1) Se vou aprender inglês, então eu quero incorporar como parte do meu ser aquilo que de bom a civilização anglo-saxão produziu a ponto de eu tomar todos os lugares onde ela se assentou como meu lar em Cristo tanto quanto o Brasil, já que, desde o nascimento, fui marcado pelo sinal da Santa Cruz e minha missão é servir a Cristo em terras distantes de modo que o Santo Nome de Jesus seja publicado entre os quatro cantos do mundo, tal como foi estabelecido no milagre de Ourique. E o caminho pelo qual vou me santificar é escrevendo sobre isto, pois sou um escritor.
2) O ensino de idiomas, infelizmente, não é pautado pelo princípio da nacionidade, muito menos é cristocêntrico. Se vou aprender a língua inglesa, a tendência é que eu aprenda a língua de cada buraco, de cada gueto onde esse idioma é falado - e o que sai daí não costuma ser bom. Se vou para todos os países de língua inglesa e conheço aquilo que é falado em cada buraco onde esse idioma falado, então eu sou um troglodita veterano, especializado nos vícios do anglo-saxão. Nada aprendo de bom porque não vejo Cristo nestes povos.
3) É por essas e outras que não levo muito a sério professores de idiomas que não partilham da mesma visão que tenho, pautada nos meus muitos anos de estudo na teoria da nacionidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 06 de março de 2023 (data da postagem original).
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