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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Notas sobre o segredo da independência, nestes tempos atuais de rede social e de xandocracia

1.1) Em tempos onde a barbárie invadiu verticalmente as instituições de Estado, de modo a aparelhá-las ideologicamente, o segredo para se ter paciência é adotar a estratégia de ficar dependente de Deus até ficar independente dos homens, dos animais que mentem - enquanto você honrar pai e mãe, enquanto você for mantido por eles, você não se sentirá refém da monetização a ponto de fazer dela sinal de salvação, como fazem os demais influenciadores digitais na rede social. Todo trabalho será um laboratório de tentativas e erros a ponto de ser usado para se construir poupança - e quanto mais você acumular, melhor poderá ajudar seus pais de modo que você possa ter codições de montar um lar próprio com economia própria, com o apoio deles.

1.2) Você não deve confundir acessório com o principal, a ponto de saber muito bem que não deverá viver de aparências, isto é, da superfície do trabalho que você no momento ocupa, a ponto de ostentá-lo vaidosamente como uma melancia no pescoço. O trabalho é um acessório, um maximizador da riqueza - e é por meio dele que você vive da profundidade da poupança acumulada ao longo dos muitos anos de atividade profissional vocacionada propriamente dita, que é o principal, pois nela todo o seu tempo de vida, estando em regime de emprego ou não, será monetizado. Se uma porta lhe é fechada pelo conservantismo alheio, ou por outra circunstância desfavorável, outra lhe será aberta por quem toma o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo noutro lugar, ainda que em terras distantes - deste modo, você não será refém de uma única atividade profissional especializada, por conta da eventual perda da demanda ou mesmo da perda do sentido civilizacional dos serviços que são próprios dessa atividade profissional por conta da ideologia (como acontece com o Direito, hoje em dia). Além disso, você não será refém do fato de ter apenas uma só nacionalidade, que é a do país em que você nasceu, quando este te obriga a obedecer ordens que são absurdas, do ponto de vista da lei natural - se você tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo e servir a Cristo em terras distantes, uma nova porta lhe será aberta por todos os cristos-príncipes que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, se você ama e rejeita as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento, pois a verdade é o fundamento da liberdade. Enquanto você tiver amigos revestidos de Cristo junto com você, todas as suas transações estarão protegidas, pois a nova rede social que serve ao bem comum remonta aos tempos da catacumba, onde os primeiros cristãos foram obrigados a viver, por força das perseguições. E eu lembro muito bem das palavras de Bento XVI, onde viveremos tempos semelhantes àqueles. E estes tempos começaram na xandocracia petulante.

1.3.1) O segredo da independência profissional, e quiçá pessoal, é agir de maneira discreta de modo que não joguem luz sobre o que você faz, mas nas conseqüências do que já foi feito nos méritos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

1.3.2) Se você cultivar uma certa invisibilidade aos olhos maldosos do mundo, do diabo e da carne, a ponto de não ser mordido pela mosca azul, pela vaidade, por conta disso você poderá pleitear o direito de ser julgado por alguém que seja digno e que seja revestido de Cristo, dado que justiça é enxergar a verdade contida nas ações humanas, uma vez que, para se condenar uma pessoa digna como você por conta dos seus supostos crimes, a pessoa virtuosa que está investida na função de julgá-lo deve aplicar leis que estejam consoantes à lei natural e não ao positivismo jurídico da maçonaria. E durante o julgamento o juiz precisa consultar aquela testemunha única que nenhum animal que erra poderá enganar, pois quem usa a toga deve morrer para si de modo que o Cristo que está nele diga o direito com justiça.

2) Até o momento em que escrevo este artigo, o horizonte de consciência dos juízes e promotores está muito rebaixado, a ponto de serem incapazes de verem as coisas neste prisma, pois estes que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Se você for injustamente acusado e correr o risco de ser condenado por gente desse tipo, você não deve se submeter ao julgamento, pois você não encontrará honra em quem veste a toga - meu conselho é que só volte ao Brasil quando a pena prescrever, pois, em certos casos, a revelia no estrangeiro é mais honrosa do que ficar sentado no banco dos reús sendo acusado por um crime que você não cometeu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2023 (data da postagem original).

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Sobre a relação entre nacionidade, ensino de idiomas e economia da salvação - uma lição de coisas decorrentes da minha experiência pessoal

1) Quando o ensino do espanhol substituiu o ensino do francês, por conta do Mercosul, eu já estava na oitava série - e durante o segundo grau, eu só tive aula de espanhol apenas no terceiro e último ano do Ensino Médio.

2) Quando estava no pré-vestibular, eu fui o único de minha turma que fiz inglês e espanhol - para a UFF, eu adotei a estratégia de estudar espanhol. Eu tirei uma nota muito alta no teste de espanhol, o que me possibilitou que eu entrasse para a UFF, na penúltima reclassificação.

3) Depois que cursei espanhol, com o intuito de entrar para a universidade, eu não estudei mais o idioma - eu nunca lidei com gente nativa do idioma e os países que fazem fronteira com o Brasil são uns paisecos desprezíveis. Como sou católico e monarquista, como vou lidar com alguém que segue a lógica desses bolivarianos malditos, que seguem uma lógica maçônica ou comunista, que é necessariamente anticatólica e antimonárquica? Não faz o menor sentido!

4) Durante meu tempo de facebook, eu conheci Juan Camilo Garcia, um católico tradicional colombiano que é discípulo das idéias do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira. Como ele falava português fluentemente, não precisei conversar com ele em espanhol. Depois de muitos anos de rede, agora conheço uma católica tradicional colombiana que não sabe português - por conta desta nova circunstância, agora me surgiu a necessidade de aprender o idioma dela de modo a poder lidar com ela melhor.

5) Quando há uma oferta de ensino de idioma novo na escola, isto é feito com o intuito de qualificar a mão-de-obra, não para integrar as pessoas de modo que eu possa tomar o pais dela como um lar em Cristo. No caso da minha relação com o espanhol, a oferta esteve muito à frente da demanda, a tal ponto que nunca me interessei pelo idioma. Quando encontrei pessoas realmente revestidas de Cristo que falavam este idioma e que não sabiam português, agora me surgiu a demanda e uma boa razão para se aprender o idioma.

6) Para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, você precisa de pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento - como Cristo é o caminho, a verdade e a vida, então é pela universalidade da fé católica que se tem o real fundamento para se aprender um idioma de modo a se tomar os países de seus verdadeiros amigos, que têm uma cultura difente da sua, como um mesmo lar em Cristo. Neste sentido, o ensino de idiomas está intimamente conectado à economia da salvação e à missão de se servir a Cristo em terras distantes, tal como foi dito em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original). 

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/10/quando-surge-um-cristo-necessitado-que.html

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Como integrei o passado da Liga Hanseática à ordem do meu ser através da nacionidade - uma lição sobre o tema fundada a partir da minha experiência pessoal

1) Os simuladores econômicos The Guild 2 e Patrician II me incutiram um amor muito grande pela história do comércio, pelo renascimento da civilização e pela Liga Hanseática. Em muita coisa que encontro nos simuladores já encontrei conexão com a minha realidade, a ponto de me sentir conectado com aquela realidade histórica e tomar esse passado histórico como se fosse meu passado também.

2) O amor que esses jogos me ensinaram a ter me levou a buscar livros sobre o tema tanto na Alibris quanto no Abebooks. Vou estudar este tema com muito carinho sempre que posso.

3) Uma das cidades da Polônia, Gdańsk, fez parte da Liga Hanseática. Como estou tomando a Polônia como meu lar em Cristo tanto quanto o Brasil, então o passado da Polônia é meu passado também.

4) Este estado de coisas de tomar vários lugares como um mesmo lar em Cristo não seria possível se não tivesse estudado o livro Belonging in the Two Berlins, de John Borneman e se não tivesse me tornado católico.

5) Esta experiência vai ser integrada a tudo o que sei da História do Brasil e de Portugal, a ponto de tomar esta experiência integrada como meu lar em Cristo, o que me permitirá contemplar a beleza que a Cristandade produziu e que poderia ter produzido, se não tivesse havido esse câncer chamado Lutero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2022 (data da postagem original).

Link para doação: 

https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr?business=livraria.caboclo@yahoo.com.br&cmd=_donations&currency_code=BRL&amount=50&item_name=Doação  (valor: R$ 50,00)

sábado, 19 de novembro de 2022

O que o The Guild 2 e o Uber me ensinaram sobre a arte de se tomar a cidade onde eu moro como um lar em Cristo?

1.1) No jogo The Guild 2, eu sempre tive o hábito de comprar casas na cidade onde eu estava domiciliado. 

1.2) Além de servirem de sede para a família, elas também servem de entreposto comercial, já que posso levar mercadorias de um lugar a outro, sem mencionar que posso setorizar a cidade em zonas de influência ou mesmo em pontos de interesse, a ponto de exercer influência nesses lugares através da prestação de meu serviço como mercador, a ponto de minha autoridade, em Cristo fundada, aperfeiçoar a liberdade de muitos e fazer estes amarem e rejeitarem a mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

2.1) O que aprendi por meio deste jogo pode ser perfeitamente reproduzido no campo da realidade, pois o simples fato de eu ter uma residência indica uma maior presença da minha família na região - sinal de que poderei ter maiores ganhos de escala sobre a incerteza que é própria deste vale de lágrimas, à medida que vou oferecendo meus serviços aos moradores da região.

2.2) É justamente por conta de ter um entreposto dessa natureza na área onde esses Cristos necessitados moram que posso fazer intermediação de mercadorias, a ponto de comprar na baixa e vender na alta, mais ou menos como costumo fazer no jogo Patrician II - outro jogo que costumo jogar. 

2.3) Além disso, as casas servem como ponto de encontro entre as pessoas, a ponto de eu estabelecer bons acordos com todos aqueles que necessitam dos meus serviços. Muitos acordos políticos historicamente relevantes para a causa conservadora foram fechados em casas de família - por isso, não posso fechar os olhos para importância dessa ferramenta de integração social. Isso me levará a ter uma segunda ou terceira casa de modo a atuarem como centros de distribuição de mercadorias aos meus clientes, ao mesmo tempo que esses lugares serão também centros de encontros e estudos, uma vez que tendo a fazer negócios nas minhas casas - e por conta de estar conciliando interesses locais, as casas estão assumindo uma função social, uma vez que o processo de instalação abrange tanto o empreender e o morar numa região, a ponto de tomá-la como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

3.1) Conforme meu negócio vai progredindo, vou querer bancar minhas idas a certos lugares que são do meu interesse. Como esta cidade, o Rio de Janeiro, é muito grande, sinto que vou ter que dividir a cidade em setores. O setor 1 é onde fica minha atual residência no Pechincha, enquanto o setor 2 é a Tijuca, que fica do outro lado da estrada Grajaú-Jacarepaguá. 

3.2.1) Conforme for a necessidade, alugarei um imóvel na Tijuca de modo a servir de base de operações para tudo o que faço, em termos de estudo e venda de livros, já que a Tijuca é o lugar onde mora a parte mais intelectualizada da cidade - e nesta parte da cidade, o trabalho organizado de desesquerdização deve ser ainda mais radical. 

3.2.2) A vantagem de se manter uma base de operações nesse lugar é que terei corrida barata até a Biblioteca Nacional, até o CCBB e até o Aeroporto Santos Dumont, pois as três coisas estão em rota direta, sem mencionar que o imóvel me serve de pousada, já que nele posso descansar, me alimentar e pernoitar de modo que eu possa continuar meus trabalhos no dia seguinte, mantendo com isso os custos mais baixos numa escala diária. 

4.1) Toda vez que eu quiser fazer estudos na Biblioteca Nacional ou mesmo no CCBB, para efeito de catalografia, devo alugar um imóvel na Tijuca de modo que os custos de operação me sejam baixos - e quando digo custos de operação, eu me refiro a corridas de Uber. A locação desse imóvel não durará muitos meses e depois volto pra casa, aqui no Pechincha. 

4.2.1) Se meu negócio de vendas de livros começar a prosperar, talvez eu deva considerar estabelecer uma instalação mais permanente na Tijuca, outra na Zona Sul, outra na Barra da Tijuca e outra em Niterói. Os lugares se tornarão armazéns e aí vou atendendo a demanda da localidade, conforme for o caso. Não é necessário ter uma loja, a não ser que a demanda seja grande e me obrigue a ter um lugar onde possa atender a um público muito grande de Cristos necessitados dos meus serviços.

4.2.2) Talvez me seja interessante eu aprender a dirigir e a fazer a entrega dos livros que meus contatos pedirem no endereço deles eu mesmo, desde que sejam clientes conhecidos, a exemplo do meu amigo Felipe Lamoglia. Assim, economizo uma grana considerável com o correio e pego experiência no trânsito da cidade.

4.2.3) Para otimizar minha política de entregas, vou dividir a clientela em setores, conforme são as casas onde me acho instalado: o setor 1 fica em Jacarepaguá, mais precisamente no Pechincha, onde eu moro, ao passo que o setor 2 fica na Tijuca e o setor 3 ficaria em Padre Miguel, onde vivi anteriormente. Niterói, onde fica a UFF - a universidade onde estudei -, seria o setor 4, ao passo que a Zona Sul corresponderia ao setor 5 - só não decidi onde instalaria minha atividade nessa região. Estou mais inclinado a instalá-la em Botafogo, mas isso não está maduro ainda, pois tenho pouca experiência de vida nessa região.  

4.2.4) Conforme vou atendendo a demanda da clientela, posso oferecer a eles serviços de transporte, contanto que não seja longa distância, pois o combustível está caro. Para serviços de grande demanda, posso oferecer um ônibus, que rodará nos horários de ida e saída do trabalho.

4.2.5) Quando tiver conhecimento do endereço de um cliente de longa data e se tiver uma boas relações com ele, posso colocar minhas próprias cartinhas eu mesmo na caixa de correio dos meus pares com o intuito de me comunicar com eles, desde que morem em casa baixa. Caso eles morem em condomínio, eu devo fazer essa entrega pessoalmente, num lugar público a combinar com o meu contato. Não confio em porteiro, a não ser nos porteiros que ocuparem os espaços dos condomínios que eu vier a administrar -como síndico profissional  mas isto é papo para outra postagem.

5.1) Como meus clientes são pessoas que gostam de cultura, posso organizar até mesmo expedições de caráter intelectual nas bibliotecas da cidade, se houver clientes interessados. Assim, passo também a operar como guia turístico, de modo a ensiná-las a tomar a cidade como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

5.2) Eu costumo dizer que a melhor época para se visitar a cidade é entre abril e setembro, pois o clima está mais fresco e isso é muito bom para quem gosta de estudar. 

5.3.1) Eventualmente, posso alugar os quartos da Tijuca, os mais próximos da Biblioteca Nacional, a clientes conhecidos, caso queiram passar o pernoite na cidade, seja para assistir a algum evento específico no Centro da Cidade, seja para essas expedições de natureza intelectual, que, para mim, têm caráter produtivo, mas só vou oferecer isso apenas a clientes conhecidos. 

5.3.2) Esta é minha diferença em relação ao Airbed & Breakfast, que oferece isso a qualquer maconheiro, a ponto de fazer do turismo uma atividade predatória e danosa para a cidade, ao invés de ser benéfica. E isso é edificar liberdade com fins vazios.

5.3.3) Infelizmente, ninguém me ouve neste ponto - nego prefere vir ao Rio por causa das praias e do turismo sexual decorrente disso. 

5.3.4) Um dia vou acabar com essa cultura praiana da cidade, com essa cultura de bikini, nudez e ostentação - coisas que são próprias de ambiente liberal e revolucionário.  Enquanto esse dia não chega, vou tocando as coisas bem ao meu jeito mesmo, à margem de toda essa putaria que a cidade se tornou por conta do esquerdismo crônico de seus governantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2020 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2023 (data da postagem atualizada).

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Notas sobre a eleição para senador na Itália representando os descendentes de italianos da América do Sul - dos problemas de representatividade que os ítalo-brasileiros têm em relação aos ítalo-argentinos enquanto caso de direito internacional

1) A circunscrição eleitoral para senador na Itália, sobretudo para quem representa os descendentes de italianos no continente Sul-Americano, é totalmente fora da realidade: ela cria uma verdadeira comunidade imaginada onde os descendentes de italianos da Argentina estão em permanente conflito com os descendentes italianos com os do Brasil, a ponto de criar um governo de facção que é próprio de uma república maçônica universal - e nela a nacionalidade italiana se torna uma espécie de uma meta-nacionalidade que capaz de levar as coisas ao nível governo mundial de modo a pôr termo a essas rivalidades comunitárias, que são desdobramentos das antigas rivalidade ibéricas.

2) A maior prova disso que falo é que a Itália, desde o seu ressurgimento, é uma comunidade imaginada disposta a reviver o passado romano por forças neopagãs. Isso está nas palavras do próprio Cavour: "fizemos a Itália. Agora, só falta fazer os italianos". Agora, levemos em consideração todas essas teorias de fabricação do homem moderno. É a mais pura loucura! É a mais pura utopia revolucionária - é como se o homem fosse uma folha de papel.  O fundamento dessa meta-nacionalidade seria a fraternidade universal das repúblicas de cariz maçônico, coisa que era muito evidente sobretudo no final do século XIX e início do século XX.

3) O maior problema da Itália está na República, tal como ocorre no Brasil - ela não leva em consideração que as comunidades italianas estão instaladas em dois ambientes diferentes - e para conciliar dois impérios rivais, eles precisam tomar ambos os lados como um mesmo lar em Cristo a ponto de compor a unidade Ibérica dentro dos propósitos do milagre de Ourique. E até agora, não conheço uma pessoa que descenda de Italianos que conheça ambas as pontas do mundo ibérico, de modo a fazer a diplomacia parlamentar de modo a estabelecer a concórdia entre os povos e trazer benefícios para todos, não só para a comunidade italiana, uma vez que política é conciliação de interesses - e não existe uma cultura nessa direção.

4) Este aspecto da teoria da nacionidade sequer foi estudado porque ele não foi imaginado, uma vez que falta conhecimento das nossas raízes cristãs e ibéricas, sobretudo portuguesas, pois é o do milagre de Ourique que vem a missão de se servir a Cristo em terras distantes e os ítalo-brasileiros, em sua maioria, não estudaram a cultura do Brasil na forma como se deve, uma vez que não há quem semeie essa consciência de modo a tomarem posse do problema, de modo a fazer uma representação política, dentro do contexto comunitário. Quando os candidatos ao parlamento italiano estavam sendo entrevistados na sucursal da Jovem Pan de Bauru, eu compreendi a gravidade do problema em que estamos metidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Notas sobre a cultura do cashback na economia de consumo e a sua importância quanto a isso

1) Quando vou fazer uma compra com cartão de crédito, eu procuro saber se a loja virtual me oferece cashback e qual seria o valor dessa taxa.

2) Pela minha experiência, eu escolho a loja com a qual vou comprar pelos seguintes critérios: se ela oferece parcelamento em doze vezes sem juros - um critério que me é necessário - e se me oferece cashback - um critério desejável. Se a loja A me oferece tudo isto de que necessito, ela já conquista a minha preferência; se a loja B me oferece tudo isto e uma taxa de cashback maior, talvez ela mereça minha atenção, se não for uma Magazine Luiza, uma loja cuja dona é comunista. 

3) Ao contrário do que pensa Ludwig von Mises, quando faço uma compra eu também levo em conta quem está por trás da loja A - se descubro que meu dinheiro está sendo usado para financiar o que não presta, eu paro de comprar naquela loja, uma vez que o proprietário daquela loja está apelando ao amor próprio para afastar a todos nós da conformidade com o Todo que vem de Deus, o que pavimenta o caminho para o comunismo; se a loja B foi recentemente adquirida por um empresário católico e se nela o novo proprietário promove os valores tradicionais, fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus, não me importo de pagar um pouco mais caro pelo pedido, pois eu sei que o dinheiro será bem usado para não só aprimorar aquela loja, como também pagar bem os salários dos empregados nos méritos de Cristo, pois está ela pedindo dinheiro emprestado através da minha compra, assim como dos demais consumidores. E sobre isso incidem juros, os quais devem ser retornados em serviços melhores para mim e outros fregueses, uma vez que um Cristo necessitado é o banco de Deus, não um bolchevique.

4) Se a loja me pagar um bom cashback em retorno, é como se o dono estivesse vendo Cristo em mim a ponto de me dizer o seguinte: "não é uma esmola porque não sois mendigo, nem um auxílio porque não precisais dele. Também não é o que me sobra o que vos ofereço - este cashback representa minha gratidão, pois o que eu tenho eu recebi de vós, que fostes um Cristo para mim".

5.1) Se a cultura cristã no Brasil fosse forte, o cashback teria uma profunda relação com o distributivismo católico - o que me permitirá conhecer melhor os custos da oportunidade perdida por conta de eu não comprar com a loja B e sim com A, pois isso revela os custos de oportunidade decorrentes de uma decisão econômica a ser tomada, do ponto de vista do consumidor, posto que mercado é encontro, não sujeição. 

5.2.1) Se a verdade é o fundamento da liberdade, você deixará de obter muitos ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas se você tomar uma decisão injusta ou insensata, caso prefira agradar ao mundo e não a Deus. 

5.2.2) Por isso, o mecanismo de cashback é um poderoso instrumento que incentiva a responsabilidade interpessoal na ordem econômica, sobretudo numa ordem onde as pessoas buscam ser livres em Cristo, por Cristo e para Cristo a ponto de se santificarem através do trabalho ou do estudo - a base da economia católica, da economia da salvação, da ordem econômica e social voltada para o bem comum - o que é essencial para se tomar o país onde se vive como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo., o que nos prepararia para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 26 de julho de 2022

Notas sobre cristianismo e hospitalidade - um tema muito caro à teoria da nacionidade

1) Certa ocasião, eu estava na missa de domingo e estava escutando sobre o tema da hospitalidade.

2) No judaísmo antigo, que mais tarde se transmutou em cristianismo, quem acolhesse um peregrino estava a acolher ao próprio Deus. A maior prova disso é que Abraão acolheu a alguns anjos que às vezes se faziam de peregrinos e eles lhe anunciaram que Sarah, então estéril, conceberia Isaac.

3) Quando o salvador feito homem veio ao mundo, os judeus já haviam esquecido essas lições de tal maneira que o filho do homem sequer tinha lugar onde pudesse reclinar a cabeça para descansar.

4.1) Jesus não só restaurou esse legado antigo como deu um novo sentido à criação, a ponto de as coisas ficarem em conformidade com o Todo que vem de Deus, que enviou para nos salvar aquele foi o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem: Jesus Cristo. 

4.2) Todo doente desprezado era um Cristo precisando de hospitalidade e quem desse hospitalidade a eles estava acolhendo ao próprio Cristo - assim nasceram os hospitais. Quem protegesse os peregrinos que estivessem viajando até a Terra Santa estava a acolher esses viajantes em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a ponto de consagrar o Reino Latino de Jerusalém como o verdadeiro Estado de Israel nos méritos de Cristo. Assim surgiram os cavaleiros hospitalários, um dos braços da Ordem do Templo, que se transmutou mais tarde na Ordem de Cristo, que viabilizou o projeto de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. 

5) O tema da nacionidade está intimamente ligado ao tema da hospitalidade. Quando isto é servido com fins vazios, isto vira turismo, uma das chagas do liberalismo e que fomenta o relativismo cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2022 (data da postagem original).

domingo, 22 de maio de 2022

Que Mariane dê seu lugar à Nossa Senhora nas moedas e notas de real - eis as fundações lógicas da Nossa Pátria, fundadas na nossa vocação cristã

1) Como católico, eu fico num dilema terrível: como vou dar ao filho da Virgem Maria, a minha Mãe no Céu, um dinheiro que tem no anverso a face de Mariane, a figura que representa perversão e prostituição de tudo o que há de mais sagrado?

2) O dinheiro, por conta de seu valor econômico, é muito bem-vindo para os esforços de evangelização da Igreja no país. Mas a apresentação precisa mudar, em termos de força simbólica.

3) No lugar de Mariane, Nossa Senhora da Conceição Aparecida ou mesmo Nossa Senhora de Fátima precisa entrar no lugar. Se confiamos em Deus e ela é a nossa advogada que leva os nossos pedidos ao Justo Juiz, então ela é a força simbólica que representa a justiça na ordem fundada na santificação através do trabalho, uma vez que isso significa que você fez pelo próximo aquilo de que ele necessitava, já que ele era um cristo necessitado de alguma coisa, tendo em vista a salvação eterna.

4.1) Eu comecei a melhor meditar sobre essa questão simbólica quando lidava com a força econômica do złoty e do quanto a economia da Polônia dependia do trabalho do polonês radicado no exterior.   

4.2) Continuando a tradição de reflexões sobre o tema, tratei de meditar sobre isso, pois além do valor de troca e do valor de uso, o dinheiro também tem o seu valor simbólico - além de representar a autoridade que aperfeiçoa a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade, o dinheiro precisa expressar os valores mais caros da pátria de modo a ser tomada como nosso lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Como Nossa Senhora é a porta do Céu e é o atalho mais certo para a santidade, então ela deve ser o símbolo permanente dessa confiança no lugar de Marianne, que é por sua vez o símbolo do liberalismo, do non serviam, da perversão, da prostituição de tudo o que há de mais sagrado.

4.3) Como diria Nietzsche, só se destrói uma coisa de modo a se colocar uma outra coisa no lugar - ou seja, o erro deve dar lugar à verdade. Se a verdade é o fundamento da liberdade, então o mundo como expressão e representação dessa verdade deve se pautar naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E se isso tiver curso forçado, como ocorre na moeda, então isso nunca será esquecido ou relativizado, a ponto de ter força consuetudinária. E quanto mais verdadeira for essa força, maior a obrigatoriedade desse costume a ponto de ser maior do qualquer lei escrita, por se dar na carne de cada cristão que se santifica através do estudo e do trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Notas sobre câmbio e fungibilidade dos ativos: a base econômica para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo

1) Na atual cotação, 1 dólar vale em torno de 5 reais. Se eu conseguir fazer com que meu homem-hora valha ao menos 10 reais por hora vivida, então eu estarei necessariamente ganhando dois dólares por hora vivida, se admitirmos este raciocínio em termos equivalentes válido, uma vez que estou tomando dois lugares como um mesmo lar em Cristo, economicamente falando.

2.1) Tal princípio básico da economia nacionista, fundado na fungibilidade dos ativos que possuo, tem seu fato gerador na nova lei de câmbio que entrará em vigor no fim deste ano. 

3.1) A nova lei de câmbio, que entrará em vigor no final do ano, me permitirá que eu faça uma poupança em moeda estrangeira - o que permitirá que eu tome vários lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de eu poder comprar muitas coisas com a moeda adequada - que é usada tal qual uma ferramenta, sem correr o risco de ser ludibriado pelo câmbio, uma vez que converto os ganhos da minha poupança em moeda estrangeira a ponto de receber em juros nessa moeda através do Brasil, pois se eu me santifico através do meu trabalho no Brasil, indiretamente, por meio desse mesmo trabalho, posso tomar outros lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de ir servir neles em terras distantes, nos méritos de Cristo, ainda que agindo como consumidor ou como empreendedor, uma vez que estou aperfeiçoando a liberdade de muitos ao patrocinar o trabalho de alguém através do dinheiro que é fruto do meu trabalho. 

3.2) Nesse sentido, a economia da salvação passa a ser parte essencial do império de cultura estabelecido pelo próprio Cristo Crucificado em Ourique, império esse que casa o nacional com o universal e que está sendo capitaneado pelos portugueses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2022 (data da postagem original).

sábado, 19 de março de 2022

Notas sobre o jogo Hundred Days, um simulador de vinícolas

1) No dia de São José, eu me santifiquei através do trabalho de jogar videogame. Eu joguei o Hundred Days, um simulador de vinícolas.

2) Trabalhei nas vinhas do jogo tal como se trabalha nas vinhas do Senhor. Fui desenvolvendo os melhores barberas que pude de modo a ganhar o máximo de receita que pudesse. Assim, ia expandindo a vinícola conforme iam se passando os anos, a ponto de crescer sustentado numa atividade economicamente organizada.

3) Com o tempo, ia comprando terras de modo a cultivar novas variedades de uva. E assim ia crescendo e crescendo até me tornar milionário.

4.1) A melhor parte da minha experiência no jogo foi o processo de acertar a mão, de modo a produzir os melhores vinhos. 

4.2) Quando você produz vinho, esse vinho é avaliado - na avaliação, o avaliador vai te dizer onde está errado de modo que você faça os ajustes na safra seguinte. 

4.3.1) Por meio de tentativa e erro, você descobre o que você deve fazer - e isso é registrado no diário do jogo, como uma nota de experiência pessoal, já que se trata de uma cultura e de um estilo vida, a ponto de fazer disso economia organizada - se verdade é o fundamento da liberdade, então o desenvolvimento é a expressão dessa liberdade. 

4.3.2) É dentro desse fundamento que se toma um país como um lar, sobretudo a França, a outrora filha favorita da Igreja Católica. Aí está o fundamento da decisão - isso é movido pelo amor, a causa da coragem. O desejo de servir aos outros move você ao sucesso - o desejo fundado no amor de si até o desprezo de Deus. ele leva ao fracasso. Eis a linha tênue que separa a coragem da estupidez, um dos dizeres iniciais do jogo. Esse jogo tem uma profunda verve filosófica e te ensina muito sobre a vida.

5) Joguei este jogo por 11 horas, ao longo de 3 sessões - e estou muito satisfeito com a experiência. Esse jogo realmente vale cada centavo. Quem tiver a oportunidade de comprar esse jogo, compre-o - eu garanto que você não vai se arrepender.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de março de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Um conto cristocêntrico sobre a dação em pagamento e sobre o senso de tomar vários lugares como um mesmo lar em Cristo

1.1) Se eu estivesse no exterior e me fosse possível receber de presente de aniversário uma muda de árvore frutífera de um amigo da França, eu iria cultivá-la de tal modo a produzir sucos e vinhos da mais alta qualidade, assim como pratos tendo por ingrediente os frutos dessa árvore frutífera que me foi dada de presente na sua mais alta qualidade. Eu só teria o trabalho de cultivá-la no jardim e de aperfeiçoar as sementes da espécie que me foi dada de presente até a perfeição. 

1.2) Ao longo dos anos, por força da amizade, eu receberia diferentes espécies de árvores frutíferas, oriundas de diferentes lugares, cuja doação me foi feita por amigos meus oriundos de diferentes lugares do planeta. Todos eles viram Cristo em mim a ponto de me presentear com alguma coisa útil - eu só tive o trabalho de honrar o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que há nessas pessoas, a ponto de estabelecer uma atividade econômica organizada, a ponto de criar alguma coisa útil a partir daí, o que me leva a um caminho salvífico interessante. 

2.1) Na hora que for me encontrar com esse amigo meu da França, no dia do seu aniversário, eu darei a ele uma muda de árvore frutífera, melhorada na sua mais ala qualidade, que recebi de outro amigo meu, oriundo de outro lugar do planeta.  Algo diverso do que ele me deu no passado, em termos de gênero, quantidade e qualidade.

2.2.1) Essa muda servirá como ponto de partida para que ele possa começar a reproduzir a tradição de tomar novos lugares como um mesmo lar em Cristo. 

2.2.2) Ainda que ele não venha a conhecer amigos estrangeiros, eu representarei esses meus amigos estrangeiros que conheci ao longo do tempo, a ponto de dar a ele, todos os anos, todos os presentes que recebi desses meus amigos que se encontram pelo mundo inteiro e que reuni e acumulei na minha pessoa, já que meu ser reuniu informações dispersas num único sistema, a ponto de ser passado a outra pessoa, na forma de uma tradição em Cristo fundada.

3) A dação em pagamento, na forma de presente em Cristo fundado, conecta várias pessoas de diferentes lugares e origens a ponto de criar uma ordem nova, um império de verdade, um império de cultura cuja expressão se dá num estilo de vida livre, fundado na santificação através do trabalho e do estudo, já que a verdade é o fundamento da liberdade, uma vez que os ventos da mudança são soprados pela direção do Espírito Santo, que sopra onde quer de modo a promover a integração destes povos tão diferentes entre si, gerando uma verdadeira dação de investimento em Cristo fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Nacionismo é como plantar uma semente de modo que dê bons frutos - reflexão sobre isso

1) O senso de tomar o país como um lar em Cristo é uma semente. A semente para dar fruto depende de todo um terreno preparado para receber aquela semente.

2) Para haver plantio direto, é preciso que a Igreja Católica seja a instituição com maior credibilidade junto ao povo, fazendo com que os políticos se comprometam com o Reinado Social de Cristo-Rei, a ponto de o senso de se conservar a dor de Cristo ser a base para se dizer o direito na sociedade, de tal maneira que o inocente não seja injustamente condenado. Exemplos de países onde o plantio direto é possível: Argentina e Polônia.

3.1) Em países onde o secularismo é muito forte - como é o caso dos EUA, da França ou mesmo do Brasil do governo Bolsonaro -, você vai precisar plantar o nacionismo nas escassas comunidades paroquiais onde o sacerdote se preocupa em realmente ensinar a palavra de Deus, a ponto de fazer com que a Igreja militante faça as coisas de modo a ocupar os espaços na política e reverter todo esse estado odioso de coisa que a maçonaria implementou por aqui.

3.2.1) Para quem é nativo do Brasil e conhece a realidade local desde dentro, uma excelente paróquia é tudo de que necessitamos - precisamos morar o mais perto possível de uma excelente paróquia local. Com o tempo, podemos mapear quais são as melhores paróquias da diocese, de modo a semear esse senso.

3.2.2) Agora, quando se trata de servir a Cristo em terras distantes, você vai precisar tomar primeiro como um lar em Cristo um lugar onde o catolicismo é forte de tal maneira que a porta da América seja aberta pra você.

3.2.3) A comunidade brasileira na América tem os vícios inerentes do Brasil moderno: a maçonaria promoveu o relativismo religioso de tal maneira que o protestantismo começou a corroer o tecido social. Isto é um fenômeno de meados do século XX até os anos 80, quando começou a surgir a onda migratória para a América em busca de um melhor padrão de vida, uma vez que a riqueza como sinal de salvação ficou bem enraizada entre nós, a ponto de colonizar nosso imaginário e fomentar má consciência entre nós.

3.2.4) É por essa razão que a comunidade brasileira na América não é o melhor termômetro para se tomar o referido país como um lar em Cristo: esta comunidade foi moldada à imagem e semelhança de toda a sandice revolucionária decorrente de 1822, a ponto de negar a missão de servir a Cristo em terras distantes - ela foi imaginada para cumprir um propósito maléfico. Por isso, você vai precisar do pulmão oriental do nacionismo, a Polônia, uma vez que o pais mais ocidental da Europa foi tomado pela maçonaria, a ponto de levar todo o Ocidente a ser traído e tomado de assalto por todos aqueles que buscam a liberdade, a igualdade e a fraternidade, mesmo que isso custe a morte de países inteiros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019 (data da postagem original).

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Das três camadas de significado do senso de se tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique, e sua conseqüente negação

1) Em Ourique, veio a missão de servir a Cristo em terras distantes. após a morte da 17ª Geração, D. Sebastião, Portugal e todos os seus territórios passaram a ser parte da Espanha. Após 60 anos, Portugal e seus acessórios se separaram da Espanha, uma vez que a missão de servir a Cristo em terras distantes sempre falou mais alto.

2) Quando D. João VI transladou o Império para cá, ele elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A elevação foi um reconhecimento a todo o serviço que os brasileiros prestaram à coroa portuguesa, por terem colaborado diligentemente na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3) Enfim, para falar do senso de nacionidade dessa terra, nós temos toda essa camada de fatos históricos a estudar.

4) Não faz sentido macaquear o exemplo americano. a Revolução Americana é ruptura da ruptura. O Rei Henrique VIII rompeu com Roma porque queria casar-se novamente. Acabou fundando um nova Igreja e passou a perseguir todos os que discordaram disso. Os refugiados foram para a América e, cansados da opressão dos impostos, romperam com a Inglaterra.

5.1) Enquanto Portugal construiu uma história servindo a Cristo, os EUA, enquanto subproduto da Inglaterra, construíram uma história uma buscando a si mesmos até o desprezo de Deus.

5.2) Por isso mesmo, fazer de José Bonifácio founding father é fazer o jogo da historiografia marxista, pois isso leva à construção de uma comunidade inventada à imagem e semelhança dos EUA e à revelia de nossa História - e uma tradição falsa só leva ao relativismo moral, à expansão do protestantismo e ao ateísmo sistemático da Terra de Santa Cruz, a ponto de levar a todos à apatria, ao desligamento sistemático da Terra de Santa Cruz à pátria definitiva, que se dá no Céu. E isso é um verdadeiro crime de lesa-pátria!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Arthur Benderoth de Carvalho:

1) Esse papinho de "founding fathers", eu nunca engoli isso. 

2.1) Ao menos, D. Pedro I teve uma atitude decente quando expulsou os Andrada do Brasil e mandou fechar as lojas. Esta foi a primeira coisa boa que ele fez

2.2) O "patriarca" e seus irmãos já conspiravam contra o imperador em plena assembleia. José Bonifácio queria ser, no Brasil, o que o Marquês de Pombal já fora em Portugal: O ditador, o déspota brutal e esclarecido. 

2,3) O homem perseguiu a Companhia de Jesus (não era à toa que muitos príncipes da igreja, no Vaticano, consideravam Portugal dos oitocentos um "reino ateu") e mandou enforcar padres, com o beneplácito régio. 

2.4) A segunda coisa boa que D. Pedro I fez foi acabar, a base de tiro, com a revolução republicana de 1824, igual a seu pai, Dom João VI, em 1817, com Revolução Pernambucana. É assim que se lida com republicano, com revolucionário empedernido.

2.5) Não caiam naquela conversinha do "Brasil paralelo" de que o "Bonifácio caiu porque queria moralizar a vida do primeiro imperador, que não cansava de humilhar a imperatriz (uma Habsburgo, a mais católica de todas as casas reais) em público. Pura galhofa. A queda de Bonifácio foi por outro motivo, muito distinto. E "santo" ele não era, pois tinha amantes, etc. Só que ele era mais discreto. 

3.1) Essa conversa de "founding fathers" se assemelha muito a uma certa "direita jadaico-cristã ocidental". Tal coisa não existe - o judaísmo existe por conta da cristandade, pela Igreja Católica Apostólica Romana, pela cultura e filosofia gregas e pela retórica e direito romanos. Enfim, Civilização católica. 

3.2) O protestantismo é a primeira da revolta dos homens contra Deus e a ordem celestial. Até as bestas marxistas reconhecem isto.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Se tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo é ciência, então esse conhecimento começa na família

1) Quando falo sobre nacionidade, isso não é à toa. Estou sempre anotando o que meu irmão fala nas suas andanças no Chile. Afinal, conhecimento vindo da experiência familiar é fundamental, dado que são dados difíceis de serem obtidos, sem mencionar que as experiências são únicas, tendendo a não serem repetíveis.

2.1) É muito importante que essas experiências sejam registradas em diário e compartilhadas a quem interessar possa, se elas forem relevantes quando o assunto é tomar o Chile como um lar tanto quanto o Brasil, uma vez que nacionismo é ciência social também. Se essas experiências forem publicadas em livro, de modo outros aprendam a partir de uma experiência relevante, melhor, trata-se de um tipo de distributivismo.

2.2) Como é experiência distribuída de alguém que tomou dois ou mais países como um lar em Cristo no passado, então o nacionismo tende a uma tradição. E todos devem ser chamados a serem diplomatas perfeitos, mais do que são os diplomatas de carreira.

3.1) Conheço muitas pessoas que têm cidadania italiana. Essas pessoas podem votar em representantes para o Parlamento da Itália.

3.2.1) Para que pudessem exercer esse direito com responsabilidade, elas teriam que tomar a Itália como um lar em Cristo tal como seus ancestrais fizeram e conjugar com o que se sabe sobre o Brasil.

3.2.2) No entanto, dentre os que conheço, a maioria não dá o devido valor a este direito tão precioso de ter dupla nacionalidade - elas só enxergam o direito como um passe livre para poderem passear na Europa e ver a vida como um mar de rosas, sem se importar com a situação de que a Europa está sendo destruída pelos islâmicos. Afinal, muitos dos deputados daquele Parlamento são eleitos no Brasil e são ligados a partidos esquerdistas. E neste ponto, muitos dos que possuem dupla nacionalidade são omissos.

3.2.3) Tal como ocorre numa cidade livre alemã, embora eu não tenha direito a voto, por não fazer parte dessa "nobreza", o que falo se funda em observação e estudos, feito de maneira prudente.

3.2.4) Por isso, sempre que posso, eu peço a quem toma a Itália como um lar em Cristo tanto quanto o Brasil, que tome nota do que de fato acontece por lá, já que nossa imprensa é sempre mentirosa. E tal como faço com as experiências do meu irmão no Chile, eu sempre anoto tudo em diário e reflito. E com base no que produzo, eu reporto essa experiência a quem também está na mesma situação de tomar tanto a Itália e o Brasil como um lar em Cristo, de modo que esta bem exerça o papel que lhes cabe por força desse direito, que é ser um diplomata perfeito. Se eu sozinho faço todo esse trabalho, imagina se muitos tivessem esse hábito que é próprio do nacionista? Certamente, opiniões sensatas dos que não podem votar devem ser levadas em conta, pois eu que sou do Brasil também vou sofrer das conseqüência daquilo que decorrer da omissão dos que tomam a Itália e o Brasil como um mesmo lar em Cristo, do mesmo modo como ocorre no Chile. Eu sofro as conseqüências dessa relação bilateral, na qualidade de sujeito passivo, de brasileiro.

4) Tirando minha amiga Sara Rozante e alguns poucos, muito pouca gente presta atenção naquilo que falo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2017 (data da postagem original).