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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Notas sobre a relação entre multiculturalismo e consumismo - o caso de o comércio celebrar o Ano Novo Lunar Chinês, uma tradição que não faz o menor sentido no Brasil

1) Certa ocasião, estava visitando uma loja virtual de jogos eletrônicos de modo a saber as últimas novidades no mercado e tomei conhecimento de que a loja inteira estava em promoção, em razão do Ano Novo Lunar Chinês (uma tradição que não faz o menor sentido aqui no Brasil).

2) Embora os descontos me sejam muito bem-vindos, há algo que me incomoda: o multiculturalismo beneficia a difusão da riqueza enquanto sinal de salvação, um dos subprodutos da ética protestante, que não crê na fraternidade universal decorrente de todos serem filhos de uma mesma Igreja una, santa católica e apostólica. E isso fomenta o relativismo moral, pois cada povo tem sua verdade - como se a vinda do salvador feito homem não tivesse sentido algum.

3.1) Além disso, muitos anos antes do multiulturalismo vir à tona, a cultura empresarial dos descontos freqüentes, fora de época, já havia sido estabelecida por empresas como o Peixe Urbano e o Grupon. Se a pessoa não tiver disciplina e for muito materialista, ela não consegue juntar dinheiro de modo a sanar outras prioridades, a ponto de acabar se endividando. E a pessoa acabará sendo perdulária, por conta dessa cultura de consumismo. Eis o malefício por trás dos clubes de desconto.

3.2) Por trás dessas empresas, que são um fenômeno dos anos 2000, estava Luciano Huck, que é mancomunado com a agenda globalista e progressista. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2021 (data da postagem original).

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