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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Notas sobre a cultura do cashback na economia de consumo e a sua importância quanto a isso

1) Quando vou fazer uma compra com cartão de crédito, eu procuro saber se a loja virtual me oferece cashback e qual seria o valor dessa taxa.

2) Pela minha experiência, eu escolho a loja com a qual vou comprar pelos seguintes critérios: se ela oferece parcelamento em doze vezes sem juros - um critério que me é necessário - e se me oferece cashback - um critério desejável. Se a loja A me oferece tudo isto de que necessito, ela já conquista a minha preferência; se a loja B me oferece tudo isto e uma taxa de cashback maior, talvez ela mereça minha atenção, se não for uma Magazine Luiza, uma loja cuja dona é comunista. 

3) Ao contrário do que pensa Ludwig von Mises, quando faço uma compra eu também levo em conta quem está por trás da loja A - se descubro que meu dinheiro está sendo usado para financiar o que não presta, eu paro de comprar naquela loja, uma vez que o proprietário daquela loja está apelando ao amor próprio para afastar a todos nós da conformidade com o Todo que vem de Deus, o que pavimenta o caminho para o comunismo; se a loja B foi recentemente adquirida por um empresário católico e se nela o novo proprietário promove os valores tradicionais, fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus, não me importo de pagar um pouco mais caro pelo pedido, pois eu sei que o dinheiro será bem usado para não só aprimorar aquela loja, como também pagar bem os salários dos empregados nos méritos de Cristo, pois está ela pedindo dinheiro emprestado através da minha compra, assim como dos demais consumidores. E sobre isso incidem juros, os quais devem ser retornados em serviços melhores para mim e outros fregueses, uma vez que um Cristo necessitado é o banco de Deus, não um bolchevique.

4) Se a loja me pagar um bom cashback em retorno, é como se o dono estivesse vendo Cristo em mim a ponto de me dizer o seguinte: "não é uma esmola porque não sois mendigo, nem um auxílio porque não precisais dele. Também não é o que me sobra o que vos ofereço - este cashback representa minha gratidão, pois o que eu tenho eu recebi de vós, que fostes um Cristo para mim".

5.1) Se a cultura cristã no Brasil fosse forte, o cashback teria uma profunda relação com o distributivismo católico - o que me permitirá conhecer melhor os custos da oportunidade perdida por conta de eu não comprar com a loja B e sim com A, pois isso revela os custos de oportunidade decorrentes de uma decisão econômica a ser tomada, do ponto de vista do consumidor, posto que mercado é encontro, não sujeição. 

5.2.1) Se a verdade é o fundamento da liberdade, você deixará de obter muitos ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas se você tomar uma decisão injusta ou insensata, caso prefira agradar ao mundo e não a Deus. 

5.2.2) Por isso, o mecanismo de cashback é um poderoso instrumento que incentiva a responsabilidade interpessoal na ordem econômica, sobretudo numa ordem onde as pessoas buscam ser livres em Cristo, por Cristo e para Cristo a ponto de se santificarem através do trabalho ou do estudo - a base da economia católica, da economia da salvação, da ordem econômica e social voltada para o bem comum - o que é essencial para se tomar o país onde se vive como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo., o que nos prepararia para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Comentários sobre a complexidade econômica do jogo Farmer's Dynasty - notas sobre como a sociedade fundada na confiança é simulada nos jogos eletrônicos

1) Vamos supor que eu herdei uma fazenda do meu finado avô e perto dela há um mercadinho. E perto dele, um lago cheio de peixes.

2) Vamos supor que eu disponho de um capital inicial de U$ 520, e que com U$ 260 eu compre uma vara de pescar. Se eu vender peixe enlatado para o mercadinho, a vara me permitirá não só comprar uma pá, um regador, um ancinho, algumas sementes de flores como também reporá o capital investido na compra da vara, a ponto de fazê-la se autopagar, sem contar que me permitirá comprar outras coisas como um galo, uma galinha na loja agrícola - o que me permitirá produzir ovos a partir do galinheiro, fazendo com que essas coisas se autopaguem de maneira ainda mais complexa. 

3) Pela minha experiência, desde que passei a enlatar os peixes que pesco, o valor do meu trabalho aumentou em quatro vezes, uma vez que houve um maior valor agregado à pesca que fiz. Graças a isso, ficou mais fácil de comprar produtos da loja, fora que esses alimentos enlatados matam melhor minha fome no jogo.

4.1) Confesso que a estratégia de pescar em troca dos equipamentos de jardinagem está funcionando. Já comprei pá, ancinho e regador, além de sementes de rosa para eu cultivar, pois se eu tiver um belo jardim, eu aumentarei e muito meus créditos sociais, o que me permitirá obter alguns descontos importantes nas lojas da cidade, sem contar que essas mesmas rosas podem ser usadas para se conquistar os favores de uma bela mulher - o que me permitirá constituir uma família. 

4.2) A economia do jogo Farmer's Dynasty é muito complexa e preciso aprender muito com ela. Definitivamente essa parceria com o comerciante do mercadinho está dando muito certo. Posso ver muito o efeito da integração entre as pessoas neste jogo para um projeto em comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de abril de 2022 (data da postagem original).