1) Durante um certo tempo - quando acompanhava as sessões do Senado Federal, entre os anos de 2008 e 2010 -, eu ouvi muitos senadores da parte do PT tecendo loas à sociedade civil - ao meu ver, uma palavra bonita, mas vazia. Foi por este motivo que nunca me interessei por este conceito, durante muitos anos.
2) Foi preciso haver uma tragédia de grandes porporções no Rio Grande do Sul para eu entender realmente a força de uma sociedade civil organizada - ela é rede de cooperação social onde as pessoas ajudam umas às outras, por conta do fundamento de que devemos amar o próximo como a nós mesmos, nos mperitos de Cristo.
3.1) É por conta dessa rede de cooperação social que temos uma ordem onde a confiança no semelhante se torna uma lei que se dá na carne - uma lei mair do que a lei positiva, a ponto de não ser esquecida. E o motor do não-esquecimento dessa lei se dá através da Santa Eucarisitia.
3.2) A maior conseqüência dessa ordem social fundada nisto é a sociedade de confiança, tal como ela é descrita por Alain Peyrefitte.
4.1) A tragédia me serviu de fonte de aprendizado, realmente. Fui à Wikipedia e descobri que a origem da idéia de sociedade civil está na obra de Adam Ferguson, um iluminista escocês. Por conta da evolução do conceito, Kant e Hegel foram pervertendo a idéia, conforme as idéias de Ferguson foram chegando à Europa continental.
4.2) Se tomamrmos por norma aquilo que o professor Olavo falou sobre o fato de que devemos rastrear a origem das idéias de modo a termos idéia do que se pensa em sociedade, então devemos tomar o cuidado de organizar uma rede de cooperação social de tal forma que ela aponte para Deus e para a Igreja que Cristo fundou, já que a ordem sistemática dos particulares que colaboram com o governo na conservação e promoção do bem comum leva à idéia de caridade organizada, a ponto de a política ser a coontinuação da trindade, um dos ramos da ciência da Cruz.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 07 de maio de 2024 (data da postagem original).
terça-feira, 7 de maio de 2024
Notas sobre minha experiência pessoal com o conceito de sociedade civil (do vazio conceitual esquerdista ao reconhecimento de sua importância, em face da realidade concreta)
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