1) Quando o ensino do espanhol substituiu o ensino do francês, por conta do Mercosul, eu já estava na oitava série - e durante o segundo grau, eu só tive aula de espanhol apenas no terceiro e último ano do Ensino Médio.
2) Quando estava no pré-vestibular, eu fui o único de minha turma que fiz inglês e espanhol - para a UFF, eu adotei a estratégia de estudar espanhol. Eu tirei uma nota muito alta no teste de espanhol, o que me possibilitou que eu entrasse para a UFF, na penúltima reclassificação.
3) Depois que cursei espanhol, com o intuito de entrar para a universidade, eu não estudei mais o idioma - eu nunca lidei com gente nativa do idioma e os países que fazem fronteira com o Brasil são uns paisecos desprezíveis. Como sou católico e monarquista, como vou lidar com alguém que segue a lógica desses bolivarianos malditos, que seguem uma lógica maçônica ou comunista, que é necessariamente anticatólica e antimonárquica? Não faz o menor sentido!
4) Durante meu tempo de facebook, eu conheci Juan Camilo Garcia, um católico tradicional colombiano que é discípulo das idéias do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira. Como ele falava português fluentemente, não precisei conversar com ele em espanhol. Depois de muitos anos de rede, agora conheço uma católica tradicional colombiana que não sabe português - por conta desta nova circunstância, agora me surgiu a necessidade de aprender o idioma dela de modo a poder lidar com ela melhor.
5) Quando há uma oferta de ensino de idioma novo na escola, isto é feito com o intuito de qualificar a mão-de-obra, não para integrar as pessoas de modo que eu possa tomar o pais dela como um lar em Cristo. No caso da minha relação com o espanhol, a oferta esteve muito à frente da demanda, a tal ponto que nunca me interessei pelo idioma. Quando encontrei pessoas realmente revestidas de Cristo que falavam este idioma e que não sabiam português, agora me surgiu a demanda e uma boa razão para se aprender o idioma.
6) Para se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, você precisa de pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento - como Cristo é o caminho, a verdade e a vida, então é pela universalidade da fé católica que se tem o real fundamento para se aprender um idioma de modo a se tomar os países de seus verdadeiros amigos, que têm uma cultura difente da sua, como um mesmo lar em Cristo. Neste sentido, o ensino de idiomas está intimamente conectado à economia da salvação e à missão de se servir a Cristo em terras distantes, tal como foi dito em Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2023 (data da postagem original).
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