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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Notas sobre as implicações éticas da cultura do cashback no campo da administração pública, sobretudo no setor de compras governnamentais

1) Certa ocasião, eu estava assistindo a uma aula de administração de materiais no âmbito da Administração Pública.

2) Durante a aula, eu aprendi que o setor de compras, no âmbito da administração moderna, é parte do setor estratégico de uma organização social, pois uma compra bem feita pode tornar esta organização mais produtiva ou pode ser responsável pela maximização dos lucros operacionais da organização.

3) Vamos supor que você seja um servidor público responsável pelo setor de compras governamentais de um determiado setor do governo - se os fornecedores derem notas fiscais com query code, para quem vai ficar o cashback que pode ser colhido a partir da nota fiscal, uma vez que a Méliuz permite que se colha cashback a partir da nota fiscal? O servidor que trabalha no setor de compras, ele é análogo a um vendedor, pois merece uma comissão por força disso, se o trabalho que ele faz traz lucros operacionais para o Estado de modo que este seja mais eficiente na prestação do bem comum, de modo a se tornar menos oneroso para quem paga impostos. E neste sentido, ele merece a comissão a partir dos cashback das notas ficais das compras das quais ele foi responsável e que deram causa a uma melhoria de ganho substancial de eficiência da organização da qual ele faz parte, uma vez que ele foi empreendedor dentro de seu setor, a ponto de promover o princípio do governo empreendedor.

4) Acho que uma reforma no código de ética dos servidores no tocante a esta questão poderia ser promovida, pois a cultura do cashback no Brasil é uma práica recentece e ela passou a ter repercussão econômica qualificada muito recentemente. E não vai demorar muito para que essa matéria tenha rpercussão geral reconhecida, quando se discute, no campo dos processos, a constitucionalidade incidental desta questão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Comentários pós-artigo:

Denise Durães: interessante esta questão! Mas não seria melhor que ficasse um crédito para Adm Pública usar? Eu penso ser mais justo, pois quando servidor quando entra no funcionalismo ele já sabe de antemão o valor de seus subsídios e se ele aceitou, o problema é dele.

José Octavio Dettmann: Eu entendo bem o seu questionamento, Denise, pois esta matéria versa sobe duas coisas: a quem são devidos ds cômodos da coisa e o princípio da causalidade. E os cômodos da coisa estão na questão de uma gestão mais eficiente e menos onerosa para o contribuinte. Como na administração pública também cabe o princípio da impessoailidade, aí está o cerne do conflito ético que isto pode gerar.

José Octavio Dettmann: a Administração Pública lida com fatores de incerteza, com momentos onde a oferta e demanda no setor de compras governamentais tende a ser imprevisível - e por ser imprevisível, a remuneração deve se pautar pelo princípio da eventualidade, e todo ganho operacional nesta seara é um ganho sobre a incerteza neste vale de lágrimas, tal como é a gorjeta do garçom. Por conta da natureza do serviço público se dar em tempos de demanda imprevisível, como são os tempos de crise, o princípio da impessoalidade não pode ser observado, uma vez que esta é uma exceção ao princípio da impessoalidade por conta de sua natureza - e para quem cultiva o princípio da impessoalidade como se fosse um dogma, de forma conveniente e dissociada da verdade - desta verdade em particular, por conta das constantes crises econômicas pelas quais sofremos -, isto pode trazer sérios conflitos de interesse - e o conservantismo da Administração Pública pode motivar uma pretensão de resistência que ensejará a questão a ser decidida terminativamente pelo judiciário, sobretudo do ponto de vista ético e legal, o que levará o Estatuto dos Servidores a ser fatalmente revisto por conta dos precedentes judiciais gerados.

José Octavio Dettmann: Em razão do conflito de interesses gerar repercussão jurídica relevante nos tribunais, por conta dessas questões éticas, a busca da excelência na prestação no serviço público deixa de ser um princípio que enseja a busca da prestação de um serviço público eficiente e aí a prestação do serviço, em termos de qualidade cai, fora que a administração pública está agindo aí como agente garantidora deste estado de coisas inconstitucional, a tal ponto que muitos vocacionados não vão querer servir ou prestar concurso público para serem servidores, uma vez que as coisas não vão mais fazer sentido para as suas vidas - e como o espaço está vazio, aí entram os apaniguados esquerdistas, aparelhando o Estado com sua ideologia cancerosa.

sábado, 28 de outubro de 2023

Considerações sobre a idéia de um navio-fazenda, levando-se em conta o fato de que a marinha mercante deve ser bem flexível

1) Já ouvi falar em navio-escola, em navio-hospital, em navio-hotel (que é também conhecido como cruzeiro). Agora eu quero ver eles criarem o navio-fazenda.

2) Água para as plantas não deve ser o menor problema - basta dessalinizar a água no mar. O problema é que, neste momento, a tecnologia de dessalinização ainda é muito cara. Talvez extrair água do ar, tal como fazem em Israel, seja uma possibilidade - a grande vantagem é que você não terá o trabalho de tirar o sal da água.

3) Uma vez produzida a comida, ela pode ser exportada de avião para vários lugares do país, dependendo de onde estiver localizado o navio, se próximo à costa ou mesmo no alto-mar.

4) Se eu tivesse dinheiro, eu investiria num projeto de P & D de modo a se criar um navio-fazenda. Se na Holanda os agricultores já conseguem plantar em lugares fechados e diminutos, imagina usando o mar como espaço para a prática agrícola? A zona econômica exclusiva que todo país tem nos mares deveria ser espaço para experimentações dessa natureza.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2023 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

https://www.ecycle.com.br/fazendas-marinhas/


quinta-feira, 6 de abril de 2023

Comentários sobre o rentismo

1) Recentemente, tomei conhecimento de que a estratégia de usar a poupança do banco como forma de me sustentar e de me santificar através do trabalho acumulado tanto dos meus pais quanto do meu próprio, a ponto de criar uma tradição fundada nisso, alguns chamam isso de rentismo, termo esse oriundo da mentalidade anticapitalista, comunista.

2) Pois que seja rentismo, então. Não vejo nisso pecado algum, pois em algum ponto da vida eu trabalhei e meus pais trabalharam - e o dinheiro que ganhei, e o que minha mãe transferiu para a minha conta, foi tudo fruto de trabalho honesto. Durante anos ele foi depositado na poupança, em uma instituição bancária sólida, e está gerando uma boa monetização agora, sobretudo em tempo de crise.

3) A grande vantagem de uma pessoa como eu é que posso tomar qualquer pais como um lar em Cristo sobretudo tempos de crise, desde que haja garantias de que a propriedade privada seja respeitada - e uma das garantias é proibindo a existência de partidos comunistas de operarem no país, como fazem na Polônia, por exemplo. Se a política monetária gerar uma excelente monetização em tempos de crise - tempos esses em que o dinheiro deve ficar guardado no banco de modo a conter a alta da inflação, em razão da alta dos juros, tal como o Roberto Campos Neto tem feito, sobretudo nestes tempos de pandemia e pós-pandemia -, então eu terei muitos ganhos sobre a incerteza. 

4) Quando a taxa de juros for negativa, isso é um indício de que devo servir a Cristo em terras distantes e levar o dinheiro comigo para outros lugares, tal como fazem no Japão, por exemplo. E levarei esse dinheiro comigo na forma de jóias, as quais vou declará-las como bens pessoais meus, sobre os quais não incidirá tributação alguma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de abril de 2023 (data da postagem original).

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2023/04/notas-sobre-relacao-entre-rentismo-e.html

sábado, 22 de outubro de 2022

Redução do preço do dólar nesta sexta-feira indica que Bolsonaro vai aplicar a GLO após as eleições

1) Na sexta-feira, dia 21/10/2022, o dólar fechou cotado a R$ 5,16 - o mesmo dólar de 03/10/2022, o dia seguinte ao primeiro turno da eleição. 

2.1) Parece que toda aquela alta decorrente da instabilidade provocada pelo fator Lula se dissipou. Como as eleições nunca foram limpas em nenhum momento e como o presidente já acenou para uma reposição da lei e da ordem, tudo indica que ele vai aplicar a GLO, uma vez passado o segundo turno das eleições. O relatório das Forças Armadas ser-lhe-á entregue e ele tomará as medidas necessárias. 

2.2) A aplicação da garantia da lei e da ordem vai resolver os problemas de insegurança jurídica crônicos que nós temos - o que explica a queda do dólar, mas isto não esgota a explicação: outra explicação plausível para a redução do preço da divisa americana está no fato de que está havendo uma preponderância do capital produtivo sobre o especulativo. Como Bolsonaro está concentrando interesses do mundo inteiro a ponto de fazer do Brasil uma nova fábrica do mundo, a tendência é que ocorra uma pressão para baixo - o que explica a deflação, como bem apontou o colega Diogo Forjaz, em seu canal no Youtube. 

3) Por conta de todos estes fatores e por conta de tudo o que ocorreu ao longo do mandato, temos a seguinte verdade sobre estas eleições: Bolsonaro é o grande vencedor moral destas eleições, pois ele expôs todo o sistema, todo o mecanismo de dominação neocomunista. Nunca foi tão fácil escolher entre o bem e o mal, pois as coisas estão patentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Por que não devemos seguir os conselhos de um economista, sobretudo liberal?

1) Dizia Roberto Campos que o modo mais seguro de alguém entrar em falência era seguir os conselhos de um economista. 

2.1) Se você observar a história de Richard Cantillon, que é considerado o primeiro economista da História, ele era banqueiro agiota e especulador, a tal ponto que deu desfalque numa companhia que havia no Mississippi, numa época em que o território era de colonização francesa, a ponto de gerar sérios prejuízos a seus investidores. 

2.2) Por conta disso, seus escritos sobre economia permaneceram em segredo e foram publicados somente 21 anos após sua morte. Eles certamente foram usados pela maçonaria, a tal ponto que isso deu origem aos fisiocratas e ao pensamento de Adam Smith. Tudo isso serviu de laboratório para a fabricação de crises no mundo inteiro. Neste ponto, a economia é a ciência da fabricação dessas crises - e nela a técnica se torna uma magia, pois o homem deseja se tornar um Deus. E neste sentido a economia tende a uma plutologia, dada à natureza revolucionária da mentalidade liberal, o que põe em dúvida a qualidade dessa dita ciência, já que ela está a serviço de uma ideologia revolucionária.

3.1) Quando analisamos a história do primeiro economista, enquanto modelo para todos os demais, isso indica que não devemos ser como ele, pois eles são especialistas em fraudes contra credores, em crimes financeiros e em lavagem de dinheiro. 

3.2) A diferença de Richard Cantillon para a época atual é que não existia uma lava-jato e toda uma estrutura de Estado preparada e especializada para reprimir crimes iguais ao que este praticou, crimes estes que acabaram pondo fim à monarquia Francesa, à aliança do altar com o trono e que certamente estão destruindo tudo o que há de bom da civilização ocidental, que é essencialmente greco-romana, além de ibérica, pois devemos dar à Espanha e a Portugal o crédito de terem expandido a fé cristã pelos quatro cantos do mundo. 

4) A conclusão a que podemos chegar é que a Era das Revoluções é essencialmente a era do banditismo - e a espinha dorsal do banditismo são os crimes de natureza financeira praticados pela maçonaria. E a economia, praticada por essa gente, serviu muito a este propósito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de julho de 2022 (data da postagem original).