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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

O sufrágio eleitoral é o sufrágio universal dos capazes? Uma reflexão sobre isso

1) Uma pessoa sensata, quando julga um fato - no caso, as obras feitas por um governo sério e responsável - sempre vai motivar sua decisão, já que ela está na condição de juiz, ainda que não seja obrigada a fazê-lo. A sinceridade dos propósitos com a qual julga as coisas nos méritos de Cristo leva a pessoa a agir bem perante o dever, enquanto chamado para se votar bem - e se juntarmos o voto dessa pessoa aos votos motivados de um colégio de eleitores sensatos agindo da mesma forma, talvez o maior desafio seja achar o voto médio de um determinado colégio eleitoral, pois cada voto conta e cada fundamentação relevante conta. Como a verdade é o fundamento da liberdade, os motivos determinantes mais importantes - cuja medida se dá onde Cristo se faz mais presente, observadas as circunstâncias locais - determinarão a formação de um ato administrativo complexo, o qual constituirá os termos e limites do mandato parlamentar que será conferido ao agente político de modo que este nos represente junto ao parlamento ou para gerenciar a coisa comum em nosso nome, por nossa conta e risco, uma vez que o direito eleitoral é a operacionalização do direito constitucional, o qual, por sua vez, é um programa metajurídico de Direito Administrativo cuja finalidade é cuidar do bem comum, o qual pertence aos administrados, já que a soberania pertence ao povo, que é a voz de Deus. Para criamos pessoas sensatas, precisamos de famílias cultivadas no espírito da verdade, que é o fundamento da liberdade, a qual aponta para Deus, para a conformidade com  o Todo que vem de Deus.

2.1) Mas como vivemos num tempo onde as pessoas são incapazes, muitas vezes estimulas por governos tomados como se estes fossem religião, de buscarem sua própria voz, a ponto de de serem incapazes de criarem uma consciência pessoal de que estão diante do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e de que são livres em Cristo, por Cristo e para Cristo e que são nos méritos de Cristo responsáveis pelos seus próprios atos que praticam perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e que Este não pode ser enganado, então vivemos tempos onde muitas delas, contaminadas pelas idéias revolucionárias - próprias de um mundo sem Deus - se acham putativamente capazes de decidir o futuro da nação de antemão, partindo do pressuposto de que a lei geral e abstrata considera que eles têm capacidade eleitoral, sem se realmente apurar perante um juízo competente estes têm capacidade de fato, tanto etárias quanto psicológicas, para o bom exercício desse direito, o que é uma grande tolice. E isso cria uma verdadeira fábrica de manipulações, um mar de oligofrênicos, de incapazes absolutos de fato entre nós que estão munidos de um título eleitoral, mas que são incapazes de gerir a própria vida.

2.2) A prova cabal disso é que um insensato age como um pródigo, não como um juiz, quando na condição de eleitor - ele vota com o estômago ou com o bolso e conta sempre com a chancela de outros asnos como ele para que sua vontade seja manifestada, uma vez que o seu voto é fruto de sua vida desenfreada, pois o biedny vive segundo a concupiscência da carne e em constante desesperação. Eis o império da quantidade, cuja ordem é servida com fins vazios - e esse império cedo ou tarde perecerá.

José Octavio Dettmann 

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2022 (data da postagem original).

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Notas sobre o problema do voto dos relativamente incapazes para a vida civil ou notas sobre a elação entre doutrinação na sala de aula e a vontade sistematicamente viciada de parte da população votante, em especial a dos mais jovens

1) A grande verdade: Kim Kataguiri se elegeu com o voto dos incapazes, o voto dos maiores de dezesseis e menores de dezoito. 

2) Não consigo aceitar um sistema eleitoral que dá o poder ditar os destinos da nação a quem é relatividade incapaz de exercer certos atos da vida civil, em razão da idade. Só por isso, a vontade de certos segmentos da população já será viciada, pois ela será manipulada por algum mandante que não se vê, pois, aos 16 anos, um relativamente incapaz pode ser servir de longa manus de alguém - e neste caso, este será sempre longa manus de um professor de segundo grau comunista, ainda que não tenha procuração de papel passado. 

3) Se considerarmos a teoria da primazia da realidade, a manipulação que se sala de aula cria essa procuração de fato, o que perverte todo o sistema eleitoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2022 (data da postagem original).

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Notas sobre a eleição para senador na Itália representando os descendentes de italianos da América do Sul - dos problemas de representatividade que os ítalo-brasileiros têm em relação aos ítalo-argentinos enquanto caso de direito internacional

1) A circunscrição eleitoral para senador na Itália, sobretudo para quem representa os descendentes de italianos no continente Sul-Americano, é totalmente fora da realidade: ela cria uma verdadeira comunidade imaginada onde os descendentes de italianos da Argentina estão em permanente conflito com os descendentes italianos com os do Brasil, a ponto de criar um governo de facção que é próprio de uma república maçônica universal - e nela a nacionalidade italiana se torna uma espécie de uma meta-nacionalidade que capaz de levar as coisas ao nível governo mundial de modo a pôr termo a essas rivalidades comunitárias, que são desdobramentos das antigas rivalidade ibéricas.

2) A maior prova disso que falo é que a Itália, desde o seu ressurgimento, é uma comunidade imaginada disposta a reviver o passado romano por forças neopagãs. Isso está nas palavras do próprio Cavour: "fizemos a Itália. Agora, só falta fazer os italianos". Agora, levemos em consideração todas essas teorias de fabricação do homem moderno. É a mais pura loucura! É a mais pura utopia revolucionária - é como se o homem fosse uma folha de papel.  O fundamento dessa meta-nacionalidade seria a fraternidade universal das repúblicas de cariz maçônico, coisa que era muito evidente sobretudo no final do século XIX e início do século XX.

3) O maior problema da Itália está na República, tal como ocorre no Brasil - ela não leva em consideração que as comunidades italianas estão instaladas em dois ambientes diferentes - e para conciliar dois impérios rivais, eles precisam tomar ambos os lados como um mesmo lar em Cristo a ponto de compor a unidade Ibérica dentro dos propósitos do milagre de Ourique. E até agora, não conheço uma pessoa que descenda de Italianos que conheça ambas as pontas do mundo ibérico, de modo a fazer a diplomacia parlamentar de modo a estabelecer a concórdia entre os povos e trazer benefícios para todos, não só para a comunidade italiana, uma vez que política é conciliação de interesses - e não existe uma cultura nessa direção.

4) Este aspecto da teoria da nacionidade sequer foi estudado porque ele não foi imaginado, uma vez que falta conhecimento das nossas raízes cristãs e ibéricas, sobretudo portuguesas, pois é o do milagre de Ourique que vem a missão de se servir a Cristo em terras distantes e os ítalo-brasileiros, em sua maioria, não estudaram a cultura do Brasil na forma como se deve, uma vez que não há quem semeie essa consciência de modo a tomarem posse do problema, de modo a fazer uma representação política, dentro do contexto comunitário. Quando os candidatos ao parlamento italiano estavam sendo entrevistados na sucursal da Jovem Pan de Bauru, eu compreendi a gravidade do problema em que estamos metidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2022 (data da postagem original).

terça-feira, 6 de setembro de 2022

O computador é também abrigo inviolável do indivíduo, sobretudo na vida que este tem online

1) A Constituição de 1988 fala que a casa do indivíduo é inviolável - ninguém pode nela entrar ou permanecer exceto para prender alguém por flagrante delito ou para prestar socorro, assim como durante o dia, durante o expediente forense, para cumprir ordens judiciais escritas e fundamentadas por juiz competente.

2) Nestes tempos atuais, o computador, que é a casa dos meus dados - da minha vida digital, da síntese de tudo o que faço nas redes sociais -. goza da mesma proteção, pois ninguém pode entrar no computador alheio sem permissão do dono. Estão entre as exceções à inviolabilidade do domicílio digital a requisição policial ou militar do computador em caso de extrema necessidade, assim como a apreensão e ulterior perícia criminal de modo a se apurar alguma eventual infração criminal, mas isso tem que ser feito mediante uma ordem escrita e fundamentada feita por juiz competente, durante o horário forense.

3.1) Em tempo de redes sociais, a legislação eleitoral deveria garantir a inviolabilidade do domicílio digital  - quero exercer o direito de não ser informado, pois não quero que nenhum candidato comunista me bata à porta, posto que isto me é spam, propaganda indesejada, uma vez que suas propostas são violação à lei natural, portanto, ilegais.

3.2) Como sou católico e conservador, somente candidatos católicos e conservadores têm o direito natural de me bater à porta. Estou sempre disposto a ouvi-los. 

4) Não quero ouvir qualquer porcaria que não me interesse, pois o interesse público não pode passar por cima do meu direito natural à intimidade e à vida privada. Este certamente será um tema que terá que ser discutido numa corte constitucional não-ideologizada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2022 (data da postagem original).

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Sobre a natureza dos abaixo-assinados segundo a antiga legislação portuguesa

1) É muito comum no Brasil a cultura do abaixo-assinado, mas isso é servido com fins vazios. Nos Estados Unidos é muito comum que a população mande abaixo-assinados para alguém considerado muito virtuoso entre a população se candidatar ao cargo de deputado federal ou estadual, ou mesmo ao senado estadual ou federal.

2.1) O abaixo-assinado nada mais é do que aclamação por escrito, fundada no direito de petição - se a antiga legislação portuguesa estivesse valendo e se essa pessoa considerada virtuosa entre a população, uma vez que ele é cheia do Espírito Santo e revestida de Cristo, receber um abaixo-assinado pedindo que ela os represente perante o Congresso, Senado ou mesmo na Assembléia Legislativa ou na Câmara dos Vereadores, então essa pessoa já é representante do povo a partir do momento em recebe que a petição, pois isto é procuração de fato, o que lhe confere poderes para representar o povo infra-assinado dentro daquilo que sabe e dentro dos limites da lei constitucional. Isso constitui eleição antecipada, posto que a verdade é fundamento da liberdade, pois a vontade de um povo livre, que ama a virtude, viu naquele representante o Cristo que irá representá-los perante o Conselho que cuida do bem comum do povo - no caso, o Parlamento. 

2.2) Com imitadores de Cristo dignos desse nome no Parlamento, assim se cumprirá um princípio da virtude republicana romana: nenhum homem será escravo de outro homem, sobretudo de um animal que mente, tal qual Lula - por estarem todos revestidos de Cristo, todos são escravos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de serem livres em Cristo, por Cristo e para Cristo, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida, pois ninguém vai ao Pai Senão pelo Filho e ninguém vai ao Filho senão por sua Mãe, advogada nossa. E não crer nisso será considerado ato de apatria, já que isto é uma crença constitucional e fundacional de uma nação, pois decorreu do sacrifício de Cristo na Cruz - por isso é caro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2022 (data da postagem original).


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Por que o voto secreto oculta os motivos determinantes de um voto, de modo a misturar o certo com o errado?

1) Numa sociedade onde a quantidade de votos conta mais do que a fundamentação, a carga simbólica de um voto revela um motivo determinante oculto, coisa que só os mais esclarecidos podem ver.

2) Esse motivo determinante invisível precisa ser visto. É provável que esse motivo determinante seja fundado na dor de Cristo ou no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E quando estudamos esses motivos determinantes ocultos, o joio é separado do trigo, dado que é um trabalho de inteligência, o que faz da política uma verdadeira ciência.

3.1) Se a fundamentação dos votos fosse possível, seria patente para todos saber quais seriam os verdadeiros motivos determinantes que norteariam a eleição de um candidato em vez de outro.

3.2) Esse motivo não seria determinante por força da quantidade de votos, mas pelo que ele diz sobre aquilo que o político é - ou pelo que ele fez ao fim de seu mandato. E é por força da realidade desse político, pelo que é por conta de seu caráter ou pelo que fez de bom no seu mandato anterior, que ficaria claro saber quais são os termos do mandato que ele recebe para a próxima legislatura.

3.3) E este político não pode passar por cima dos motivos determinantes reais, o que daria o direito aos eleitores que apontaram os motivos determinantes corretos de fazer o recall do mandato e escolher outro no lugar, uma vez que o princípio da não-traição estaria sendo observado.

4) Se houvesse uma cultura de fundamentação dos votos, a política seria racional. E sendo a política racional, os votos seriam abertos e não secretos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2017. (data da postagem original).