Homens da fronteira trabalhando no século XIX. Imagem gerada pelo Gemini, inteligência aritificial do Google |
1) No ano de 2004, quando cursva Direito na universidade Federal Fluminense, eu costumava freqüentar um evento no campus do Valonguinho, onde fica a faculdade de Geografia, chamado Quinta Pensante. Foi nesse evento que comecei a ouvir falar da tese do mito da fronteira, uma das bases para se entender o imaginário político americano.
2) Durante as explicações, a travessia dos peregrinos do Mayflower equivaleu à travessia do Mar Vermelho pelos hebreus, enquanto estes eram perseguidos pelos egípcios, durante as passagens do Êxodo na Bíblia. Neste sentido, por conta do protestantismo e da constante influência judaica na fé cristã, eles passaram a se tornar um povo eleito de antemão, a ponto de verem os nativos da América do Norte como condenados - o que explica em parte o extermínio dos nativos ao longo dos anos, à medida que esses heréticos foram se instalando no Novo Mundo.
3.1) Além de comprar este livro para melhor compreender a política americana, a questão do mito da fronteira pode ser combinada com a tese de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecida em Ourique: quanto mais se serve a Ele, mais se alargam as fronteiras do conhecimento no sentido de se tomar vários lugares como um mesmo lar em Cristo.
3.2) A leitura deste livro deve ser combinada com a leitura da obra A Filosofia da Lealdade, de Josiah Royce, obra esta indicada pelo professor Olavo de Carvalho durante o documentário O Jardim das Aflições. Afinal, de que adianta alargar as fronteiras do conhecimento e do senso de se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo se esta boa obra não pode ser distribuída a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que me reveste em nobreza? Isto não faria sentido se isto se fundasse no amor próprio exacerbado a ponto de se desprezar Deus, já que a verdade é o fundamento da liberdade.
3.3) É dentro desse entendimento que estou buscando estes livros para melhor compreender o problema que estou estudando no campo da nacionidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de maio de 2024 (data da postagem original).
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