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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A poupança é um instituto econômico obsoleto? A verdade por trás disso.

1) Agora entendi o que há por trás do argumento nefasto de que poupança é um instituto econômico obsoleto. Eles não querem que as pessoas tenham controle dos seus homens-hora, a ponto de que a noção de tempo cronológico, que devora tudo quanto é tipo de relação fundada na matéria, seja substituída pela noção de tempo kairológico, cuja plenitude dos tempos e dos ciclos econômicos se dá em Cristo, por serem próprios da criação que se renova constantemente, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida, a ponto de dar sentido a todas as coisas, já que a verdade é o fundamento da liberdade. 

2.1) Se não me submeto ao império de alguém que não quer servir ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então eu sou livre em Cristo por Cristo e para Cristo a ponto de trocar a sujeição de um mau patrão pela dependência dos meus clientes no mercado, caso eu os sirva bem - e neste ponto, fazer concorrência a um mau patrão torna-se o ponto culminante do estabelecimento de uma nova atividade econômica organizada enquanto ordem pessoal legítima, pois estou fazendo com os meus atos uma oposição à vil tentativa dele de concentrar os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em suas mãos. 

2.2) Se eu conquisto o apoio da clientela nessa nova ordem que estabeleço, dali ganho recursos de modo a não me submeter ao império de domínio dos animais que mentem que são associados a esse mau patrão - no caso, os comunistas. Eis a independência - estou trocando a submissão a um animal que mente pela sujeição ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

3) Se me deparo com um católico que me fala uma asneira como esta, uma coisa é certa: ele está contaminado com princípios econômicos liberais. E nesse ponto, ele já virou maçom, pois ele rejeitou a pedra que se tornou pedra angular, inclusive na economia como ordem fundada na santificação através do trabalho de modo a salvar muitos homens que são dignos imitadores de São José, o castíssimo esposo de Maria Santíssima.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2021 (data da postagem original).