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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Quando a profissão se torna nacionalidade - notas sobre alguns aspectos comparados da História do Brasil e da Polônia, na tentativa de se tomar ambos os países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo

Brasileiros extraindo pau-brasil quando o Brasil foi recém-descoberto. Imagem gerada usando IA do Google, Gemini
Poloneses cultivando os campos na Polônia. Imagem gerada usando IA do Google, Gemini

Candangos construindo brasília
 

brasiliano - quem nasce em Brasília (também se aplica a quem nasce na capital federal o gentílico brasilense ou candango).

brasileiro - quem nasce no Brasil (originalmente, aquele que se santifica através do trabalho de extrair pau-brasil, a primeira riqueza da Terra de Santa Cruz, durante o processo de formação e povoamento desta terra).

pole (polonês) - campo.

Polônia - a terra onde as pessoas se santificam através do trabalho de cultivar os campos.

polonês - quem nasce na Polônia e toma esta terra como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

niepodległości (polonês) - independência (no sentido de não-sujeição) - no sentido conservantista do termo, é deixar de se submeter ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem para se sujeitar aos ditames de um animal que mente em nome da verdade: de um Lula da vida, por exemplo. Foi esta a nefasta obra dos pretensos libertadores da América: eles submeteram povos inteiros à condição de heimatlos (de apatria). 

heimatlos (alemão, termo do Direito Constitucional) - apátrida

1) Quando o Brasil se separou de Portugal, houve uma discussão a respeito de como seria o gentílico pelo qual ficaria conhecido o povo nascido no Brasil: se era brasileiro, brasiliense ou brasiliano. Até foi lançada a idéia de uma capital para esta nova comunidade imaginada pela maçonaria: Brasília, que só viria a ser fundada no dia 21 de abril de 1961.

2) O fundamento da independência do Brasil foi que ele era colônia de Portugal. E por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, eles agiram tais como os falsos "libertadores" da América: eles fundaram a nova capital e nos colocaram numa prisão ideológica - o que prova que a dita independência não passa de um ato de apatria, dado que eles não quiseram se sujeitar ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e preferiram se sujeitar ao amor próprio que eles têm de si a ponto de desprezar Deus - e a separação da Igreja e do Estado, neste sentido, é o claro atestado de que Deus está morto para esta, quando na verdade são eles. que estão mortos.

3) O Brasil nunca foi colônia, como bem atestou Tito Livio Ferreira. Ele começou como uma Terra; depois evoluiu para uma província; depois evoluiu para um Estado; depois evoluiu para um Vice-Reinado; depois para um Principado até que, por fim, virou um Reino e ganhou sua autonomia quando passou a ser parte do Rein Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Durante esse tempo em que fomos parte de Portugal, o termo colônia sempre foi empregado como o lugar onde se lavra a terra de modo a servir a Cristo em outros lugares - os colonos, ao se santificarem através do trabalho de lavrar a terra, seguiram o exemplo do Crucificado de Ourique e serviram a Cristo em terras distantes através de sua principal riqueza.

4) O Prof. Loryel Rocha sempre foi crítico do termo brasileiro como nacionalidade, mas vejo que o argumento é destituído de sentido. Se o primeiro brasileiro se santificou através do trabalho de extrair pau-brasil, a ponto de este passar a ser o nome da terra, então ser polonês é, de certa forma, ser um agricultor, pois a Polônia é a terra onde as pessoas se santificam através do trabalho de cultivar os campos.

5) Mas o cultivo dos campos não se restringe só à terra; há os campos da alma a serem cultivados, de tal modo que a necessidade pela verdade, pela conformidade com o Todo que vem de Deus, se torne liberdade - é dessa forma que as pessoas combatem sistematicamente o conservantismo, ou o senso de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, pois é do conservantismo que se edifica liberdade com fins vazios, a base da revolução no sentido germânico do termo, que é má e destrutiva. 

6) Neste sentido, não é só no Brasil que a santificação através do trabalho enseja o senso de se tomar o país como um lar a ponto do nome da profissão se tornar nacionalidade. Na Polônia ocorre a mesma coisa - não é à toa que na antiga data em que costumávamos comemorar o dia do descobrimento do Brasil, dia 03 de maio, os poloneses comemoram o dia da Constituição. É no dia da invenção da Santa Cruz que se revela o senso de se tomar os dois países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2024 (data da postagem original).

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