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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Notas sobre a importância de deixar o que há de melhor em você falar numa conversa - das razões pelas quais levo a escrita para o campo da batalha intelectual o tempo todo, principalmente quando o sujeito tende a falar demais

1) Quando converso com alguém, eu geralmente deixo a minha melhor parte responder àquela pessoa com a qual lido - e a minha melhor parte é a que se comunica com Deus, coisa que faço geralmente por escrito.

2) Quando deixo minha melhor parte falar, eu equilibro as forças com alguém que tem mais habilidade verbal do que eu. Os mais extrovertidos tendem a ser mais manipuladores, mas eu, quando escrevo, percebo as intenções por trás do propósito maléfico, posto que tenho empatia para com a verdade, pois amo e rejeito as mesmas coisas que Cristo amou e rejeitou. Se a coisa fosse para o campo do duelo, geralmente eu ganharia de um sujeito que fala demais, já que uso da razão para escrever, além da amizade para com a verdade, que é em Deus fundada.

3) Se a fala fosse usada para evangelizar e semear consciência, ela poderia ser usada como segunda escrita. Para que isso seja usada como segunda escrita, o silêncio e a solidão se fazem necessários - algo que inexiste neste tipo de pessoa. Até que eles adquiram disciplina sobre si mesmos, eles precisam de um bom jejum de conversa - a compulsão por conversa os leva aos pecados da língua, o que os torna presas fáceis de animais que mentem - como os marxistas, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

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