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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sobre o perigo do politicamente correto para o mercado e para a liberdade de escolha individual - o caso da propaganda dos pôneis malditos, da Nissan

Após um longo hiato, volto ao meu blog para denunciar uma coisa terrível que está acontecendo.

Sabe aquela propaganda dos pôneis malditos da Nissan? O CONAR, aquele órgão que regulamenta a propaganda no país, vai julgar se é cabido ou não o pedido de retirada da propaganda do ar[1] – acredita-se que o motivo por trás da ação das 30 pessoas que moveram a reclamação contra esta propaganda seja fundado por ideologia politicamente correta ou por inveja mesmo da concorrência, em ato de mais puro rent-seeking, como dizem os economistas (a meu ver, um nome excessivamente técnico para o que comumente chamamos de ganância ou inveja, fatos execráveis, já condenados pela Santa Madre Igreja, como pecados capitais).

Com relação a esse fato do rent-seeking, em particular, existem precedentes na história cultural americana, como a tentativa de se boicotar a inovação da rádio FM, nos anos 30, nos EUA – a inovação reduziria a taxa de lucro da concorrência, que usava a tecnologia AM para a rádio, de qualidade inferior a da FM. Esse fato é mencionado no livro Free Culture, de Lawrence Lessig, sobre como o rent-seeking, o desejo sequioso pelo monopólio, a todo e qualquer custo, pode criar um malefício, a cultura da permissão extrema, que é a negação da cultura decorrente da liberdade de pensamento - esse malefício é inconstitucional porque atenta contra os fundamentos da liberdade existentes num estado de direito. Uma das possíveis provas da acusação, a meu ver improcedente, está naquela parte em que os pôneis cantam "Odeio barro / odeio lama / Que nojinho! (os pôneis aqui rebolam a bunda)/ Seu carro não vai sair do lugar"). Eu vi isso em certos comentários do YouTube[2].

Não vi nada de errado nessa propaganda – acho-a engraçada e divertida[3]. E, além disso, ela usa uma estratégia bem típica dos revolucionários: a propaganda subliminar, a tal ponto que ela não sai da cabeça fácil[4]. Isso em propaganda não é nada novo (quem não se lembra do compre batom, nos anos 80?). Eu prefiro isso em propaganda de comercial a essa merda aplicada pelos déspotas revolucionários, pois ela só vai produzir morte e malefício.

Se tirarem do ar, será mais um grave atentado à liberdade neste país. A ditadura já existe, já está em curso: nos aspectos mais costumeiros da sociedade – pois os marxistas ficam a doutrinar crianças com essas mentiras que se ensinam nas escolas, idiotizando-as em massa, destruindo-lhes o espírito crítico e o bom senso. Promovem o relativismo ético e moral, a ponto de promover sodomia e beijo gay na televisão, além de muitas outras coisas que, por agora, vou me esquecer de citar. A combinação de ação revolucionária com o rent-seeking dos invejosos é uma combinação terrível e mortal para a sociedade como um todo.

A perversão dos nossos valores morais no micro – a longo prazo, num processo que é mal por si mesmo, inverso ao da capitalização moral  –, implicará a destruição da liberdade do macro – e isso não é nada bom para todos nós, nesta terra. O Olavo está certo – a mente revolucionária quer reprogramar a mente humana, proibindo, através da lei, as reações que são próprias da nossa espécie, através dos nossos sentimentos e das nossas ações espontâneas, que partem da nossa livre vontade, atributo esse que nos foi dado por Deus. É evidente que o socialismo despreza a humanidade – por isso que essa porra produziu inúmeras atrocidades pelo mundo afora.

Por isso, digo e repito: prefiro mil vezes a maldição dos pôneis à maldição revolucionária. Faço esse alerta em prol da liberdade de escolha, da livre iniciativa e da liberdade criativa – e a sua sensibilidade e ao senso crítico, para não se deixar enganar por esses crimes que estão sendo praticados por debaixo dos panos, nos órgãos que regulam a ética na propaganda. A destruição da democracia e da ordem livre está acontecendo, pois os cupins não descansarão até roerem todos os alicerces desta ordem, ainda feitos de madeira. Ou acabamos com as saúvas, ou elas acabarão com o Brasil.

O vídeo está posto a salvo na minha coleção – e como me importo com a democracia e com a ordem livre, é dever meu compartilhar esta propaganda, antes que acabem com ela.

Segue o link abaixo:


Perdoem-me, meus leitores, por este post bem lugar comum, mas este é um alerta que devo fazer – e ele é muito sério.


[1] Agradeço ao meu colega Daniel Simões pelos esclarecimentos. Como blogueiro, eu prezo pela verdade – por isso, atualizei esta postagem, já com os devidos esclarecimentos que me foram dados por ele.

[2] Cito aqui o comentário:
Tão entrando com um processo contra esse comercial, por usar pôneis [algo que soa gay] e a expressão “malditos” [para a lógica revolucionária que domina este país, esta propaganda é homofóbica]. O Brasil tem tanta coisa pra se preocupar e vai atrás de pôneis – é falta do que fazer. É só um comercial, PORRA!”
Na mesma linha:
“Um dos melhores comerciais de carro dos últimos tempos e tão pensando em tirar do ar”.
Link da prova: http://adf.ly/2I6I7. O acesso ocorreu no dia 05/08/2011, ao 12:04, horário de Brasília.

[3] Outras pessoas tiveram a mesma impressão que a minha. Destaco o seguinte comentário: “essa foi uma das melhores propagandas já criadas. Parabéns pela criatividade!

[4] Mais grave do que essa evidência da mensagem subliminar é inveja revolucionária, quando existem pessoas empreendedoras e geniais, que usam esses métodos para mostrar as vantagens de uma marca em comparação com as outras usando a mensagem subliminar. Eis o comentário:
Os marketeiros, os publicitários estão cada vez mais espertos, com relação ao subconsciente humano. Uma merda dessa não merece fazer tanto sucesso – isso só aumenta o capitalismo, a ostentação de riqueza, a miséria. O acúmulo de riquezas favorece a uns e nada de bom produz para os outros”.