distantes, pois um império nasceria dessa missão nos méritos de Cristo, enquanto bem servisse à verdade, enquanto fundamento da liberdade. E esse império não perecerá, porque ele se fundamentará na cultura, enquanto necessidade de se santificar através do trabalho e do estudo enquanto liberdade para propagar a fé cristã nos méritos de Cristo - o que levaria ao desenvolvimento econômico e civilizatório da nossa nação e de nossos aliados enquanto bem servirem à cristandade, este bem comum que todos nós temos por conta de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, independentemente das nossas origens étnicas e do nosso lugar de nascimento. Como tudo isso virá nos méritos de Cristo, então devemos sempre dar graças ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que nos propiciou este trabalho, este desafio para sermos grandes nos méritos d'Ele, já que Ele é construtor e destruidor de impérios, uma vez que estas coisas não são próprias do domínio de um animal que mente, tal qual um Lula ou qualquer outro presidente que tivemos antes de Bolsonaro.

4) A combinação dessas duas coisas faria do estudo da História uma verdadeira terapia, pois a verdade pode curar as dores e os tormentos do conservantismo, pois a verdade liberta. Isso seria uma tremenda renovação no sentido das coisas, nos méritos de Cristo. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de outubro de 2022 (data da postagem original).