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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Evite pessoas vazias, pois elas são a negação em pessoa da economia da salvação

1) Tempo é dinheiro (isso é o que normalmente se diz). Mas o tempo pode ser usado para se produzir coisas nobres e edificantes - e o dinheiro é conseqüencia do tempo e da atenção investida nesse processo de santificação através do trabalho e do estudo, de tal sorte que isso torne as pessoas mais inteligentes e mais amigas de Deus.

2) Usura é cobrança de dinheiro fundada em fins ilícitos e improdutivos (contrários à lei natural). Pela minha experiência, a usura é muito mais do que isso, pois uma pessoa vazia que te cobra atenção de maneira indevida é também uma pessoa usurária, pois a cobrança dela se funda em desejos egoísticos, pois está impedindo que você sirva a Deus e beneficie a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Por essas vias, essas pessoas sãos as coveiras do talento alheio - e elas devem ser evitadas.

3) Por isso, sempre evite essas pessoas usurárias, que tem gula por atenção. Essas pessoas são a negação da economia da salvação. Além não terem nada a acrescentar, elas fazem pouco caso do conhecimento recebido e do tempo que você investiu nelas, além de votarem nos inimigos da Igreja, como os comunistas ou mesmo os liberais, por exemplo. Nunca cometa o erro de se casar com uma pessoa assim, pois tal união será nula e improdutiva do ponto de vista salvífico, pois você não está cooperando com o plano da salvação por conta disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 5 de maio de 2020

Dos casos onde a usura é justa

1) Por definição, usura é a cobrança de empréstimo em razão de um motivo que é contrário à lei natural ou à sã doutrina da Igreja. Ela é condenável quando a vítima é alguém que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Isso leva a um abuso de confiança.

2) Quando a cobrança abusiva recai contra um inimigo da Igreja, não é matéria pecaminosa. Impor um tratado de paz humilhante a um país islâmico inimigo da Igreja Católica é a melhor forma de submetê-lo a uma justa humilhação, a ponto de não ficar ameaçando a fé ou a liberdade de pessoas inocentes, ainda mais de cristãos no mundo inteiro. Por essa razão, impor um tratado de paz humilhante a uma potência muçulmana é uma compensação aos abusos que eles cometem contra nós - trata-se de um ato de justiça.
3) A mesma pode ser feita à China comunista, por exemplo, a ponto de pressioná-la a banir o Partido Comunista Chinês da vida pública.
4.1) A usura só é possível num cenário de guerra ou de potencial guerra.
4.2) Quando a sociedade é demiurgicamente dividida entre eleitos e condenados, o cenário é de mais puro darwinismo social, de guerra permanente de todos contra todos, o que mata o senso de nacionidade de uma nação inteira. Eis a luta de classes, um prato cheio para o marxismo. Trata-se de guerra injusta, contrária à lei natural.

José Octavio Dettmann

Sobre a relação entre a usura e a crise dos contratos

1) Nos contratos de empréstimo pautados numa cultura onde as pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, cada pessoa é única, tendo uma necessidade única. Não há contratos padronizados - por isso, as cláusulas devem ser discutidas.

2) Numa das cláusulas do contrato A empresta para B R$ 100,00 para comprar algum bem para a sua atividade economicamente organizada. Após 3 meses, B deve restituir a quantia a A, pagando um prêmio de 10 reais por cada mês que ficou com o dinheiro. No total, ele paga R$ 130,00 - juros de 10% ao mês. Uma vez fixado o empréstimo, é deixado algum bem em garantia, caso o tomador não tenha fama como bom pagador, por conta de seu primeiro empréstimo.

3) Depois de três meses, o empréstimo é pago e o bem dado em garantia é devolvido. E conforme ela vai pedindo dinheiro e pagando, menor vai sendo a taxa de juros e mais dinheiro a essa pessoa poderá ser concedido, uma vez que ela vai construindo fama como boa pagadora de dívidas.

4) Nos contratos de usura, que são em geral leoninos, os contratos são geralmente pré-estabelecidos. Não há margem para se negociar o crédito. A pessoa se vê forçada a assinar o contrato porque está em situação de necessidade. E nesses contratos, a pessoa corre o risco de perder os seus bens por meio de uma execução judicial, ou de ser agredida ou morta, vítima de extorsão.

5) Os contratos de empréstimo bancário são pré-estabelecidos porque a lei de usura permite aos bancos essa prática. Por isso que eles são campeões de reclamação no PROCON.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de maio de 2020 (data da postagem original).

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