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terça-feira, 28 de março de 2023

Notas sobre o jogo Hobo: Tough Life, a partir da experiência que eu tive com o jogo Ultima Online

1) Quando joguei Ultima Online, eu observei, certa ocasião, que era possível desenvolver as habilidades de mendicância para efeito de role-playing game, embora elas não fossem muito úteis ao jogo em si.

2) Por alguma razão, Alguém teve a mesma idéia que eu, ainda que por um outro caminho, e fez um simulador de mendigo. Trata-se do Hobo: Tough Life.

3) O mendigo, para sobreviver, ele vive da função empreendedora pura - ele precisa desenvolver o carisma de modo a se convencer a pessoas a lhe darem uma esmola ou fazerem um comércio com ele. Ou, então, ele precisa ser cheio de si o bastante a ponto de roubar as coisas dos outras. E neste ponto, ele vai ter problemas com a lei.

4.1) O mendigo, quando está na qualidade de Cristo-mendigo, pedindo esmolas, é sempre um bom morador de rua - ele nunca roubar; ele depende de Deus de tal maneira a ser sustentado pelos pios - e conforme vai se desenvolvendo o carisma e se alimentando da santa eucaristia diária, ele vai desenvolvendo sua função empreendedora pura de modo a sobreviver e assim se tornar um pequeno comerciante, um pequeno bogaty nos méritos de Cristo. 

4.2) Com o tempo ele vai desenvolvendo habilidades mecânicas de modo a fabricar coisas de modo a serem vendidas nas ruas ou nas lojas ou fazer consertos para conseguir o pão de cada dia. Era muito comum na Idade Média as guildas artesãos salvarem vários mendigos da pobreza, pois o melhor programa de renda de transferência de renda era um emprego na corporação de ofício, na qualidade companheiro.

5) Enfim, o jogo ensina muito sobre empreendedorismo como ferramenta de sobrevivência, na sua função mais pura. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de março de 2023 (data da postagem original).

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